Avanços em Detecção de Câncer de Pele com Inteligência Artificial
Novas tecnologias estão mudando a forma como detectamos câncer de pele cedo.
Ramin Mousa, Saeed Chamani, Mohammad Morsali, Mohammad Kazzazi, Parsa Hatami, Soroush Sarabi
― 7 min ler
Índice
- A Importância do Diagnóstico Precoce
- O Papel do Aprendizado de Máquina
- Construindo um Modelo Melhor
- Como Funciona
- O Poder das Transformações Wavelet
- Redes Pré-treinadas e Seus Usos
- Inception
- Xception
- DenseNet
- MobileNet
- Algoritmos de Otimização para Melhores Resultados
- Fox Optimizer
- Improved Grey Wolf Optimizer (IGWO)
- Modified Gorilla Troops Optimizer (MGTO)
- Resultados Experimentais
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
O câncer de pele é uma parada séria. Pode ser bem perigoso se não for pego cedo. A boa notícia é que a detecção precoce pode fazer uma grande diferença em como alguém pode ser tratado. Ultimamente, a tecnologia começou a ajudar a encontrar o câncer de pele mais rápido e com mais precisão. Uma dessas tecnologias é o Aprendizado Profundo, que é um tipo de inteligência artificial usada para analisar imagens e identificar potenciais problemas.
A Importância do Diagnóstico Precoce
Quando se trata de câncer de pele, pegar logo é fundamental. Se os médicos conseguem identificar logo no começo, os pacientes geralmente têm uma chance muito melhor de tratamento bem-sucedido. Em 2022, mais de 331.000 pessoas nos EUA foram diagnosticadas com câncer de pele e, infelizmente, mais de 58.000 delas não sobreviveram. Esses números mostram como o diagnóstico precoce é crucial.
Muitos sinais de câncer de pele podem parecer mudanças inofensivas, fazendo com que as pessoas os ignorem mais fácil. Muitas vezes, só um dermatologista, ou médico da pele, consegue notar a diferença. Infelizmente, isso leva muitas pessoas a esperarem até que o câncer esteja mais avançado para buscar ajuda, o que pode atrasar o tratamento e torná-lo menos eficaz.
O Papel do Aprendizado de Máquina
O aprendizado de máquina e o aprendizado profundo podem ajudar a detectar câncer de pele. Eles oferecem uma forma de analisar imagens automaticamente e identificar possíveis sinais de doença. Um ponto crítico no uso dessas tecnologias é a precisão. Se um algoritmo consegue melhorar a precisão na detecção do câncer de pele, pode salvar vidas.
Redes Neurais Convolucionais, ou CNNs, são um tipo específico de modelo de aprendizado profundo conhecido por se sair bem em tarefas de classificação de imagens. Ao melhorar a precisão desses modelos, podemos potencialmente pegar o câncer de pele mais cedo.
Construindo um Modelo Melhor
Para aumentar a precisão dos modelos de detecção de câncer de pele, novas técnicas estão sendo introduzidas. Isso inclui o uso de uma combinação de estratégias de otimização, redes pré-treinadas e transformações de imagem como transformações wavelet.
Como Funciona
Primeiro, imagens da pele são processadas usando vários modelos pré-treinados, como DenseNet, Inception e MobileNet. Esses modelos são treinados para extrair características das imagens de entrada. Assim que as características são extraídas, são analisadas usando uma transformação wavelet, que ajuda a captar detalhes importantes nas imagens.
Após o processamento, uma técnica chamada autoatenção é usada. Isso permite que o modelo foque nas partes mais importantes da imagem. Em seguida, estratégias avançadas de otimização baseadas em enxames são aplicadas para ajustar o modelo. Essas estratégias ajudam a modificar as configurações do modelo para melhorar o desempenho.
O resultado? Precisão muito melhor no diagnóstico do câncer de pele.
O Poder das Transformações Wavelet
Métodos tradicionais para analisar imagens podem ter dificuldades quando se trata de bordas nítidas ou mudanças repentinas nas imagens. É aí que as wavelets entram em cena. Elas são ferramentas bem legais que ajudam a dividir imagens em diferentes partes, facilitando a identificação de características importantes como bordas e texturas.
As transformações wavelet podem ser vistas como uma maneira de separar os detalhes da imagem mais ampla. Elas ajudam a focar em segmentos menores e detalhados de uma imagem que são essenciais para detectar mudanças relacionadas ao câncer de pele.
Redes Pré-treinadas e Seus Usos
Várias redes pré-treinadas desempenham um papel importante na melhoria da detecção do câncer de pele. Aqui estão algumas das principais redes:
Inception
Esse modelo, também conhecido como GoogleNet, é projetado com uma estrutura flexível que permite usar diferentes tipos de camadas de convolução e camadas de pooling. Essa flexibilidade ajuda a ter um bom desempenho em várias tarefas de imagem.
Xception
Uma extensão do modelo Inception, o Xception foca em convoluções separáveis em profundidade. Essa abordagem única melhora a eficiência e ajuda a alcançar alta precisão no processamento de imagens.
DenseNet
Essa arquitetura inteligente conecta cada camada a todas as camadas anteriores, o que não só ajuda na propagação efetiva de características, mas também evita o problema da gradiente desaparecendo durante o treinamento. Menos risco de erro leva a uma melhor precisão, especialmente com conjuntos de dados menores.
MobileNet
Projetado para dispositivos com recursos limitados, o MobileNet oferece alto desempenho sem um custo computacional alto. É incrivelmente versátil e pode ser utilizado para tarefas como detecção de objetos e classificação detalhada.
Algoritmos de Otimização para Melhores Resultados
Uma vez que os modelos estão configurados, os algoritmos de otimização entram em cena. Esses algoritmos ajudam a refinar o modelo, ajustando parâmetros para maximizar o desempenho. Aqui estão três algoritmos de otimização que estão sendo usados:
Fox Optimizer
Esse algoritmo é inspirado nas estratégias de caça das raposas. Ele imita criativamente como as raposas escutam sons e ajustam seus movimentos para pegar suas presas. Ao simular essas ações, ele ajuda a encontrar as melhores configurações para o modelo.
Improved Grey Wolf Optimizer (IGWO)
Inspirado pelo comportamento social dos lobos cinzas, o IGWO melhora o tradicional Grey Wolf Optimizer. Ele faz ajustes para enfrentar desafios enfrentados durante otimizações complexas. Isso leva a uma melhor exploração de soluções potenciais, ajudando a refinar o modelo de forma mais eficaz.
Modified Gorilla Troops Optimizer (MGTO)
O MGTO se baseia em estratégias mais antigas de otimização de tropas de gorilas para melhorar a exploração e evitar armadilhas comuns como a convergência prematura. Ele aumenta a diversidade no espaço de busca do modelo, o que leva a melhores resultados.
Resultados Experimentais
Os métodos propostos foram testados usando dois conjuntos de dados: ISIC-2016 e ISIC-2017. Esses conjuntos incluem várias imagens de lesões na pele destinadas ao treinamento e avaliação. A descoberta foi que o uso de transformações wavelet e otimizadores avançados aumentou muito a precisão na detecção do câncer de pele.
As taxas de precisão alcançadas com os novos métodos foram impressionantes. Por exemplo, combinar um modelo avançado com transformações wavelet e o Fox Optimizer alcançou taxas de precisão acima de 98%. Isso foi uma melhoria significativa em relação aos métodos mais antigos.
Conclusão
Resumindo, melhorar o diagnóstico do câncer de pele é uma necessidade urgente na medicina. Ao combinar técnicas de aprendizado profundo, transformações wavelet e algoritmos de otimização avançados, é possível desenvolver modelos altamente precisos para ajudar a identificar o câncer de pele mais cedo.
Essa integração de tecnologia na saúde não só melhora os resultados para os pacientes, mas também ajuda a salvar vidas. No futuro, à medida que a tecnologia continua a avançar, a esperança é que a detecção do câncer de pele se torne ainda mais precisa e acessível para quem precisa. Então, viva a tecnologia—tornando nossas vidas mais saudáveis, um algoritmo de cada vez!
E lembre-se, se você notar alguma mudança na pele, não espere! Veja um dermatologista. Afinal, aquele pequeno sinal que parece uma pinta inofensiva pode estar escondendo um segredo ou dois.
Fonte original
Título: Enhancing Skin Cancer Diagnosis (SCD) Using Late Discrete Wavelet Transform (DWT) and New Swarm-Based Optimizers
Resumo: Skin cancer (SC) stands out as one of the most life-threatening forms of cancer, with its danger amplified if not diagnosed and treated promptly. Early intervention is critical, as it allows for more effective treatment approaches. In recent years, Deep Learning (DL) has emerged as a powerful tool in the early detection and skin cancer diagnosis (SCD). Although the DL seems promising for the diagnosis of skin cancer, still ample scope exists for improving model efficiency and accuracy. This paper proposes a novel approach to skin cancer detection, utilizing optimization techniques in conjunction with pre-trained networks and wavelet transformations. First, normalized images will undergo pre-trained networks such as Densenet-121, Inception, Xception, and MobileNet to extract hierarchical features from input images. After feature extraction, the feature maps are passed through a Discrete Wavelet Transform (DWT) layer to capture low and high-frequency components. Then the self-attention module is integrated to learn global dependencies between features and focus on the most relevant parts of the feature maps. The number of neurons and optimization of the weight vectors are performed using three new swarm-based optimization techniques, such as Modified Gorilla Troops Optimizer (MGTO), Improved Gray Wolf Optimization (IGWO), and Fox optimization algorithm. Evaluation results demonstrate that optimizing weight vectors using optimization algorithms can enhance diagnostic accuracy and make it a highly effective approach for SCD. The proposed method demonstrates substantial improvements in accuracy, achieving top rates of 98.11% with the MobileNet + Wavelet + FOX and DenseNet + Wavelet + Fox combination on the ISIC-2016 dataset and 97.95% with the Inception + Wavelet + MGTO combination on the ISIC-2017 dataset, which improves accuracy by at least 1% compared to other methods.
Autores: Ramin Mousa, Saeed Chamani, Mohammad Morsali, Mohammad Kazzazi, Parsa Hatami, Soroush Sarabi
Última atualização: 2024-11-30 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.00472
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.00472
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://challenge.isic-archive.com/data/
- https://github.com/Parsa-Hatami/Enhancing-Skin-Cancer-Diagnosis-Using-Late-Discrete-Wavelet-Transform-and-New-Swarm-Based-Optimizers
- https://www.wcrf.org/cancer-trends/skin-cancer-statistics/
- https://doi.org/10.3322/caac.21820
- https://open.library.ubc.ca/collections/ubctheses/24/items/1.0435879
- https://doi.org/10.31893/multiscience.2023ss0405
- https://doi.org/10.47852/bonviewAIA3202853
- https://jcbi.org/index.php/Main/article/view/250
- https://doi.org/10.1109/ACCESS.2023.3298826
- https://doi.org/10.3390/cancers15072146
- https://doi.org/10.3390/diagnostics13050912
- https://doi.org/10.3390/diagnostics13081460
- https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2023.11.055
- https://doi.org/10.1038/s41598-021-84820-0
- https://doi.org/10.1038/s41598-023-27777-8
- https://doi.org/10.1038/s41598-023-28498-7
- https://doi.org/10.1038/s41598-023-32911-2
- https://doi.org/10.1038/s41598-023-38493-y
- https://doi.org/10.1038/s41598-023-45039-w
- https://doi.org/10.1038/s41598-024-45864-1
- https://doi.org/10.3390/s23073548
- https://doi.org/10.1111/srt.13524
- https://doi.org/10.4114/intartif.vol27iss74pp102-116
- https://doi.org/10.3390/cancers16061120
- https://doi.org/10.1007/s10278-023-00722-7
- https://doi.org/10.1038/s41598-024-52345-5
- https://doi.org/10.1016/j.sysarc.2023.102871
- https://doi.org/10.1016/j.jhydrol.2022.129034
- https://doi.org/10.1088/1757-899X/1084/1/012015
- https://doi.org/10.1109/ACCESS.2022.3179517
- https://doi.org/10.1145/3524086.3524094
- https://arxiv.org/abs/1805.08620
- https://doi.org/10.1109/CVPR.2017.386
- https://doi.org/10.1109/CVPR.2015.7298594
- https://doi.org/10.1007/s11263-015-0816-y
- https://doi.org/10.1109/CVPR.2017.195
- https://doi.org/10.1109/CVPR.2017.243
- https://arxiv.org/abs/1704.04861
- https://doi.org/10.1007/s10489-022-03451-7
- https://doi.org/10.1038/s41598-023-46865-8
- https://hdl.handle.net/20.500.13091/6236
- https://doi.org/10.1016/j.eswa.2020.113917
- https://doi.org/10.1177/13694332211004116
- https://doi.org/10.1016/j.knosys.2023.110462
- https://doi.org/10.1002/int.22341
- https://arxiv.org/abs/1605.01397
- https://arxiv.org/abs/1710.05006
- https://doi.org/10.1109/CVPR.2016.90
- https://doi.org/10.1002/jemt.23908
- https://doi.org/10.1007/s11517-021-02473-0
- https://doi.org/10.1016/j.patrec.2019.03.018