Gerenciando Diabetes: Diminuindo as Visitas de Emergência
Estudo mostra dicas pra reduzir visitas de emergência entre pacientes com diabetes.
Javad M Alizadeh, Jay S Patel, Gabriel Tajeu, Yuzhou Chen, Ilene L Hollin, Mukesh K Patel, Junchao Fei, Huanmei Wu
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Índice
- A Importância do Estudo
- Coleta e Análise de Dados
- Fontes de Dados
- Limpeza e Preparação dos Dados
- Seleção de Características
- Modelos de Aprendizado de Máquina
- Modelagem Preditiva
- Principais Descobertas
- Taxas de Visitas ao ED
- Fatores de Risco
- Demografia dos Pacientes e Desigualdades em Saúde
- Entendendo os Determinantes Sociais da Saúde
- Habitação e Transporte
- Impactos dos Sinais Vitais
- Recomendações para Profissionais de Saúde
- Medidas Preventivas
- Integração dos SDoH
- Conclusão
- Olhando para o Futuro
- Fonte original
- Ligações de referência
A diabetes tipo II (T2D) é uma parada comum que afeta milhões de pessoas nos Estados Unidos. Essa condição pode levar a problemas de saúde sérios, mas com um bom controle, muitos desses riscos podem ser reduzidos. Um assunto que tem chamado atenção é a frequência com que pessoas com T2D acabam em prontos-socorros (ED). Entender as razões por trás dessas visitas pode ajudar os profissionais de saúde a gerenciar melhor os pacientes e melhorar o atendimento geral.
A Importância do Estudo
Com mais de 30 milhões de americanos vivendo com T2D, é crucial prever quando esses pacientes podem precisar de atendimento de emergência. Isso não só ajuda a reduzir visitas ao hospital, mas também pode levar a melhores resultados de saúde. As visitas ao pronto-socorro para T2D não são só inconvenientes; podem ser caras e estressantes para os pacientes. Ao descobrir as razões dessas visitas, os profissionais de saúde podem intervir mais cedo para evitar problemas.
Coleta e Análise de Dados
Para enfrentar isso, os pesquisadores reuniram dados de um banco de dados de saúde central que registrava encontros e detalhes clínicos dos pacientes. O foco era em adultos diagnosticados com T2D que tinham visitado instalações de saúde ao longo dos anos. Um grande conjunto de dados foi criado, incluindo não só informações de saúde, mas também fatores sociais e demográficos que podem ter um papel significativo na gestão da saúde.
Fontes de Dados
Os dados vieram de várias fontes, principalmente de uma troca de informações de saúde que coleta dados de diversos provedores de saúde. Isso incluía registros de demografia de pacientes, visitas clínicas e sinais vitais importantes. Os pesquisadores deram atenção especial para excluir crianças com diabetes e aqueles que tinham hipertensão, já que a hipertensão pode complicar a análise.
Limpeza e Preparação dos Dados
Filtrar essa montanha de dados não foi uma tarefa fácil. Os pesquisadores tiveram que limpar e padronizar as informações para que fossem utilizáveis. Esse processo envolveu converter medidas em unidades uniformes e categorizar vários tipos de códigos médicos. Mesmo pequenas diferenças na forma como os dados são registrados podem causar problemas na análise, então garantir consistência foi essencial.
Seleção de Características
Depois que os dados foram limpos, o próximo passo foi identificar quais características seriam mais úteis para prever visitas ao ED. Os pesquisadores consideraram muitos fatores, incluindo demografia (como idade e gênero), sinais vitais e condições sociais. Eles acabaram com um conjunto robusto de indicadores, focando naqueles que apareciam frequentemente nos registros dos pacientes e eram propensos a impactar os resultados de saúde.
Modelos de Aprendizado de Máquina
Com os dados prontos, os pesquisadores partiram para o aprendizado de máquina para prever visitas ao ED. Eles aplicaram diferentes algoritmos para analisar os dados e identificar tendências. Usar múltiplos modelos permite verificar os resultados, garantindo que as descobertas sejam confiáveis.
Modelagem Preditiva
O objetivo da modelagem preditiva é gerar previsões com base nos dados coletados. Seis diferentes modelos de aprendizado de máquina foram testados, incluindo Random Forest, Extreme Gradient Boosting, entre outros. Cada modelo foi avaliado pela precisão em prever quais pacientes poderiam precisar de uma visita ao ED.
Principais Descobertas
Taxas de Visitas ao ED
A pesquisa mostrou que uma porcentagem significativa de pacientes com T2D visitou o pronto-socorro pelo menos uma vez durante o período do estudo. Os números indicaram que fatores sociais e médicos específicos influenciaram essas visitas. Também houve variabilidade entre diferentes áreas, sugerindo que condições locais podem afetar o acesso à saúde e os resultados.
Fatores de Risco
Entre os diversos fatores identificados, a idade foi um preditor destacado. Grupos etários mais velhos tinham mais chances de ter visitas ao ED. Outros fatores de risco significativos incluíram condições de saúde específicas, como dor abdominal e problemas relacionados à pressão arterial. Curiosamente, fatores sociais como renda e educação também tiveram um papel, mostrando que as condições de vida dos pacientes podem afetar seriamente sua saúde.
Demografia dos Pacientes e Desigualdades em Saúde
Diferentes demografias mostraram tendências variadas nas visitas ao ED. Por exemplo, os dados revelaram que pacientes negros com T2D tendiam a ser mais velhos que seus colegas brancos. Essa diferença sugere que alguns grupos podem experimentar diagnósticos ou tratamentos tardios. Além disso, variações de gênero também mostraram diferenças significativas, destacando a importância de soluções de saúde personalizadas.
Determinantes Sociais da Saúde
Entendendo osA análise enfatizou a importância dos determinantes sociais da saúde (SDoH). Esses fatores, incluindo renda, educação e recursos comunitários, podem influenciar bastante os resultados de saúde. Entender como esses elementos interagem com condições médicas é crítico para desenvolver intervenções eficazes.
Habitação e Transporte
A estabilidade na habitação e o acesso ao transporte foram mostrados como cruciais na gestão da saúde de pacientes com T2D. Aqueles que vivem em áreas com menos recursos tinham mais chances de depender de serviços de emergência. Essa relação ressalta a necessidade de integrar apoio social nas estratégias de saúde.
Impactos dos Sinais Vitais
Sinais vitais como pressão arterial, peso e taxas de respiração também surgiram como indicadores chave do estado de saúde. Monitorar esses sinais em pacientes com diabetes pode ajudar bastante a prevenir visitas inesperadas ao ED. Leituras anormais podem alertar os profissionais de saúde sobre potenciais problemas antes que se tornem emergências.
Recomendações para Profissionais de Saúde
Baseando-se nas descobertas, várias estratégias podem ser implementadas para reduzir as visitas ao ED entre pacientes com T2D.
Medidas Preventivas
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Planejamento de Capacidade: Hospitais podem usar modelos preditivos para prever aumentos nas visitas ao ED e alocar recursos conforme necessário. Isso pode garantir que os pacientes recebam atendimento em tempo hábil sem superlotar os departamentos de emergência.
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Educação do Paciente: Planos de cuidado personalizados podem ser desenvolvidos para os pacientes, focando em suas necessidades específicas. Por exemplo, pacientes que estão lutando com controle de peso poderiam receber conselhos diretos para ajudá-los a manter um estilo de vida mais saudável.
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Apoio Comunitário: Engajar com organizações locais e trabalhadores de saúde pode fornecer suporte adicional a pacientes com T2D. Oferecer recursos na comunidade pode ajudar os pacientes a gerenciar suas condições sem precisar de cuidados de emergência.
Integração dos SDoH
Profissionais de saúde podem achar benéfico incorporar SDoH nos planos de cuidado dos pacientes. Isso significa entender e abordar os ambientes sociais em que os pacientes vivem, ajudando a garantir que tenham acesso aos recursos necessários para gerenciar seu diabetes.
Conclusão
As percepções obtidas a partir dessa pesquisa fornecem uma base sólida para melhorar o atendimento a pacientes com T2D. Ao empregar uma abordagem abrangente que combina dados clínicos e sociais, os profissionais de saúde podem prever e abordar melhor potenciais problemas antes que se agravem. Esse foco duplo em fatores médicos e sociais não só ajuda pacientes individuais, mas também pode melhorar os resultados de saúde em toda a comunidade.
Olhando para o Futuro
Ainda há trabalho a ser feito para entender as complexidades da gestão do T2D. Mais pesquisas são necessárias para ver como novas intervenções podem evoluir continuamente para atender às necessidades dos pacientes. No entanto, o que foi descoberto aqui apresenta uma perspectiva esperançosa para reduzir visitas ao pronto-socorro e melhorar a qualidade de vida de milhões que vivem com diabetes.
Então, vamos ficar de olho nos níveis de açúcar no sangue e talvez até em um donut de vez em quando, mas, mais importante, vamos trabalhar para prevenir aquelas idas inesperadas ao hospital!
Fonte original
Título: Predicting Emergency Department Visits for Patients with Type II Diabetes
Resumo: Over 30 million Americans are affected by Type II diabetes (T2D), a treatable condition with significant health risks. This study aims to develop and validate predictive models using machine learning (ML) techniques to estimate emergency department (ED) visits among patients with T2D. Data for these patients was obtained from the HealthShare Exchange (HSX), focusing on demographic details, diagnoses, and vital signs. Our sample contained 34,151 patients diagnosed with T2D which resulted in 703,065 visits overall between 2017 and 2021. A workflow integrated EMR data with SDoH for ML predictions. A total of 87 out of 2,555 features were selected for model construction. Various machine learning algorithms, including CatBoost, Ensemble Learning, K-nearest Neighbors (KNN), Support Vector Classification (SVC), Random Forest, and Extreme Gradient Boosting (XGBoost), were employed with tenfold cross-validation to predict whether a patient is at risk of an ED visit. The ROC curves for Random Forest, XGBoost, Ensemble Learning, CatBoost, KNN, and SVC, were 0.82, 0.82, 0.82, 0.81, 0.72, 0.68, respectively. Ensemble Learning and Random Forest models demonstrated superior predictive performance in terms of discrimination, calibration, and clinical applicability. These models are reliable tools for predicting risk of ED visits among patients with T2D. They can estimate future ED demand and assist clinicians in identifying critical factors associated with ED utilization, enabling early interventions to reduce such visits. The top five important features were age, the difference between visitation gaps, visitation gaps, R10 or abdominal and pelvic pain, and the Index of Concentration at the Extremes (ICE) for income.
Autores: Javad M Alizadeh, Jay S Patel, Gabriel Tajeu, Yuzhou Chen, Ilene L Hollin, Mukesh K Patel, Junchao Fei, Huanmei Wu
Última atualização: 2024-12-12 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.08984
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.08984
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://orcid.org/0000-0003-1421-8281
- https://orcid.org/0000-0003-0346-6044
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- https://orwh.od.nih.gov/toolkit/other-relevant-federal-policies/OMB-standards
- https://imagic.nlm.nih.gov/imagic/code/map
- https://arxiv.org/abs/1706.09516v5