Desafios Enfrentados pelas Mulheres na Saúde
Analisando fatores que afetam as trabalhadoras na área da saúde.
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Índice
- Fatores que Impactam a Satisfação no Trabalho
- Desafios Únicos para Mulheres na Saúde
- Esforços de Recrutamento
- Visão Geral do Estudo
- Processo de Recrutamento
- Método de Coleta de Dados
- Analisando os Dados
- Fatores Chave que Influenciam a Saída de Mulheres da Área
- Estratégias de Apoio para Mulheres na Saúde
- Conclusão
- Fonte original
Os sistemas de saúde em todo o mundo estão enfrentando um sério problema com sua força de trabalho. Muitos profissionais de saúde estão se sentindo sobrecarregados e saindo de seus empregos, o que afeta a qualidade do atendimento que os pacientes recebem. Altos níveis de estresse, aposentadoria precoce e troca de carreira são problemas comuns que pioraram desde a pandemia de COVID-19. Essa situação leva a tempos de espera mais longos para os pacientes, taxas de satisfação mais baixas e mais erros médicos, que podem colocar a saúde e a segurança em risco.
Satisfação no Trabalho
Fatores que Impactam aA satisfação no trabalho e um equilíbrio entre vida pessoal e profissional são importantes para reter os trabalhadores da saúde. Aspectos chave incluem as demandas do trabalho, condições de trabalho, relacionamentos no ambiente e a cultura geral da organização. Quando esses elementos estão faltando, os funcionários têm mais chances de deixar suas posições.
Desafios Únicos para Mulheres na Saúde
As mulheres representam uma parte significativa da força de trabalho da saúde, respondendo por 70-80% dos cargos na área globalmente. Elas enfrentam desafios únicos, já que frequentemente equilibram responsabilidades profissionais com a vida pessoal, incluindo cuidados familiares. O preconceito de gênero é um problema persistente na saúde, dificultando a ascensão das mulheres em suas carreiras. A natureza exigente do trabalho na saúde, como longas horas e alto estresse emocional, pode ser particularmente pesada para as mulheres.
Esforços de Recrutamento
À medida que os sistemas de saúde se recuperam dos impactos da pandemia, precisam aumentar sua força de trabalho para atender à crescente demanda de serviços. Muitas organizações estão focando em recrutar novos funcionários para preencher lacunas deixadas por aqueles que saíram da área. Contudo, simplesmente contratar mais pessoas não é uma solução a longo prazo. É fundamental criar um ambiente onde tanto os funcionários atuais quanto os recém-contratados se sintam apoiados e valorizados.
Visão Geral do Estudo
Um estudo foi realizado em Ontário, no Canadá, para entender melhor as experiências das mulheres que trabalham na saúde. O objetivo era identificar as razões pelas quais as mulheres deixam seus cargos e como as organizações podem ajudá-las a ficar. A pesquisa envolveu entrevistas com mulheres que atuavam em funções clínicas de linha de frente, incluindo várias profissões de saúde.
Processo de Recrutamento
As participantes do estudo eram mulheres em profissões da saúde, incluindo médicas, enfermeiras e outros prestadores de serviços de saúde. Cada participante precisava ter experiência em atendimento direto a pacientes nos últimos dois anos. Os esforços de recrutamento utilizaram uma variedade de métodos, incluindo redes sociais e panfletos. As entrevistas foram realizadas online para garantir acessibilidade.
Método de Coleta de Dados
O estudo usou entrevistas individuais para coletar insights das participantes. Essas entrevistas focaram em suas experiências, expectativas e intenções de carreira. As participantes foram asseguradas quanto à confidencialidade e tiveram a opção de se retirar a qualquer momento. Um formulário estruturado de dados pessoais também foi coletado para reunir informações demográficas.
Analisando os Dados
As entrevistas foram gravadas e transcritas para análise. Os pesquisadores usaram uma abordagem chamada teoria fundamentada para dividir as informações em partes menores e gerenciáveis e identificar padrões. Esse processo ajudou a revelar temas e preocupações subjacentes sobre as experiências das mulheres no campo da saúde.
Fatores Chave que Influenciam a Saída de Mulheres da Área
Três categorias principais surgiram sobre por que as profissionais da saúde podem deixar seus empregos:
Fatores Organizacionais
As participantes apontaram que muitos aspectos dentro de suas organizações impactam suas decisões de permanecer em seus cargos. Cargas de trabalho pesadas e o impacto emocional de trabalhar em um ambiente de alto estresse foram destacados como preocupações significativas. A falta de pessoal significa que os funcionários existentes muitas vezes têm que trabalhar mais sem compensação justa. Além disso, muitas trabalhadoras sentem que suas necessidades e experiências específicas, particularmente em relação a gênero e raça, são frequentemente ignoradas pela liderança.
Fatores Profissionais
As participantes notaram que a pandemia de COVID-19 alterou sua compreensão sobre seus papéis profissionais. Muitos profissionais de saúde foram obrigados a trabalhar no local, enquanto outros trabalharam remotamente. Isso criou uma desconexão entre as expectativas de atendimento ao paciente e o que era possível dentro do sistema de saúde. A estrutura hierárquica da medicina clínica também levantou preocupações, já que os trabalhadores de linha de frente sentiam que não estavam adequadamente representados nas discussões sobre alocação de recursos e entrega de cuidados.
Fatores Pessoais
Muitas mulheres expressaram a importância de manter um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A luta para gerenciar as responsabilidades do trabalho ao lado dos compromissos pessoais e familiares é um grande desafio. Algumas participantes vivenciaram trauma relacionado à pandemia, incluindo estresse por testemunhar colegas e pacientes afetados pela COVID-19. Cargas emocionais podem levar a pensamentos de deixar seus cargos, especialmente quando veem colegas saindo em busca de melhores oportunidades.
Estratégias de Apoio para Mulheres na Saúde
Para ajudar a reter as trabalhadoras na saúde, as participantes identificaram várias estratégias que as organizações podem adotar:
Estratégia Organizacional
Criar um ambiente de trabalho de apoio requer salários e benefícios justos que reconheçam as contribuições individuais. As organizações devem garantir que as mulheres recebam compensação igual e tenham acesso a recursos como oportunidades de desenvolvimento profissional. Opções de trabalho flexíveis, como trabalho remoto para tarefas administrativas, também podem melhorar a satisfação no trabalho.
Cultura Organizacional
Fomentar uma cultura inclusiva onde as mulheres se sintam respeitadas e reconhecidas é vital. As participantes enfatizaram a necessidade de comunicação aberta e tomada de decisões compartilhadas. É crucial criar ambientes onde as mulheres possam expressar suas ideias e fazer parte do processo decisório sem enfrentar preconceitos.
Apoio da Liderança
Líderes em organizações de saúde devem ser treinados para entender e abordar os desafios únicos que as mulheres enfrentam. Criando ambientes de apoio e fornecendo feedback construtivo, os líderes podem ajudar a aumentar a satisfação no trabalho e as taxas de retenção.
Conclusão
Enquanto os sistemas de saúde trabalham para reter sua força de trabalho, é claro que uma abordagem multifacetada é necessária. Abordar a cultura organizacional, estratégias e liderança pode levar a um ambiente mais apoiador para as mulheres na saúde. Ouvir suas experiências e implementar mudanças positivas não apenas melhorará suas vidas profissionais, mas também beneficiará a qualidade geral do atendimento ao paciente. Investir na força de trabalho da saúde é essencial para o futuro da prestação de cuidados e o bem-estar de pacientes e profissionais.
Ao entender e agir sobre os desafios que as mulheres enfrentam na saúde, as organizações podem criar ambientes de trabalho mais saudáveis que aumentem a satisfação e a retenção. Os líderes devem assumir a responsabilidade por cultivar uma cultura onde todos os funcionários possam prosperar, levando a um sistema de saúde melhor para todos.
Título: Empowering Women in Healthcare: Unveiling Their Experiences and Strategies for Organizational Support
Resumo: ImportanceHealth care systems worldwide are grappling with rising burnout among health care workers, leading to increased rates of early retirement and job transitions. This crisis is detrimentally affecting the quality of patient care, contributing to long wait times, decreased patient satisfaction, and a heightened frequency of patient safety incidents and medical errors. Notably, women constitute 70% of the health care workforce. ObjectiveThe primary objective of this study is to uncover the factors influencing the turnover intentions and sustained commitment of HCWs who self-identify as women. Design, Setting, and ParticipantsWe used grounded theory in this qualitative study. From January 2023 to May 2023, we conducted individual semi-structured interviews with 27 frontline HCWs working in Canada and representing diverse backgrounds. The data underwent thematic analysis, which involved identifying and comprehending recurring patterns across the information to elucidate emerging themes. ResultsIn the analysis we uncovered three factors influencing womens intent to exit the frontline workforce: organizational, professional, and personal. Organizational factors related to work related policies, compensation, positive work culture, and effective leadership behaviors emerged as essential elements for retaining women in health care organizations. Conclusions and RelevanceThe outcomes of this study shed light that womens intention to leave frontline clinical roles is shaped by three interacting factors: personal, professional, and organizational. Although the personal factors are beyond the scope of organizations in retaining women in the frontline clinical care, organizations can shape organizational strategies, organizational culture and leadership approaches to ensure they are women friendly and transform the organizational environment by creating a thriving culture for women to perform their professional role in the organizations within the constraints of their personal circumstances, such as care giving responsibilities at home. Key PointsO_ST_ABSQuestionC_ST_ABSWhy do women in health care depart from frontline clinical practice, and what proactive measures can organizations implement to ensure their continued presence and contribution to patient care at the forefront? FindingsIn this qualitative study, involving interviews with a diverse group of health care professionals who self-identify as women, participants pinpointed three interconnected factors influencing their choices to exit clinical practice: personal circumstances, professional roles, and the organizational context. They emphasized that fostering an organizational culture that supports women, offers equitable rewards, and provides robust and supportive leadership is imperative for retaining them in frontline positions. MeaningAlthough personal circumstances and the inherent nature of professional roles may be beyond the direct control of organizations, they can actively shape the organizational context to create a more women-friendly environment. This reshaping entails fostering a supportive organizational culture for women, implementing fair and equitable reward systems, and providing comprehensive training for managers and leaders in talent management strategies. These concerted efforts can significantly contribute to retaining women within frontline work environments.
Autores: Abi Sriharan, N. Sekercioglu, W. Berta, S. Boet, A. Laporte, G. Strudwick, S. Senkaiahliyan, S. Ratnapalan
Última atualização: 2023-10-06 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.10.06.23296671
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.10.06.23296671.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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