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# Informática # Arquitetura de Hardware # Computação distribuída, paralela e em cluster

IA Mais Verde: Reutilizando GPUs Antigas para o Futuro

Aprenda como GPUs mais antigas podem reduzir as emissões de carbono nas operações de IA.

Tianyao Shi, Yanran Wu, Sihang Liu, Yi Ding

― 7 min ler


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Os grandes modelos de linguagem (LLMs) estão super em alta hoje em dia, ajudando em tudo, desde escrever até programar. Mas, com grande poder vem grande responsabilidade, e esses modelos podem acabar pesando bastante para o meio ambiente. Eles precisam de muita potência computacional e recursos, o que geralmente resulta em uma pegada de carbono bem pesada.

Conforme mais empresas e pessoas entram na onda dos LLMs, as preocupações sobre o impacto ambiental deles estão crescendo. Isso acontece principalmente porque criar e rodar esses modelos pode gerar uma quantidade enorme de Emissões de Carbono. Sem contar que faz a tecnologia acelerar a produção de GPUs de alto Desempenho como se não houvesse amanhã, resultando em mais lixo eletrônico se acumulando.

O Problema das Altas Emissões de Carbono

Quando rodamos LLMs, geralmente usamos GPUs de ponta, que são potentes mas também muito sedentas por energia. Quanto mais poderosa a GPU, mais energia ela consome e, consequentemente, mais carbono ela gera. Por exemplo, um único uso de um chatbot famoso pode produzir tanto dióxido de carbono quanto uma árvore pequena absorveria em um dia.

E ainda tem o lance do lixo eletrônico, ou e-waste, como é comumente chamado. Novas gerações de GPUs aparecem mais rápido do que você consegue piscar, deixando modelos mais antigos apenas acumulando poeira. Milhões de toneladas de e-waste devem se acumular conforme a tecnologia da IA avança - é uma situação bem bagunçada!

A Ideia Brilhante: Reutilizando GPUs Mais Antigas

Para enfrentar esse desafio, algumas mentes brilhantes propuseram reutilizar GPUs mais antigas e menos poderosas para assumir partes da carga de trabalho dos LLMs. A ideia é criar um sistema que não só diminua as emissões de carbono, mas também utilize as GPUs mais antigas que de outra forma seriam descartadas.

Ao descobrir como dividir a carga de trabalho entre as GPUs novas e antigas, conseguimos reduzir a necessidade de máquinas novas e ultrarrápidas, mantendo nossa pegada de carbono em baixa. Essa abordagem faz sentido não só economicamente, mas também ambientalmente.

Como Funciona: Um Sistema em Duas Fases

As operações de LLM geralmente acontecem em duas fases principais: pré-preenchimento e decodificação. A fase de pré-preenchimento aceita a entrada (como uma pergunta) e a processa, enquanto a fase de decodificação gera uma resposta. Cada fase tem suas próprias exigências de energia e pode ser gerida por diferentes tipos de GPUs.

O truque aqui é atribuir a fase de pré-preenchimento às GPUs novas e mais poderosas para um processamento mais rápido, enquanto a fase de decodificação fica a cargo das GPUs antigas. Assim, as emissões de carbono podem ser minimizadas sem deixar de lado as metas de desempenho.

Por Que a Largura de banda Importa

Agora, aqui é onde fica um pouco técnico. Como as fases de pré-preenchimento e decodificação acontecem separadamente, precisamos garantir que os dados se movam suavemente entre os dois tipos de GPUs. Se a conexão não for rápida o suficiente, os benefícios de usar as GPUs mais antigas podem ir por água abaixo.

Se a conexão entre as GPUs for lenta, isso pode causar atrasos e reduzir a eficácia de reutilizar esses modelos antigos. Portanto, encontrar um meio termo na largura de banda da rede é crucial para que todo esse esquema funcione sem problemas.

A Abordagem de Decodificação Especulativa

Como se isso não fosse o bastante, tem outra técnica maneiríssima chamada decodificação especulativa. Esse método envolve rodar dois modelos ao mesmo tempo: um modelo maior e mais devagar, e outro menor e mais rápido. Enquanto um gera saídas possíveis, o outro verifica essas saídas. Essa relação simbiótica pode realmente acelerar as coisas e reduzir a carga sobre o modelo maior.

Usando esse método junto com as GPUs antigas, conseguimos economizar ainda mais carbono, tudo enquanto mantemos o desempenho em cheque. Quanto mais inteligentes formos com a distribuição de tarefas, mais podemos otimizar para eficiência energética.

Construindo a Estrutura

Para que tudo isso funcione no mundo real, foi construído um sistema especial. Ele inclui partes que lidam com a desagregação de tarefas, perfilamento de desempenho e agendamento baseado em metas de economia de energia. Com esses componentes trabalhando juntos, é possível minimizar as emissões totais de carbono dos LLMs enquanto garante que os pedidos sejam processados em tempo hábil.

Sistema Desagregado

O sistema desagregado permite que as tarefas sejam tratadas separadamente em várias GPUs. Isso é crucial porque reduz a chance de uma GPU monopolizar todo o trabalho e causar dores de cabeça para as outras.

Perfilando o Desempenho

O sistema mede como cada GPU se comporta em diferentes condições. Ele acompanha a energia que consomem e o carbono que produzem, dando aos usuários uma visão clara de quão eficiente é sua configuração.

Agendando para Economizar

Por fim, o sistema inclui um agendador sofisticado que encontra a melhor maneira de equilibrar desempenho e economia de energia. Ele ajusta automaticamente as configurações conforme a carga de trabalho atual, garantindo que as emissões de carbono permaneçam baixas enquanto ainda alcançamos resultados rápidos.

Avaliando o Desempenho e as Economias de Carbono

Agora, o verdadeiro teste está em ver como todas essas ideias se desenrolam na prática. O sistema foi avaliado usando várias aplicações de LLM - pense em chatbots e assistentes de código - e mostrou resultados positivos. Usando a nova configuração, as emissões de carbono puderam cair em até 40% em comparação a rodar tudo em GPUs novinhas.

Um Olhar Mais Perto nas Emissões de Carbono

Quando analisamos as emissões, percebemos que a maior parte das economias vem das reduções operacionais de carbono. Ao descarregar tarefas para as GPUs mais antigas, os usuários conseguem ver benefícios sem necessariamente aumentar muito as emissões de carbono incorporadas.

Largura de Banda e Seus Efeitos na Configuração

A importância de ter uma boa largura de banda é um tema recorrente. O desempenho pode ser afetado se a configuração não contar com conexões de alta velocidade. Ao tentar desagregar as tarefas, manter uma largura de banda forte garante que os benefícios de economia de carbono não sejam perdidos por causa de comunicações lentas.

O Papel da Intensidade de Carbono

Analisar as emissões de carbono em diferentes regiões geográficas pode trazer resultados interessantes. Diferentes partes do mundo têm níveis variados de intensidade de carbono nas suas redes elétricas. Em regiões com maior intensidade de carbono, os benefícios de reutilizar GPUs mais antigas podem ser ainda mais pronunciados. Isso significa que a eficiência de carbono não é só uma questão de escolher o hardware certo; também depende de onde você está.

Vida Útil das GPUs e Impacto Ambiental

Outro ângulo a considerar é a vida útil das GPUs. Quanto mais tempo GPUs mais antigas forem usadas, mais suas emissões de carbono incorporadas diminuem ao longo do tempo. À medida que a tecnologia avança, torna-se cada vez mais importante encontrar um equilíbrio entre o uso de hardware novo e antigo.

Conclusão

Na busca por um futuro mais verde, os métodos discutidos ressaltam um caminho promissor. Reutilizando GPUs mais antigas e gerenciando tarefas de forma mais inteligente, é possível continuar avançando nossa tecnologia sem fazer o planeta sofrer. É uma situação vantajosa - melhor desempenho, menos desperdício e ar mais limpo para todo mundo!

Então, da próxima vez que você ficar admirando como seu novo chatbot favorito funciona, lembre-se: pode ser que ele esteja sendo alimentado por uma mistura de tecnologia novinha em folha e algumas GPUs antigas que ainda estão na ativa!

Fonte original

Título: GreenLLM: Disaggregating Large Language Model Serving on Heterogeneous GPUs for Lower Carbon Emissions

Resumo: LLMs have been widely adopted across many real-world applications. However, their widespread use comes with significant environmental costs due to their high computational intensity and resource demands. Specifically, this has driven the development of new generations of high-performing GPUs, exacerbating the problem of electronic waste and accelerating the premature disposal of devices. To address this problem, this paper focuses on reducing the carbon emissions of LLM serving by reusing older, low-performing GPUs. We present GreenLLM, an SLO-aware LLM serving framework designed to minimize carbon emissions by reusing older GPUs. GreenLLM builds on two identified use cases that disaggregate specific computations onto older GPUs, reducing carbon emissions while meeting performance goals. To deepen our understanding of the potential carbon savings from disaggregation, we also provide a theoretical analysis of its relationship with carbon intensity and GPU lifetime. Our evaluations show that GreenLLM reduces carbon emissions by up to 40.6% compared to running standard LLM serving on new GPU only, meeting latency SLOs for over 90% of requests across various applications, latency requirements, carbon intensities, and GPU lifetimes.

Autores: Tianyao Shi, Yanran Wu, Sihang Liu, Yi Ding

Última atualização: Dec 28, 2024

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.20322

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.20322

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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