Enfrentando a Incerteza em Deep Learning com Técnicas Inovadoras
Uma visão geral de combinar GANs e fluxos de normalização pra lidar com a incerteza no deep learning.
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Índice
- Aprendizado Profundo Informado por Física
- O Desafio da Incerteza
- Limitações dos Modelos Existentes
- Aprendendo Priors Funcionais
- O Papel dos Fluxos Normalizadores
- Cenários de Aplicação
- Aprendizado de Priors em Espaço Funcional
- Estimativa Posterior Usando Fluxos Normalizadores
- Resultados e Discussão
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Aprendizado profundo tá bombando em várias áreas, tipo ciência e engenharia. Uma abordagem que se destaca é o aprendizado profundo informado por física, que mistura dados com leis físicas conhecidas de um jeito inteligente. Esse método ajuda a criar modelos que conseguem prever resultados em várias situações, principalmente quando lidamos com dados bagunçados ou incompletos.
Aprendizado Profundo Informado por Física
Redes neurais informadas por física (PINNs) e redes de operadores profundos (DeepONets) são dois modelos importantes nessa área. As PINNs usam diferenciação automática pra incorporar leis físicas direto na estrutura delas. Já as DeepONets extraem relações físicas ocultas dos dados sem precisar saber antes as leis físicas. Porém, esses modelos costumam ter dificuldade com dados barulhentos ou limitados, o que gera incerteza nas previsões.
O Desafio da Incerteza
Quando a gente tá lidando com modelos de aprendizado profundo, a incerteza pode vir de duas fontes principais. Primeiro, os dados podem ser barulhentos por causa de erros de medição em aplicações do mundo real. Segundo, modelos de aprendizado profundo podem ser muito complexos, resultando em incertezas pelos parâmetros.
Quantificar essa incerteza é fundamental, especialmente em aplicações onde previsões precisas são essenciais, tipo em sistemas físicos ou biológicos. Uma abordagem comum pra gerenciar incertezas é através de redes neurais bayesianas (BNNs). As BNNs são populares há anos e podem ajudar a quantificar incertezas ao considerar tanto o barulho dos dados quanto a complexidade do modelo.
Limitações dos Modelos Existentes
Embora as BNNs e outras extensões como ensembles profundos e técnicas de dropout tentem quantificar incertezas, elas enfrentam limitações. Por exemplo, usar distribuições anteriores pra parâmetros do modelo pode complicar o processo e espaços de parâmetros de alta dimensão podem tornar a estimativa posterior um desafio.
Pra lidar com esses problemas, pesquisadores sugeriram usar redes adversariais generativas (GANs) pra aprender distribuições anteriores baseadas em dados. O objetivo é criar modelos que consigam enfrentar incertezas em várias tarefas, juntando abordagens baseadas em dados com os princípios da física.
Aprendendo Priors Funcionais
O processo de aprender priors funcionais com GANs envolve duas etapas principais. Na primeira, os GANs aprendem uma distribuição anterior a partir de dados históricos ou leis físicas conhecidas. A segunda etapa estima a distribuição posterior no espaço latente dos GANs, permitindo melhores previsões baseadas em novos dados.
Um ponto fraco de métodos tradicionais como Monte Carlo Hamiltoniano (HMC) pra estimativa posterior é que eles não se adaptam facilmente a grandes conjuntos de dados. Essa limitação pode atrapalhar a aplicação deles em cenários reais, onde o volume de dados pode ser grande.
O Papel dos Fluxos Normalizadores
Pra superar as limitações do HMC, pesquisadores sugeriram usar fluxos normalizadores (NF) no contexto da inferência variacional. Modelos NF podem aproximar distribuições de probabilidade complexas de forma eficiente, permitindo seu uso com grandes conjuntos de dados. Eles suportam naturalmente o treinamento em mini-lotes, o que é essencial pra lidar bem com big data.
Fluxos normalizadores funcionam transformando uma distribuição simples em uma mais complexa através de uma série de transformações invertíveis. Essa manipulação ajuda a capturar as características da distribuição alvo, levando a melhores estimativas posteriores.
Cenários de Aplicação
O framework proposto que usa GANs e fluxos normalizadores é valioso em dois cenários principais.
Problemas Inversos ou Mistos: Aqui, certos parâmetros são conhecidos enquanto outros ficam incertos. O objetivo é prever os valores desconhecidos em todo o domínio.
Problemas de Aprendizado de Operadores: Foca em aprender relações entre funções de entrada e saída. Se dados pareados estão disponíveis, dá pra usar DeepONets pra aprender essas relações.
Aprendizado de Priors em Espaço Funcional
Em ambos os cenários, o processo de aprendizado de priors começa utilizando GANs pra criar priors funcionais com base em dados históricos. No primeiro cenário, o gerador nos GANs cria um substituto pra função desconhecida com base nas coordenadas de entrada e no barulho de uma distribuição de probabilidade simples. Esse substituto pode ser ajustado usando diferenciação automática pra se alinhar com as leis físicas.
No segundo cenário, um DeepONet é treinado pra entender a relação entre funções de entrada e saída. Isso permite o uso de GANs pra criar priors funcionais baseados nas relações aprendidas.
Estimativa Posterior Usando Fluxos Normalizadores
Depois que os GANs foram treinados de forma eficaz, o próximo passo é inferir a distribuição posterior usando fluxos normalizadores. Aqui, expressamos a posterior usando a regra de Bayes, que combina o prior e a verossimilhança dos novos dados. Considerando erros de medição, dá pra calcular uma aproximação numérica da posterior através da inferência variacional usando NFs.
Durante esse processo, os modelos NF ajudam a gerar amostras aproximando a distribuição posterior, permitindo a quantificação da incerteza. A média e o desvio padrão dessas amostras fornecem previsões valiosas e limites de incerteza.
Resultados e Discussão
Pra mostrar a eficácia dessa abordagem, vários experimentos numéricos foram realizados. Um experimento envolveu uma aproximação de função unidimensional onde o barulho afetou as medições. Os resultados mostraram que os fluxos normalizadores puderam prever a média com precisão, enquanto também forneciam limites sobre as incertezas.
Além disso, cenários mais complexos como equações diferenciais não lineares foram testados. Nesses casos, tanto as PINNs quanto as DeepONets aproveitaram os priors funcionais aprendidos e os fluxos normalizadores pra quantificar incertezas. Os achados indicaram que os fluxos normalizadores podiam alcançar precisão comparável a métodos tradicionais como HMC, enquanto lidavam bem com grandes conjuntos de dados.
Conclusão
No geral, a combinação de redes adversariais generativas e fluxos normalizadores representa uma abordagem promissora pra lidar com incertezas em modelos de aprendizado profundo. Ao incorporar leis físicas e empregar técnicas inovadoras pra estimativa posterior, abre novas possibilidades pra enfrentar problemas complexos do mundo real em várias áreas.
O uso de fluxos normalizadores, em especial, melhora a capacidade de trabalhar com big data mantendo previsões precisas. As potenciais aplicações desse framework vão desde ciência, engenharia até indústrias onde previsões precisas são essenciais.
Resumindo, a integração de GANs e fluxos normalizadores oferece um caminho robusto pra melhorar a confiabilidade dos modelos de aprendizado profundo na gestão de incerteza. Esse método abre espaço pra avanços em como analisamos e interpretamos dados à luz de princípios físicos conhecidos, permitindo decisões melhores baseadas em previsões precisas.
Título: Variational inference in neural functional prior using normalizing flows: Application to differential equation and operator learning problems
Resumo: Physics-informed deep learning have recently emerged as an effective tool for leveraging both observational data and available physical laws. Physics-informed neural networks (PINNs) and deep operator networks (DeepONets) are two such models. The former encodes the physical laws via the automatic differentiation, while the latter learns the hidden physics from data. Generally, the noisy and limited observational data as well as the overparameterization in neural networks (NNs) result in uncertainty in predictions from deep learning models. In [1], a Bayesian framework based on the {{Generative Adversarial Networks}} (GAN) has been proposed as a unified model to quantify uncertainties in predictions of PINNs as well as DeepONets. Specifically, the proposed approach in [1] has two stages: (1) prior learning, and (2) posterior estimation. At the first stage, the GANs are employed to learn a functional prior either from a prescribed function distribution, e.g., Gaussian process, or from historical data and available physics. At the second stage, the Hamiltonian Monte Carlo (HMC) method is utilized to estimate the posterior in the latent space of GANs. However, the vanilla HMC does not support the mini-batch training, which limits its applications in problems with big data. In the present work, we propose to use the normalizing flow (NF) models in the context of variational inference, which naturally enables the minibatch training, as the alternative to HMC for posterior estimation in the latent space of GANs. A series of numerical experiments, including a nonlinear differential equation problem and a 100-dimensional Darcy problem, are conducted to demonstrate that NF with full-/mini-batch training are able to achieve similar accuracy as the ``gold rule'' HMC.
Autores: Xuhui Meng
Última atualização: 2023-02-21 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2302.10448
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2302.10448
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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