Avaliando a Atividade Física Após Cirurgia de Quadril e Joelho
Estudo analisa os níveis de atividade após cirurgias em pacientes com artrite.
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Índice
- Perguntas Chave Sobre Atividade Após a Cirurgia
- Método de Medição da Atividade
- Criando os Grupos de Estudo
- Analisando os Dados
- Resultados da Análise de Atividade
- Descobertas para Pacientes de Cirurgia Unilateral
- Comparação com Estudos Anteriores
- O Quadro Geral da Atividade Física e Saúde
- Limitações do Estudo
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A Atividade física é super importante pra Reabilitação depois das Cirurgias de quadril e joelho. Essas cirurgias ajudam quem tem Artrite severa a melhorar a função das articulações e a qualidade de vida. Normalmente, os médicos perguntavam pros pacientes quão ativos eles eram através de questionários. Mas esses relatos muitas vezes têm problemas, porque a galera pode não lembrar direito de quanto se mexeu. Pra conseguir dados melhores, os pesquisadores agora tão usando dispositivos que monitoram a atividade física de forma mais precisa. Apesar dessa mudança, muitos estudos recentes sobre pacientes que passaram por cirurgias de joelho ou quadril são pequenos e não dão respostas claras sobre quão ativos esses pacientes são depois das operações.
Perguntas Chave Sobre Atividade Após a Cirurgia
Ainda tem perguntas importantes que precisam de respostas:
- Como a artrite severa afeta a atividade física em comparação com pessoas saudáveis?
- Os pacientes se tornam mais ativos depois da cirurgia quando se recuperam totalmente?
- Depois de se recuperar, esses pacientes atingem níveis de atividade semelhantes aos de indivíduos saudáveis?
Pra encontrar respostas, os pesquisadores querem medir as diferenças de atividade física entre indivíduos saudáveis, aqueles com artrite severa e os que fizeram cirurgias de substituição de quadril ou joelho. Eles também querem abordar problemas de estudos passados, como tamanhos pequenos de grupos e preconceitos que podem afetar os resultados.
Método de Medição da Atividade
De 2013 a 2016, mais de 100.000 Participantes de um estudo de saúde no Reino Unido concordaram em usar dispositivos especiais chamados acelerômetros no pulso. Esses dispositivos monitoram o movimento o dia todo e a noite por uma semana. Os pesquisadores analisaram os dados depois pra descobrir quanto tempo a galera passou sendo ativa, sentada e dormindo. Eles conseguiram determinar quantos passos as pessoas davam diariamente e quão rápido caminhavam com base nos dados.
Os participantes foram incluídos no estudo só se usassem o acelerômetro por pelo menos 72 horas e não apresentassem sinais de atividade incomum. Dados de registros de saúde também foram ligados pra ter uma imagem completa do histórico de saúde dos participantes.
Criando os Grupos de Estudo
Pra analisar a atividade física, os pesquisadores criaram grupos diferentes com base no estado de saúde e no histórico de cirurgias. Um grupo incluiu pacientes com artrite severa que tinham feito cirurgia há menos de um ano. Outro grupo incluiu indivíduos que tinham feito cirurgia há mais de um ano. Um grupo de referência foi formado com indivíduos saudáveis que não tinham histórico de cirurgias nas articulações ou artrite.
O objetivo era comparar os diferentes níveis de atividade entre esses grupos pra ver como a cirurgia e a artrite impactaram a mobilidade.
Analisando os Dados
Os pesquisadores usaram métodos estatísticos pra comparar os níveis de atividade entre os diferentes grupos, considerando fatores como idade, sexo, condições de saúde, comportamentos de estilo de vida e outros aspectos relevantes. Eles focaram em métricas como contagem de passos diários, quão rápido os participantes caminhavam e o tempo gasto em atividade moderada a intensa.
Os resultados mostraram que um total de 7.814 participantes tinham registros de cirurgia de joelho ou quadril. Os pesquisadores descobriram que os participantes que passaram por cirurgia deram menos passos em comparação com o grupo saudável, mas aqueles que fizeram a cirurgia há mais de um ano tendiam a ser mais ativos do que os que ainda não tinham feito cirurgia.
Resultados da Análise de Atividade
Quando compararam os níveis de atividade, os participantes que fizeram cirurgia no quadril ou no joelho deram mais de 1.200 passos a menos por dia do que os indivíduos saudáveis. A velocidade de caminhada deles também era mais lenta, e eles se envolveram em menos atividade moderada a intensa comparados aos colegas. No entanto, aqueles que estavam pelo menos um ano pós-cirurgia mostraram melhora - deram mais passos, tiveram um ritmo de caminhada melhor e participaram de mais minutos ativos em comparação aos que ainda lidavam com artrite severa.
Além disso, o estudo mostrou que pessoas com artrite unilateral no joelho eram menos ativas do que indivíduos saudáveis, enquanto aqueles com artrite no quadril mostraram níveis de atividade semelhantes aos seus pares saudáveis.
Descobertas para Pacientes de Cirurgia Unilateral
Pra quem fez cirurgias únicas, as descobertas mostraram que os pacientes de cirurgia no joelho eram notavelmente menos ativos do que indivíduos saudáveis. Embora pacientes de cirurgia no quadril tivessem uma diminuição na atividade, eles estavam geralmente no mesmo nível que os indivíduos saudáveis.
Depois da cirurgia, a galera geralmente mostrava um aumento nos passos diários em comparação com os companheiros com artrite em estágio terminal. No entanto, os pacientes de cirurgia no joelho ainda tendiam a ser menos ativos do que tanto os indivíduos saudáveis quanto os pacientes de cirurgia no quadril.
Comparação com Estudos Anteriores
Pesquisas anteriores muitas vezes se baseavam em níveis de atividade relatados pelos próprios pacientes, que foram criticados por serem imprecisos. Muitos estudos mostraram que os pacientes achavam que estavam mais ativos depois da cirurgia, enquanto aqueles que usavam dispositivos tinham resultados mistos. Esse estudo atual forneceu uma imagem mais clara medindo a atividade real em vez de depender de relatos pessoais.
Foi descoberto que, embora os pacientes geralmente melhorassem em mobilidade e atividade após a cirurgia, o aumento não foi tão dramático quanto alguns estudos anteriores sugeriram. Os dados indicaram que alguns pacientes ainda não atingiram os níveis de atividade de seus colegas saudáveis.
O Quadro Geral da Atividade Física e Saúde
A atividade física tá muito ligada à saúde geral. Aumentos tão pequenos quanto 1.000 passos por dia podem levar a menores riscos de doenças cardíacas e mortalidade geral. O estudo destacou que, embora muitos pacientes melhorassem após a cirurgia, ainda há espaço pra uma recuperação melhor, especialmente para os pacientes de cirurgia no joelho.
Limitações do Estudo
Esse estudo focou apenas em participantes com registros de saúde documentados, o que pode ter excluído algumas pessoas que procuraram cuidados médicos privados. Os achados também foram só uma fotografia do momento, já que não rastrearam os níveis de atividade individuais antes e depois da cirurgia. Pesquisas futuras devem olhar de perto as mudanças ao longo do tempo, medindo a atividade antes e depois da cirurgia, pra criar programas de reabilitação personalizados.
Conclusão
Essa pesquisa é a maior do tipo a examinar a atividade física de pessoas após cirurgias de quadril ou joelho. Mostrou que, no geral, os pacientes melhoram seus níveis de atividade diária após a cirurgia, mas muitos ainda não correspondem à atividade de indivíduos saudáveis. Essa descoberta enfatiza a necessidade de esforços de reabilitação direcionados pra aumentar os níveis de atividade física nos pacientes, especialmente aqueles que passaram por cirurgias no joelho.
Título: Device-Measured Physical Activity in 3,511 Individuals with Knee or Hip Arthroplasty
Resumo: BackgroundPhysical activity is a key contributor to overall health, with low activity levels associated with a higher risk of all-cause mortality. Hip and knee arthroplasty aims to reduce joint pain, increasing functional mobility and the ability to be more physically active. However, the degree to which arthroplasty is associated with higher physical activity is unclear. The current study sought to assess the association of hip and knee arthroplasty with objectively measured physical activity. MethodsThis cross-sectional study analysed seven days of wrist-worn accelerometer data collected in 2013-2016 from UK Biobank participants (aged 43-78), with a median 6.8 years of follow-up. From a cohort of 94,794 participants with valid accelerometer wear time and complete self-reported data, electronic health records were used to identify 3,511 participants having undergone primary or revision hip or knee arthroplasty and 68,450 non-arthritic controls. Multivariable linear regression was performed to assess activity in terms of steps, cadence, acceleration, and behavioural classification between end-stage arthritic and >12 month postoperative cohorts, controlling for demographic and behavioural confounders. FindingsAny combination of one or more hip or knee arthroplasties was associated with participants taking 694 more daily steps [95% CI: 346, 1,041] (p
Autores: Aiden Doherty, S. R. Small, S. R. Khalid, A. J. Price
Última atualização: 2023-06-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.05.26.23290524
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.05.26.23290524.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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