Abordando o Viés nos Chatbots Chineses com o Conjunto de Dados CHBias
Novo conjunto de dados revela preconceitos em chatbots chineses e busca melhorias.
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Índice
Nos últimos anos, chatbots inteligentes ficaram populares. Esses bots conseguem ter conversas com as pessoas, mas às vezes mostram injustiças nas respostas. Isso pode acontecer porque eles pegam preconceitos que estão nos dados que usam para aprender. Por exemplo, se um chatbot aprende a partir de dados que retratam mulheres de forma negativa, ele pode dar respostas similares e negativas sobre as mulheres. Este artigo fala sobre a criação de um novo conjunto de dados para estudar esses problemas em chatbots chineses.
O Problema do Preconceito
O preconceito em chatbots é uma preocupação crescente. Muitos chatbots têm mostrado repetir estereótipos e visões injustas sobre diferentes grupos de pessoas, como com base em Gênero ou idade. Isso pode ser um problema, especialmente quando os chatbots são usados em situações reais, tipo atendimento ao cliente ou apoio à saúde mental, onde as pessoas confiam que esses sistemas sejam justos e confiáveis.
A pesquisa existente foca principalmente em chatbots em inglês, então há uma lacuna quando se trata de entender preconceitos em idiomas não ingleses, como o chinês. Para preencher essa lacuna, os pesquisadores criaram um novo conjunto de dados chamado CHBias, que olha especificamente para preconceitos em chatbots chineses.
Conjunto de Dados CHBias
O CHBias foi criado para ajudar a estudar diferentes tipos de preconceitos em chatbots que falam chinês. O conjunto de dados inclui várias categorias de preconceito, como gênero, idade e aparência. Ao focar nessas áreas, os pesquisadores podem descobrir o quão preconceituosos os chatbots chineses são e trabalhar para melhorá-los.
Categorias de Preconceito Únicas
Além das categorias de preconceito conhecidas, o CHBias inclui categorias que não receberam muita atenção antes, como ageísmo (discriminação baseada na idade) e preconceitos relacionados à aparência. Essas categorias são importantes para entender como os chatbots podem tratar os usuários de forma injusta com base na idade ou na aparência.
Coleta de Dados
Os dados para o CHBias vêm de uma plataforma popular de mídia social chinesa chamada Weibo. Ela abrange uma variedade de conversas e opiniões, tornando-se uma fonte rica para encontrar preconceitos na linguagem. O processo de coleta de dados é cuidadoso e envolve várias etapas para garantir que as informações coletadas sejam relevantes e precisas.
Avaliando Chatbots Pré-treinados
Os pesquisadores testaram dois chatbots chineses bem conhecidos, CDial-GPT e EVA2.0, usando o conjunto de dados CHBias. Esses modelos são baseados em grandes quantidades de dados de conversação, o que os ajuda a gerar respostas. No entanto, isso também significa que eles podem captar preconceitos dos dados em que foram treinados.
Descobertas da Avaliação
Quando os pesquisadores avaliaram os chatbots, descobriram que tanto o CDial-GPT quanto o EVA2.0 mostraram vários tipos de preconceito. Por exemplo, um chatbot pode demonstrar mais preconceito de gênero enquanto outro mostrava mais preconceito em relação à aparência.
As descobertas indicam que mesmo modelos populares não estão livres de preconceitos, o que pode levar a interações potencialmente prejudiciais ou injustas com os usuários.
Métodos para Reduzir Preconceitos
Para resolver os problemas encontrados durante as avaliações, os pesquisadores aplicaram diferentes métodos para reduzir preconceitos nos chatbots. Esses métodos têm como objetivo tornar as respostas do chatbot mais justas, mantendo ainda suas habilidades de conversação.
Tipos de Métodos de Mitigação
- Métodos Baseados em Perda: Esses métodos ajustam o processo de aprendizado do chatbot adicionando regras extras para reduzir a influência de preconceitos durante o treinamento.
- Aumento de Dados: Isso envolve expandir os dados de treinamento com exemplos adicionais que equilibram preconceitos existentes, permitindo que o chatbot aprenda a partir de um conjunto de respostas mais diversificado.
O objetivo é refinar as respostas do chatbot, tornando-as menos tendenciosas sem prejudicar sua capacidade de manter conversas.
Resultados dos Esforços de Mitigação
Após aplicar várias estratégias de desvio de preconceitos, os pesquisadores observaram mudanças no desempenho dos chatbots. Em muitos casos, esses métodos ajudaram a reduzir preconceitos nas respostas dos chatbots. No entanto, alguns métodos também levaram a consequências indesejadas, amplificando certos tipos de preconceito.
Sucessos e Limitações
Certos métodos foram mais eficazes na redução de preconceitos específicos. Por exemplo, algumas técnicas mostraram uma melhoria significativa no tratamento de preconceitos de gênero, enquanto outras se destacaram na redução de preconceitos sobre aparência. Apesar desses sucessos, os pesquisadores notaram que algumas técnicas poderiam criar involuntariamente novos preconceitos.
Manter as habilidades de conversação do chatbot enquanto se reduz preconceitos provou ser uma tarefa desafiadora, indicando que mais trabalho é necessário nessa área.
Importância da Avaliação Humana
Para complementar os testes automatizados dos métodos de redução de preconceitos, uma avaliação humana também foi realizada. Isso envolveu pessoas reais avaliando as respostas do chatbot para determinar se elas permaneceram justas e relevantes após o processo de desvio de preconceitos.
Descobertas dos Avaliadores Humanos
Os avaliadores humanos notaram que a maioria dos métodos de desvio de preconceitos foi eficaz, mas algumas situações resultaram em respostas que ainda eram tendenciosas. Eles enfatizaram a necessidade de testes e refinamento contínuos desses métodos para garantir que os chatbots forneçam respostas justas em várias demografias.
Conclusão
A criação do conjunto de dados CHBias marca um passo importante para entender e abordar preconceitos em modelos de conversa chineses. Ao identificar categorias únicas de preconceito e avaliar sistematicamente chatbots populares, os pesquisadores estabelecem a base para melhorar a justiça dos chatbots.
Por meio de várias estratégias de desvio de preconceitos, avanços significativos foram feitos em direção a um comportamento mais equitativo dos chatbots. No entanto, o estudo destaca a complexidade do problema e a necessidade de pesquisas contínuas, particularmente no contexto de modelos de conversa que não são em inglês.
O trabalho serve como uma base para estudos futuros e um chamado à ação para desenvolvedores levarem a sério o preconceito em IA conversacional.
Direções Futuras
À medida que os pesquisadores continuam a explorar esse campo, várias áreas precisam de atenção:
- Criação de Conjuntos de Dados Mais Amplos: Mais conjuntos de dados cobrindo diferentes idiomas e culturas devem ser desenvolvidos para estudar preconceitos de forma abrangente.
- Técnicas Avançadas de Mitigação: Novos métodos para reduzir preconceitos, potencialmente usando abordagens de aprendizado de máquina, devem ser explorados.
- Integração de Feedback de Usuários: Incorporar feedback de usuários no processo de desenvolvimento do chatbot pode ajudar a identificar preconceitos que não são detectados por métodos convencionais.
No final, o objetivo é criar chatbots que não apenas se comuniquem bem, mas que também tratem todos os usuários de forma justa e respeitosa.
Título: CHBias: Bias Evaluation and Mitigation of Chinese Conversational Language Models
Resumo: \textit{\textbf{\textcolor{red}{Warning}:} This paper contains content that may be offensive or upsetting.} Pretrained conversational agents have been exposed to safety issues, exhibiting a range of stereotypical human biases such as gender bias. However, there are still limited bias categories in current research, and most of them only focus on English. In this paper, we introduce a new Chinese dataset, CHBias, for bias evaluation and mitigation of Chinese conversational language models. Apart from those previous well-explored bias categories, CHBias includes under-explored bias categories, such as ageism and appearance biases, which received less attention. We evaluate two popular pretrained Chinese conversational models, CDial-GPT and EVA2.0, using CHBias. Furthermore, to mitigate different biases, we apply several debiasing methods to the Chinese pretrained models. Experimental results show that these Chinese pretrained models are potentially risky for generating texts that contain social biases, and debiasing methods using the proposed dataset can make response generation less biased while preserving the models' conversational capabilities.
Autores: Jiaxu Zhao, Meng Fang, Zijing Shi, Yitong Li, Ling Chen, Mykola Pechenizkiy
Última atualização: 2023-05-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.11262
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.11262
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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