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GiPH: Uma Nova Maneira de Organizar Tarefas Eficientemente

GiPH melhora a colocação de tarefas entre dispositivos pra um desempenho melhor.

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Índice

Na computação, colocar tarefas de forma eficiente em diferentes dispositivos é crucial para acelerar processos. Quando rodamos um aplicativo em vários dispositivos, escolher o dispositivo certo para cada tarefa pode influenciar muito o desempenho. Isso é especialmente importante em ambientes onde os dispositivos podem ter capacidades ou recursos diferentes, como em computação móvel ou em ambientes de computação em borda.

O Desafio da Colocação

O problema da colocação é complexo porque precisa considerar muitos fatores, incluindo as capacidades de cada dispositivo e os requisitos de cada tarefa. Por exemplo, tarefas que precisam de muita potência de computação devem ser direcionadas para dispositivos mais potentes, enquanto aquelas que exigem comunicação rápida devem ser atribuídas a dispositivos com bons recursos de rede. Além disso, em sistemas onde os dispositivos podem aparecer e desaparecer inesperadamente, a estratégia de colocação precisa se adaptar a essas mudanças.

O que é o GiPH?

Nossa nova abordagem, chamada GiPH, significa Aprendizado de Colocação Generalizável para Computação Heterogênea Adaptativa. O GiPH usa um método único para aprender a colocar tarefas de forma eficaz nos dispositivos, levando em consideração suas capacidades variadas e a natureza dinâmica dos dispositivos em rede.

Principais Características do GiPH

  1. Aprendendo a Colocar Tarefas: O GiPH aprende com experiências passadas para melhorar a colocação de tarefas para novos aplicativos e dispositivos.
  2. Adaptação Dinâmica: Diferente de alguns métodos existentes, o GiPH consegue se adaptar a diferentes tamanhos de clusters de dispositivos e mudanças nos dispositivos disponíveis.
  3. Busca Eficiente: O GiPH pode encontrar rapidamente boas colocações de tarefas, o que faz com que os aplicativos possam rodar mais rápido.

Colocação em Ambientes de Computação Heterogênea

Na computação heterogênea, lidamos com uma mistura de dispositivos que têm diferentes potências de computação, habilidades de comunicação e restrições de colocação. Uma rede típica de colocação consiste em vários dispositivos conectados entre si, onde cada dispositivo tem seus pontos fortes e fracos. Por exemplo, alguns dispositivos podem funcionar mais rápido com certas tarefas, enquanto outros podem se destacar na comunicação.

O Gráfico de Tarefas

Os aplicativos costumam ser representados como gráficos de tarefas, que são gráficos acíclicos direcionados (DAGs). Cada nó neste gráfico representa uma tarefa que precisa ser concluída, e as arestas entre os nós representam dependências, mostrando qual tarefa deve ser finalizada antes que outra possa começar. Essa estrutura ajuda a organizar e sequenciar a computação.

Objetivos da Colocação de Tarefas

O objetivo principal na colocação de tarefas é minimizar o tempo total de conclusão, conhecido como makespan, que se refere ao tempo desde o início da primeira tarefa até a última terminar. Alcançar essa eficiência torna-se mais complicado à medida que o número de tarefas e dispositivos aumenta.

Desafios na Colocação de Tarefas

A colocação é difícil por vários motivos:

  • Problema NP-difícil: O problema de colocação é NP-difícil, o que significa que encontrar a solução perfeita é computacionalmente intenso e inviável para sistemas grandes.
  • Métodos Heurísticos: Muitos métodos existentes dependem de regras simples que não garantem colocações ótimas.
  • Redes Dinâmicas: Em cenários práticos, as redes estão frequentemente mudando, com dispositivos aparecendo e desaparecendo, complicando ainda mais a colocação de tarefas.

Como Funciona o GiPH

O GiPH aborda esses problemas usando uma combinação de políticas aprendidas e representações eficientes de tarefas e dispositivos.

A Representação Gráfica

O GiPH utiliza uma representação gráfica especial chamada gpNet, que codifica informações sobre as tarefas e dispositivos envolvidos. Esse gráfico ajuda a visualizar como as tarefas devem ser atribuídas aos dispositivos com base em suas capacidades e nos requisitos das tarefas.

Processo de Aprendizado

O processo de aprendizado no GiPH envolve um método chamado Aprendizado por Reforço. Através de tentativa e erro, o GiPH aprende quais colocações resultam em melhor desempenho e gradualmente refina sua estratégia. Ele faz isso gerando uma sequência de melhorias nas colocações atuais, garantindo que cada decisão seja informada por observações anteriores.

Definições de Estado e Ação

  • Estados: Cada estado representa uma configuração possível de colocações de tarefas entre dispositivos.
  • Ações: Ações se referem a mudanças específicas, como realocar uma tarefa para um dispositivo diferente. Ao examinar os resultados potenciais dessas ações, o GiPH pode escolher as mais promissoras.

Avaliação do GiPH

Para testar como o GiPH se sai, comparamos ele a métodos de colocação existentes usando vários gráficos de tarefas e redes de dispositivos. Os resultados mostram que o GiPH encontra colocações melhores e mais rápidas do que outras estratégias.

Métricas de Desempenho

Nós avaliamos os resultados com base em duas métricas chave:

  1. Qualidade da Colocação: Isso indica quão rápido o aplicativo completa suas tarefas.
  2. Adaptabilidade: Isso mede quão bem o GiPH se ajusta às mudanças na rede de dispositivos ao longo do tempo.

Estudos de Caso

O GiPH mostrou resultados bem-sucedidos em aplicações reais, especialmente na gestão de tráfego para veículos conectados e autônomos (CAVs). Nesse cenário, veículos e infraestrutura rodoviária trabalham juntos para coletar dados e tomar decisões em tempo real.

Simulação de Tráfego

Nós realizamos simulações onde unidades de beira de estrada coletam dados de veículos e sensores para gerenciar o tráfego de forma eficiente. Usando o GiPH para a colocação, conseguimos melhorar significativamente os tempos de resposta e a utilização de recursos.

Conclusão

O GiPH apresenta um método promissor para melhorar as colocações de tarefas em ambientes de computação heterogênea. Sua capacidade de se adaptar a mudanças e aprender com experiências passadas o torna uma ferramenta poderosa para otimizar computações em redes de dispositivos variadas. À medida que continuamos a explorar e refinar o GiPH, ele tem o potencial de revolucionar nossa abordagem à computação em ambientes dinâmicos e diversos.

Trabalho Futuro

As pesquisas futuras vão se concentrar em aprimorar ainda mais o GiPH, integrando-o com sistemas do mundo real, garantindo que ele funcione bem sob diferentes condições e com cargas de trabalho variadas. Além disso, queremos explorar outros objetivos além de apenas minimizar o tempo de conclusão, como consumo de energia e gerenciamento de recursos, para maximizar a eficiência geral dos aplicativos em ambientes heterogêneos.

Ao desenvolver e implementar o GiPH em cenários práticos, esperamos demonstrar sua versatilidade e eficácia em melhorar o desempenho e a adaptabilidade em paisagens computacionais complexas.

Fonte original

Título: GiPH: Generalizable Placement Learning for Adaptive Heterogeneous Computing

Resumo: Careful placement of a computational application within a target device cluster is critical for achieving low application completion time. The problem is challenging due to its NP-hardness and combinatorial nature. In recent years, learning-based approaches have been proposed to learn a placement policy that can be applied to unseen applications, motivated by the problem of placing a neural network across cloud servers. These approaches, however, generally assume the device cluster is fixed, which is not the case in mobile or edge computing settings, where heterogeneous devices move in and out of range for a particular application. We propose a new learning approach called GiPH, which learns policies that generalize to dynamic device clusters via 1) a novel graph representation gpNet that efficiently encodes the information needed for choosing a good placement, and 2) a scalable graph neural network (GNN) that learns a summary of the gpNet information. GiPH turns the placement problem into that of finding a sequence of placement improvements, learning a policy for selecting this sequence that scales to problems of arbitrary size. We evaluate GiPH with a wide range of task graphs and device clusters and show that our learned policy rapidly find good placements for new problem instances. GiPH finds placements with up to 30.5% lower completion times, searching up to 3X faster than other search-based placement policies.

Autores: Yi Hu, Chaoran Zhang, Edward Andert, Harshul Singh, Aviral Shrivastava, James Laudon, Yanqi Zhou, Bob Iannucci, Carlee Joe-Wong

Última atualização: 2023-05-23 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.14562

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.14562

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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