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Selecionando Grupos Justos a partir de Classificações Tendenciosas

Abordando o viés nas classificações pra garantir processos de seleção justos.

― 5 min ler


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Índice

Em muitas situações, a gente precisa escolher um grupo de itens com base em várias classificações de fontes diferentes. Isso é comum em áreas como contratação, recomendações de produtos e mecanismos de busca. O desafio aparece quando essas classificações são influenciadas por preconceitos, colocando alguns grupos em desvantagem. Este texto discute como escolher um grupo justo e de alta qualidade quando há preconceito nas classificações.

Visão Geral do Problema

A tarefa de selecionar um grupo de itens envolve usar classificações para determinar qual subconjunto tem a melhor qualidade. Porém, o preconceito nessas classificações pode enganar o processo de seleção. Diferentes funções de pontuação podem ajudar a avaliar a qualidade de um subconjunto com base nas classificações fornecidas. É essencial entender como essas funções de pontuação funcionam, especialmente ao incorporar restrições de igualdade para combater qualquer preconceito.

Funções de Pontuação de Votação Multiwinner

Existem várias funções de pontuação para agregar classificações em pontuações de qualidade para subconjuntos. Por exemplo, algumas funções de pontuação podem focar apenas nos itens mais bem classificados em cada lista, enquanto outras consideram toda a classificação. Isso pode impactar significativamente a seleção final. Duas funções de pontuação populares são o Voto Único Não Transferível (SNTV) e a Contagem de Borda, cada uma com maneiras distintas de avaliar a qualidade de um grupo escolhido com base nas classificações fornecidas.

Preconceito nas Classificações

Está cada vez mais evidente que as classificações podem conter preconceitos implícitos. Por exemplo, em admissões acadêmicas, estudos mostram que candidatos brancos podem ser avaliados de forma mais favorável do que candidatos igualmente qualificados de outras origens raciais. Da mesma forma, preconceitos de gênero podem levar a avaliações injustas em candidaturas de emprego. Reconhecer e abordar esses preconceitos é crucial para garantir que nossas seleções sejam justas e equitativas.

Restrições de Equidade

Para lidar com preconceitos, uma abordagem comum é implementar restrições de equidade. Essas restrições garantem que uma certa porcentagem do grupo selecionado deve vir de grupos historicamente sub-representados. Essa estratégia visa mitigar os efeitos negativos do preconceito e promover a diversidade dentro do grupo selecionado. No entanto, não se trata apenas de adicionar restrições de equidade; o tipo de Função de Pontuação também importa bastante na determinação da eficácia dessas restrições.

O Papel das Funções de Pontuação

Diferentes funções de pontuação exigem diferentes quantidades de classificações para filtrar efetivamente o preconceito. Por exemplo, algumas funções podem precisar de um número significativamente maior de classificações para alcançar uma solução quase ideal, em comparação com outras que podem operar com menos classificações. Esse aspecto é crucial ao projetar algoritmos para seleção de subconjuntos que respeitem restrições de equidade, ao mesmo tempo que buscam qualidade.

Suavidade das Funções de Pontuação

Um conceito recém-introduzido nesse contexto é a "suavidade" das funções de pontuação. Essa métrica avalia quão bem uma função de pontuação pode diferenciar candidatos na presença de preconceito. Entender essa suavidade nos permite escolher melhor as funções de pontuação apropriadas dependendo do preconceito presente nas classificações.

Design do Algoritmo

O texto apresenta um algoritmo projetado para selecionar um grupo de itens de alta qualidade, respeitando as restrições de equidade. Esse algoritmo aproveita o conceito de suavidade para determinar o número necessário de classificações requeridas para cada função de pontuação específica. O objetivo é guiar os usuários na escolha das melhores funções de pontuação para suas necessidades, garantindo tanto justiça quanto qualidade no processo de seleção.

Implicações para Votação Multiwinner

Nossas descobertas têm implicações práticas para várias áreas, como práticas de contratação, seleção de comitês em organizações e outros processos de tomada de decisão que são impactados por classificações. Ao entender como implementar efetivamente restrições de equidade juntamente com funções de pontuação apropriadas, podemos mitigar preconceitos e criar resultados mais equitativos.

Direções Futuras

Olhando para o futuro, mais pesquisas poderiam explorar funções de pontuação adicionais além das discutidas. A eficácia das restrições representacionais em ambientes que usam métodos alternativos para agregação de preferências também vale a pena investigar. Além disso, abordar os desafios de usar pontuações de utilidade numéricas em vez de classificações pode abrir novas avenidas para aplicação.

Conclusão

Esse texto destaca a importância de entender os preconceitos em sistemas de classificação e a necessidade de restrições de equidade eficazes nos processos de seleção. Ao escolher cuidadosamente as funções de pontuação e aplicar restrições representacionais, podemos trabalhar para alcançar resultados de alta qualidade e justos em várias áreas. As percepções fornecidas aqui servem como uma base para futuras pesquisas e implementações práticas voltadas para reduzir preconceitos e promover uma representação justa.

Fonte original

Título: Subset Selection Based On Multiple Rankings in the Presence of Bias: Effectiveness of Fairness Constraints for Multiwinner Voting Score Functions

Resumo: We consider the problem of subset selection where one is given multiple rankings of items and the goal is to select the highest ``quality'' subset. Score functions from the multiwinner voting literature have been used to aggregate rankings into quality scores for subsets. We study this setting of subset selection problems when, in addition, rankings may contain systemic or unconscious biases toward a group of items. For a general model of input rankings and biases, we show that requiring the selected subset to satisfy group fairness constraints can improve the quality of the selection with respect to unbiased rankings. Importantly, we show that for fairness constraints to be effective, different multiwinner score functions may require a drastically different number of rankings: While for some functions, fairness constraints need an exponential number of rankings to recover a close-to-optimal solution, for others, this dependency is only polynomial. This result relies on a novel notion of ``smoothness'' of submodular functions in this setting that quantifies how well a function can ``correctly'' assess the quality of items in the presence of bias. The results in this paper can be used to guide the choice of multiwinner score functions for the subset selection setting considered here; we additionally provide a tool to empirically enable this.

Autores: Niclas Boehmer, L. Elisa Celis, Lingxiao Huang, Anay Mehrotra, Nisheeth K. Vishnoi

Última atualização: 2023-06-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.09835

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.09835

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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