Construindo Sistemas de Resumo Eficazes
Um guia pra escolher modelos e dados de treinamento pra sumarização.
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Índice
Criar um bom sistema de sumarização para os clientes não é fácil. Muitos cientistas têm estudado essa área há décadas, mas ainda falta orientação sobre como construir um sistema eficaz. Este artigo discute como escolher o modelo certo para sumarização e o que faz um sistema ter um bom desempenho em diferentes tipos de documentos.
Escolhendo o Modelo Certo
Tem vários Modelos disponíveis para sumarização, mas nem todos performam bem. Na nossa análise, focamos em três modelos populares: BART, PEGASUS e T5. Depois de testar esses modelos, descobrimos que o BART geralmente produz melhores Resumos que os outros dois. Essa conclusão se mantém tanto em avaliações automáticas (feitas por computadores) quanto em avaliações humanas (feitas por pessoas lendo os resumos).
Quando esses sumariadores foram testados em diferentes tipos de conteúdo, seu desempenho não foi tão bom. Observamos que um sistema treinado com uma mistura de vários tipos de documentos é mais eficaz do que um treinado em um único tipo. Essa abordagem mista permite que o sistema de sumarização se adapte melhor aos diferentes tipos de texto que encontra.
A Importância de Dados de Treinamento Diversos
Uma conclusão importante do nosso estudo é que ter dados de treinamento variados é crucial. A maioria dos Conjuntos de dados de sumarização disponíveis não é bem adequada para sistemas que buscam funcionar de forma ampla. Muitos desses conjuntos estão mal formatados, dificultando que os sumariadores produzam uma saída de qualidade. Quando treinamos um sumariador usando um conjunto de dados que incluía tipos mistos de documentos, os resultados foram claramente melhores. Esse treinamento em domínio misto permitiu que o sistema fosse mais versátil e eficaz em vários tipos de documentos.
Como Testamos os Modelos
Para descobrir qual modelo funciona melhor, ajustamos e avaliamos os três modelos em seis conjuntos de dados de sumarização diferentes. Esses conjuntos incluíam uma variedade de tipos de documentos, como artigos acadêmicos, matérias de notícias e relatórios oficiais. Queríamos garantir que o modelo escolhido pudesse lidar com estilos e formatos de linguagem diversos.
Especificamente, criamos um novo conjunto de dados de treinamento composto por uma representação equilibrada de cada tipo de fonte. Esse conjunto nos permitiu avaliar se um modelo treinado em dados mistos performava melhor do que aqueles treinados em um único tipo.
Na fase de teste, olhamos tanto para métricas automáticas quanto fizemos avaliações humanas. As métricas automáticas são úteis para medir rapidamente o desempenho, mas não contam toda a história. Avaliações humanas são necessárias para capturar nuances que as máquinas podem perder.
Resultados das Avaliações de Modelos
Nossos achados confirmaram que o BART foi o modelo que se destacou entre os três. Nos testes automáticos, ele consistentemente obteve notas mais altas que o PEGASUS e o T5 ao gerar resumos. Nas avaliações humanas, o BART também foi preferido em relação aos outros modelos. Os resumos produzidos pelo BART, especialmente quando treinado com dados diversos, foram considerados mais informativos e fáceis de ler.
Curiosamente, quando comparamos os resumos do BART treinados em dados mistos com aqueles treinados no conjunto de dados mais comum, o CNN/Daily Mail, os resumos de dados mistos foram preferidos, mesmo que o conjunto misto fosse menor. Isso indica que a qualidade dos dados de treinamento pode impactar significativamente o desempenho dos resumos resultantes.
O Processo de Avaliação Humana
Nas nossas avaliações humanas, selecionamos exemplos de vários tipos de documentos e pedimos aos jurados que comparassem os resumos gerados por máquinas com os escritos por humanos. Os jurados não sabiam de quais modelos os resumos vinham. A tarefa deles era simplesmente determinar quais resumos eram melhores em termos de conteúdo e legibilidade.
Para a surpresa deles, o modelo BART ajustado em dados mistos produziu resumos que frequentemente foram avaliados mais altos do que os resumos humanos. Isso não era algo que esperávamos, já que geralmente se assume que os resumos escritos por humanos são superiores. Em muitos casos, os resumos automáticos forneciam informações mais relevantes, o que destaca o potencial do texto gerado por máquinas.
Desafios na Legibilidade
Apesar dos nossos achados positivos, ainda encontramos desafios quando se tratou da legibilidade dos resumos. Muitos dos resumos gerados por humanos eram difíceis de ler devido à sua estrutura e formatação. Os sumariadores às vezes imitavam as formas como os documentos eram formatados de maneira ruim, tornando a saída difícil de seguir.
Uma legibilidade ótima é crucial para a experiência do usuário, especialmente em sistemas voltados para clientes. A dificuldade de ler relatórios governamentais ou artigos acadêmicos pode significar que até mesmo os resumos escritos por humanos lutam para serem acessíveis. Assim, é essencial que os modelos de sumarização entendam e recriem formatos mais legíveis para os usuários finais.
Implicações para Futuras Pesquisas
Da nossa análise, várias implicações surgem para o design de futuros sistemas de sumarização. Primeiro, é essencial usar dados de treinamento variados para melhorar a robustez dos sumariadores. Um modelo que tem experiência com múltiplos tipos de documentos vai se sair melhor quando encontrar material novo.
Segundo, enquanto métodos de avaliação automática podem fornecer insights úteis, eles sempre devem ser complementados por avaliações humanas. Isso é especialmente verdadeiro em tarefas como sumarização, onde as nuances da linguagem e a qualidade do conteúdo são críticas.
Por último, o estudo enfatiza a necessidade de conjuntos de dados de melhor qualidade para treinar modelos de sumarização. Pesquisadores precisam selecionar cuidadosamente conjuntos de dados que não apenas incluam uma variedade de tipos de documentos, mas também sigam boas práticas de formatação. Essa abordagem garantirá que os modelos treinados nesses conjuntos sejam mais úteis em aplicações do mundo real.
Conclusão
Nossa pesquisa mostra que escolher o modelo certo e ter dados de treinamento diversos são vitais para criar sistemas de sumarização eficazes. O BART se destacou como o modelo mais eficaz com base em nossas avaliações, particularmente quando ajustado em dados mistos.
Embora tenha havido avanços na sumarização automática, desafios permanecem, especialmente na produção de resumos legíveis por humanos. Esforços futuros devem se concentrar em melhorar conjuntos de dados e métodos de avaliação para apoiar o desenvolvimento de sumariadores mais capazes.
Resumindo, à medida que a necessidade de sumarização eficaz cresce, é crucial construir sistemas que possam se adaptar a diferentes tipos de documentos, garantindo que a experiência do usuário final seja tanto informativa quanto agradável.
Título: Summarization from Leaderboards to Practice: Choosing A Representation Backbone and Ensuring Robustness
Resumo: Academic literature does not give much guidance on how to build the best possible customer-facing summarization system from existing research components. Here we present analyses to inform the selection of a system backbone from popular models; we find that in both automatic and human evaluation, BART performs better than PEGASUS and T5. We also find that when applied cross-domain, summarizers exhibit considerably worse performance. At the same time, a system fine-tuned on heterogeneous domains performs well on all domains and will be most suitable for a broad-domain summarizer. Our work highlights the need for heterogeneous domain summarization benchmarks. We find considerable variation in system output that can be captured only with human evaluation and are thus unlikely to be reflected in standard leaderboards with only automatic evaluation.
Autores: David Demeter, Oshin Agarwal, Simon Ben Igeri, Marko Sterbentz, Neil Molino, John M. Conroy, Ani Nenkova
Última atualização: 2023-06-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.10555
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.10555
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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