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# Ciências da saúde# Medicina dello sport

Predizendo VO2peak: Novos Métodos e Percepções

Pesquisas mostram maneiras eficazes de estimar o VO2peak usando métodos mais simples.

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Índice

VO2peak se refere à quantidade máxima de oxigênio que uma pessoa consegue usar durante exercícios intensos. É uma medida chave da aptidão cardiorrespiratória, que é importante pra saúde em geral. Uma maneira comum de medir o VO2peak é através de um teste chamado teste de exercício cardiopulmonar (CPET). Esse teste mede como o coração, os pulmões e os músculos trabalham juntos durante a atividade física.

O VO2peak é útil pra prever resultados de saúde como risco de problemas cardíacos, taxas de sobrevivência em pacientes com câncer de pulmão e complicações após cirurgias. Também é importante pros atletas saberem como estão se saindo. Mas, o CPET pode ser caro e precisa de equipamento especializado e pessoal treinado.

Coletando Dados durante o CPET

Durante um CPET, a Frequência Cardíaca é geralmente medida usando um eletrocardiograma (ECG), enquanto os dados de respiração são coletados através de uma máscara. Esse processo pode ser puxado e não é seguro pra todo mundo, especialmente pra quem tem problemas cardíacos, asma grave ou outras condições médicas. Além disso, o CPET pode atrapalhar o cronograma de treino de um atleta.

Por causa desses desafios, os pesquisadores encontraram maneiras alternativas de estimar o VO2peak sem precisar de um CPET completo. Por exemplo, testes simples, como um teste de caminhada, podem oferecer uma estimativa aproximada do VO2peak, mas nem sempre são precisos. Ao adicionar mais informações, como idade, peso e nível de condicionamento físico da pessoa, as estimativas podem melhorar, especialmente pra indivíduos mais velhos com condições cardíacas estáveis.

Novas Abordagens para Estimar o VO2peak

Avanços recentes em tecnologia e análise de dados levaram a novos modelos estatísticos que ajudam a estimar o VO2peak. O Aprendizado de Máquina (ML), um tipo de inteligência artificial, surgiu como uma ferramenta promissora. Pesquisadores começaram a usar ML pra analisar várias características físicas e dados de respiração pra prever o VO2peak de forma mais confiável.

Estudos mostraram que modelos de ML podem oferecer previsões melhores quando incluem diferentes tipos de dados, como atividade cardíaca e padrões de respiração. Mas, poucos estudos investigaram o uso de dados coletados durante exercícios menos intensos pra previsões de VO2peak.

Objetivos da Pesquisa

O principal objetivo dessa pesquisa é ver quão bem conseguimos prever o VO2peak usando dados de diferentes etapas de um CPET. Queremos descobrir quais características da respiração são mais importantes pra fazer previsões precisas.

Participantes do Estudo e Coleta de Dados

Pra esse estudo, usamos um banco de dados com gravações de 992 testes feitos em atletas em um ambiente de laboratório. Os testes foram realizados entre 2008 e 2018 e incluíram diferentes protocolos de exercício. Depois de filtrar por idade e outros fatores, reduzimos o conjunto de dados a 369 gravações utilizáveis de 327 pessoas (275 homens e 52 mulheres).

Durante o CPET, coletamos dados sobre frequência cardíaca, taxa de respiração, ventilação, consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono. O foco foi em participantes com idades entre 18 e 40 anos, e olhamos especificamente para dados coletados durante exercícios submáximos, que é uma forma mais segura e fácil pra algumas pessoas participarem.

Analisando os Dados

Pra entender quão bem conseguimos prever o VO2peak, calculamos várias estatísticas dos dados coletados, incluindo a média e os extremos da frequência cardíaca, taxa de respiração e ventilação. Preparamos múltiplos conjuntos de dados com diferentes combinações de características pra ver qual combinação funcionava melhor pra previsão.

Estabelecemos um limite de 85% da frequência cardíaca máxima prevista pra nossa análise, que é comumente usado em testes que não requerem que alguém chegue à exaustão total. Também comparamos as frequências cardíacas máximas reais com as previstas pra ter uma ideia da nossa precisão de previsão.

Modelos de Aprendizado de Máquina

Pra prever o VO2peak, aplicamos vários modelos de aprendizado de máquina. Esses incluíram diferentes tipos de regressão, florestas aleatórias e redes neurais. Fizemos testes de validação cruzada pra garantir a precisão das nossas previsões.

Ao examinar os dados dessa forma, conseguimos calcular a precisão das nossas previsões usando métricas como erro percentual absoluto médio e erro quadrático médio. O melhor modelo pra cada conjunto de dados foi escolhido com base na menor porcentagem de erro.

Importância das Características

Pra entender melhor quais características eram mais significativas nas nossas previsões, usamos ferramentas de inteligência artificial explicável (XAI). Essas ferramentas ajudaram a analisar e visualizar como diferentes pontos de dados contribuíam pras previsões. Focamos nos valores de Shapley, que mostram o impacto de cada característica no modelo.

Resultados

Nossas descobertas indicaram que as melhores previsões de VO2peak aconteceram quando incluímos características da respiração do CPET. O modelo que considerou dados demográficos junto com características de respiração e coração forneceu as previsões mais precisas.

Descobrimos que a qualidade das nossas previsões melhorou quando incluímos parâmetros relacionados à respiração. A adição dessas características fez uma diferença significativa na precisão das estimativas de VO2peak, especialmente ao considerar indivíduos se exercitando em níveis submáximos.

Importância dos Dados de Respiração

Ficou claro que métricas de respiração, como os níveis mais altos de ventilação alcançados durante o teste, eram cruciais pra prever o VO2peak. Outros fatores, como peso e sexo da pessoa, também desempenharam papéis importantes. Geralmente, indivíduos mais leves e homens tendem a ter valores de VO2peak mais altos.

Nossa análise mostrou que, ao usar métodos simples de monitoramento, é possível estimar o VO2peak de forma eficaz sem a necessidade de equipamentos complexos. Isso é particularmente útil em ambientes clínicos onde testes sofisticados podem não ser viáveis.

Limitações do Estudo

Embora o estudo ofereça insights valiosos, ele também tem algumas limitações. Um problema foi a falta de certos dados brutos que poderiam ter fornecido informações mais profundas. Nosso tamanho amostral era limitado e o equilíbrio de gênero não era igual, o que pode afetar a generalização dos achados. Além disso, não levamos em conta os níveis de atividade física dos participantes, o que também poderia influenciar os resultados.

Direções Futuras

Os pesquisadores precisarão continuar coletando conjuntos de dados maiores e mais diversos pra melhorar os modelos de previsão. Também há a necessidade de explorar outros métodos de análise e coletar dados durante outras formas de exercício, não apenas em testes de esteira.

O uso do dispositivo Pneumonitor, que pode coletar dados essenciais sem a necessidade de configurações complexas, oferece uma oportunidade empolgante pra futuras pesquisas. Isso poderia ajudar os pesquisadores a coletar dados mais facilmente e aplicar os achados a uma população mais ampla.

Conclusão

Esse estudo destaca o potencial de usar métodos mais simples pra prever a aptidão cardiorrespiratória focando no VO2peak. Ao incorporar dados de respiração e adotar uma abordagem mais relaxada nos testes, os profissionais de saúde podem estimar o VO2peak de forma eficaz. Isso poderia melhorar a acessibilidade e conveniência pra quem busca entender seus níveis de condicionamento físico sem passar por procedimentos de teste intensos. O futuro da estimativa de VO2peak provavelmente continuará evoluindo com os avanços em tecnologia e análise de dados, permitindo melhores insights e resultados de saúde.

Fonte original

Título: Prediction of peak oxygen consumption using cardiorespiratory parameters from warm-up and submaximal stage of treadmill cardiopulmonary exercise test

Resumo: This study investigates the quality of peak oxygen consumption (VO2peak) prediction based on cardiac and respiratory parameters calculated from warmup and submaximal stages of treadmill cardiopulmonary exercise test (CPET) using machine learning (ML) techniques and assesses the importance of respiratory parameters for the prediction outcome. The database consists of the following parameters: heart rate (HR), respiratory rate (RespRate), pulmonary ventilation (VE), oxygen consumption (VO2) and carbon dioxide production (VCO2) obtained from 369 treadmill CPETs. Combinations of features calculated based on the HR, VE and RespRate time-series from different stages of CPET were used to create 11 datasets for VO2peak prediction. Thirteen ML algorithms were employed, and model performances were evaluated using cross-validation with mean absolute percentage error (MAPE), R2 score, mean absolute error (MAE), and root mean squared error (RMSE) calculated after each iteration of the validation. The results demonstrated that incorporating respiratory-based features improves the prediction of VO2peak. The best results in terms of R2 score (0.47) and RMSE (5.78) were obtained for the dataset which included both cardiac- and respiratory-based features from CPET up to 85% of age-predicted HRmax, while the best results in terms of MAPE (10.5%) and MAE (4.63) were obtained for the dataset containing cardiorespiratory features from the last 30 seconds of warmup. The study showed the potential of using ML models based on cardiorespiratory features from submaximal tests for prediction of VO2peak and highlights the importance of the monitoring of respiratory signals, enabling to include respiratory parameters into the analysis. Presented approach offers a feasible alternative to direct VO2peak measurement, especially when specialized equipment is limited or unavailable.

Autores: Maciej Rosoł, M. Petelczyc, J. S. Gasior, M. Młynczak

Última atualização: 2023-09-07 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.09.06.23295118

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.09.06.23295118.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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