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Avanços na Tecnologia de Digitalização Imersa em Memória

Novas técnicas de digitalização melhoram a eficiência em aprendizado profundo e processamento de dados.

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Avanços na DigitalizaçãoAvanços na DigitalizaçãoImersa em Memóriaeficiência em tarefas de deep learning.Métodos aprimorados aumentam a
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A tecnologia Compute-in-memory (CiM) é uma forma de juntar armazenamento e processamento de dados em um só lugar. Essa abordagem é super útil pra deep learning, que é um tipo de inteligência artificial que depende de analisar grandes volumes de dados. Mantendo a memória e o processamento juntos, a gente consegue acelerar os cálculos e reduzir a necessidade de mover dados pra lá e pra cá, o que pode deixar as coisas lentas. Sistemas tradicionais muitas vezes têm dificuldade com os problemas de performance causados pela movimentação de dados entre partes diferentes.

O que é Digitalização Imersa em Memória?

Digitalização imersa em memória é uma técnica que busca tornar o deep learning mais eficiente, minimizando o espaço necessário pra ferramentas de conversão chamadas conversores analógico-digital (ADCs). Normalmente, esses conversores pegam sinais analógicos, que podem ser suaves e contínuos, e os transformam em um formato digital que os computadores conseguem usar. Porém, conversores tradicionais podem ocupar muito espaço e gastar uma porção de energia.

Nesse novo jeito, arrays de memória trabalham juntos pra fazer a conversão sem precisar de um ADC dedicado pra cada parte. Essa colaboração permite que mais arrays de memória caibam em um espaço menor, resultando em processamento mais rápido e menos chamadas pra memória externa, que pode ser mais lenta.

Como os Arrays de Memória Colaboram

As arrays CiM usam algo chamado linhas de bits parasitas pra criar um conversor digital-analógico (DAC) capacitativo dentro da própria memória. Isso significa que as arrays de memória vizinhas podem compartilhar recursos pra digitalizar entradas de forma eficiente. Trabalhando juntas, essas arrays conseguem lidar tanto com decisões rápidas quanto com cálculos mais detalhados.

O segredo dessa colaboração é como as arrays de memória estão interconectadas. Diferentes configurações permitem vários métodos de digitalização, incluindo técnicas que são usadas tradicionalmente em modos Flash e de aproximação sucessiva (SA). O uso de estruturas de memória existentes torna essa abordagem mais barata e prática pra várias aplicações.

Benefícios dessa Nova Técnica

Uma grande vantagem desse método é que ele reduz a área necessária pro processamento. Ao eliminar a necessidade de um ADC separado, mais espaço pode ser dedicado às tarefas de memória e computação. Isso permite que mais operações aconteçam ao mesmo tempo, acelerando a performance geral das tarefas de deep learning.

Outro benefício é a Eficiência Energética. O esquema de digitalização proposto mostrou exigir menos energia em comparação com métodos tradicionais. Usando propriedades físicas como carga elétrica pra fazer cálculos, conseguimos diminuir a energia necessária pra todo o processo.

Desafios nas Computações Analógicas

Embora usar sinais analógicos em CiM traga várias vantagens, também apresenta alguns desafios. Circuitos analógicos podem ser afetados por variações no processo de fabricação, o que torna difícil garantir um desempenho consistente. Pra contornar isso, pesquisadores desenvolveram várias técnicas pra evitar a necessidade de certos conversores analógicos.

Apesar dos desafios, representações analógicas de sinais podem acelerar os cálculos e aliviar a carga sobre os elementos de processamento. Uma mistura de ferramentas analógicas e digitais é essencial pro sucesso das arrays CiM.

Digitalização Colaborativa Explicada

Na nova abordagem proposta, duas arrays CiM próximas trabalham juntas pra digitalização. Por exemplo, quando uma array calcula o produto de entradas e pesos, a outra array pode digitalizar os resultados. Essa troca permite que cada array se especialize em tarefas diferentes, melhorando a eficiência drasticamente.

Esse sistema foi projetado pra usar a memória de forma eficiente, com sinais de controle direcionando o fluxo de dados. Quando a array da esquerda tá ocupada calculando, a array da direita tá ocupada convertendo os resultados em um formato utilizável. Essa cooperação leva à conclusão mais rápida das tarefas sem desperdiçar espaço ou energia.

Medindo o Desempenho

O desempenho da digitalização imersa em memória proposta foi demonstrado usando tecnologias específicas. Comparado aos ADCs tradicionais, o novo método mostrou uma redução substancial tanto na área quanto nos requisitos de energia. Por exemplo, comparações específicas indicaram que o sistema recém-projetado usou significativamente menos espaço e consumiu menos energia que os modelos antigos.

O Papel da Média Multiplicada (MAV) na Eficiência

Outro aspecto que melhora a eficiência temporal na digitalização é o uso de estatísticas MAV. A MAV representa a média dos valores que estão sendo processados e pode fornecer uma distribuição enviesada. Isso significa que, mesmo que os valores de entrada estejam distribuídos uniformemente, a forma como são processados pode levar a um padrão previsível que pode ser explorado pra decisões mais rápidas.

Otimizar a busca por essas médias pode reduzir o número de comparações necessárias durante o processo de digitalização. Isso leva a tempos de processamento mais curtos, menos consumo de energia e melhor performance geral.

Aplicações e Medições no Mundo Real

A implementação prática dessa tecnologia teve sucesso na criação de chips de teste. Esses chips permitiram que o novo método fosse comparado com outras arquiteturas. Os resultados mostraram avanços promissores, especialmente na redução do espaço e energia consumidos durante tarefas de deep learning.

Os chips de teste foram desenhados pra ilustrar como várias arrays CiM podem funcionar juntas. Quando foram feitas medições, ficou claro que uma abordagem híbrida, combinando diferentes métodos de digitalização, trouxe benefícios significativos de performance. Essa abordagem também permitiu que a tecnologia se adaptasse a várias necessidades de processamento.

Futuro da Tecnologia Imersa em Memória

Olhando pra frente, as aplicações potenciais da digitalização imersa em memória são vastas. À medida que a necessidade de processamento de dados eficientes continua a crescer, essa tecnologia pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento de melhores sistemas de deep learning. Sua capacidade de minimizar espaço e requisitos energéticos se alinha bem com as demandas das tecnologias de IA e aprendizado de máquina que estão avançando.

Além disso, a exploração contínua de diferentes configurações e opções de networking entre arrays CiM sugere que melhorias ainda maiores podem ser alcançadas. A adaptabilidade desse sistema permite que pesquisadores o ajustem a necessidades específicas, seja em eletrônicos de consumo ou aplicações industriais.

Conclusão

A digitalização imersa em memória representa um passo significativo à frente no campo das tecnologias de compute-in-memory. Ao reduzir a dependência de ADCs tradicionais e promover a colaboração entre arrays de memória, essa abordagem otimiza tanto a área quanto a eficiência energética. À medida que a pesquisa avança, podemos esperar ver avanços ainda maiores que vão melhorar as capacidades de deep learning e inteligência artificial. O foco na implementação prática e métricas de desempenho do mundo real destaca a promessa dessa tecnologia pra construir o futuro da computação eficiente.

Fonte original

Título: Memory-Immersed Collaborative Digitization for Area-Efficient Compute-in-Memory Deep Learning

Resumo: This work discusses memory-immersed collaborative digitization among compute-in-memory (CiM) arrays to minimize the area overheads of a conventional analog-to-digital converter (ADC) for deep learning inference. Thereby, using the proposed scheme, significantly more CiM arrays can be accommodated within limited footprint designs to improve parallelism and minimize external memory accesses. Under the digitization scheme, CiM arrays exploit their parasitic bit lines to form a within-memory capacitive digital-to-analog converter (DAC) that facilitates area-efficient successive approximation (SA) digitization. CiM arrays collaborate where a proximal array digitizes the analog-domain product-sums when an array computes the scalar product of input and weights. We discuss various networking configurations among CiM arrays where Flash, SA, and their hybrid digitization steps can be efficiently implemented using the proposed memory-immersed scheme. The results are demonstrated using a 65 nm CMOS test chip. Compared to a 40 nm-node 5-bit SAR ADC, our 65 nm design requires $\sim$25$\times$ less area and $\sim$1.4$\times$ less energy by leveraging in-memory computing structures. Compared to a 40 nm-node 5-bit Flash ADC, our design requires $\sim$51$\times$ less area and $\sim$13$\times$ less energy.

Autores: Shamma Nasrin, Maeesha Binte Hashem, Nastaran Darabi, Benjamin Parpillon, Farah Fahim, Wilfred Gomes, Amit Ranjan Trivedi

Última atualização: 2023-07-07 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.03863

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.03863

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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