Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Ciências da saúde# Psichiatria e psicologia clinica

Investigando o Controle de Atenção na Fobia de Aranhas

Estudo investiga o controle de atenção em pessoas com fobia de aranha.

― 7 min ler


Estudo sobre Fobia deEstudo sobre Fobia deAranhas e Controle deAtençãoquem tem fobia de aranhas.Examinando o controle da atenção em
Índice

Fobia específica é um transtorno de ansiedade comum que afeta muita gente. Quem tem essa condição sente um medo intenso de objetos ou situações específicas, tipo aranhas ou altura. Quando encaram esses Medos, geralmente ficam ansiosos e fazem de tudo pra evitar qualquer coisa que lembre o que elas temem. Embora existam tratamentos, muitos não respondem bem aos métodos tradicionais, o que faz com que a gente precise entender melhor e criar novas abordagens.

A Natureza da Ansiedade

A ansiedade faz a gente mudar o foco rapidamente para coisas que parecem ameaçadoras. Essa reação pode ser explicada pela Teoria do Controle Atencional, que diz que existem dois sistemas gerenciando a atenção: um que é guiado por objetivos e outro que reage a estímulos externos. Quando alguém vê algo que a assusta, esse balanço pende pro sistema reativo, causando um forte foco no medo. Embora essa resposta ajude na sobrevivência, se ficar muito sensível, pode levar a transtornos de ansiedade, dificultando o controle da atenção longe do que assusta.

Medindo o Controle Inibitório

Um método famoso pra estudar como as pessoas controlam a atenção é a tarefa de antisaca. Nessa tarefa, os indivíduos precisam olhar na direção oposta de algo que aparece na lateral da visão. Se eles têm dificuldade com isso, isso mostra que eles têm problemas pra controlar a atenção. Essa tarefa tem sido útil pra estudar vários problemas de saúde mental, incluindo transtornos de ansiedade.

Porém, ainda falta pesquisa sobre como as pessoas com fobia específica se saem nessa tarefa. Examinar esse aspecto pode ajudar a entender se quem tem fobia específica tem problemas com Controle de Atenção em geral ou só quando enfrenta seus medos.

Descobertas Passadas sobre Treinamento de Antisaca

Estudos anteriores mostraram que praticar a tarefa de antisaca pode levar a um desempenho melhor em vários grupos, incluindo aqueles com transtornos alimentares. Algumas pessoas notaram melhorias não só em como completavam a tarefa, mas também em comportamentos reais relacionados aos seus transtornos. Mas, nenhuma pesquisa olhou se o treinamento de antisaca pode ajudar quem tem fobia específica.

Objetivos da Pesquisa

Pra esclarecer esse assunto, um estudo tá sendo planejado pra investigar o desempenho de pessoas com fobia de aranhas em comparação a pessoas saudáveis na tarefa de antisaca. O foco principal vai ser em quanto tempo eles levam pra olhar na direção certa quando um estímulo visual aparece. Um foco secundário vai ser em quantas vezes eles cometem erros durante a tarefa.

A pesquisa tem três objetivos principais:

  1. Explorar se pessoas com fobia de aranhas têm dificuldade em controlar a atenção em comparação com pessoas sem fobia, e como isso se relaciona com o medo e os comportamentos de evitação.
  2. Testar se o treinamento relacionado à tarefa de antisaca pode melhorar o desempenho em pessoas com fobia de aranhas.
  3. Ver se alguma melhoria no controle da atenção se relaciona a mudanças nos níveis de medo ou nos comportamentos de evitação depois do treinamento.

Participantes do Estudo

Os participantes vão incluir indivíduos com fobia específica de aranhas e indivíduos saudáveis. Eles passarão por um processo de triagem pra garantir que atendem aos critérios de elegibilidade e não têm outros transtornos psiquiátricos.

Especificamente, os indivíduos elegíveis devem ter entre 18 e 65 anos, ter visão normal e não ter qualquer condição psiquiátrica atual (além da fobia de aranhas). Aqueles que fumam excessivamente, têm certos problemas de audição ou outras condições especificadas serão excluídos do estudo.

Processo do Estudo

Depois que os participantes forem triados e aceitos, eles vão consentir em participar de um estudo que inclui várias avaliações. Primeiro, vão preencher questionários relacionados ao medo de aranhas e traços de ansiedade. Depois, participarão de várias tarefas projetadas pra medir o controle da atenção e as respostas de medo.

O estudo inclui:

  • Uma avaliação inicial onde os participantes vão realizar a tarefa de antisaca, um teste de evitação comportamental (BAT) pra ver quão perto eles conseguem chegar de uma aranha, e uma tarefa de visualização livre pra avaliar suas respostas emocionais.
  • Uma sessão de treinamento em antisaca seguida por uma nova avaliação de seu desempenho na tarefa de antisaca e no BAT.
  • Uma segunda sessão de treinamento onde os participantes vão trocar do treinamento de antisaca pra uma versão de controle, que vai exigir que eles olhem pros estímulos em vez de ignorá-los. Depois disso, o desempenho e as respostas de medo deles serão avaliados novamente.

Principais Tarefas do Estudo

Tarefa de Antisaca

Na tarefa de antisaca, os participantes vão ver imagens, tanto relacionadas à fobia (como aranhas) quanto imagens neutras (como flores). Eles vão receber instruções pra olhar na direção oposta de onde essas imagens aparecem. Os movimentos dos olhos deles vão ser rastreados e medidos quanto à rapidez e precisão das respostas.

Tarefa de Visualização Livre

Durante a tarefa de visualização livre, os participantes vão ver uma série de fotos, incluindo imagens neutras, aversivas e relacionadas à fobia. Enquanto visualizam essas imagens, as respostas fisiológicas deles, como frequência cardíaca e condutância da pele, vão ser monitoradas pra ver como o corpo deles reage a diferentes estímulos.

Teste de Evitação Comportamental (BAT)

O BAT vai avaliar como o Comportamento de Evitação afeta os participantes. Isso inclui medir quão perto eles conseguem chegar de uma aranha viva, dando uma medida concreta do medo deles.

Treinamento de Antisaca

Os participantes vão passar por um treinamento focado na tarefa de antisaca, projetado pra incentivar um melhor controle sobre a atenção. O objetivo é ver se esse treinamento pode melhorar o desempenho deles e também diminuir as respostas de medo.

Condição de Controle

Na condição de controle, os participantes vão praticar olhar pra imagens em vez de desviar o olhar delas. Isso vai ajudar a destacar os efeitos específicos do treinamento de antisaca.

Resultados Esperados

O foco principal do estudo é ver se indivíduos com fobia de aranhas têm um desempenho pior na tarefa de antisaca do que pessoas sem fobia. Se isso se confirmar, pode apontar pra problemas no controle da atenção que podem contribuir pra ansiedade deles.

Se o treinamento se mostrar efetivo, pode levar a melhorias não só no desempenho da tarefa, mas também nas respostas de medo na vida real. Isso poderia sugerir um novo caminho pra tratar fobias específicas e aprimorar os métodos de tratamento existentes.

Conclusão

Esse estudo tem como objetivo dar insights mais claros sobre como pessoas com fobias específicas controlam a atenção. Investigando a relação entre controle da atenção e respostas de medo, espera-se contribuir pra uma melhor compreensão dos transtornos de ansiedade como um todo. Se for bem-sucedido, os resultados podem levar a novos métodos de treinamento pra ajudar quem tem fobias específicas a gerenciar melhor seu medo. No geral, as descobertas podem ter implicações significativas para tratamentos de saúde mental, especialmente pra quem luta contra fobias.

Fonte original

Título: Inhibitory control and its modification in spider phobia - study protocol for an antisaccade training trial

Resumo: ObjectivesInhibitory control deficits are considered a key pathogenic factor in anxiety disorders. To assess inhibitory control, the antisaccade task is a well-established measure, assessing antisaccade performance via latencies and error rates. The present study follows three aims: (1) to investigate inhibitory control via antisaccade latencies and errors in an antisaccade task, and their associations with multiple measures of fear in patients with spider phobia (SP) versus healthy controls (HC), (2) to investigate the modifiability of antisaccade performance via a fear-specific antisaccade training in patients with SP and HC, and (3) to explore associations between putative changes in antisaccade performance in SPs and diverse measures of fear following the training. MethodsTowards aim 1, we assess antisaccade latencies (primary outcome) and error rates (secondary outcome) in an emotional antisaccade task. Further, the baseline assessment includes assessments of psychophysiological, behavioral, and psychometric indices of fear in patients with SP and HCs. To address aim 2, we compare effects of a fear-specific antisaccade training with effects of a prosaccade training as a control condition. The primary and secondary outcomes are reassessed at a post-1-assessment in both SPs and HCs. Aim 3 employs a cross-over design and is piloted in patients with SP, only. Towards this aim, primary and secondary outcomes, as well as psychophysiological, behavioral, and psychometric measures of fear are reassessed at a post-2-assessment after the second training block. ConclusionThis study aims to better understand inhibitory control processes and their modifiability in spider phobia. If successful, antisaccade training may assist in the treatment of specific phobia by directly targeting the putative underlying inhibitory control deficits. This study has been preregistered with ISRCTN (ID: ISRCTN12918583) on 28th February 2022.

Autores: Anne Sophie Hildebrand, F. Breuer, E. J. Leehr, J. B. Finke, L. Bucher, T. Klucken, U. Dannlowski, K. Roesmann

Última atualização: 2023-09-25 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.09.22.23295977

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.09.22.23295977.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes