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CrossAlpaca: Ligando Lacunas de Linguagem em LLMs

Um novo método pra melhorar a compreensão de linguagem em modelos de IA.

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Modelos de Linguagem Grande (LLMs) são programas de computador que entendem e geram linguagem humana. Mas esses modelos costumam se sair melhor em inglês do que em outras línguas. Essa diferença de desempenho rola principalmente por causa da quantidade desigual de dados de treino disponíveis em cada idioma. Para melhorar as Habilidades Linguísticas desses modelos, a gente propõe um novo método que foca em ajudar eles a entender e trabalhar com idiomas que não sejam o inglês.

O Problema

Os LLMs são treinados em conjuntos de dados enormes, mas a maioria desses dados tá em inglês. Isso significa que, quando os modelos são ajustados ou adaptados pra outras línguas, eles ainda têm dificuldades. Algumas estratégias tentam melhorar as habilidades deles em outros idiomas, como usar mais dados de treino pra essas línguas, mas isso pode ser caro e exigir muitos recursos.

A gente tá focando num modelo chamado CrossAlpaca, que busca reduzir essa diferença nas habilidades linguísticas. A ideia é criar uma conexão entre o inglês e outras línguas pra melhorar como o modelo consegue entender e gerar texto em ambos.

O Que Estamos Fazendo

CrossAlpaca combina dois tipos de demonstrações pra ajudar o modelo a aprender melhor. A primeira se chama demonstrações de seguir instruções, que fornecem instruções claras pra tarefas. A segunda se chama demonstrações de seguir traduções, que ajudam o modelo a aprender a traduzir entre línguas direitinho.

A gente testou nosso método usando benchmarks multilíngues de Perguntas e Respostas, que avaliam quão bem o modelo consegue entender perguntas e dar respostas precisas em diferentes línguas. Com isso, dá pra ver como nossa abordagem é eficiente e se consegue melhorar a performance do modelo em idiomas que não sejam o inglês.

Como Funciona o CrossAlpaca

O CrossAlpaca é baseado num modelo conhecido como LLaMA. A gente escolheu seis línguas pra focar e usou uma combinação de instruções em inglês e traduções pra essas línguas pra criar nossos dados de treino. As traduções vieram de várias fontes, ajudando a garantir que o modelo tenha uma base rica de exemplos pra aprender.

Durante nossos experimentos, a gente viu que o CrossAlpaca se saiu melhor do que modelos que foram treinados só com dados em inglês ou só com dados em línguas não-inglesas. Isso sugere que a combinação de demonstrações de seguir instruções e traduções é eficaz em melhorar a capacidade de um modelo de entender e gerar texto em diferentes línguas.

Ajuste de Instruções Eficaz

Ajuste de instruções significa modificar o modelo com base em instruções específicas. Nossa pesquisa mostra que simplesmente treinar o modelo com dados em línguas não-inglesas não é o suficiente. Pra ter resultados melhores, precisamos focar em como a gente projeta os dados de treino.

Nossos experimentos incluíram ajustar nossos modelos com dados que consistiam em instruções nas línguas-alvo e traduções. Isso foi essencial pra garantir que nossas abordagens ajudassem o modelo a captar melhor as sutilezas de cada língua.

A Importância das Demonstrações de Tradução

As demonstrações de seguir traduções têm um papel significativo em melhorar as habilidades do modelo em entender e responder em várias línguas. A gente descobriu que modelos treinados com dados de tradução se saíram muito melhor. Mas também percebeu que nem todas as línguas se beneficiaram da mesma forma com esse método.

Através da nossa pesquisa, ficou claro que línguas com mais dados de treino disponíveis, como chinês e alemão, se saíram melhor do que aquelas com menos. Isso indica que a quantidade de dados de qualidade disponível em diferentes idiomas pode impactar bastante o desempenho do modelo.

Benchmarks e Resultados

Pra avaliar como nosso modelo CrossAlpaca tá indo em comparação com outros, a gente testou ele em vários benchmarks, como XQUAD e MLQA, que avaliam as habilidades de resposta a perguntas em diferentes línguas. Também usamos benchmarks como MMLU e BBH que cobrem várias tarefas pra checar raciocínio lógico e conhecimento geral.

Os resultados mostraram que o CrossAlpaca superou o desempenho de modelos que usaram apenas dados de instrução em línguas não-inglesas. As melhorias foram significativas, indicando que nossa metodologia melhorou a compreensão de diferentes línguas.

Entendendo as Diferenças de Desempenho

A diferença de desempenho entre modelos treinados com dados em inglês e aqueles que não foram foi bem visível. Nos nossos achados, vimos que os modelos originais em inglês continuaram superando os outros. Isso enfatiza a necessidade de um treinamento mais focado em dados não-ingleses, já que os modelos atuais ainda dependem muito do treinamento em inglês.

Mas o CrossAlpaca mostrou que consegue reduzir essa diferença até certo ponto. Modelos treinados com nosso método chegaram muito mais perto dos níveis de desempenho daqueles treinados principalmente com dados em inglês.

Limitações e Desafios

Apesar das melhorias que conseguimos, existem limitações. Um dos principais desafios é a disponibilidade de dados de treino de qualidade em várias línguas. Enquanto algumas línguas, como chinês e alemão, têm muitos dados, outras podem não ter recursos suficientes. Esse desbalanceamento pode dificultar a capacidade de aprendizado dos modelos em diferentes línguas.

Outro desafio é entender as necessidades específicas de cada língua. Cada idioma tem sua estrutura, expressões e gírias únicas. Uma abordagem padrão pode não ser efetiva, e os modelos podem precisar de mais ajustes pra se adaptar às características específicas de cada língua.

Direções Futuras

Essa pesquisa abre caminho pra mais exploração. Uma direção inclui investigar quão bem diferentes LLMs se saem com nosso método. Ao estender nossa abordagem pra vários modelos, a gente pode ver se as mesmas tendências se mantêm em diferentes sistemas.

A gente também planeja explorar como nossa abordagem pode aprimorar as capacidades de modelos treinados em línguas com poucos recursos. Como muitas línguas têm dados de treino limitados, encontrar maneiras de melhorar seu desempenho será essencial pra criar tecnologias de linguagem mais inclusivas.

Por último, vamos realizar uma análise de como as capacidades de tradução podem ser melhoradas. Já que a tradução é uma parte central da nossa metodologia, pesquisar tarefas de tradução especializadas pode trazer insights valiosos pra melhorar o desempenho geral.

Conclusão

Nesse estudo, a gente apresentou o CrossAlpaca, um método que melhora o ajuste de instruções dos Modelos de Linguagem Grande com dados em línguas não-inglesas. Ao combinar dois tipos de demonstrações, conseguimos melhorar significativamente a compreensão e performance do modelo em várias línguas. Nossos resultados mostram que com abordagens cuidadosas, é possível criar LLMs mais capazes que atendam melhor os falantes de diferentes idiomas.

À medida que seguimos em frente, a necessidade de melhores recursos e pesquisa focada em línguas com poucos recursos vai ser crucial pra tornar as tecnologias de linguagem mais eficazes e acessíveis a todos.

Fonte original

Título: Empowering Cross-lingual Abilities of Instruction-tuned Large Language Models by Translation-following demonstrations

Resumo: The language ability of Large Language Models (LLMs) is often unbalanced towards English because of the imbalance in the distribution of the pre-training data. This disparity is demanded in further fine-tuning and affecting the cross-lingual abilities of LLMs. In this paper, we propose to empower Instructiontuned LLMs (It-LLMs) in languages other than English by building semantic alignment between them. Hence, we propose CrossAlpaca, an It-LLM with cross-lingual instruction-following and Translation-following demonstrations to improve semantic alignment between languages. We validate our approach on the multilingual Question Answering (QA) benchmarks XQUAD and MLQA and adapted versions of MMLU and BBH. Our models, tested over six different languages, outperform the It-LLMs tuned on monolingual data. The final results show that instruction tuning on non-English data is not enough and that semantic alignment can be further improved by Translation-following demonstrations.

Autores: Leonardo Ranaldi, Giulia Pucci, Andre Freitas

Última atualização: 2023-08-27 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.14186

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.14186

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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