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Novas Descobertas sobre como Prever Morte Súbita

Estudo usa registros de saúde pra prever riscos de morte súbita em idosos.

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Todo ano, um monte de gente morre de forma inesperada, muitas vezes por problemas no coração. Essas mortes súbitas podem ocorrer sem avisos, o que dificulta prever quando elas podem rolar. Muitas dessas pessoas não tinham problemas cardíacos visíveis antes, e as diferentes definições de morte súbita só complicam mais a situação. Essa dificuldade em prever mortes súbitas é uma preocupação grande na saúde.

Pra lidar com isso, um estudo foi feito usando registros de saúde eletrônicos (EHRs) do NHS, focando em pessoas com 50 anos ou mais na área de Greater Glasgow. O estudo queria ver se fatores como histórico médico, uso de medicações e visitas ao hospital podiam ajudar a prever o risco de morte súbita.

Os pesquisadores analisaram dois resultados principais: morte súbita e Mortalidade por todas as causas (que inclui mortes por qualquer razão). Eles criaram seis modelos para cada resultado, usando três modelos desenvolvidos por outros pesquisadores e três modelos novos que eles criaram. Esses modelos usaram diferentes maneiras de representar os dados, incluindo modelos baseados em linguagem e matrizes esparsas.

O estudo usou métodos pra entender quais características dos dados eram mais importantes pra prever os resultados. Isso foi feito agrupando fatores relacionados pra reduzir a complexidade e comparar melhor o desempenho dos modelos.

Desafios em Prever Morte Súbita

Morte súbita acontece muitas vezes em pessoas que parecem estar saudáveis, o que torna a previsão bem difícil. Em muitos casos, as pessoas que têm morte súbita não apresentam sintomas que normalmente levariam a uma avaliação médica ou hospitalização.

As taxas de morte súbita variam bastante porque diferentes estudos usam diferentes critérios de inclusão e definições. Muitas mortes súbitas que acontecem fora dos hospitais são frequentemente registradas como ataques cardíacos, mas é provável que nem todos esses casos sejam relatados de forma precisa. Essa inconsistência complica ainda mais os esforços de previsão.

Embora os EHRs tenham potencial pra fornecer insights valiosos, eles trazem desafios. Os EHRs contêm um número enorme de detalhes clínicos coletados ao longo do tempo, o que pode dificultar a análise por métodos estatísticos tradicionais. Recentemente, o aprendizado de máquina tem sido cada vez mais usado na saúde pra melhorar os modelos de previsão, mas o processo ainda está em desenvolvimento. A natureza dos EHRs, que incluem eventos esparsos e irregulares, aumenta a complexidade.

Importância da Interpretabilidade em Modelos de Saúde

Entender como os modelos de previsão funcionam é crucial pra sua aplicação na saúde. Os clínicos precisam confiar nesses modelos, e características de entrada claras podem ajudar a identificar qualquer viés nos dados. Essa compreensão pode ser convertida em insights úteis na tomada de decisões clínicas.

O estudo incluiu vários modelos de aprendizado de máquina de ponta adaptados pra prever morte súbita e eventos cardiovasculares maiores. Esses modelos foram treinados com dados coletados de uma grande população de adultos mais velhos que recebem atendimento do NHS.

Técnicas de interpretabilidade globais e locais foram aplicadas pra explicar as previsões dos modelos. A interpretabilidade global ajuda a delinear a importância geral de diferentes características, enquanto a interpretabilidade local mergulha nos detalhes de casos individuais.

Dados Usados no Estudo

A pesquisa usou registros de saúde administrativos anonimizados do NHS ao longo de um período de 12 anos para pessoas com 50 anos ou mais. A análise combinou dados demográficos, histórico médico, resultados de testes laboratoriais, prescrições e registros de hospitalização.

O foco principal foi na morte súbita, definida como uma morte inesperada ocorrendo fora de um hospital ou dentro de 24 horas de uma internação em pacientes sem doenças terminais. Os pesquisadores também incluíram eventos cardiovasculares severos como parte da definição de morte súbita.

Por outro lado, mortalidade por todas as causas significava qualquer morte por qualquer razão, independentemente de condições de saúde existentes.

Metodologia da Análise

Os EHRs foram limpos e processados pra remover inconsistências e ruídos dos dados. Fatores como exames de sangue, hospitalizações e prescrições de medicamentos foram padronizados pra prepará-los pra análise.

Duas representações de dados foram utilizadas no estudo. Uma foi um modelo baseado em linguagem que tratou os registros como frases, permitindo uma codificação rica da informação. A outra foi uma representação de matriz esparsa focando em quantificar ocorrências de vários eventos médicos ao longo do tempo.

Os modelos foram treinados usando dados de amostra, e sua eficácia foi avaliada com base em quão bem conseguiam prever morte súbita e mortalidade por todas as causas.

Construção do Modelo

Seis Modelos Preditivos foram desenvolvidos, incluindo variações de modelos existentes e novos modelos construídos. Esses foram treinados com os dados do NHS pra avaliar seu desempenho na previsão de morte súbita e eventos cardiovasculares severos.

O processo de treinamento consistiu em várias iterações, ajustando os modelos conforme necessário pra melhorar suas habilidades preditivas. Vários indicadores chave foram examinados durante o treinamento, como quão bem cada modelo conseguia identificar indivíduos em risco de morte súbita.

Avaliação do Modelo e Resultados

Após o treinamento, todos os modelos foram avaliados quanto ao desempenho com base em diferentes métricas preditivas. Os resultados mostraram que os modelos se saíram melhor ao prever mortalidade por todas as causas em comparação à morte súbita.

Os modelos indicaram que tinham mais dificuldade em identificar casos de morte súbita, já que esse grupo normalmente incluía indivíduos que não tinham doenças terminais conhecidas e pareciam relativamente saudáveis no momento da previsão.

Insights da Análise de Importância das Características

O estudo apontou as características que tiveram o maior impacto no desempenho do modelo. Foi observado que muitos modelos se concentraram muito em variáveis de exames de sangue e prescrições de medicamentos ao identificar fatores de risco chave para morte súbita e mortalidade por todas as causas.

Os pesquisadores usaram várias métricas de interpretabilidade pra extrair insights sobre os processos de tomada de decisão dos modelos, oferecendo uma visão mais clara de como diferentes características de entrada contribuíram para as previsões.

Técnicas de Agrupamento para Insights

A pesquisa aplicou técnicas de agrupamento pra entender melhor as relações entre características e melhorar a comparação das previsões entre diferentes modelos. Essa abordagem permitiu examinar agrupamentos de dados de pacientes, revelando padrões que contribuíram para o desempenho dos modelos.

Ao agrupar características correlacionadas, os pesquisadores conseguiram aprimorar a interpretabilidade de seus modelos. Esse método se mostrou útil na avaliação de como diferentes modelos concordavam sobre a importância de várias características ao prever resultados.

Limitações do Estudo

O estudo enfrentou algumas limitações, incluindo a restrição a indivíduos com 50 anos ou mais. Além disso, o conjunto de dados se originou apenas da área de Greater Glasgow, que pode não ser representativa de populações mais amplas.

O acesso a alguns conjuntos de dados externos de outros estudos foi limitado, impedindo os pesquisadores de replicar diretamente certos modelos de ponta usados em análises comparativas. As diferenças na qualidade dos dados e granularidade podem afetar as descobertas.

Conclusão

Em conclusão, a pesquisa enfatizou os desafios de prever morte súbita em indivíduos que parecem saudáveis. Junto com o desenvolvimento de modelos de aprendizado de máquina, a importância de identificar claramente características chave e entender as decisões do modelo foi destacada.

As descobertas sugerem a necessidade de modelos de previsão de risco mais eficazes na saúde, especialmente para morte súbita, enquanto também incentivam estudos futuros a abordar as limitações identificadas e construir sobre esse trabalho.

Focando em metodologias reproduzíveis e clara interpretabilidade, os pesquisadores podem aumentar a confiabilidade e aplicabilidade dos modelos de aprendizado de máquina em ambientes clínicos.

Fonte original

Título: Consensus of state of the art mortality prediction models: From all-cause mortality to sudden death prediction

Resumo: Worldwide, many millions of people die suddenly and unexpectedly each year, either with or without a prior history of cardiovascular disease. Such events are sparse (once in a lifetime), many victims will not have had prior investigations for cardiac disease and many different definitions of sudden death exist. Accordingly, sudden death is hard to predict. This analysis used NHS Electronic Health Records (EHRs) for people aged $\geq$50 years living in the Greater Glasgow and Clyde (GG\&C) region in 2010 (n = 380,000) to try to overcome these challenges. We investigated whether medical history, blood tests, prescription of medicines, and hospitalisations might, in combination, predict a heightened risk of sudden death. We compared the performance of models trained to predict either sudden death or all-cause mortality. We built six models for each outcome of interest: three taken from state-of-the-art research (BEHRT, Deepr and Deep Patient), and three of our own creation. We trained these using two different data representations: a language-based representation, and a sparse temporal matrix. We used global interpretability to understand the most important features of each model, and compare how much agreement there was amongst models using Rank Biased Overlap. It is challenging to account for correlated variables without increasing the complexity of the interpretability technique. We overcame this by clustering features into groups and comparing the most important groups for each model. We found the agreement between models to be much higher when accounting for correlated variables. Our analysis emphasises the challenge of predicting sudden death and emphasises the need for better understanding and interpretation of machine learning models applied to healthcare applications.

Autores: Yola Jones, Fani Deligianni, Jeff Dalton, Pierpaolo Pellicori, John G F Cleland

Última atualização: 2023-08-30 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.16067

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.16067

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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