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# Biologia# Biologia de sistemas

Avanços na Modelagem Biológica com Técnicas de Regularização

Novos métodos melhoram a precisão dos modelos biológicos usando conhecimento fisiológico.

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O corpo humano mantém um equilíbrio conhecido como homeostase, que é crucial pra saúde. Mas, estudar esse equilíbrio pode ser complicado porque os sistemas biológicos são complexos e os Dados podem ser uma overdose. Os cientistas usam modelos matemáticos pra entender melhor esses sistemas. Criando equações que representam interações biológicas, eles conseguem simular como esses sistemas se comportam ao longo do tempo e testar ideias sem precisar fazer um monte de experimentos.

Modelagem Matemática na Biologia

Modelagem matemática envolve criar e aperfeiçoar modelos que descrevem Processos Biológicos. Esses modelos são feitos pra imitar como diferentes componentes de um sistema biológico interagem. Os pesquisadores geralmente começam com o conhecimento e dados biológicos existentes pra construir esses modelos. Depois que um modelo é criado, ele pode ser melhorado através da comparação com dados experimentais reais. Esse método permite que os cientistas investiguem relações biológicas que são difíceis de estudar no laboratório.

Por exemplo, um modelo recente analisou como fatores específicos influenciam a acumulação de gordura no fígado. Outro modelo deu uma luz sobre os mecanismos da doença do fígado gorduroso. Mas, desenvolver esses modelos pode ser um processo lento e cheio de trabalho, especialmente com a quantidade crescente de dados na pesquisa biológica.

O Crescimento das Tecnologias de Alto Rendimento

Com os avanços na tecnologia, especialmente no sequenciamento de alto rendimento, a gente consegue reunir uma quantidade enorme de dados biológicos rapidamente. Apesar disso, coletar dados que atendam às necessidades das técnicas comuns de Aprendizado de Máquina muitas vezes não é prático, principalmente na medicina. Dispositivos vestíveis conseguem monitorar algumas métricas de saúde, mas normalmente focam apenas em algumas características específicas.

Uma possível solução combina modelos biológicos existentes com métodos flexíveis de aprendizado de máquina. Assim, os processos biológicos conhecidos informam os modelos de aprendizado de máquina, permitindo que eles aprendam relações desconhecidas a partir dos dados de forma eficaz. Essa técnica é chamada de modelagem de Equações Diferenciais Aproximadoras Universais (UDE). Ela tem mostrado potencial em várias áreas científicas, identificando relações que estavam faltando em sistemas complexos.

Desafios na Treinamento de Modelos Complexos

A introdução de redes neurais nos modelos biológicos adiciona muitos parâmetros, complicando ainda mais os sistemas já complexos. Esse aumento no número de parâmetros pode levar a dificuldades em encontrar soluções confiáveis. Além disso, quando os dados são limitados, isso pode fazer com que os pesquisadores fiquem presos em mínimos locais, que são soluções que podem não representar o melhor ajuste geral.

Os pesquisadores estão ativamente buscando maneiras de melhorar o treinamento desses modelos quando os dados são limitados. Uma abordagem sugerida envolve dividir os dados em partes menores e avaliar o desempenho do modelo em cada seção. Esse método, conhecido como múltiplos disparos, traz desafios adicionais, mas mostrou potencial.

Outra ideia envolve ajustar a função de perda, que ajuda a guiar o processo de aprendizado do modelo, focando em relações específicas. O objetivo é garantir que o modelo produza resultados biologicamente realistas. Porém, muitas dessas técnicas ainda enfrentam dificuldades com a disponibilidade limitada de dados e a complexidade.

Soluções Propostas

Pra lidar com esses desafios, um método eficaz é incluir Conhecimento Biológico diretamente no processo de modelagem. Essa abordagem, conhecida como regularização informada pela fisiologia, busca evitar que o modelo preveja resultados irreais, como concentrações negativas de substâncias. Ao impor essas restrições biológicas, os pesquisadores conseguem melhorar a precisão e a confiabilidade das previsões do modelo.

A regularização informada pela fisiologia funciona adicionando penalidades específicas ao processo de treinamento do modelo. Por exemplo, pode penalizar o modelo se ele prever valores negativos para medições biológicas. Isso não só ajuda o modelo a ficar dentro de limites realistas, mas também melhora seu desempenho geral ao reduzir o sobreajuste.

Implementando a Regularização Informada pela Fisiologia

Na prática, a regularização informada pela fisiologia foi testada em simulações controladas. Em um cenário, um modelo que descrevia a conversão de uma molécula em outra foi usado. Os pesquisadores testaram como o modelo se saiu sob diferentes condições, incluindo variações na quantidade de dados e nos tempos de amostragem. Os resultados mostraram que incorporar a regularização consistentemente levava a melhores ajustes do modelo.

Além dos estudos teóricos, essa abordagem também foi aplicada a dados humanos reais. Em particular, os pesquisadores buscaram entender como os níveis de glicose mudam em resposta a refeições. Ao checar regularmente os níveis de açúcar no sangue dos participantes, conseguiram aperfeiçoar seus modelos e garantir que representavam com precisão como a glicose se comportava no corpo.

Avaliando os Resultados

Ao avaliar o desempenho desses modelos, os pesquisadores olharam pra vários fatores, incluindo o quão bem as previsões corresponderam aos dados reais e quanta variação existiu entre diferentes execuções do modelo. Tanto em dados simulados quanto reais, os modelos que incluíram regularização informada pela fisiologia geralmente tiveram um desempenho melhor do que os que não incluíram. Isso foi evidente na forma como os modelos lidaram com os dados e quão exatamente capturaram os processos biológicos que pretendiam representar.

Através desses estudos, ficou claro que a regularização proporcionou resultados mais estáveis e confiáveis. Os modelos treinados com regularização mostraram menos variação, o que significa que produziram resultados mais consistentes. Essa consistência é crucial pra entender interações biológicas complexas, pois garante que as descobertas sejam reproduzíveis e confiáveis.

Implicações Futuras

Os benefícios descobertos através da regularização informada pela fisiologia sugerem que essa abordagem deve ser mais explorada em pesquisas futuras. Embora os modelos atuais sejam relativamente simples, consistindo principalmente em alguns poucos variáveis interconectadas, há potencial pra que essa técnica seja adaptada pra sistemas mais complexos.

Além disso, conforme os métodos de coleta de dados continuam a melhorar, integrar conhecimento fisiológico com ferramentas de modelagem sofisticadas pode levar a avanços significativos na nossa compreensão de sistemas biológicos. A exploração contínua desse método pode gerar ainda mais insights, ajudando os pesquisadores a superar os desafios de treinar modelos complexos.

Conclusão

No fim das contas, incorporar a regularização informada pela fisiologia na modelagem matemática representa uma direção promissora na biologia de sistemas. Ao integrar conhecimento biológico, os pesquisadores estão mais preparados pra desenvolver modelos que não só são precisos, mas também biologicamente plausíveis. Essa abordagem oferece o potencial pra previsões mais confiáveis e uma compreensão mais profunda de processos biológicos complexos. À medida que a tecnologia avança e nosso conhecimento sobre sistemas biológicos se expande, as possibilidades de aplicar esses métodos só vão crescer, abrindo caminho pra novas descobertas empolgantes na área.

Fonte original

Título: Physiology-informed regularization enables training of universal differential equation systems for biological applications

Resumo: Systems biology tackles the challenge of understanding the high complexity in the internal regulation of homeostasis in the human body through mathematical modelling. These models can aid in the discovery of disease mechanisms and potential drug targets. However, on one hand the development and validation of knowledge-based mechanistic models is time-consuming and does not scale well with increasing features in medical data. On the other hand, more data-driven approaches such as machine learning models require large volumes of data to produce generalizable models. The integration of neural networks and mechanistic models, forming universal differential equation (UDE) models, enables the automated learning of unknown model terms with less data than the neural network alone. Nevertheless, estimating parameters for these hybrid models remains difficult with sparse data and limited sampling durations that are common in biological applications. In this work, we propose the use of physiology-informed regularization, penalizing biologically implausible model behavior to guide the UDE towards more physiologically plausible regions of the solution space. In a simulation study we show that physiology-informed regularization not only results in a more accurate forecasting of model behaviour, but also supports training with less data. We also applied this technique to learn a representation of the rate of glucose appearance in the glucose minimal model using meal response data measured in healthy people. In that case, the inclusion of regularization reduces variability between UDE-embedded neural networks that were trained from different initial parameter guesses. Author summarySystems biology concerns the modelling and analysis of biological processes, by viewing these as interconnected systems. Modelling is typically done either using mechanistic differential equations that are derived from experiments and known biology, or using machine learning on large biological datasets. While mathematical modelling from biological experiments can provide useful insights with limited data, building and validating these models takes a long time and often requires highly invasive measurements in humans. Efforts to combine this classical technique with machine learning have resulted in a framework termed universal differential equations, where the model equations contain a neural network to describe unknown biological interactions. While these methods have shown success in numerous fields, applications in biology are more challenging due to limited data-availability, high data sparsity. In this work, we have introduced physiology-informed regularization to overcome these instabilities and to constrain the model to biologically plausible behavior. Our results show that by using physiology-informed regularization, we can accurately predict future unseen observations in a simulated example, with much more limited data than a similar model without regularization. Additionally, we show an application of this technique on human data, applying a neural network to learn the appearance of glucose in the blood plasma after a meal.

Autores: Max de Rooij, B. Erdos, N. van Riel, S. O'Donovan

Última atualização: 2024-06-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.28.596164

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.28.596164.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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