Insights Genéticos Sobre o Risco de Doença no Coração
Novas pesquisas mostram como variantes genéticas afetam doenças cardíacas em diferentes populações.
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Índice
A titina é uma proteína gigantesca que tá nos músculos do coração e é super importante pra como o coração funciona. Ela ajuda as células do músculo cardíaco a se contrair e relaxar, o que é essencial pra bombear o sangue. Quando algo dá errado com a titina, isso pode causar problemas no coração, especialmente uma condição chamada Cardiomiopatia dilatada (DCM). Essa condição afeta o quão bem o coração consegue bombear sangue, levando frequentemente à insuficiência cardíaca.
Fatores Genéticos nas Doenças Cardíacas
Pesquisas mostraram que algumas mudanças genéticas no gene TTN, que codifica a titina, podem levar à DCM. Pessoas com variantes genéticas específicas, conhecidas como variantes truncadas do TTN (TTNtvs), têm um risco maior de desenvolver essa condição cardíaca. Essas variantes resultam em versões mais curtas da proteína titina e são mais comuns em certas populações.
Em famílias de origem europeia, cerca de 25% têm essas variantes com DCM. Para indivíduos sem histórico familiar, o número fica entre 10% e 20%. Mas os efeitos dessas variantes podem não ser os mesmos em todos os grupos étnicos.
Em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que essas TTNtvs estavam ligadas à DCM principalmente em pessoas de origem europeia, mas não encontraram a mesma ligação em pessoas de origem africana. Um estudo recente começou a investigar como esses fatores genéticos afetam indivíduos de diferentes origens, e não só os de ascendência europeia.
Populações Diversas e Risco Genético
Tradicionalmente, a pesquisa genética agrupou indivíduos com base na sua ancestralidade. Essa abordagem ajuda os pesquisadores a identificar riscos genéticos mais efetivamente. No entanto, descobertas recentes sugerem que, em vez de pensar na ancestralidade como grupos fixos, pode ser mais preciso ver como uma gama. Isso significa que as pessoas podem ter uma mistura de origens genéticas, e essa mistura pode afetar como as doenças se desenvolvem.
Entender como diferentes origens genéticas se relacionam ao risco de doenças cardíacas pode ajudar a melhorar os cuidados de saúde. O estudo mais recente teve como objetivo avaliar o risco de DCM associado às TTNtvs em uma população ampla e diversa.
Visão Geral do Estudo
O estudo analisou dados do Penn Medicine BioBank, que coleta informações de saúde e amostras genéticas de pacientes do sistema de saúde Penn Medicine. Os pesquisadores se concentraram em um grande grupo de pessoas, quase 44.000 das quais passaram por testes genéticos completos.
Para determinar se alguém tinha DCM, os pesquisadores analisaram registros de saúde para códigos de diagnóstico específicos relacionados ao coração. Eles também classificaram outras condições cardíacas, como cardiomiopatia isquêmica (ICM) e Fibrilação Atrial (Afib), usando esses registros.
Entre os testados, uma pequena porcentagem carregava as TTNtvs. Os pesquisadores queriam ver como essas variantes genéticas afetavam o risco de DCM e outros problemas cardíacos em diferentes origens genéticas.
Distância Genética
Compreendendo aEm vez de simplesmente categorizar indivíduos pela sua ancestralidade, os pesquisadores mediram o que chamaram de "distância genética." Essa distância reflete o quão geneticamente similares os indivíduos são em relação à população europeia usada como referência. Usando essa abordagem, os pesquisadores tentaram entender como o risco de DCM associado às TTNtvs variava entre indivíduos com diferentes origens genéticas.
Os achados mostraram que as TTNtvs estavam significativamente ligadas ao aumento do risco de DCM entre indivíduos que eram geneticamente mais próximos do grupo de referência europeu. No entanto, o risco associado às TTNtvs não parecia mudar significativamente entre indivíduos que estavam geneticamente mais distantes.
Resultados do Estudo
A análise revelou que ter uma TTNtv aumentou o risco de DCM em cerca de cinco vezes e meia na população estudada. Quando os pesquisadores dividiram os grupos pela distância genética, ainda viram uma forte ligação entre TTNtvs e DCM, especialmente para aqueles mais próximos do centro europeu.
Em termos de função cardíaca, o estudo também analisou como as TTNtvs afetavam uma medida chamada fração de ejeção do ventrículo esquerdo (LVEF), que indica quão bem o coração tá bombeando. Os resultados mostraram que ter uma TTNtv estava associado a uma LVEF mais baixa, significando uma função cardíaca pior.
Encontrando Efeitos Similares em Diferentes Grupos
Estudos anteriores se concentravam em indivíduos agrupados pela sua ancestralidade. Nesta pesquisa atualizada, ficou claro que as TTNtvs ainda representavam um risco significativo para DCM e redução da função cardíaca em várias origens genéticas, mesmo entre aqueles que antes pensávamos ser de grupos diferentes.
Para aqueles que eram geneticamente parecidos com a população africana de referência, ter uma TTNtv também estava ligado à DCM, embora o risco fosse um pouco menor do que o visto em indivíduos de ascendência europeia. Isso sugere que, mesmo que possa haver diferenças no impacto das variantes genéticas, elas ainda desempenham um papel significativo nas doenças cardíacas em populações diversas.
Fibrilação Atrial e TTNtvs
O estudo também examinou a conexão entre TTNtvs e fibrilação atrial, uma desordem comum do ritmo cardíaco. Os resultados indicaram que indivíduos com TTNtvs tinham um risco aumentado de desenvolver Afib. O estudo encontrou que esse risco era consistente entre aqueles com diferentes graus de similaridade genética à população europeia.
Conclusão
Essa pesquisa destaca a importância de entender variantes genéticas como as TTNtvs em relação à saúde do coração. O estudo mostra que essas variantes podem aumentar o risco de DCM e afetar a função cardíaca, independentemente da origem genética da pessoa. Usando uma abordagem mais detalhada pra estudar o risco genético, os pesquisadores podem ter melhores insights sobre como gerenciar e prevenir doenças cardíacas em populações diversas.
Os achados enfatizam a necessidade de testes genéticos e aconselhamento que levem em conta o histórico genético único de cada um. Essa pesquisa é um passo significativo pra garantir que todos os indivíduos, independentemente da sua ancestralidade, recebam avaliações de risco precisas e cuidados adequados para condições relacionadas ao coração.
Título: Titin-Truncating variants Predispose to Dilated Cardiomyopathy in Diverse Populations
Resumo: ImportanceThe effect of high percentage spliced in (hiPSI) TTN truncating variants (TTNtvs) on risk of dilated cardiomyopathy (DCM) has historically been studied among population subgroups defined by genetic similarity to European reference populations. This has raised questions about the effect of TTNtvs in diverse populations, especially among individuals genetically similar to African reference populations. ObjectiveTo determine the effect of TTNtvs on risk of DCM in diverse population as measured by genetic distance (GD) in principal component (PC) space. DesignCohort study SettingPenn Medicine Biobank (PMBB) is a large, diverse biobank. ParticipantsParticipants were recruited from across the Penn Medicine healthcare system and volunteered to have their electronic health records linked to biospecimen data including DNA which has undergone whole exome sequencing. Main Outcomes and MeasuresRisk of DCM among individuals carrying a hiPSI TTNtv. ResultsCarrying a hiPSI TTNtv was associated with DCM among PMBB participants across a range of GD deciles from the 1000G European centroid; the effect estimates ranged from odds ratio (OR) = 3.29 (95% confidence interval [CI] 1.26 to 8.56) to OR = 9.39 (95% CI 3.82 to 23.13). When individuals were assigned to population subgroups based on genetic similarity to the 1000G reference populations, hiPSI TTNtvs conferred significant risk of DCM among those genetically similar to the 1000G European reference population (OR = 7.55, 95% CI 4.99 to 11.42, P
Autores: Scott M. Damrauer, J. DePaolo, M. Bornstein, R. Judy, S. Abramowitz, S. S. Verma, M. Levin, Z. Arany
Última atualização: 2024-01-17 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.01.17.24301405
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.01.17.24301405.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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