Melhorando a Generalização de Gráficos com Abordagens Hierárquicas
Um novo método melhora o desempenho do modelo gráfico usando ambientes hierárquicos.
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Índice
Generalização é quando um modelo se sai bem em dados novos que ele nunca viu antes. Isso é especialmente importante ao lidar com gráficos, onde os dados podem variar muito. Um desafio comum é gerenciar situações Fora da distribuição (OOD), onde o modelo encontra exemplos que são diferentes do que ele foi treinado. Os dados de gráfico podem vir de várias situações, como redes sociais ou estruturas químicas.
Métodos tradicionais costumam tratar ambientes de forma simples e não consideram a complexidade dos dados de gráfico. Isso pode limitar como os modelos respondem a diferentes situações. Por exemplo, se um modelo aprende em um tipo de ambiente (como certas estruturas químicas), pode ter dificuldades ao se deparar com um tipo novo, mas relacionado. Isso mostra a necessidade de abordagens mais sofisticadas.
O Problema com as Abordagens Atuais
Muitos métodos recentes para melhorar a generalização de gráficos se concentraram em ambientes "planos", tratando todos os dados como separados e não relacionados. No entanto, isso pode perder o quadro maior porque essas abordagens não consideram as relações e semelhanças entre diferentes ambientes. Isso é especialmente significativo em conjuntos de dados com muita diversidade, como os encontrados na descoberta de medicamentos.
Um conjunto de dados bem conhecido chamado DrugOOD contém muitos ambientes de treinamento diferentes. Quando modelos são treinados com ambientes planos, eles muitas vezes falham em capturar a rica diversidade encontrada nos dados. Isso significa que eles podem ter um desempenho ruim quando apresentados a novos exemplos que diferem dos dados de treinamento.
A Necessidade de Ambientes Hierárquicos
Para abordar as limitações dos ambientes planos, propomos usar ambientes hierárquicos. Em um ambiente hierárquico, os dados são organizados em múltiplos níveis ou camadas, permitindo uma compreensão mais sutil das relações entre diferentes pontos de dados.
Contextos Local e Global: Ao ter uma hierarquia, os modelos podem focar primeiro nas estruturas locais e depois considerar padrões mais amplos. Isso pode melhorar a forma como eles generalizam em diferentes ambientes.
Relações Complexas: Abordagens hierárquicas podem capturar melhor relações complexas, permitindo que os modelos aprendam a partir de vários níveis de dados, em vez de tratar tudo como separado e independente.
Nossa Abordagem Proposta
Apresentamos um método para gerar ambientes semânticos hierárquicos para gráficos. Isso envolve várias etapas:
Extraindo Subgráficos: De cada gráfico de entrada, extraímos subgráficos menores. Isso permite que o modelo faça previsões com base em informações mais localizadas, o que pode ser crucial para entender a estrutura geral.
Usando Atenção Estocástica: Aplicamos mecanismos de atenção para focar nas partes mais relevantes do gráfico. Isso ajuda a refinar nossa compreensão tanto das estruturas locais quanto globais, permitindo melhores previsões.
Novos Objetivos de Aprendizado: Introduzimos novas metas para o modelo aprender não apenas os detalhes locais, mas também as relações entre diferentes ambientes. Isso encoraja o modelo a entender a diversidade dentro da mesma hierarquia, enquanto mantém a consistência entre os diferentes níveis.
Resultados e Experimentos
Realizamos experimentos extensivos usando dados de gráfico do mundo real para avaliar a eficácia da nossa abordagem.
Conjunto de Dados DrugOOD: Nosso método teve um desempenho significativamente melhor no conjunto de dados DrugOOD. Em duas tarefas de previsão específicas, nossa abordagem mostrou melhorias em relação aos métodos existentes. Isso destaca a capacidade da nossa abordagem hierárquica de lidar com os variados ambientes presentes em conjuntos de dados complexos.
Comparação com Métodos Existentes: Ao testar nosso método contra abordagens tradicionais planas, descobrimos que nosso método hierárquico superou consistentemente os outros. Isso foi especialmente evidente em tarefas onde os dados mostraram alta variabilidade.
Robustez em Diferentes Cenários: Nossos experimentos também demonstraram que nosso modelo foi robusto em diferentes conjuntos de dados, mostrando sua capacidade de generalizar melhor do que métodos tradicionais.
Componentes do Modelo Hierárquico
Nosso modelo hierárquico é composto por vários componentes chave:
Geração de Subgráficos Hierárquicos: Essa parte do modelo gera os subgráficos invariantes e variantes a partir do gráfico original, ajudando a manter as relações entre vários elementos estruturais.
Inferência de Ambiente Semântico: Como a informação ambiental muitas vezes é indisponível ou não confiável, nosso modelo infere ambientes com base nos subgráficos extraídos. Isso permite que o modelo atribua rótulos de ambiente mais confiáveis aos gráficos.
Aprendizado Invariável de Gráficos: Essa fase foca em aprender as relações entre os subgráficos variantes e invariantes. Ao otimizar o modelo para essas relações, melhoramos o aprendizado e a generalização dos dados de gráfico.
Análise de Sensibilidade
Em nossos experimentos, analisamos como diferentes escolhas arquitetônicas influenciaram o desempenho do modelo. Por exemplo, variamos o número de hierarquias e ambientes em cada nível.
Efeito das Hierarquias: Descobrimos que mais camadas na hierarquia permitiram ao modelo entender melhor as relações complexas entre diferentes ambientes.
Diversidade de Ambiente: Nossa análise também destacou a importância de ter ambientes diversos. Essa diversidade ajuda o modelo a aprender melhor e ter um bom desempenho em novos exemplos.
Conclusões
Em resumo, nossa abordagem aborda os desafios da generalização fora da distribuição em dados de gráfico. Ao incorporar uma estrutura hierárquica, possibilitamos que os modelos aprendam de forma mais eficaz com as ricas relações nos dados.
Importância do Aprendizado Hierárquico: Nossas descobertas mostram que uma abordagem hierárquica melhora a generalização e robustez em vários cenários, especialmente em conjuntos de dados com alta diversidade.
Trabalhos Futuros: Acreditamos que nosso método estabelece as bases para mais exploração em aprendizado hierárquico para gráficos. Há muitas oportunidades para refinar essas abordagens para atender melhor aplicações do mundo real, especialmente em áreas como descoberta de medicamentos.
Ao focar em como diferentes ambientes se relacionam entre si e usar uma estrutura hierárquica, demonstramos que os modelos podem melhorar muito sua compreensão e desempenho em dados complexos.
Título: Improving out-of-distribution generalization in graphs via hierarchical semantic environments
Resumo: Out-of-distribution (OOD) generalization in the graph domain is challenging due to complex distribution shifts and a lack of environmental contexts. Recent methods attempt to enhance graph OOD generalization by generating flat environments. However, such flat environments come with inherent limitations to capture more complex data distributions. Considering the DrugOOD dataset, which contains diverse training environments (e.g., scaffold, size, etc.), flat contexts cannot sufficiently address its high heterogeneity. Thus, a new challenge is posed to generate more semantically enriched environments to enhance graph invariant learning for handling distribution shifts. In this paper, we propose a novel approach to generate hierarchical semantic environments for each graph. Firstly, given an input graph, we explicitly extract variant subgraphs from the input graph to generate proxy predictions on local environments. Then, stochastic attention mechanisms are employed to re-extract the subgraphs for regenerating global environments in a hierarchical manner. In addition, we introduce a new learning objective that guides our model to learn the diversity of environments within the same hierarchy while maintaining consistency across different hierarchies. This approach enables our model to consider the relationships between environments and facilitates robust graph invariant learning. Extensive experiments on real-world graph data have demonstrated the effectiveness of our framework. Particularly, in the challenging dataset DrugOOD, our method achieves up to 1.29% and 2.83% improvement over the best baselines on IC50 and EC50 prediction tasks, respectively.
Autores: Yinhua Piao, Sangseon Lee, Yijingxiu Lu, Sun Kim
Última atualização: 2024-06-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2403.01773
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2403.01773
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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