App digital mostra potencial no controle da hipertensão
Um novo app ajuda os pacientes a reduzirem a pressão arterial de forma eficaz.
― 7 min ler
Índice
- Terapias Digitais para Hipertensão
- Visão Geral do Estudo
- Quem Foi Incluído no Estudo
- Coleta de Dados
- Analisando os Resultados
- Olhando Mais a Fundo: Características dos Pacientes
- Mudanças na Pressão Arterial ao Longo do Tempo
- Análise de Subgrupos
- Principais Descobertas
- Implicações Futuras
- Conclusão
- Fonte original
A Hipertensão, ou pressão alta, é um problema de saúde comum que afeta muita gente pelo mundo todo. Ela aumenta bastante o risco de doenças cardíacas e outras questões sérias de saúde. No Japão, cerca de 43 milhões de pessoas têm hipertensão. A maioria dos casos é chamada de hipertensão essencial, que significa que não tem uma causa específica, mas fatores de estilo de vida, como alta ingestão de sal, excesso de peso e falta de exercício, contribuem pra isso.
Pra lidar com a hipertensão, as diretrizes de saúde recomendam que os pacientes tentem primeiro fazer mudanças no estilo de vida. Mas, muitos têm dificuldade em manter essas mudanças ao longo do tempo. Eles geralmente acham difícil seguir as orientações sobre dieta e exercícios. Isso cria uma necessidade de formas melhores de ajudar as pessoas a aderirem às suas modificações de estilo de vida.
Terapias Digitais para Hipertensão
Pra resolver esse problema, foi criada um novo app digital pra hipertensão. Esse app dá dicas contínuas sobre mudanças no estilo de vida, incluindo dieta e atividade física. O objetivo é ajudar as pessoas a gerenciarem melhor a hipertensão, mesmo quando têm pouco tempo pra ir ao médico.
Um estudo clínico chamado HERB-DH1 testou esse app em pacientes com hipertensão essencial não tratada. Os resultados mostraram que quem usou o app teve reduções significativas na Pressão Arterial, tanto em casa quanto durante as visitas ao médico. Desde que o app foi aprovado no Japão em setembro de 2022, mais de mil pacientes começaram a usá-lo. No entanto, ainda é preciso mais pesquisa pra entender quão eficaz o app é em situações do dia a dia, especialmente entre os pacientes mais velhos e aqueles que já tomam remédio.
Visão Geral do Estudo
Nesse estudo, analisamos as mudanças na pressão arterial entre os primeiros 1.000 pacientes que foram prescritos com o app. Queríamos ver como o app funcionou pra uma gama mais ampla de pacientes, incluindo idosos com 65 anos ou mais e aqueles que já estavam em tratamento.
Coletamos informações dos registros dos pacientes, garantindo que a privacidade deles fosse protegida. Os dados foram aprovados por um comitê ético e registrados numa junta de ensaios clínicos.
Quem Foi Incluído no Estudo
De setembro de 2022 a novembro de 2023, inscrevemos pacientes com 18 anos ou mais no estudo. Pra ser incluído, os pacientes precisavam registrar a pressão arterial pelo menos uma vez na primeira semana de uso do app. Pacientes que não usaram o app após a prescrição não foram incluídos na nossa análise.
O principal objetivo foi observar como a pressão arterial mudou desde o início do uso do app até 12 semanas depois. Também acompanhamos mudanças em 24 semanas e analisamos outros tipos de leituras de pressão arterial.
Coleta de Dados
Coletamos leituras de pressão arterial anonimizadas dos primeiros 1.000 pacientes. O primeiro dia de uso do app foi contado como o dia um. Acompanhamos os pacientes por até 24 semanas, monitorando a pressão arterial média semanal. Removemos quaisquer valores incomuns dos dados.
O uso de medicação foi rastreado com base nos relatos dos pacientes no app. A análise teve como objetivo avaliar como os pacientes gerenciaram sua pressão arterial com a ajuda do app.
Analisando os Resultados
Os achados do estudo mostraram que os pacientes tiveram uma diminuição mensurável nas leituras de pressão arterial pela manhã tanto em 12 semanas quanto em 24 semanas. Essa queda na pressão arterial foi mais significativa quando comparada aos pacientes do estudo HERB-DH1 anterior.
Também encontramos diferentes taxas de controle da pressão arterial, dependendo das diretrizes de organizações de saúde respeitáveis. O app foi eficaz entre vários grupos de pacientes, especialmente entre os mais velhos ou aqueles que já estavam tomando medicação.
Olhando Mais a Fundo: Características dos Pacientes
Entre os 1.000 pacientes, o período médio de acompanhamento foi de cerca de 161 dias. As mulheres representavam cerca da metade do grupo, e a idade média era em torno de 55 anos. A maioria dos pacientes tinha leituras de pressão arterial elevadas no início. Esses números eram mais baixos do que os vistos no estudo HERB-DH1 anterior, mostrando que a nova coorte incluía pacientes com perfis de saúde diferentes.
Mudanças na Pressão Arterial ao Longo do Tempo
Usando o app, os pacientes experimentaram reduções médias nas leituras de pressão arterial pela manhã. Especificamente, a queda foi de cerca de 5 mmHg após 12 semanas e cerca de 6 mmHg após 24 semanas. Os usuários do app mostraram melhorias mais significativas do que aqueles no grupo de controle histórico.
Também examinamos como a pressão arterial pela manhã mudou com base nos níveis iniciais de pressão arterial dos pacientes. Quanto maior a pressão arterial inicial, maior a diminuição observada. Além disso, notamos uma correlação entre as leituras de pressão arterial no início e aquelas medidas nas semanas 12 e 24.
Análise de Subgrupos
Analisamos ainda mais os resultados, observando diferentes grupos de pacientes com base na idade, uso de medicação e frequência de interação com o app. Todos os grupos experimentaram reduções na pressão arterial, mas aqueles que interagiram menos com o app viram menos melhora.
Essa análise de subgrupos destacou a eficácia do app para pacientes mais velhos e aqueles em tratamento, que foram grupos excluídos do estudo HERB-DH1 anterior.
Principais Descobertas
No geral, o estudo revelou que usar o app leva a reduções consideráveis na pressão arterial pela manhã após 12 e 24 semanas. Os resultados foram melhores do que os observados no grupo de controle do HERB-DH1. Importante ressaltar que o app foi muito benéfico para pacientes mais velhos e aqueles que já estavam em tratamento.
O estudo enfatizou o papel do app em aumentar a participação dos pacientes nos cuidados de saúde, especialmente na gestão da hipertensão. As pessoas que se engajaram ativamente com o app tiveram resultados mais favoráveis.
Implicações Futuras
Embora os achados sejam promissores, eles também revelam áreas pra melhoria. Apesar do app ter mostrado sucesso em reduzir a pressão arterial, as taxas de atingimento das metas recomendadas indicam a necessidade de esforços contínuos. Apenas cerca de 57% dos pacientes conseguiram alcançar certas metas de pressão arterial estabelecidas pelas diretrizes.
Olhando pra frente, é crucial entender como o app pode continuar a apoiar os pacientes em manter uma pressão arterial saudável a longo prazo. Além disso, é necessária uma exploração mais aprofundada de como o app pode ser mais eficaz para aqueles que não se engajam totalmente.
Conclusão
Esse estudo destaca o potencial das ferramentas digitais na gestão da hipertensão. O app DTx reduziu significativamente a pressão arterial entre os usuários e engajou efetivamente os pacientes na gestão da sua saúde. Essas descobertas ressaltam a importância das soluções digitais em métodos de tratamento tradicionais, ajudando os pacientes a tomarem conta da sua saúde e, no final, melhorando os resultados.
Título: Blood pressure management in 1,000 patients with CureApp HT digital therapeutics for hypertension
Resumo: BackgroundEssential hypertension patients who utilized a new digital therapeutics (DTx) application for hypertension for up to 6 months achieved notable decreases in ambulatory, home, and office blood pressures, per the HERB-DH1 randomized controlled trial. Nevertheless, the extent of its effectiveness in clinical settings is not yet fully understood. This study seeks to evaluate blood pressure changes among the initial 1,000 hypertensive patients prescribed the DTx app in a practice-based real-world data (RWD) cohort. MethodsDeidentified data from the CureApp HT clinical information database was examined. The primary outcome measure evaluated the difference in morning systolic blood pressure (SBP) at home between week 12 and baseline. Variations in morning home SBP from week 24 (measured from baseline) and app engagement rates from weeks 12 and 24 (measured from baseline) were significant secondary outcomes. We also used analysis of covariance to compare home morning SBPs between the RWD cohort and the historical HERB-DH1 control group. FindingsThe practice-based RWD cohort had a mean age of 54{middle dot}8 {+/-} 11{middle dot}6 years, and 48{middle dot}9% of them were female. Their baseline morning home SBP was 132{middle dot}8 {+/-} 12{middle dot}9 mmHg, and 91{middle dot}7% of them used the app. At week 12, their morning home SBP decreased by -4{middle dot}9 mmHg (confidence interval (CI), -5{middle dot}6 to -4{middle dot}2), and at week 24, it dropped by -6{middle dot}1 mmHg (CI, -7{middle dot}3 to -5{middle dot}0). These declines were much greater than those seen in the HERB-DH1 control group. Subgroup analysis showed pragmatic SBP reductions with DTx in patients aged 265 years or on medication at baseline, a cohort previously excluded from the HERB-DH1 trial. InterpretationThe initial 1,000 hypertensive patients prescribed the DTx app showed significant decreases in morning home SBP. These results may suggest importance of the DTx apps engagement and effectiveness that could extend to older adult patients and those on medication. FundingCureApp, Inc.
Autores: Akihiro Nomura, Y. Takagi, T. Tanigawa, M. Takamura, K. Node, K. Kario
Última atualização: 2024-03-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.03.24303639
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.03.24303639.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.