Novo Modelo para Estimar o Uso de Energia na Computação em Nuvem
Um framework enfrenta os desafios de medir energia em ambientes de nuvem para uma computação mais verde.
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Índice
- Desafios na Medição do Uso de Energia
- Apresentando uma Nova Estrutura
- A Importância da Quantificação de Energia
- Noções Básicas de Consumo de Energia
- Perfilando Processos em Segundo Plano
- Uma Nova Abordagem para o Treinamento de Modelos de Energia
- Contribuições Principais da Estrutura
- Definição do Problema no Treinamento de Modelos
- Pesquisa Relacionada e Trabalhos Anteriores
- Novas Perspectivas sobre Energia de Fundo
- Testes e Validação da Estrutura
- Resultados e Descobertas
- Conclusão
- Fonte original
Estimar o uso de energia em ambientes modernos de nuvem tá se tornando mais importante pra reduzir a pegada de carbono e promover uma computação verde. É essencial entender quanto de energia cada aplicativo usa, especialmente quando esses aplicativos rodam em contêineres. Esse texto fala sobre os desafios de medir esse consumo de energia e apresenta uma nova Estrutura pra treinar modelos de energia.
Desafios na Medição do Uso de Energia
Um dos principais desafios na medição do consumo de energia vem do compartilhamento de hardware entre vários usuários, uma situação conhecida como multi-tenancy. Quando vários clientes usam o mesmo servidor físico, fica complicado saber exatamente quanta energia cada aplicativo consome. Além disso, tem uma camada de controle na plataforma de nuvem que pode gastar energia, adicionando mais complexidade pra isolar o consumo das aplicações.
Apresentando uma Nova Estrutura
Pra enfrentar esses obstáculos, um novo sistema de treinamento de modelos de energia foi introduzido. Essa estrutura pode estimar o consumo de energia de contêineres individuais analisando contadores de desempenho e outras métricas disponíveis, sem precisar medir a energia diretamente ou saber detalhes sobre o servidor físico. A estrutura usa aprendizado de máquina pra prever a energia consumida pela camada de controle e outros processos associados. Essa previsão ajuda a isolar a energia usada pelos contêineres dos usuários do consumo total de energia do servidor.
A Importância da Quantificação de Energia
Entender o consumo de energia ajuda a trazer transparência e conscientização na computação em nuvem. Essa informação é vital pra desenvolvedores que buscam melhorar seu código e pra administradores de sistema que querem gerenciar os recursos de forma inteligente. Otimizando o uso de energia em uma plataforma de orquestração de contêineres como o Kubernetes, a gente pode contribuir significativamente pra uma computação mais verde.
Noções Básicas de Consumo de Energia
O consumo de energia se refere a quanta energia um servidor físico usa pra realizar suas tarefas. A menor unidade mensurável de energia atualmente vem de um sistema em chip (SoC) especializado que pode monitorar o uso de energia. Vários métodos foram tentados pra dividir o consumo total de energia em quantidades correspondentes a processos individuais que rodam simultaneamente.
No entanto, é observado que máquinas idênticas podem mostrar níveis diferentes de consumo de energia, mesmo sob cargas idênticas. Essa variação pode surgir de fatores físicos como design de CPU e temperatura, e fatores lógicos como velocidade de CPU e sistemas operacionais.
Perfilando Processos em Segundo Plano
Em muitos casos, a energia usada por processos em segundo plano quando o sistema tá ocioso pode ser aproximadamente constante. Portanto, um método comum é medir a energia consumida enquanto o servidor tá ocioso e então subtrair esse valor das medições totais de energia feitas enquanto as cargas de trabalho estão ativas.
Mas tem duas questões significativas ao tentar aplicar esse método de perfilagem pra treinar modelos de energia pra contêineres em um ambiente de nuvem multi-tenant.
Primeiro, os servidores frequentemente rodam várias máquinas virtuais (VMs) ao mesmo tempo. As leituras de energia podem variar com base em fatores como configurações de frequência de CPU e o número de VMs compartilhando recursos. Sem acesso a esses dados por causa das práticas de compartilhamento de recursos, a perfilagem se torna complicada.
Segundo, os sistemas de orquestração de contêineres gerenciam muitos processos em segundo plano que podem ficar mais ativos durante diferentes eventos do ciclo de vida, como quando se inicia um contêiner. Essa variabilidade torna desafiador modelar o consumo de energia com precisão.
Uma Nova Abordagem para o Treinamento de Modelos de Energia
Em resposta a esses desafios, a estrutura introduz uma nova abordagem para treinar modelos de energia. Isso tá ligado a um projeto chamado Kepler, que coleta métricas de energia de várias fontes e as exporta pra um servidor pra análise. A estrutura permite tanto o treinamento de modelos de energia a nível de servidor quanto de contêiner, com base nas métricas disponíveis.
Um componente crítico dessa estrutura é um módulo de isolamento de energia, que separa a energia total do servidor em partes atribuídas a contêineres individuais. Uma vez treinado, o modelo não precisa de informações sobre a configuração do servidor ou medições pra funcionar.
Métodos tradicionais dividem a energia em componentes de fundo e de carga de trabalho. A energia de fundo é baseada nas medições feitas enquanto o servidor tá ocioso, enquanto a energia de carga é a diferença quando as cargas de trabalho estão ativas. No entanto, processos em segundo plano em um ambiente de nuvem multi-tenant podem variar, levando a complicações na estimativa precisa do consumo de energia.
Essa estrutura introduz o conceito de energia de fundo dinâmica, que considera variações no uso de energia em segundo plano durante cargas de trabalho ativas, melhorando assim a precisão geral.
Contribuições Principais da Estrutura
Framework de Pipeline Versátil: A estrutura permite que modelos sejam construídos a partir de qualquer benchmark emergente usando vários métodos de aprendizado baseados nas métricas disponíveis.
Novo Método de Isolamento de Energia: Foca em estimar a parte dinâmica da energia de fundo e a remove pra um melhor treinamento do modelo.
Métrica de Isolamento: Uma nova métrica avalia quão efetivamente o método de isolamento extrai energia de carga de trabalho do consumo total com base na correlação com o uso de recursos.
Validação em Vários Workloads e Plataformas: A estrutura foi testada com diferentes cargas de trabalho e em várias plataformas pra garantir sua robustez.
Definição do Problema no Treinamento de Modelos
Ao criar modelos de energia, os processos são categorizados como carga de trabalho ou em segundo plano. Cargas de trabalho são os benchmarks executados pra estressar o sistema, enquanto os processos em segundo plano incluem o sistema operacional e a camada de controle. Embora o consumo de energia de cargas de trabalho e o uso de recursos mostrem uma forte correlação, vários fatores podem levar a variações nos números de energia, especialmente devido a processos em segundo plano.
Existem alguns desafios que surgem ao aplicar modelos treinados em um tipo de plataforma ou carga de trabalho em outra, já que o desempenho pode cair significativamente.
Pesquisa Relacionada e Trabalhos Anteriores
Vários estudos têm analisado o uso de energia em data centers na última década. Muitos tentaram criar modelos de energia detalhados dentro de frameworks de virtualização como VMs e contêineres. O consumo de energia pode ser verificado através de medidores de energia ou ferramentas de software.
Abordagens comuns pra modelar a energia de contêineres incluem distribuir medições totais de energia pra contêineres individuais com base no uso de recursos ou usar estimativas não-RAPL.
Técnicas de aprendizado de máquina mostraram potencial em relacionar o uso de recursos com o consumo de energia. A relação entre os dois pode ser aproveitada pra inferir a energia a nível de contêiner em situações onde medidores de energia não estão disponíveis.
Novas Perspectivas sobre Energia de Fundo
Muitos fatores podem complicar como os modelos de energia são criados. Esses incluem aspectos físicos como tipos de CPU e elementos ambientais, além de fatores lógicos como configurações de sistema e processos em execução em segundo plano.
A estrutura proposta elimina a necessidade de extensa perfilagem e foca em treinar modelos que podem identificar mudanças dinâmicas no consumo de energia com base na atividade da carga de trabalho.
Testes e Validação da Estrutura
A estrutura foi testada em três ambientes de plataformas diferentes, incluindo uma máquina bare metal e configurações de máquinas virtuais. Vários conjuntos de benchmarks foram executados pra avaliar como os novos modelos de energia se saíram na previsão do consumo de energia.
Diversos métodos de aprendizado foram aplicados pra treinar os modelos, e os resultados foram analisados pra determinar a precisão de cada abordagem.
Resultados e Descobertas
Os testes mostraram que a estrutura melhora significativamente a precisão da previsão do consumo de energia de contêineres em várias cargas de trabalho e plataformas. Os resultados sugerem que isolar a energia específica da plataforma durante o treinamento pode levar a estimativas melhores.
Além disso, os cálculos da variância mínima de energia e da energia de fundo dinâmica confirmaram a existência de problemas relacionados a contêineres co-localizados. Uma alta qualidade de isolamento também indicou que o modelo de energia escolhido filtrou efetivamente as flutuações indesejadas da energia em segundo plano.
Conclusão
Essa estrutura oferece uma solução promissora pra prever o consumo de energia de contêineres em ambientes sem acesso direto a ferramentas de medição de energia. Ao estimar a energia usada pelos contêineres de carga de trabalho pra treinamento de modelos, é possível criar modelos de energia eficazes mesmo em cenários complexos de nuvem.
A capacidade de contabilizar dinamicamente a energia de fundo e de avaliar a qualidade do isolamento de energia marca um progresso significativo na medição de energia dentro de frameworks de computação em nuvem. Como resultado, o novo sistema pode ajudar muito nos esforços rumo a um uso de energia mais sustentável em ambientes de nuvem.
Título: A Robust Power Model Training Framework for Cloud Native Runtime Energy Metric Exporter
Resumo: Estimating power consumption in modern Cloud environments is essential for carbon quantification toward green computing. Specifically, it is important to properly account for the power consumed by each of the running applications, which are packaged as containers. This paper examines multiple challenges associated with this goal. The first challenge is that multiple customers are sharing the same hardware platform (multi-tenancy), where information on the physical servers is mostly obscured. The second challenge is the overhead in power consumption that the Cloud platform control plane induces. This paper addresses these challenges and introduces a novel pipeline framework for power model training. This allows versatile power consumption approximation of individual containers on the basis of available performance counters and other metrics. The proposed model utilizes machine learning techniques to predict the power consumed by the control plane and associated processes, and uses it for isolating the power consumed by the user containers, from the server power consumption. To determine how well the prediction results in an isolation, we introduce a metric termed isolation goodness. Applying the proposed power model does not require online power measurements, nor does it need information on the physical servers, configuration, or information on other tenants sharing the same machine. The results of cross-workload, cross-platform experiments demonstrated the higher accuracy of the proposed model when predicting power consumption of unseen containers on unknown platforms, including on virtual machines.
Autores: Sunyanan Choochotkaew, Chen Wang, Huamin Chen, Tatsuhiro Chiba, Marcelo Amaral, Eun Kyung Lee, Tamar Eilam
Última atualização: 2024-04-09 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.00878
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.00878
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
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