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# Informática# Computação e linguagem# Inteligência Artificial# Aprendizagem de máquinas

Aproveitando ferramentas pra aprendizado contínuo em LLMs

Investigando como ferramentas ajudam grandes modelos de linguagem a manter o conhecimento.

― 9 min ler


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Índice

Modelos de linguagem grande (LLMs) são máquinas feitas pra trabalhar com a linguagem humana. Eles conseguem lidar com várias tarefas de linguagem, tipo tradução, resumo e responder perguntas. Mas, um desafio que eles enfrentam é que o conhecimento deles fica ultrapassado com o tempo. Isso rola porque as informações que eles têm ficam fixas e não se atualizam sozinhas. Embora usar Ferramentas através de uma interface ajude os LLMs a realizar tarefas sem precisar lembrar de tudo, eles ainda têm dificuldade em se adaptar quando as ferramentas mudam ou aparecem novas.

Neste texto, vamos ver como usar ferramentas pode ajudar os LLMs a aprender de forma mais contínua. A ideia é focar em como esses modelos podem se ajustar melhor às condições que mudam sem ficar ultrapassados. Também queremos entender se ferramentas diminuem a carga de lembrar de cada detalhe das informações passadas, assim permitindo que os LLMs foquem em como usar as ferramentas de forma eficaz.

Visão Geral do Problema

Os LLMs aprendem a partir de uma quantidade enorme de dados antes de fazerem qualquer tarefa. Esse pré-treinamento ajuda eles a entender padrões de linguagem e informações. Mas, com o tempo, certas informações guardadas nesses modelos, como fatos ou números, ficam menos relevantes. Por exemplo, a população atual dos EUA vai mudar com os anos, e informações como taxas de juros ou o nome do presidente também vão mudar. Esse tipo de conhecimento vai se tornando menos útil à medida que envelhece, podendo levar a respostas erradas.

A maneira usual de resolver esse problema é juntar dados mais recentes e re-treinar o modelo. Infelizmente, isso consome muitos recursos e pode ser impraticável, especialmente à medida que a quantidade de dados úteis aumenta. Além disso, ajustar o modelo pra incorporar novos conhecimentos sem perder completamente as informações antigas é complicado, já que isso pode levar a riscos, como sobrecarregar o sistema com dados novos demais.

Uma maneira de lidar com isso é usando edição de conhecimento. Esse método permite mudanças diretas no conhecimento armazenado do modelo sem precisar re-treiná-lo totalmente. Mas, editar pode complicar a estrutura do conhecimento que já tá presente. Outra abordagem envolve adaptadores de baixa classificação, onde componentes separados são treinados em cima do modelo existente. Mas, esse método pode se tornar caro ao longo do tempo se muitas tarefas forem adicionadas, já que os adaptadores se tornam específicos pra cada tarefa.

Usar ferramentas pode ajudar os LLMs a aprender de forma mais flexível. Em vez de depender apenas do conhecimento que têm armazenado, eles podem seguir instruções de sistemas externos e atualizar suas informações mais facilmente. Contudo, até mesmo as ferramentas podem mudar, e isso exige que os modelos se adaptem também. Portanto, há uma necessidade dos LLMs entenderem como lidar com essas mudanças de forma eficiente.

Uso de Ferramentas e Aprendizado Contínuo

Quando os LLMs usam ferramentas, eles não precisam depender totalmente da memória deles. Em vez disso, eles podem chamar essas ferramentas conforme necessário. Esse processo simplifica as tarefas, já que eles podem focar menos em lembrar de cada detalhe e mais em como aplicar as ferramentas de forma eficaz. Os passos compartilhados pra usar essas ferramentas também podem criar conexões entre diferentes tarefas, tornando as transições mais suaves.

Porém, conforme os modelos aprendem a usar ferramentas, eles correm o risco de ficar muito focados nas tarefas atuais. Isso pode levar a esquecer o conhecimento passado, um desafio conhecido como esquecimento catastrófico. Portanto, encontrar um equilíbrio é vital. Os modelos precisam se adaptar enquanto lembram de informações essenciais do passado.

Pra explorar isso, criamos um benchmark sintético que testa quão bem os LLMs conseguem usar ferramentas em situações onde as tarefas mudam com o tempo. O objetivo é ver se os modelos conseguem aprender continuamente sem perder as lições das tarefas anteriores.

Objetivos da Pesquisa

O estudo foca em algumas perguntas-chave sobre LLMs e o uso de ferramentas:

  1. Aprender a usar ferramentas pode ajudar os LLMs a superar os desafios de aprender tarefas de forma sequencial?
  2. Como aumentar o tamanho do modelo impacta sua habilidade de aprender continuamente?
  3. Como os LLMs se saem quando precisam usar ferramentas menos precisas?

Essas perguntas formam a base dos nossos experimentos e design.

Configuração Experimental

Na nossa pesquisa, usamos modelos de linguagem específicos em um contexto de geração de texto. Notavelmente, modelos da família OPT foram escolhidos por sua escala. Essa escolha ajuda a comparar vários modelos que foram pré-treinados de formas semelhantes.

Criamos um dataset contendo tarefas e suas ferramentas correspondentes. Cada tarefa apresenta um problema, e há uma chamada de API pra resolvê-lo através da respectiva ferramenta. Comparamos os resultados de modelos que aprendem a usar ferramentas com aqueles que aprendem diretamente dos dados.

O aprendizado acontece seja através de um ajuste fino sequencial, onde os modelos aprendem tarefas uma após a outra, ou através de um dataset misto, onde todas as tarefas são apresentadas de uma vez. Também implementamos um método chamado replay episódico, que mantém alguns exemplos de tarefas passadas pra ajudar a mitigar o esquecimento.

Métricas de Avaliação

Pra medir quão bem os modelos se saem, olhamos para várias métricas:

  • Precisão: Isso mede com que frequência o modelo produz a resposta correta quando testado em diferentes tarefas.

  • Esquecimento: Isso verifica o quanto a performance diminui nas tarefas anteriores após o treinamento em novas tarefas.

  • Precisão de Aprendizado: Isso avalia quão bem um modelo aprende novas tarefas imediatamente após ser exposto a elas.

Descobertas Iniciais

A partir dos nossos experimentos, tá claro que os LLMs têm dificuldade com aprendizado contínuo, independentemente de usarem ferramentas ou não. Aprender diretamente a partir das amostras é desafiador, e o esquecimento continua sendo um problema. No entanto, quando ferramentas são usadas junto com um buffer de replay, observamos alguma melhora na performance ao longo do tempo.

Ao considerarmos o tamanho do modelo, encontramos que modelos maiores, embora melhores em precisão de aprendizado, não necessariamente levam a menos esquecimento. Mesmo modelos menores que usam ferramentas podem performar comparativamente a modelos maiores que não dependem de ferramentas.

Tarefas Avançadas de Aritmética

Pra testar a capacidade de aprendizado contínuo, projetamos um benchmark mais desafiador. Essa configuração avançada incluiu funções adicionais e templates intrincados. O objetivo era ver se a performance de aprendizado se mantém estável à medida que as tarefas se tornam mais complexas.

Nossos resultados indicam que os modelos têm dificuldade em manter a performance em situações mais exigentes. O esquecimento é mais pronunciado nesses cenários complexos, revelando limitações na capacidade deles de aprender e se adaptar de forma eficaz.

Usando Ferramentas Imperfeitas

Em aplicações do mundo real, as ferramentas nem sempre são perfeitas. Por isso, modificamos nossos experimentos pra envolver tarefas que exigem que os LLMs utilizem ferramentas menos confiáveis. Por exemplo, exploramos como os modelos interagem com tarefas de um benchmark conhecido, considerando também a imprecisão das ferramentas.

Essa abordagem iluminou se as vantagens do uso de ferramentas desaparecem quando as ferramentas não são totalmente confiáveis. Apesar das imperfeições, os modelos ainda mostraram benefícios ao usar ferramentas, embora exibissem diferentes problemas que precisavam ser resolvidos.

Resultados e Interpretação

As descobertas gerais mostram que os LLMs enfrentam dificuldades consideráveis com aprendizado contínuo. Os problemas são evidentes independentemente de as ferramentas serem utilizadas ou não. Contudo, o uso de ferramentas fornece caminhos para melhorias, especialmente quando combinado com técnicas como buffers de replay.

Nossas observações revelam que LLMs que usam ferramentas podem aprender mais rápido, mas ainda enfrentam quantidades significativas de esquecimento. Modelos maiores ajudam até certo ponto, mas não superam as limitações inerentes que vêm com os desafios do aprendizado contínuo.

Também notamos que depender de ferramentas melhora a precisão de aprendizado. Modelos menores que incorporam ferramentas tendem a performar muito bem e podem até substituir modelos maiores quando se trata de tarefas práticas.

Isso sugere uma avenida promissora pra desenvolver modelos mais eficientes que aproveitam as ferramentas de forma eficaz enquanto gerenciam as limitações de memória.

Direções Futuras

Embora as descobertas destaquem o potencial do uso de ferramentas pra melhorar as capacidades dos LLMs, também enfatizam a necessidade de mais investigações. Áreas-chave pra pesquisa futura incluem:

  1. Desenvolver métricas mais avançadas pra avaliar a interação entre aprendizado e esquecimento.
  2. Explorar uma variedade maior de ferramentas e seus impactos no aprendizado dos modelos.
  3. Investigar as condições sob as quais esses modelos podem manter a performance ao longo do tempo.

Ao aprofundar nossa compreensão de como os LLMs podem melhor utilizar ferramentas, podemos avançar pra modelos que replicam a adaptabilidade e eficiência humanas.

Conclusão

A pesquisa oferece insights importantes sobre o funcionamento dos LLMs e suas interações com ferramentas de aprendizado. Confirmamos a ideia de que ferramentas podem ajudar esses modelos a se adaptarem melhor a novas tarefas, embora desafios permaneçam em relação a quanto eles esquecem quando confrontados com novas informações.

Ao apresentar tanto tarefas simplificadas quanto mais complexas, conseguimos ilustrar os pontos fortes e fracos dos LLMs, enquanto também sugerimos avenidas pra aprimorar suas capacidades. Com exploração contínua, acreditamos que os LLMs podem se tornar mais práticos e confiáveis em aplicações do mundo real, levando a melhores resultados em várias plataformas e indústrias.

O potencial dos LLMs aumentados por ferramentas é significativo, promovendo a ideia de modelos menores e mais eficientes. A longo prazo, isso pode revolucionar como abordamos tarefas de linguagem e aprendizado de máquina como um todo.

Fonte original

Título: Towards Practical Tool Usage for Continually Learning LLMs

Resumo: Large language models (LLMs) show an innate skill for solving language based tasks. But insights have suggested an inability to adjust for information or task-solving skills becoming outdated, as their knowledge, stored directly within their parameters, remains static in time. Tool use helps by offloading work to systems that the LLM can access through an interface, but LLMs that use them still must adapt to nonstationary environments for prolonged use, as new tools can emerge and existing tools can change. Nevertheless, tools require less specialized knowledge, therefore we hypothesize they are better suited for continual learning (CL) as they rely less on parametric memory for solving tasks and instead focus on learning when to apply pre-defined tools. To verify this, we develop a synthetic benchmark and follow this by aggregating existing NLP tasks to form a more realistic testing scenario. While we demonstrate scaling model size is not a solution, regardless of tool usage, continual learning techniques can enable tool LLMs to both adapt faster while forgetting less, highlighting their potential as continual learners.

Autores: Jerry Huang, Prasanna Parthasarathi, Mehdi Rezagholizadeh, Sarath Chandar

Última atualização: 2024-04-14 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2404.09339

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2404.09339

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

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