Avaliando a Utilização do Conhecimento em Modelos de Linguagem
Este estudo avalia como os modelos de linguagem usam o conhecimento aprendido em tarefas práticas.
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Índice
Modelos de linguagem pré-treinados (PLMs) são programas de computador que aprenderam um bocado de informação ao ler vários textos. Mas nem sempre é claro quanto dessa informação eles conseguem realmente usar para cumprir diferentes tarefas. Este artigo analisa como medir o quanto esses modelos conseguem usar o que sabem em aplicações do dia a dia.
O Objetivo do Estudo
O principal propósito deste estudo é descobrir quanta informação armazenada em um PLM pode ser usada de forma eficaz. Para isso, precisamos focar em duas lacunas importantes:
- O conhecimento que o modelo tem, mas não utiliza.
- O conhecimento que pode ser aplicado a tarefas específicas.
Ao examinar essas lacunas, conseguimos entender melhor os pontos fortes e fracos desses modelos.
O que é Conhecimento Paramétrico?
Conhecimento paramétrico refere-se aos detalhes que um modelo aprendeu durante seu treinamento. Isso pode incluir fatos sobre o mundo, regras da língua e até raciocínio básico. O legal é que esse conhecimento muitas vezes pode ser recuperado sem esforço de treinamento extra; simplesmente perguntar algo ao modelo pode trazer respostas úteis.
Por exemplo, se perguntarmos a um modelo de linguagem: "A capital da França é," ele deve conseguir responder "Paris" sem precisar aprender esse fato de novo.
Entendendo as Lacunas no Conhecimento
Quando testamos os modelos de linguagem, frequentemente eles mostram duas lacunas críticas:
- Conhecimento Adquirido: Refere-se a todas as informações que o modelo aprendeu durante o treinamento.
- Conhecimento Utilizado: É a informação que o modelo consegue aplicar efetivamente para resolver tarefas.
Estudos mostraram que, enquanto modelos maiores tendem a aprender mais fatos, eles ainda têm dificuldade em aplicar o que sabem.
O Papel das Tarefas Descendentes
Tarefas descendentes são atividades específicas que queremos que os modelos executem, como responder perguntas ou recuperar informações relevantes. Para medir o quanto um modelo consegue usar seu conhecimento, podemos criar tarefas que forcem o modelo a depender do que sabe.
Por exemplo, se um modelo aprendeu vários fatos, podemos criar uma tarefa onde ele precisa encontrar um documento correspondente ou responder uma pergunta com base no conhecimento que já possui. O sucesso do modelo nessas tarefas vai refletir sua capacidade de usar o conhecimento armazenado.
O Framework para Medição
Para ver quanto conhecimento pode ser utilizado, podemos seguir alguns passos:
- Extrair Conhecimento: Começar com um modelo que foi treinado e identificar o Conhecimento Factual que ele mantém.
- Criar uma Tarefa: Projetar uma tarefa específica que exija que o modelo use o que aprendeu.
- Avaliar o Desempenho: Medir o quão bem o modelo se sai nessa tarefa para ver quanto do seu conhecimento ele realmente está usando.
Esse framework ajuda a esclarecer como avaliar a eficácia de um modelo de linguagem em cenários do mundo real.
Conhecimento Factual na Prática
Conhecimento factual, como informações de enciclopédias, é particularmente útil para testar PLMs. Os modelos podem ser avaliados usando um conjunto de fatos de uma fonte confiável. Essas informações podem ser apresentadas na forma de perguntas ou tarefas, permitindo avaliar quão precisamente o modelo consegue lembrar e aplicar esse conhecimento.
Quando avaliamos PLMs dessa forma, conseguimos ver se eles conseguem recuperar informações com precisão ou se têm dificuldades, mesmo tendo o conhecimento guardado.
A Importância da Robustez
Em aplicações do mundo real, os modelos frequentemente enfrentam diferentes desafios que podem afetar sua capacidade de usar seu conhecimento. Por exemplo, se as situações que encontram nas tarefas variam significativamente do que foram treinados, o desempenho pode cair.
No nosso estudo, testamos os modelos para ver como eles lidavam com tarefas quando a informação era um pouco diferente do que já tinham visto. Isso mostrou que mesmo que um modelo consiga lembrar fatos corretamente, pode não aplicá-los de forma eficaz se o contexto mudar.
Avaliando a Utilização do Conhecimento
Através dos nossos experimentos, queríamos medir quanto conhecimento os modelos conseguiam usar. Descobrimos que, embora os modelos possam adquirir muita informação, ainda há uma lacuna significativa no quanto dessa informação eles conseguem aplicar.
Notavelmente, alguns modelos se saíram melhor ao utilizar seus conhecimentos em tarefas específicas do que outros. Constatamos que PLMs muitas vezes não conseguem atingir todo o seu potencial quando surgem aplicações práticas, mesmo com bastante dados de treinamento.
Efeito do Tamanho do Modelo
Uma descoberta interessante da nossa pesquisa foi que aumentar o tamanho dos modelos não necessariamente resulta em melhor utilização do conhecimento. Embora modelos maiores consigam identificar mais fatos, eles ainda têm dificuldades em aplicar o que sabem nas tarefas. Isso sugere que apenas aumentar o tamanho não é uma solução garantida para melhorar o desempenho.
O Papel do Fine-Tuning
Fine-tuning se refere ao processo de ajustar um modelo em tarefas específicas depois que ele foi pré-treinado. A qualidade e a natureza desses dados de fine-tuning podem influenciar bastante se os modelos conseguem usar seu conhecimento de forma eficaz.
No nosso estudo, observamos que os modelos às vezes tinham dificuldades em tarefas que envolviam tipos de informação que não tinham visto durante o fine-tuning. Isso indica que, para obter os melhores resultados, os dados de fine-tuning precisam ser cuidadosamente elaborados para expor os modelos a diversos cenários.
Conclusão
Resumindo, enquanto os modelos de linguagem pré-treinados podem adquirir um conjunto rico de conhecimento, muitas vezes há uma lacuna significativa no quanto desse conhecimento eles conseguem usar de forma eficaz em aplicações práticas. Ao medir essa utilização do conhecimento, podemos avaliar melhor as capacidades desses modelos e identificar áreas para melhoria.
Através de uma abordagem sistemática, podemos tentar melhorar a forma como esses modelos aplicam seu conhecimento e se adaptam a vários desafios do mundo real. À medida que a tecnologia avança, continuar explorando esses aspectos será crucial para maximizar a eficácia dos modelos de linguagem no dia a dia.
Título: Measuring the Knowledge Acquisition-Utilization Gap in Pretrained Language Models
Resumo: While pre-trained language models (PLMs) have shown evidence of acquiring vast amounts of knowledge, it remains unclear how much of this parametric knowledge is actually usable in performing downstream tasks. We propose a systematic framework to measure parametric knowledge utilization in PLMs. Our framework first extracts knowledge from a PLM's parameters and subsequently constructs a downstream task around this extracted knowledge. Performance on this task thus depends exclusively on utilizing the model's possessed knowledge, avoiding confounding factors like insufficient signal. As an instantiation, we study factual knowledge of PLMs and measure utilization across 125M to 13B parameter PLMs. We observe that: (1) PLMs exhibit two gaps - in acquired vs. utilized knowledge, (2) they show limited robustness in utilizing knowledge under distribution shifts, and (3) larger models close the acquired knowledge gap but the utilized knowledge gap remains. Overall, our study provides insights into PLMs' capabilities beyond their acquired knowledge.
Autores: Amirhossein Kazemnejad, Mehdi Rezagholizadeh, Prasanna Parthasarathi, Sarath Chandar
Última atualização: 2023-05-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.14775
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.14775
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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