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# Informática# Computação e linguagem

Construindo Sistemas de Diálogo Sem Dados Rotulados

Um novo método cria sistemas de diálogo usando dados não rotulados e APIs.

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Sistemas de diálogo orientados a tarefas ajudam os usuários a completar tarefas específicas interagindo com uma aplicação ou API. Esses sistemas precisam entender o que o usuário quer e responder da forma certa. Tradicionalmente, criar esses sistemas envolve anotar diálogos com informações detalhadas sobre o que acontece em cada passo, o que pode ser caro e demorado.

Desafios no Desenvolvimento de Sistemas de Diálogo

Um grande desafio é que treinar esses sistemas precisa de especialistas pra rotular cada interação. Isso significa que alguém tem que passar pelos diálogos e marcar as intenções, ações tomadas e os estados da conversa. Esse processo geralmente requer conhecimento do domínio do sistema e pode levar a inconsistências ou erros.

Quando há muitos diálogos humanos disponíveis, mas não tem especialista pra rotulá-los, fica difícil desenvolver um sistema de diálogo eficaz. Além disso, mesmo que os diálogos estejam disponíveis, muitas vezes é impraticável anotar todos os dados necessários devido ao trabalho envolvido.

Usando Modelos de Linguagem Grandes

Com o crescimento dos modelos de linguagem grandes (LLMs), surge a oportunidade de usar dados não rotulados junto com uma definição clara do sistema-como um esquema de API-pra construir sistemas de diálogo eficazes sem precisar de extensa anotação humana. Essa abordagem depende da capacidade dos LLMs de entender e gerar diálogos com base nos padrões que reconhecem nos dados que foram treinados.

Nossa Abordagem

A gente propõe um método que utiliza modelos de linguagem grandes de forma completamente não supervisionada, ou seja, não precisamos de dados rotulados. Em vez disso, podemos nos apoiar em um esquema definido e um conjunto de diálogos entre usuários e agentes. Nosso método funciona usando um modelo que infere anotações ocultas pra cada turno no diálogo.

Passos pra Construir o Sistema de Diálogo

  1. Definição do Esquema da API: Primeiro, a gente define um esquema que explica como a API funciona, quais argumentos ela aceita e quais valores ela pode retornar. Esse esquema serve como um guia pro sistema de diálogo.

  2. Diálogos Não Rotulados: A gente coleta diálogos que não foram rotulados, ou seja, não temos nenhuma anotação mostrando o que o usuário quer ou o que o sistema deveria fazer.

  3. Inferindo Anotações: Usando um método inspirado em modelos de canal ruidoso, o sistema infere as anotações ocultas a partir do diálogo. Isso envolve prever os estados e ações que o sistema tomou em cada passo, com base nos diálogos fornecidos.

  4. Melhoria Iterativa: Depois que as anotações iniciais são inferidas, a gente pode refiná-las usando um método chamado maximização de expectativa (EM). Isso permite melhorar gradualmente a qualidade dos rótulos inferidos ajustando-os com base no feedback do sistema de diálogo.

  5. Treinamento do Agente de Diálogo: Com as anotações melhoradas, podemos treinar o agente de diálogo pra responder aos usuários de forma eficaz. Isso envolve usar os rótulos inferidos pra ensinar o sistema como interagir com a API e gerar respostas apropriadas.

A Importância do Uso de API

Em muitos cenários práticos, os sistemas de diálogo precisam interagir com APIs pra completar tarefas solicitadas pelos usuários. Por exemplo, se um usuário pede recomendações de restaurantes, o sistema precisa chamar uma API de restaurantes com os parâmetros corretos pra pegar as informações relevantes.

Prevendo Chamadas de API

Um aspecto central da nossa abordagem envolve prever quais chamadas de API devem ser feitas com base na fala do usuário. Ao inferir as chamadas de API necessárias a partir de diálogos não rotulados, conseguimos rastrear efetivamente o estado da conversa e entender o que o usuário quer.

Ações de Diálogo

Além de rastrear os estados do diálogo, nosso método infere que tipo de ações o sistema deve tomar em resposta à entrada do usuário. Isso pode incluir ações como pedir mais detalhes, fornecer informações ou confirmar uma reserva. Cada ação precisa ser cuidadosamente alinhada às necessidades do usuário, conforme expressas no diálogo dele.

Avaliação do Sistema

Depois que o sistema de diálogo é construído, precisa ser avaliado pra garantir que ele consiga funcionar efetivamente em contextos do mundo real. Fazemos isso usando benchmarks que comparam o desempenho do nosso sistema com o de sistemas de diálogo existentes.

Métricas de Sucesso

Pra medir como nosso sistema está se saindo, olhamos pra várias métricas chave:

  1. Taxa de Informação: Isso mede se o sistema fornece a informação correta que o usuário pediu.

  2. Taxa de Sucesso: Isso indica com que frequência o sistema consegue satisfazer corretamente as solicitações do usuário de acordo com os critérios estabelecidos no diálogo.

  3. Pontuação BLEU: Essa é uma métrica comum usada pra medir a qualidade do texto gerado comparado ao texto de referência, usada pra avaliar como o sistema está gerando respostas em linguagem natural.

  4. Pontuação Combinada: Essa é uma pontuação composta que leva vários fatores em consideração pra oferecer uma visão holística do desempenho do sistema.

Comparando com Métodos Existentes

Nossa abordagem é comparada com métodos de ponta existentes, focando em quão bem conseguimos construir um agente de diálogo sem nenhum dado de treinamento rotulado. Isso é crucial, pois mostra se nosso método pode se equiparar aos métodos tradicionais que dependem muito de anotações humanas extensivas.

Aprendizado Zero-Shot

Um dos aspectos mais empolgantes da nossa abordagem é sua capacidade de funcionar bem sem precisar de exemplos rotulados. Modelos tradicionais geralmente precisam de pelo menos alguns exemplos supervisionados pra funcionar corretamente. Em contraste, a gente utiliza um método de aprendizado zero-shot que nos permite trabalhar de forma eficaz com dados totalmente não rotulados.

Aprendendo pelo Contexto

O sistema aprende a prever ações e estados examinando o contexto fornecido nas falas dos usuários e nas respostas anteriores do sistema. Isso permite que nosso método se adapte a uma variedade de diferentes cenários de diálogo sem treinamento específico em cada um deles.

Lidando com Contaminação de Dados

Um problema potencial ao usar dados não rotulados é o risco de contaminação de dados, onde o modelo pode acidentalmente encontrar exemplos de tarefas rotuladas em seus dados de treinamento. A gente analisa os efeitos potenciais dessa contaminação e toma medidas pra garantir que ela não distorça a avaliação de desempenho do nosso sistema.

Loop de Feedback

Ao implementar um loop de feedback no nosso modelo, conseguimos melhorar continuamente o desempenho do sistema. Isso significa que, à medida que o modelo interage com os usuários e recebe novos dados, ele pode re-treinar e se adaptar, levando a um desempenho melhor ao longo do tempo.

Conclusão

Resumindo, a gente esboçou um método pra desenvolver um sistema de diálogo orientado a tarefas que depende de dados não rotulados e de um esquema de API definido. Essa abordagem inovadora utiliza modelos de linguagem grandes pra inferir os estados e ações necessárias do diálogo, permitindo a criação de agentes de diálogo eficazes sem anotações de especialistas.

Ao focar nas necessidades dos usuários e aproveitar os avanços em aprendizado de máquina, acreditamos que esse método tem o potencial de melhorar significativamente as capacidades e a facilidade de desenvolvimento de sistemas de IA conversacional, abrindo caminho pra aplicações mais amplas em vários domínios.

Os resultados sugerem que sistemas de diálogo confiáveis podem ser criados mesmo em contextos onde a rotulação de dados não é viável, abrindo novas possibilidades pra implantar agentes conversacionais em cenários do mundo real.

Fonte original

Título: Unsupervised End-to-End Task-Oriented Dialogue with LLMs: The Power of the Noisy Channel

Resumo: Training task-oriented dialogue systems typically requires turn-level annotations for interacting with their APIs: e.g. a dialogue state and the system actions taken at each step. These annotations can be costly to produce, error-prone, and require both domain and annotation expertise. With advances in LLMs, we hypothesize that unlabeled data and a schema definition are sufficient for building a working task-oriented dialogue system, completely unsupervised. We consider a novel unsupervised setting of only (1) a well-defined API schema (2) a set of unlabeled dialogues between a user and agent. We propose an innovative approach using expectation-maximization (EM) that infers turn-level annotations as latent variables using a noisy channel model to build an end-to-end dialogue agent. Evaluating our approach on the MultiWOZ benchmark, our method more than doubles the dialogue success rate of a strong GPT-3.5 baseline.

Autores: Brendan King, Jeffrey Flanigan

Última atualização: 2024-10-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2404.15219

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2404.15219

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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