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# Biologia# Ecologia

Nova Coletiva Tem Como Objetivo Proteger as Aves de Praia

Um esforço colaborativo foca em conservar as aves migratórias compartilhando dados.

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A Conservação é super importante pra proteger as aves e seus habitats. As aves de praia, que migram por longas distâncias, enfrentam desafios únicos porque os esforços de conservação muitas vezes focam em lugares específicos. Muitas dessas aves viajam milhares de quilômetros duas vezes por ano, o que dificulta a proteção delas de forma eficaz. Esses pássaros costumam parecer abundantes, já que voam em grupos, mas isso pode esconder quedas significativas na população. Na América do Norte, quase 3 bilhões de aves de praia foram perdidas desde 1970, e essa queda ainda é alarmante. Essa situação pede ações urgentes e baseadas em evidências pra conservar as aves de praia.

A Necessidade de Conservação Baseada em Evidências

Com a queda das populações de aves de praia, é crucial usar Dados e pesquisa pra guiar os esforços de conservação. Cientistas começaram a usar dispositivos de Rastreamento eletrônico, ou tags, pra monitorar os movimentos das aves. Esses dados de rastreamento ajudam a revelar os caminhos de Migração, identificar habitats importantes e entender como diferentes populações estão conectadas. Por exemplo, reunindo e analisando esses dados, os pesquisadores conseguem entender como as mudanças climáticas afetam os eventos sazonais das aves de praia.

Nos últimos 20 anos, o número de estudos sobre rastreamento de aves de praia aumentou bastante. Porém, ainda existem desafios em usar esses dados de forma eficaz pra conservação. Muitos estudos de rastreamento de aves de praia não são fáceis de acessar e analisar os dados requer conhecimento especializado. Além disso, as aves de praia muitas vezes não são a prioridade em várias áreas que habitam, e sua natureza migratória pede cooperação entre diferentes organizações.

Compartilhando Conhecimento pra Conservação

Pra resolver esses problemas, um novo jeito de compartilhar conhecimento é necessário. Existem duas maneiras principais de compartilhar conhecimento científico: linear e interativa. Métodos lineares envolvem a criação de ferramentas que os praticantes possam acessar, como bancos de dados online ou publicações. Embora sejam úteis, essas ferramentas nem sempre atendem às necessidades práticas da conservação, porque podem ser difíceis de encontrar, mal formatadas ou não relevantes pra perguntas específicas.

Por outro lado, os métodos interativos envolvem colaboração entre cientistas e praticantes. Isso pode incluir workshops onde os dois grupos trabalham juntos pra planejar e implementar projetos. Esses métodos promovem uma comunicação melhor, permitem que os participantes façam perguntas e podem levar a resultados de conservação mais eficazes. Métodos interativos costumam ser mais bem-sucedidos, mas ainda podem existir barreiras à participação.

Formação do Coletivo de Ciência e Conservação das Aves de Praia

Pra melhorar a forma como o conhecimento é compartilhado na conservação das aves de praia, cientistas e praticantes se uniram pra criar o Coletivo de Ciência e Conservação das Aves de Praia. Essa parceria tem como objetivo conectar a pesquisa científica com os esforços práticos de conservação nas Américas. Ao compartilhar a origem, a estrutura e as conquistas desse coletivo, outros podem aprender a aumentar o impacto da ciência na conservação.

O Coletivo funciona como uma ponte entre os cientistas que coletam dados e os praticantes que aplicam esse conhecimento no campo. A equipe desenvolveu processos para solicitar dados, garantindo privacidade e criando produtos que atendam às necessidades dos profissionais de conservação. Eles focam em arrecadar fundos, demonstrar provas de conceito e colaborar com parceiros pra atender necessidades prioritárias de conservação.

Primeiros Passos do Coletivo

O Coletivo foi inspirado pelo sucesso de iniciativas semelhantes e impulsionado por financiamentos de fundações privadas. O objetivo era criar um recurso consolidado pra dados de rastreamento de aves de praia, que pudesse guiar ações de conservação. Essa abordagem exigiu a participação de pesquisadores e praticantes de conservação pra garantir que agregasse valor e não competisse com esforços existentes.

Uma prova de conceito foi lançada na América do Norte, focando em áreas conhecidas por altas populações de aves de praia e necessidades significativas de conservação. O projeto reuniu opiniões de diferentes partes interessadas e levou à criação de sistemas práticos pra compartilhar e analisar dados de rastreamento.

Estrutura e Operações do Coletivo

O Coletivo é formado por vários grupos que contribuem pra suas metas. Inclui uma equipe operacional baseada em um centro importante para aves migratórias, um grupo consultivo que oferece insights e contribuintes de dados de várias organizações. Juntos, eles trabalham na partilha e análise de dados de rastreamento pra apoiar esforços de conservação.

Um dos componentes-chave do Coletivo é o Acordo de Compartilhamento de Dados, que garante que os contribuidores de dados se sintam seguros ao compartilhar suas informações, enquanto mantêm o controle. O acordo permite que a equipe do Coletivo explore os dados para necessidades de conservação, respeitando os direitos dos contribuidores. Essa estrutura promove confiança e encoraja mais cientistas a contribuírem com seus dados de rastreamento.

Engajando Contribuidores de Dados e Praticantes

Pra reunir dados, o Coletivo convidou contribuições por meio de vários canais, como e-mails e webinars. Eles focaram em dados de alta qualidade que seriam mais úteis pra conservação. A equipe então processou e analisou os dados pra criar um panorama claro dos movimentos e uso de habitat das aves de praia.

O Coletivo se comunica com os contribuidores sempre que seus dados são relevantes pra um projeto de conservação. Isso garante que os contribuidores estejam informados sobre como seus dados são usados e oferece uma oportunidade de manter a transparência e a responsabilidade.

Praticantes que buscam dados pra projetos de conservação enviam solicitações por meio de um formulário ou comunicação direta. A equipe principal incentiva a colaboração e discussão pra entender melhor as necessidades dos praticantes e como os dados de rastreamento podem ajudá-los.

A Importância dos Dados de Rastreamento

A quantidade de dados de rastreamento disponíveis pra aves de praia é substancial. Em outubro de 2023, o Coletivo tem acesso a dados de mais de 3.300 aves de praia individuais, de 36 espécies. Esses dados incluem milhões de pontos de localização coletados por vários métodos de rastreamento, iluminando como essas aves interagem com seus ambientes e onde são mais comumente encontradas.

Esses dados de rastreamento são críticos pra ajudar as organizações a tomar decisões mais informadas sobre estratégias de conservação. Eles podem guiar esforços de conservação de terras, manejo de habitats e atividades de divulgação e educação. Os dados ilustram não só onde as aves de praia viajam, mas também quando e como usam diferentes habitats ao longo do ano.

Apoio a Projetos de Conservação

Desde seu início, o Coletivo tem apoiado vários projetos de conservação. Por meio de uma análise cuidadosa dos dados, a equipe compartilhou insights pra ajudar na conservação de terras, manejo de espécies e divulgação educacional. Por exemplo, organizações usaram dados de rastreamento pra conseguir financiamento pra comprar terras importantes para as populações de aves de praia.

Pra manejo de terras, o Coletivo forneceu recomendações sobre quando e onde liberar água em habitats pra beneficiar as aves de praia durante a migração. Os dados guiam ações como criar novos habitats, gerenciar os existentes e implementar políticas que ajudem a proteger essas aves importantes.

Além disso, o Coletivo se envolveu em iniciativas educacionais pra ajudar comunidades a entender a importância da conservação das aves de praia. Programas foram desenvolvidos pra ensinar os alunos sobre padrões migratórios, e os dados de rastreamento têm sido usados em materiais de divulgação pra aumentar a conscientização sobre os habitats que as aves de praia precisam.

Direções Futuras para o Coletivo

O Coletivo de Ciência e Conservação das Aves de Praia fez progressos significativos na promoção de esforços de conservação, mas ainda existem desafios. Há uma necessidade contínua de mais compartilhamento e acessibilidade de dados, especialmente em regiões e para espécies que estão menos representadas nos conjuntos de dados existentes.

O Coletivo pretende continuar seu trabalho reunindo dados mais abrangentes e apoiando iniciativas de conservação em diferentes locais. Os esforços futuros também se concentrarão em integrar dados de rastreamento com outros tipos de dados pra fornecer uma imagem mais completa da ecologia das aves de praia.

À medida que a tecnologia de rastreamento melhora, o Coletivo se adaptará a novos insights, garantindo que possa responder de forma eficaz à perda contínua de habitat e às mudanças causadas pelas mudanças climáticas. A colaboração contínua entre cientistas e praticantes desempenhará um papel vital em aumentar a eficácia das ações de conservação e alcançar melhores resultados para as populações de aves de praia.

Conclusão

O Coletivo de Ciência e Conservação das Aves de Praia representa um passo significativo na ligação entre ciência e esforços práticos de conservação. Ao facilitar o compartilhamento de dados, a análise colaborativa e ações de conservação direcionadas, o Coletivo está ajudando a reverter a queda das populações de aves de praia. Esforços contínuos pra lidar com limitações de dados, aumentar a acessibilidade e aprimorar a divulgação serão fundamentais pra proteger essas espécies vitais e seus habitats nos próximos anos.

Fonte original

Título: The collective application of shorebird tracking data to conservation

Resumo: Addressing urgent conservation issues, like the drastic declines of North American migratory birds, requires creative, evidence-based, efficient, and collaborative approaches. Over 50% of monitored North American shorebird populations have lost over 50% of their abundance since 1980. To address these declines, we developed a partnership of scientists and practitioners called the Shorebird Science and Conservation Collective (hereinafter "the Collective"). Here, we present this successful case study as an example for others engaged in translational science. The Collective acts as an intermediary whereby dedicated staff collate and analyze data contributions from scientists to support knowledge requests from conservation practitioners. Data contributions from 74 organizations include over 6.7 million shorebird locations forming movement paths of 3,345 individuals representing 36 species tracked across the Americas. We describe the founding and structure of the Collective and conservation activities we supported in our first two years. As the volume of scientific data on animal movements continues to grow, groups like the Collective can be vital liaisons to rapidly integrate and interpret research to support conservation action.

Autores: Autumn-Lynn Harrison, C. Stenzel, A. Anderson, J. Howell, R. B. Lanctot, M. Aikens, J. Aldabe, L. A. Berigan, J. Bety, E. Blomberg, J. Bosi de Almeida, A. J. Boyce, D. W. Bradley, S. Brown, J. Carlisle, E. Cheskey, K. Christie, S. Christin, R. Clay, A. Dayer, J. L. Deppe, W. English, S. A. Flemming, O. Gilg, C. Gilroy, S. Heath, J. M. Hill, J. M. Hipfner, J. A. Johnson, L. Johnson, B. Kempenaers, P. Knaga, E. Kwon, B. J. Lagasse, J.-F. Lamarre, C. Latty, D.-J. Leandri-Breton, N. Lecomte, P. Loring, R. McGuire, S. Moorhead, J. G. Navedo, D. Newstead, E. Nol

Última atualização: 2024-07-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.30.576574

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.30.576574.full.pdf

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Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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