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Melhorando a Avaliação de Vulnerabilidades em Cibersegurança

Um novo método melhora a avaliação de vulnerabilidades usando dados de exploits do mundo real.

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No mundo da cibersegurança, é essencial encontrar e corrigir fraquezas nos sistemas rapidamente. Um dos sistemas mais populares para medir a severidade dessas fraquezas é o CVSS. No entanto, o CVSS não leva em conta totalmente quão rápido novas formas de explorar essas fraquezas podem se desenvolver. Este trabalho discute um novo método para classificar Vulnerabilidades que melhora o CVSS usando Dados do mundo real sobre códigos de exploração.

Background sobre Vulnerabilidades

Uma vulnerabilidade é uma falha em um sistema que os atacantes podem usar para obter acesso não autorizado ou causar danos. Se um sistema tem vulnerabilidades, ele pode falhar em proteger informações sensíveis e pode levar a problemas de segurança significativos. Portanto, as organizações devem gerenciar ativamente essas vulnerabilidades para manter seus sistemas seguros.

As organizações geralmente têm processos estruturados de gerenciamento de vulnerabilidades. Esses processos ajudam na identificação, avaliação e resolução de vulnerabilidades. No entanto, o número crescente de vulnerabilidades identificadas a cada ano torna cada vez mais difícil gerenciá-las efetivamente.

O Problema com os Sistemas Atuais de Classificação de Vulnerabilidades

O CVSS é amplamente utilizado para classificar vulnerabilidades. Ele atribui uma Pontuação com base em vários fatores, indicando quão severa é uma vulnerabilidade. No entanto, o CVSS tem algumas limitações:

  1. Natureza Estática: As pontuações do CVSS permanecem fixas até serem reavaliadas por especialistas. Isso significa que a pontuação pode não refletir o nível de ameaça atual de uma vulnerabilidade, especialmente à medida que os métodos de ataque evoluem.

  2. Atualizações Atrasadas: Mudanças na pontuação de uma vulnerabilidade podem demorar para ser refletidas em bancos de dados, levando a avaliações de risco desatualizadas.

  3. Muito Barulho nas Pontuações: Muitas vulnerabilidades recebem a classificação de severidade mais alta, tornando difícil priorizar quais devem ser corrigidas primeiro.

Devido a essas limitações, é essencial aprimorar o CVSS e fornecer avaliações de vulnerabilidades mais oportunas e precisas.

Introduzindo um Novo Sistema de Classificação

O novo método discutido aqui propõe uma maneira de melhorar a pontuação do CVSS para vulnerabilidades, integrando dados do mundo real sobre o desenvolvimento de códigos de exploração. Essa abordagem usa modelos estatísticos para criar um novo sistema de pontuação que reflete a probabilidade de uma vulnerabilidade ser explorada ao longo do tempo.

Objetivos do Novo Sistema de Classificação

  1. Atualidade: A nova pontuação visa refletir as mudanças no cenário de ameaças mais rapidamente do que o CVSS.

  2. Adaptabilidade: Pode ser usado com diferentes tipos de vulnerabilidades e plataformas.

  3. Dados do Mundo Real: Usando dados do mundo real sobre códigos de exploração, o novo sistema incorpora métodos reais de ataque em seu processo de pontuação.

Método

A nova abordagem de pontuação funciona ajustando a pontuação existente do CVSS usando um método orientado por dados. Esse ajuste é baseado em modelos estatísticos que monitoram a atividade de códigos de exploração no mundo real. Os formuladores de políticas e as equipes de cibersegurança podem usar essas informações para priorizar as vulnerabilidades que precisam ser corrigidas com mais urgência.

Processos de Gerenciamento de Vulnerabilidades

O gerenciamento de vulnerabilidades normalmente envolve várias etapas:

  1. Descoberta/Escanamento: Identificar vulnerabilidades nos sistemas.
  2. Avaliação/Prioritização: Classificar essas vulnerabilidades com base em seu potencial impacto.
  3. Relatório: Documentar as vulnerabilidades identificadas e priorizadas.
  4. Remediação: Corrigir as vulnerabilidades identificadas com base em sua severidade.
  5. Verificação/Validação: Garantir que as correções sejam eficazes.
  6. Retrospectiva: Revisar o processo e sua eficácia ao longo do tempo.

Usar o novo método de pontuação pode aprimorar esses processos ao fornecer insights mais acionáveis durante as etapas de avaliação e priorização.

O Papel do CVSS

O CVSS é uma estrutura amplamente reconhecida para avaliar a severidade das vulnerabilidades. Ele passou por atualizações ao longo dos anos, com a versão mais recente sendo mais adaptável para organizações que usam processos de gerenciamento de vulnerabilidades. O CVSS oferece uma maneira estruturada de classificar vulnerabilidades e avaliar seus potenciais impactos.

Como o CVSS Funciona

As pontuações do CVSS são calculadas usando vários fatores:

  • Pontuação Base: Avalia o impacto e a explorabilidade de uma vulnerabilidade.
  • Pontuação Temporal: Leva em conta fatores que podem mudar ao longo do tempo, como técnicas de exploração.
  • Pontuação Ambiental: Adapta a avaliação ao contexto específico de uma organização.

Cada um desses componentes contribui para a pontuação geral, que ajuda as organizações a priorizar seus esforços de remediação.

Limitações do CVSS

Embora o CVSS seja uma ferramenta útil, ele tem limitações importantes:

  1. Inflexível: As pontuações não mudam a menos que sejam atualizadas manualmente por especialistas, o que pode levar tempo e pode não refletir sempre as realidades atuais.

  2. Métricas Estáticas: Algumas métricas, particularmente em relação à maturidade da exploração, não levam em conta o rápido desenvolvimento de novas técnicas de exploração.

  3. Superclassificação: Muitas vulnerabilidades recebem as pontuações mais altas, levando à confusão sobre quais são as mais críticas.

Essas fraquezas destacam a necessidade de uma abordagem mais dinâmica para a pontuação de vulnerabilidades.

Integrando Dados do Mundo Real

O novo método proposto aqui melhora o modelo do CVSS ao incorporar evidências empíricas do mundo real. Isso significa que a pontuação leva em consideração:

  • A ocorrência real de Explorações com base em dados históricos.
  • O tempo decorrido desde que uma vulnerabilidade foi publicada, refletindo como a probabilidade de exploração muda ao longo do tempo.

Usar dados de vários bancos de dados de vulnerabilidades cria uma imagem mais precisa do cenário de ameaças.

Modelo Estatístico para Maturidade de Exploração

A nova abordagem usa um modelo estatístico para avaliar a maturidade de explorações. Este modelo estima a probabilidade de que um código de exploração para uma vulnerabilidade se desenvolva ao longo do tempo. Ao incorporar esses dados no processo do CVSS, as organizações podem ajustar prioridades com base em níveis reais de ameaça, em vez de depender apenas de pontuações estáticas.

Benefícios do Modelo Estatístico

  1. Pontuação Dinâmica: O modelo permite que as pontuações evoluam com base em dados em tempo real sobre códigos de exploração.
  2. Insights Aprimorados: As organizações podem obter insights mais profundos sobre quais vulnerabilidades representam os riscos mais imediatos.
  3. Aplicação Flexível: Este modelo pode ser adaptado a diferentes tipos de vulnerabilidades e ambientes, garantindo sua relevância em vários contextos.

Melhorando a Priorização de Vulnerabilidades

O sistema de pontuação proposto aborda diretamente os desafios da priorização de vulnerabilidades. Ao integrar dados do mundo real no processo de pontuação, as organizações podem tomar decisões mais informadas sobre quais vulnerabilidades abordar primeiro.

Aplicação Prática

Em termos práticos, isso significa que uma organização pode priorizar uma vulnerabilidade mesmo antes que um exploit esteja disponível publicamente, com base na probabilidade de um surgir. Essa abordagem proativa permite que as equipes trabalhem de forma mais eficiente e concentrem recursos em vulnerabilidades que provavelmente serão exploradas em breve.

Estudos de Caso

Vários estudos de caso ilustram a eficácia do novo sistema de pontuação. Cada caso destaca como a abordagem pode melhorar os esforços de priorização e remediação.

  1. Estudo de Caso 1: Uma vulnerabilidade crítica foi identificada em um aplicativo de software amplamente utilizado. Ao usar o novo sistema de pontuação, a organização reconheceu que um código de exploração estava prestes a surgir, permitindo esforços de remediação imediatos.

  2. Estudo de Caso 2: Uma vulnerabilidade recebeu uma pontuação alta no CVSS, mas teve atividade de exploração limitada no mundo real. O novo sistema reavaliou essa vulnerabilidade, e a organização pôde se concentrar em outras vulnerabilidades que apresentavam um risco maior com base em dados estatísticos.

  3. Estudo de Caso 3: Uma organização usou o novo modelo de pontuação para rastrear vulnerabilidades em várias plataformas. Essa abordagem os ajudou a identificar tendências em explorabilidade, levando a melhores estratégias de segurança a longo prazo.

Conclusão

O novo sistema de pontuação de vulnerabilidades apresentado aqui melhora os métodos tradicionais ao incorporar dados do mundo real e modelos estatísticos. Ao fazer isso, as organizações podem gerenciar proativamente as vulnerabilidades e priorizar seus esforços de remediação de forma mais eficaz. Essa abordagem não só melhora a pontualidade das respostas, mas também permite uma compreensão mais nuanceada do cenário de ameaças. À medida que as ameaças cibernéticas continuam a evoluir, integrar dados empíricos em sistemas de pontuação será crucial para manter defesas robustas de cibersegurança.

Fonte original

Título: SecScore: Enhancing the CVSS Threat Metric Group with Empirical Evidences

Resumo: Background: Timely prioritising and remediating vulnerabilities are paramount in the dynamic cybersecurity field, and one of the most widely used vulnerability scoring systems (CVSS) does not address the increasing likelihood of emerging an exploit code. Aims: We present SecScore, an innovative vulnerability severity score that enhances CVSS Threat metric group with statistical models from empirical evidences of real-world exploit codes. Method: SecScore adjusts the traditional CVSS score using an explainable and empirical method that more accurately and promptly captures the dynamics of exploit code development. Results: Our approach can integrate seamlessly into the assessment/prioritisation stage of several vulnerability management processes, improving the effectiveness of prioritisation and ensuring timely remediation. We provide real-world statistical analysis and models for a wide range of vulnerability types and platforms, demonstrating that SecScore is flexible according to the vulnerability's profile. Comprehensive experiments validate the value and timeliness of SecScore in vulnerability prioritisation. Conclusions: SecScore advances the vulnerability metrics theory and enhances organisational cybersecurity with practical insights.

Autores: Miguel Santana, Vinicius V. Cogo, Alan Oliveira de Sá

Última atualização: 2024-05-14 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.08539

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.08539

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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