Tomada de Decisão em Modelos de Linguagem Grandes
Analisando como os LLMs aprendem e tomam decisões com base em recompensas.
― 6 min ler
Índice
Modelos de linguagem grandes (LLMs) são programas de computador super avançados que foram feitos pra entender e gerar texto. Eles são como versões bem complexas de motores de busca que conseguem escrever, traduzir ou responder perguntas. Recentemente, os pesquisadores começaram a analisar como esses modelos não só respondem a comandos, mas também aprendem a tomar decisões que maximizam recompensas, parecido com como os humanos fazem escolhas com base em resultados passados.
Aprendendo pelo Contexto
Uma habilidade interessante dos LLMs é chamada de aprendizado em contexto. Isso permite que eles aprendam a realizar várias tarefas só olhando exemplos ou seguindo instruções, sem precisar de treinamento adicional. Essa característica é especialmente visível em modelos maiores que foram treinados com uma quantidade enorme de texto, fazendo com que eles fiquem mais aptos a aprender com menos exemplos.
Quando os LLMs são usados em papéis de Tomada de decisão, é super importante entender como eles aprendem. Isso inclui olhar como eles fazem escolhas que buscam maximizar recompensas quando estão diante de diferentes opções, especialmente em situações que podem parecer jogos de azar ou jogos estratégicos.
Conceito da Tarefa do Bandido
Pra estudar a tomada de decisão, os pesquisadores usam frequentemente um tipo de tarefa chamada tarefa do bandido. Nessas tarefas, há várias opções, como máquinas de caça-níqueis em um cassino, onde cada opção tem uma chance diferente de dar uma recompensa. O objetivo é aprender quais opções trazem os melhores resultados e escolhê-las de forma consistente.
Por exemplo, em uma tarefa simples do bandido, você pode ter duas máquinas: uma que paga mais frequentemente do que a outra. Através de tentativas e erros, quem está decidindo aprende a escolher a máquina que paga mais. Nesse estudo, as tarefas do bandido foram adaptadas para os LLMs pra ver se eles mostrariam um comportamento parecido com o dos humanos.
Desenho do Experimento
Os pesquisadores realizaram experiências com vários tipos de tarefas do bandido, onde cada tarefa envolvia fazer escolhas entre diferentes máquinas. Os LLMs foram apresentados a pares ou grupos de opções, e o desempenho deles foi medido em termos de quão bem eles escolhiam as opções que davam as melhores recompensas.
Os experimentos variaram em estrutura, com algumas tarefas tendo duas opções e outras tendo três. Os pesquisadores focaram em como os LLMs aprendiam sobre recompensas e se suas escolhas eram influenciadas pelo contexto em que essas escolhas eram apresentadas. Esse contexto é importante porque pode afetar significativamente a tomada de decisão.
Feedback
O Papel doNessas tarefas, os modelos recebiam feedback após cada escolha, ajudando eles a aprender quais opções eram melhores. O feedback dizia se a escolha foi boa, escolhendo uma opção que levou a uma recompensa maior, ou uma escolha ruim se a opção acabou rendendo menos.
Os pesquisadores queriam especificamente ver se os LLMs mostravam preconceitos nas suas decisões, parecido com como os humanos costumam favorecer certas opções baseadas no contexto. Por exemplo, se um modelo aprende que uma opção é melhor do que outra em um determinado contexto, ele vai continuar a favorecer essa opção mesmo quando testado em um contexto diferente?
Visão Geral dos Resultados
Os resultados mostraram que os LLMs geralmente conseguiam escolher as opções certas baseadas nas recompensas que aprenderam durante o treinamento. A maioria dos LLMs teve um desempenho acima do nível do acaso, ou seja, eles foram capazes de aprender quais opções eram melhores do que só chutar. Porém, os modelos também mostraram sinais de um preconceito de valor relativo, fazendo eles favorecerem certas opções com base em experiências passadas, mesmo quando essas opções não eram a melhor escolha em um novo cenário.
Curiosamente, enquanto comparações explícitas entre opções melhoraram o desempenho dos modelos no treinamento, elas dificultaram a capacidade dos modelos de generalizar esse aprendizado para novas situações. Isso é parecido com o comportamento humano, onde as pessoas podem ter dificuldade em aplicar o que aprenderam em uma situação a um contexto diferente.
Insights dos Modelos
Pra entender como os LLMs tomam essas decisões, os pesquisadores usaram modelos matemáticos simples pra descrever o comportamento deles. Esses modelos ajudaram a mostrar que as decisões feitas pelos LLMs não eram aleatórias, mas seguiam certos padrões que podiam ser explicados por como eles codificavam os valores de diferentes opções.
As descobertas indicaram que os LLMs processam valores relativos-o valor percebido de uma opção baseado em como ela se compara a outras-e esse processamento parece ser um comportamento aprendido. Os modelos eram mais propensos a escolher opções que tinham melhores valores relativos quando as escolhas eram explicitamente comparadas, o que mais uma vez ilustrou os preconceitos presentes na tomada de decisão deles.
Implicações para Aplicações do Mundo Real
Essas descobertas têm implicações significativas sobre como os LLMs podem ser usados em várias aplicações. Se os LLMs têm tendência a preconceitos baseados no processamento de valor relativo, isso pode levar a decisões subótimas em áreas críticas como finanças, saúde ou outros domínios onde resultados precisos são essenciais.
Entender esses preconceitos é crucial pra desenhar sistemas de tomada de decisão melhores usando LLMs. Melhorar a capacidade deles de generalizar valores aprendidos em diferentes contextos poderia aumentar a eficácia e confiabilidade deles.
Direções Futuras na Pesquisa
Pesquisas futuras deveriam explorar novos métodos pra reduzir preconceitos na tomada de decisão dos LLMs. Isso pode incluir desenvolver processos de treinamento melhores ou experimentar diferentes técnicas de comando pra melhorar o aprendizado. Por exemplo, orientar modelos a avaliar retornos esperados antes de fazer escolhas poderia ajudar bastante a reduzir preconceitos.
Os pesquisadores também precisam expandir suas investigações pra incluir mais tipos de LLMs e diferentes tarefas de aprendizado. Fazendo isso, eles podem ter uma visão mais abrangente de como os preconceitos surgem e como podem ser abordados de forma eficaz.
Conclusão
Modelos de linguagem grandes exibem comportamentos complexos em aprendizado e tomada de decisão, mostrando padrões parecidos com preconceitos humanos. A capacidade deles de aprender com o contexto, embora poderosa, também traz desafios em aplicar esse conhecimento em diferentes situações. Entender essas dinâmicas é essencial pra usar LLMs de forma eficaz em cenários de tomada de decisão do mundo real e melhorar seu design no futuro.
Com mais pesquisa, podemos entender melhor o funcionamento desses modelos e refiná-los pra produzir resultados mais precisos e imparciais, aumentando sua utilidade em várias áreas.
Título: Large Language Models are Biased Reinforcement Learners
Resumo: In-context learning enables large language models (LLMs) to perform a variety of tasks, including learning to make reward-maximizing choices in simple bandit tasks. Given their potential use as (autonomous) decision-making agents, it is important to understand how these models perform such reinforcement learning (RL) tasks and the extent to which they are susceptible to biases. Motivated by the fact that, in humans, it has been widely documented that the value of an outcome depends on how it compares to other local outcomes, the present study focuses on whether similar value encoding biases apply to how LLMs encode rewarding outcomes. Results from experiments with multiple bandit tasks and models show that LLMs exhibit behavioral signatures of a relative value bias. Adding explicit outcome comparisons to the prompt produces opposing effects on performance, enhancing maximization in trained choice sets but impairing generalization to new choice sets. Computational cognitive modeling reveals that LLM behavior is well-described by a simple RL algorithm that incorporates relative values at the outcome encoding stage. Lastly, we present preliminary evidence that the observed biases are not limited to fine-tuned LLMs, and that relative value processing is detectable in the final hidden layer activations of a raw, pretrained model. These findings have important implications for the use of LLMs in decision-making applications.
Autores: William M. Hayes, Nicolas Yax, Stefano Palminteri
Última atualização: 2024-05-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.11422
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.11422
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.