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Avaliação de Aprendizado Auto-Supervisionado em Tarefas de Agrupamento

Esse estudo analisa como modelos já treinados agrupam dados que ainda não foram vistos.

― 6 min ler


Desempenho de AgrupamentoDesempenho de AgrupamentoAuto-Supervisionadonão vistos.Avaliando como os modelos agrupam dados
Índice

Nos últimos anos, o Aprendizado Auto-Supervisionado tem ganhado bastante atenção na área de machine learning. Essa técnica permite que os modelos aprendam com grandes quantidades de dados não rotulados, o que é massa porque criar conjuntos de dados rotulados pode ser demorado e caro. O foco deste artigo é ver como esses modelos treinados dessa forma podem se sair em conjuntos de dados não vistos sem precisar de re-treinamento.

O Objetivo do Estudo

A principal pergunta que queremos responder é se modelos que foram pré-treinados, ou seja, que aprenderam com um conjunto de dados, conseguem se sair bem quando apresentados a conjuntos de dados totalmente novos. Queremos investigar se a saída deles pode ser agrupada de forma significativa, o que chamamos de clustering.

O que é Clustering?

Clustering é um processo usado para agrupar itens semelhantes. Por exemplo, se temos fotos de diferentes animais, o clustering nos ajuda a organizá-los em grupos como "gatos", "cães" e "pássaros" com base nas características deles. Esse processo geralmente requer algum tipo de treinamento, mas estamos interessados em como ele funciona com modelos que nunca viram os novos dados antes.

A Configuração do Experimento

Para explorar nossa pergunta, usamos vários modelos de imagem pré-treinados e os testamos em vários conjuntos de dados que eles nunca tinham visto durante a fase de treinamento. Os componentes-chave do nosso experimento incluíram:

  1. Modelos Pré-treinados: Esses são modelos treinados em um grande conjunto de dados, que os permite aprender características gerais.

  2. Conjuntos de Dados Não Vistos: Diferentes conjuntos de imagens que os modelos nunca tinham encontrado antes.

  3. Algoritmos de Clustering: Ferramentas usadas para classificar os dados em grupos com base na semelhança.

Nosso objetivo era ver quão efetivamente esses modelos pré-treinados poderiam agrupar dados de novos conjuntos de dados.

Tipos de Modelos Testados

Selecionamos modelos que foram treinados usando diferentes técnicas. Alguns usaram treinamento supervisionado tradicional, onde aprenderam com dados rotulados, enquanto outros aprenderam de uma maneira auto-supervisionada, que significa que aprenderam padrões sem precisar de rótulos. Compararemos como esses modelos se saíram no clustering quando enfrentaram dados não vistos.

Modelos de Aprendizado Auto-Supervisionado (SSL)

Esses modelos aprendem identificando padrões nos dados sem serem informados sobre o que procurar. Focamos em quatro tipos principais de métodos SSL:

  1. Aprendizado Contrastivo: Esse método ensina o modelo a reconhecer quando dois pontos de dados são semelhantes ou diferentes.

  2. Auto-Distilação: Aqui, um modelo aluno aprende com um modelo professor, incentivando o aluno a melhorar sua representação dos dados.

  3. Análise de Correlação Canônica: Isso analisa como dois conjuntos de dados se relacionam.

  4. Modelagem de Imagem Mascarada: Grandes partes das imagens são ocultadas, e o modelo aprende a prever o que está faltando.

Os Algoritmos de Clustering

Para agrupar nossos dados, usamos vários métodos clássicos de clustering:

  • K-Means: Esse método divide os dados em um número fixo de clusters minimizando as diferenças dentro deles.

  • Clustering Aglomerativo: Essa técnica constrói clusters fundindo os menores com base na semelhança.

  • Propagação de Afinidade: Esta usa "mensagens" entre pontos de dados para descobrir como agrupá-los.

  • HDBSCAN: Este identifica regiões densas nos dados para formar clusters e pode reconhecer ruído.

Como Conduzimos o Estudo

Usamos uma variedade de conjuntos de dados para ver como os modelos se saíram. Os conjuntos de dados variavam em termos de complexidade e número de classes. Não ajustamos os modelos em nenhum dos novos conjuntos de dados, o que significa que eles foram usados exatamente como estavam após a fase de treinamento inicial.

Preparação dos Dados

Antes de fazer o clustering, preparamos as imagens. Isso envolveu redimensioná-las e padronizá-las para garantir consistência. Cada modelo gerou embeddings, que são representações numéricas das imagens. Esses embeddings foram então agrupados usando os diversos algoritmos.

Resultados dos Experimentos

Desempenho do Clustering

A capacidade de cada modelo de classificar efetivamente os dados não vistos em grupos significativos foi avaliada usando duas métricas principais:

  1. Informação Mútua Ajustada (AMI): Isso mede quão bem o clustering corresponde às classes reais nos dados.

  2. Silhouette Score: Isso avalia quão bem definidos os clusters são, mostrando se os pontos de dados estão próximos de seu próprio cluster ou se estão próximos de outros clusters.

Observações

  • Modelos Auto-Supervisionados: Geralmente, os modelos SSL se saíram bem ao agrupar dados que eram semelhantes ao conjunto de treinamento. No entanto, conforme os dados se afastavam do que tinham visto, o desempenho geralmente melhorava.

  • Modelos Supervisionados: Esses frequentemente superaram os modelos SSL ao agrupar dados que eram próximos ao conjunto de treinamento, mas o desempenho deles caiu em conjuntos de dados mais distantes.

  • Redução de Dimensionalidade: Usar técnicas como UMAP ajudou a melhorar o desempenho do clustering ao reduzir a complexidade dos dados enquanto mantinha relações essenciais.

Principais Descobertas

  1. Generalização: Os modelos auto-supervisionados têm o potencial de generalizar bem para novos conjuntos de dados, tornando-os adequados para uma ampla gama de aplicações.

  2. Influência do Fundo: O desempenho dos modelos foi afetado pelo fundo nas imagens. Os modelos auto-supervisionados tendiam a focar mais no objeto em si do que no fundo, enquanto os modelos supervisionados usavam informações de fundo de forma mais eficaz.

  3. Correlação das Métricas: Houve uma correlação notável entre o silhouette score e o AMI, indicando que altos silhouette scores geralmente se alinhavam com um clustering efetivo.

Discussão

As descobertas do nosso estudo lançam luz sobre os pontos fortes e fracos do aprendizado auto-supervisionado no contexto do clustering. Embora ainda haja desafios a serem superados, o potencial desses modelos de lidar com dados não vistos sem re-treinamento é encorajador.

Importância da Representação de Recursos

A forma como um modelo representa os dados importa muito. Modelos que aprenderam a capturar diferentes aspectos dos dados-como cor, textura e forma-mostraram melhores resultados de clustering. Os modelos SSL tendiam a priorizar diferentes características em comparação com os modelos supervisionados, sugerindo que podem ser úteis em situações onde os dados são diversos e não rotulados.

Direções Futuras

Mais pesquisas são necessárias para explorar como o SSL pode ser utilizado em várias áreas, especialmente onde dados rotulados são escassos. Há também potencial para combinar diferentes paradigmas de treinamento para melhorar o desempenho dos modelos em tarefas de clustering.

Conclusão

O aprendizado auto-supervisionado oferece uma maneira poderosa de extrair informações significativas de conjuntos de dados não rotulados. Este estudo destaca sua viabilidade em tarefas de clustering, abrindo caminho para futuras explorações em machine learning. Com avanços e refinamentos contínuos, a capacidade desses modelos de trabalhar com dados não vistos pode ser ainda mais aproveitada para aplicações práticas em vários domínios.

Fonte original

Título: An Empirical Study into Clustering of Unseen Datasets with Self-Supervised Encoders

Resumo: Can pretrained models generalize to new datasets without any retraining? We deploy pretrained image models on datasets they were not trained for, and investigate whether their embeddings form meaningful clusters. Our suite of benchmarking experiments use encoders pretrained solely on ImageNet-1k with either supervised or self-supervised training techniques, deployed on image datasets that were not seen during training, and clustered with conventional clustering algorithms. This evaluation provides new insights into the embeddings of self-supervised models, which prioritize different features to supervised models. Supervised encoders typically offer more utility than SSL encoders within the training domain, and vice-versa far outside of it, however, fine-tuned encoders demonstrate the opposite trend. Clustering provides a way to evaluate the utility of self-supervised learned representations orthogonal to existing methods such as kNN. Additionally, we find the silhouette score when measured in a UMAP-reduced space is highly correlated with clustering performance, and can therefore be used as a proxy for clustering performance on data with no ground truth labels. Our code implementation is available at \url{https://github.com/scottclowe/zs-ssl-clustering/}.

Autores: Scott C. Lowe, Joakim Bruslund Haurum, Sageev Oore, Thomas B. Moeslund, Graham W. Taylor

Última atualização: 2024-06-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.02465

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.02465

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

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