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Avançando as técnicas de avaliação de modelos de linguagem

Novos métodos melhoram os testes para modelos de linguagem, focando em áreas chave de desempenho.

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Índice

Avaliar modelos de linguagem é importante pra checar como eles tão se saindo, ver como a ciência tá avançando e decidir quais modelos usar. Esse artigo fala sobre criar testes melhores pra esses modelos com base em três ideias chave: saliência, Novidade e Dificuldade. Saliência quer dizer que alguns tópicos são mais importantes que outros. Por exemplo, saber sobre a Segunda Guerra Mundial é mais relevante do que saber sobre um dia aleatório na história. Novidade se refere a quão novos e diferentes são os resultados dos testes em comparação com testes mais antigos, enquanto dificuldade significa que o teste deve desafiar os modelos atuais.

A Necessidade de Melhores Referências

Avaliar modelos de linguagem não é simples. Testes anteriores focaram em duas áreas principais:

  1. Saliência: Os testes devem medir habilidades importantes. Por exemplo, resolver problemas de matemática é analisado através de vários testes de matemática.

  2. Dificuldade: Os testes devem ser difíceis o suficiente pra que até os melhores modelos tenham dificuldade. Um exemplo é um teste que faz perguntas difíceis que até especialistas acham desafiadoras.

Porém, há uma necessidade crescente de também considerar a novidade. Muitos testes atuais mostram resultados similares para a maioria dos modelos, o que limita a nossa capacidade de avaliar as forças e fraquezas únicas deles. Um novo teste pode mostrar diferenças inesperadas de desempenho entre os modelos.

Operacionalizando as Três Ideias Chave

Podemos medir melhor saliência, novidade e dificuldade definindo essas ideias claramente:

  1. Saliência: Isso pode ser visto como uma pergunta de sim ou não. Pra um tópico específico, checamos se ele é considerado importante.

  2. Dificuldade: Isso é determinado pela menor taxa de erro que um modelo pode alcançar ao responder perguntas.

  3. Novidade: Isso envolve examinar quanto um novo teste revela sobre o desempenho de um modelo, especialmente quando comparado a testes mais antigos. Vemos se os novos resultados diferem muito dos anteriores.

Definindo essas ideias claramente, podemos criar novos testes que focam no que é essencial.

Criando Novos Testes

Pra criar testes que funcionem bem, precisamos procurar tópicos que se encaixem nas três ideias chave. Em vez de fazer um conjunto de dados baseado em uma tarefa específica, tratamos a criação de referência como uma forma de encontrar testes específicos que atendam nossos critérios. Isso muda nosso jeito de criar testes, transformando em uma busca focada.

Pra criar novos testes automaticamente, usamos um método que pode procurar tópicos adequados e produzir Conjuntos de dados que se alinhem com nossos critérios definidos. Esse método gera possíveis tópicos e, em seguida, cria pequenos conjuntos de dados pra cada um. Os conjuntos de dados são avaliados com base em quão bem atendem as ideias chave de saliência, novidade e dificuldade.

O Processo de Geração de Conjuntos de Dados

  1. Buscando Tópicos: Começamos escolhendo uma área ampla, como história, e depois identificamos tópicos específicos dentro dessa área, tipo a Segunda Guerra Mundial.

  2. Criando Conjuntos de Dados: Pra cada tópico, reunimos informações relevantes de fontes confiáveis, como artigos, pra formar conjuntos de dados. Aqui, nosso objetivo é garantir que as perguntas sejam desafiadoras pros modelos enquanto as respostas possam ser validadas pelas informações fornecidas.

  3. Pontuação e Seleção: Depois de criar os conjuntos de dados, os avaliamos usando os três critérios principais e aplicamos um algoritmo de busca pra encontrar os melhores testes que equilibram dificuldade e novidade, garantindo que sejam importantes.

Resultados dos Novos Conjuntos de Dados

Depois de usar o método pra criar novos conjuntos de dados em várias áreas como matemática, história e ciência, notamos um aumento significativo tanto na novidade quanto na dificuldade. Os novos conjuntos de dados mostram tendências que os conjuntos anteriores não capturaram.

Por exemplo, enquanto alguns modelos se saem bem em testes de história existentes, podem ter dificuldade com novos tópicos como a Extinção Permiana, demonstrando uma lacuna no conhecimento deles. Além disso, modelos menores que normalmente têm dificuldade tão se saindo bem em tópicos recentes, o que é surpreendente e mostra que padrões antigos de desempenho dos modelos podem não se aplicar.

A Importância da Adaptividade

Um desafio chave ao gerar novos testes é encontrar tópicos que sejam difíceis pros modelos. Pra lidar com isso, usamos um método de busca adaptativa. Esse processo coleta informações sobre como diferentes modelos se saem em vários tópicos e usa essas informações pra propor novos tópicos em iterações futuras.

À medida que fazemos mais buscas, refinamos nosso entendimento sobre quais tópicos tendem a ser difíceis pros modelos. Ao checar como os modelos se saem, filtramos tópicos menos relevantes e focamos naqueles que provavelmente vão testar os modelos de forma eficaz.

Usando Conhecimento de Especialistas

Pra melhorar ainda mais a precisão dos conjuntos de dados, incorporamos o conhecimento de especialistas na forma de documentos relevantes relacionados a cada tópico. Essas informações ajudam a garantir que as respostas geradas tenham mais chances de estar corretas e aumentem a dificuldade das perguntas.

Por exemplo, ao gerar perguntas em línguas que não são inglês, primeiro criamos as perguntas em inglês e depois traduzimos pra garantir precisão e dificuldade. Esse método aproveita fontes especializadas como Wikipedia e conhecimento especializado em áreas como matemática pra criar conjuntos de dados sólidos e desafiadores.

Medindo o Sucesso

Pra avaliar como o novo método tá funcionando, comparamos os conjuntos de dados criados com aqueles feitos por humanos. O processo de avaliação usa uma variedade de modelos pra ver como eles se saem. O sucesso é medido não apenas por quão bem os modelos respondem às perguntas, mas também por quão diferentes os novos testes são dos antigos.

Os resultados indicam que nossos conjuntos de dados gerados são significativamente mais novos e difíceis do que as referências estabelecidas anteriormente. Isso significa que eles oferecem testes melhores pros modelos e podem destacar áreas de melhoria de forma mais eficaz.

Verificação Humana

Pra garantir que os achados sejam verdadeiros, realizamos um estudo com humanos onde especialistas geram conjuntos de dados com base nos mesmos tópicos identificados pelo nosso método. Isso nos permite checar se as tendências se mantêm quando os conjuntos de dados são feitos por pessoas. O resultado mostra que os conjuntos de dados gerados por humanos também revelam tendências de desempenho únicas e interessantes, confirmando a eficácia da nossa abordagem automatizada.

Conclusão

Em resumo, essa abordagem de criar testes pra modelos de linguagem mostra potencial. Ela enfatiza a importância de saliência, novidade e dificuldade, enquanto oferece uma maneira estruturada de criar referências valiosas. A geração automatizada de testes não só economiza tempo, mas também revela insights significativos sobre o desempenho dos modelos. Os próximos passos envolvem aplicar esse método em outras áreas e garantir que a contribuição humana continue a guiar a criação de referências significativas.

Através dessas desenvolvimentos, buscamos melhorar ainda mais nossa compreensão dos modelos de linguagem e suas capacidades, garantindo melhores avaliações e progresso contínuo na área.

Fonte original

Título: AutoBencher: Creating Salient, Novel, Difficult Datasets for Language Models

Resumo: Evaluation is critical for assessing capabilities, tracking scientific progress, and informing model selection. In this paper, we present three desiderata for a good benchmark for language models: (i) salience (e.g., knowledge about World War II is more salient than a random day in history), (ii) novelty (i.e., the benchmark reveals new trends in model rankings not shown by previous benchmarks), and (iii) difficulty (i.e., the benchmark should be difficult for existing models, leaving headroom for future improvement). We operationalize these three desiderata and cast benchmark creation as a search problem, that of finding benchmarks that that satisfy all three desiderata. To tackle this search problem, we present AutoBencher, which uses a language model to automatically search for datasets that meet the three desiderata. AutoBencher uses privileged information (e.g. relevant documents) to construct reliable datasets, and adaptivity with reranking to optimize for the search objective. We use AutoBencher to create datasets for math, multilingual, and knowledge-intensive question answering. The scalability of AutoBencher allows it to test fine-grained categories and tail knowledge, creating datasets that are on average 27% more novel and 22% more difficult than existing benchmarks. A closer investigation of our constructed datasets shows that we can identify specific gaps in LM knowledge in language models that are not captured by existing benchmarks, such as Gemini Pro performing much worse on question answering about the Permian Extinction and Fordism, while OpenAGI-7B performing surprisingly well on QA about COVID-19.

Autores: Xiang Lisa Li, Evan Zheran Liu, Percy Liang, Tatsunori Hashimoto

Última atualização: 2024-07-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.08351

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.08351

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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