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# Biologia# Comportamento e Cognição Animal

Avaliando as Necessidades de Espaço para Melhorar o Bem-Estar das Galinhas

Estudo destaca a importância do espaço para galinhas poedeiras para promover o bem-estar.

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Cerca de 3 bilhões de galinhas poedeiras ao redor do mundo são mantidas em sistemas sem gaiolas. A quantidade de galinhas nesses sistemas varia de região para região. Por exemplo, alguns países europeus têm quase todas as suas galinhas em ambientes sem gaiolas. Outros países, como o Egito e a Austrália, têm cerca de metade ou menos das suas galinhas em condições sem gaiolas. Em muitos casos, esses sistemas foram criados porque eram necessários por razões econômicas ou para atender à demanda por melhores condições de Bem-estar animal. Muitos consumidores, especialmente nos EUA, apoiam a mudança para ovos de galinhas criadas sem gaiolas, o que levou a novas leis, padrões e compromissos das empresas.

Falta de Regulações Federais nos EUA

Nos Estados Unidos, não existem regulamentações nacionais que abrangem como as galinhas poedeiras devem ser alojadas. A mudança para ovos de galinhas criadas sem gaiolas está acontecendo devagar, com alguns estados aprovando leis para proibir as gaiolas padrão. Certas empresas também estão se comprometendo a usar apenas ovos de galinhas criadas sem gaiolas. Essas leis geralmente exigem que as galinhas tenham espaço suficiente para esticar as pernas completamente. No entanto, as regras podem ser vagas, causando confusão sobre quanto espaço é realmente necessário. Por exemplo, não está claro se todas as galinhas precisam ser capazes de esticar suas asas ao mesmo tempo ou se só uma galinha pode fazer isso. Essa pergunta impacta o quanto de espaço é realmente necessário.

Importância do Balanço das Asas

Quando as galinhas batem as asas, elas precisam de espaço tanto vertical quanto horizontal. Esse comportamento não é importante apenas para esticar, mas também para outras atividades como tomar banho de poeira e pular. Entender quanto espaço as galinhas precisam enquanto batem as asas é crucial para criar melhores condições de vida em sistemas sem gaiolas. Em 2023, um painel da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar enfatizou a necessidade das galinhas se moverem livremente e sugeriu uma maneira de medir o espaço que elas precisam para realizar seus comportamentos confortavelmente.

Medindo os Requisitos de Espaço

Estudos recentes se concentraram em determinar quanto espaço é necessário para as galinhas baterem suas asas. Pesquisas mostraram que as galinhas precisam de cerca de 49 a 51 centímetros de espaço vertical para bater efetivamente. Os Espaços horizontal e vertical são importantes para o bem-estar geral das galinhas. As galinhas em sistemas sem gaiolas tendem a ter mais oportunidades para desenvolver seus músculos e capacidades de movimento, ao contrário daquelas que foram mantidas em gaiolas por longos períodos.

Estudo sobre o Balanço das Asas e Espaço

Para entender melhor o espaço que as galinhas ocupam enquanto batem as asas, os pesquisadores usaram tecnologia moderna, especificamente câmeras de profundidade. O objetivo era descobrir quão alto as galinhas precisam esticar suas asas ao bater. As galinhas foram alojadas individualmente em gaiolas e medidas quanto ao peso e ao tamanho das asas antes de serem testadas em um ambiente especialmente projetado.

28 galinhas de uma raça específica foram testadas em um ambiente onde seus movimentos foram gravados pela câmera de profundidade. O estudo tinha como objetivo ver quão alto cada galinha conseguiu chegar enquanto batia as asas e se isso estava relacionado ao tamanho do corpo ou ao comprimento das asas.

O Processo de Teste

As galinhas foram colocadas em pequenos transportes para restringir temporariamente seu espaço. Uma vez soltas em uma área mais ampla, esperava-se que batessem as asas. A maioria das galinhas bateu as asas dentro do tempo estipulado, sugerindo que mesmo após estarem em gaiolas, ainda tinham um desejo natural de se esticar.

Durante os testes, as galinhas usaram em média cerca de 51 centímetros de espaço vertical enquanto batiam as asas. Essa descoberta é consistente com estudos anteriores e indica que ambientes com menos de 50 centímetros de altura não permitem que as galinhas batam livremente.

Descobertas sobre Medidas Físicas

Os pesquisadores também analisaram se as medidas físicas das galinhas, como peso e tamanho das asas, estavam relacionadas à altura que elas alcançaram ao bater as asas. Não foram encontradas conexões significativas, o que foi surpreendente, visto que o tamanho das asas geralmente está relacionado ao peso do corpo de um pássaro. A falta de correlação pode ser devida ao fato de que as galinhas tinham espaço limitado em suas gaiolas antes do teste. Portanto, a capacidade delas de bater as asas adequadamente foi provavelmente afetada.

Impacto das Condições de Criação

As galinhas neste estudo tinham sido criadas em gaiolas e eram aves mais velhas, o que pode ter limitado suas habilidades de bater as asas. Galinhas criadas em sistemas sem gaiolas geralmente têm mais chances de se mover e desenvolver músculos mais fortes, levando a um comportamento melhor ao bater as asas. Estudos futuros poderiam envolver galinhas mais jovens que foram criadas em ambientes melhores para coletar dados mais relevantes.

Necessidade de Mais Pesquisa

Embora a pesquisa tenha fornecido insights valiosos, enfatizou a necessidade de mais estudos para avaliar como diferentes fatores-como raça e idade-afetam os requisitos de espaço para as galinhas. Diferentes linhagens de galinhas podem ter estruturas musculares e comportamentos variados que impactam como elas batem as asas.

Conclusão: Importância do Espaço para o Bem-Estar

No geral, o estudo destacou que as galinhas precisam de espaço adequado para realizar comportamentos naturais como o balanço das asas. As medições obtidas foram essenciais para entender quanto espaço deve ser oferecido em sistemas sem gaiolas para promover um melhor bem-estar. As descobertas também ressaltaram o potencial tecnológico no estudo do comportamento das galinhas e enfatizaram a necessidade de mais pesquisa para refinar as diretrizes de espaço para galinhas em vários sistemas de alojamento.

Os resultados sugerem que ambientes sem gaiolas devem oferecer espaço vertical suficiente para que as galinhas possam bater as asas confortavelmente. Melhorar esses sistemas pode aumentar o bem-estar geral das galinhas poedeiras, permitindo que elas expressem comportamentos naturais que são cruciais para sua saúde e felicidade.

Fonte original

Título: Maximum vertical height during wing flapping of laying hens captured with a depth camera

Resumo: Cage-free housing systems for laying hens, and their accompanying guidelines, legislation, and audits, are becoming more common around the world. Cage-free regulations often specify requirements for floor space and cage height, but the availability of three-dimensional space can vary depending on system configurations. Little research has looked at how much vertical space a hen occupies while flapping her wings, which is arguably her most space-intensive behavior. Therefore, the objective of this study was to use a depth sensing camera to measure the maximum vertical height hens reach when wing flapping without physical obstructions. Twenty-eight individually caged Hy-line W36 hens at 45 weeks of age were evaluated. A ceiling-mounted depth camera was centered above a test pen and calibrated prior to collecting data. During testing, one hen at a time was placed in the test pen and recorded flapping her wings. From depth footage, the minimum distance between pixels was obtained for each frame, and we computed the maximum vertical height reached by each hen. Results for vertical space used during a wing flapping event showed that hens reached a maximum height of 51.0 {+/-} 4.7 cm. No physical measures correlated with maximum height obtained from the depth camera (P>0.05). Hens in this study were from a single strain, were old enough to have keel damage, and were cage-reared and housed, preventing us from generalizing the results too far. However, depth cameras provide a useful approach to measure how much space laying hens of varying strains, ages, and rearing/housing methods need to perform dynamic behaviors.

Autores: Janice M Siegford, T. Grebey, V. Bongiorno, J. Han, J. Steibel

Última atualização: 2024-10-14 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.12.617995

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.12.617995.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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