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Avançando o Aprendizado Semi-Supervisionado de Conjunto Aberto

Um olhar sobre as técnicas mais recentes para classificar dados com rótulos desconhecidos.

Erik Wallin, Lennart Svensson, Fredrik Kahl, Lars Hammarstrand

― 6 min ler


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Índice

No mundo do aprendizado de máquina, a gente frequentemente trabalha com dados que têm algumas etiquetas e outros que não têm. O Aprendizado Semi-Supervisionado de Conjunto Aberto (OSSL) é um método que ajuda a entender esses dados não rotulados. Diferente de outros métodos, o OSSL não assume que todos os dados não rotulados pertencem aos grupos conhecidos que nos interessam. Em vez disso, ele reconhece que pode haver tipos desconhecidos de dados entre as amostras não rotuladas. Essa situação é bem comum na vida real, onde nem todo dado pode ser categorizado em rótulos pré-definidos.

Desafios do Aprendizado de Conjunto Aberto

Um dos grandes desafios no OSSL é descobrir quais dados são das classes conhecidas (in-distribution ou ID) e quais são das classes desconhecidas (out-of-distribution ou OOD). Em muitos métodos atuais, os pesquisadores tentam classificar os dados com base apenas nos níveis de confiança das previsões de um modelo. Embora isso possa funcionar, muitas vezes falha em separar com precisão os dados ID dos OOD.

Novas Abordagens

Pesquisas recentes introduziram novos métodos que podem ajudar a melhorar a identificação de amostras ID e OOD de forma mais eficaz. Essa nova abordagem usa ângulos em um espaço especial criado pelos próprios dados. O ângulo entre uma amostra de dado e um ponto central que representa uma classe conhecida pode servir como uma medida de quão provável é que a amostra pertença a essa classe.

Sobre o que é esse ângulo?

Imagina que você tem várias classes conhecidas, cada uma representada por um ponto central em um espaço multidimensional. Quando você pega uma nova amostra de dado, pode medir o ângulo entre essa amostra e o ponto central de cada classe. Se o ângulo for pequeno, é provável que os dados pertençam àquela classe; se for grande, provavelmente não. Essa ideia simples oferece uma nova forma de classificar as amostras.

Estimando a Natureza dos Dados

Com essas medições de ângulo, é possível estimar a probabilidade de uma amostra ser ID ou OOD. Usando duas distribuições Beta-uma para ID e outra para OOD-podemos fazer previsões sobre os dados. Esse modelo probabilístico nos ajuda a entender quão provável é que uma amostra de dado pertença a uma das classes conhecidas.

A Importância das Previsões Probabilísticas

As previsões probabilísticas são vitais em cenários onde os dados não estão claros. Em vez de dizer que uma amostra é definitivamente uma coisa ou outra, podemos dizer que é provável que seja isso ou aquilo, com base nos dados. Essa nuance ajuda a tomar decisões melhores durante o processo de aprendizado.

O Papel da Auto-supervisão

Para aproveitar ao máximo os dados disponíveis, podemos usar um método chamado auto-supervisão. Isso significa que o modelo pode aprender tanto com dados ID quanto OOD sem precisar de rótulos extras. Ao expor o modelo a ambos os tipos de dados juntos, ajudamos ele a entender as diferenças e similaridades, o que melhora seu desempenho.

Os Passos no Processo de Aprendizado

O processo de aprendizado semi-supervisionado de conjunto aberto envolve várias etapas-chave. Primeiro, o modelo passa por uma fase de aquecimento onde aprende padrões básicos nos dados. Em seguida, ele analisa as características das amostras e determina suas relações com as classes conhecidas.

Entendendo as Relações de Características

Nessa fase, a gente olha como as características de uma nova amostra são similares às características das classes conhecidas. Avaliando essas relações, o modelo pode começar a formar conexões que ajudarão na classificação de novos dados.

Usando Diferentes Funções de Perda

Nas práticas de aprendizado tradicionais, costumamos usar funções de perda para guiar o modelo. No OSSL, temos funções de perda específicas que levam em conta tanto amostras ID quanto OOD. Essa abordagem dupla ajuda o modelo a aprender de forma mais eficaz com ambos os tipos de dados, melhorando sua precisão geral.

Avaliação de Desempenho

Para ver como nossas técnicas funcionam, avaliamos o desempenho do modelo em vários conjuntos de dados. Podemos medir sua capacidade de identificar corretamente as amostras ID vs. OOD e acompanhar como ele se sai em tarefas para as quais foi treinado.

Resultados de Benchmark

Vários testes ajudam a entender como nosso modelo se compara aos métodos existentes. Esses benchmarks podem mostrar melhorias em precisão, capacidade de classificar corretamente e como lida com dados desconhecidos durante o treinamento e avaliação.

Vantagens do Novo Método

A nova abordagem de aprendizado semi-supervisionado de conjunto aberto tem várias vantagens chave:

  1. Precisão Melhorada: Usando medições de ângulo e previsões probabilísticas, podemos alcançar maior precisão na identificação de classes conhecidas e desconhecidas.
  2. Flexibilidade: O modelo pode se adaptar a diferentes tipos de dados, permitindo que ele tenha um bom desempenho em vários cenários sem precisar de um retrain extenso.
  3. Robustez: Ele consegue lidar com ruídos nos dados de forma mais eficaz, o que é crucial ao trabalhar com conjuntos de dados do mundo real que podem conter informações irrelevantes ou anomalias.

Direções Futuras

Enquanto olhamos para o futuro, existem várias áreas de exploração que prometem avançar o aprendizado semi-supervisionado de conjunto aberto:

  1. Aprendizado Aprimorado de Características: Trabalhos futuros podem se focar em melhorar como os modelos aprendem características dos dados, possivelmente através de métodos mais avançados de auto-supervisão.
  2. Aplicações em Conjuntos de Dados Mais Amplos: Testar o modelo em conjuntos de dados diversos de diferentes domínios pode proporcionar insights sobre sua escalabilidade e adaptabilidade.
  3. Integração com Outras Técnicas: Combinar OSSL com outras estratégias de aprendizado pode levar a sistemas ainda mais poderosos capazes de enfrentar tarefas complexas.

Conclusão

O aprendizado semi-supervisionado de conjunto aberto representa um passo crucial em como lidamos e classificamos dados em aprendizado de máquina. Ao desenvolver novos métodos baseados em ângulos no espaço de características e previsões probabilísticas, damos passos significativos para enfrentar os desafios impostos pelos dados desconhecidos.

Com a pesquisa e o aprimoramento contínuos, o potencial do OSSL é vasto, não apenas para melhorar tarefas de classificação, mas também para promover o desenvolvimento de sistemas mais inteligentes que podem aprender com dados diversos e não estruturados. Ao continuar empurrando os limites do que é possível, abrimos caminho para aplicações de aprendizado de máquina mais eficazes e adaptáveis no futuro.

Fonte original

Título: ProSub: Probabilistic Open-Set Semi-Supervised Learning with Subspace-Based Out-of-Distribution Detection

Resumo: In open-set semi-supervised learning (OSSL), we consider unlabeled datasets that may contain unknown classes. Existing OSSL methods often use the softmax confidence for classifying data as in-distribution (ID) or out-of-distribution (OOD). Additionally, many works for OSSL rely on ad-hoc thresholds for ID/OOD classification, without considering the statistics of the problem. We propose a new score for ID/OOD classification based on angles in feature space between data and an ID subspace. Moreover, we propose an approach to estimate the conditional distributions of scores given ID or OOD data, enabling probabilistic predictions of data being ID or OOD. These components are put together in a framework for OSSL, termed \emph{ProSub}, that is experimentally shown to reach SOTA performance on several benchmark problems. Our code is available at https://github.com/walline/prosub.

Autores: Erik Wallin, Lennart Svensson, Fredrik Kahl, Lars Hammarstrand

Última atualização: 2024-07-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.11735

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.11735

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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