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Desafios dos Movimentos Compensatórios em Usuários de Prótese

Estudo revela que movimentos compensatórios impactam usuários de próteses de membro superior.

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Índice

Pessoas que usam Próteses de membro superior muitas vezes enfrentam desafios porque seus dispositivos não têm certas articulações, como o pulso. Essa falta pode levar a movimentos estranhos chamados de movimentos compensatórios. Esses movimentos acontecem quando a pessoa tenta compensar a articulação que falta, o que pode causar dor ou problemas de uso excessivo no membro residual. Compreender esses movimentos compensatórios é importante para melhorar o funcionamento das próteses e ajudar os usuários a realizar tarefas diárias com mais conforto.

O Problema com as Próteses

Muita gente com amputações de braço usa próteses que não têm uma articulação de pulso funcional. Isso significa que, quando tentam pegar algo, o braço deles só consegue se mover em uma direção. Por exemplo, se quiserem agarrar algo em uma mesa, podem precisar torcer o corpo de maneiras estranhas para compensar a falta de movimento do pulso. Isso pode causar estresse ou dor extras.

Os tipos comuns de amputação de braço são a trans-humeral (acima do Cotovelo) e a trans-radial (abaixo do cotovelo). Ambos os tipos levam à perda da articulação do pulso, que é crucial para o movimento. As próteses atuais às vezes têm funções básicas de pulso, como girar para a esquerda ou direita, mas não conseguem replicar o movimento completo do pulso, o que aumenta os desafios enfrentados pelos usuários.

Movimentos Compensatórios

Movimentos compensatórios são movimentos anormais que as pessoas fazem para lidar com as limitações de seus dispositivos protéticos. Isso pode levar a dor e desconforto ao longo do tempo. Vários estudos analisaram esses movimentos fazendo com que os usuários realizassem tarefas do dia a dia, como comer ou pegar objetos. No entanto, pesquisas anteriores muitas vezes careciam de medidas padrão, dificultando a comparação dos resultados.

Visão Geral do Estudo

Neste estudo, os pesquisadores examinaram como pessoas com próteses de membro superior usam movimentos compensatórios ao alcançar alvos em uma grade. Ao configurar uma maneira específica de medir esses movimentos em um ambiente controlado, os pesquisadores pretendiam identificar padrões de como os movimentos compensatórios ocorrem. Eles compararam movimentos com e sem uma órtese de braço que simulava as limitações de um pulso protético.

Os testes foram realizados em uma grade de 7x7 alvos que os participantes alcançaram de forma estruturada. Um total de 1372 movimentos de alcance foi analisado, coletando dados sobre as posições e ângulos das articulações.

Como o Estudo Foi Realizado

O estudo envolveu sete adultos destros que não eram deficientes. Eles foram solicitados a alcançar alvos cilíndricos horizontal ou verticalmente enquanto usavam uma órtese de braço personalizada. A órtese restringia o movimento do pulso, permitindo que os pesquisadores simulassem como as pessoas com braços protéticos poderiam se comportar.

Eles coletaram dados sobre as posições finais do cotovelo, Ombro e tronco após alcançar cada alvo. Isso ajudou a entender como e onde os movimentos compensatórios ocorreram. Os pesquisadores também criaram uma nova métrica de avaliação chamada Índice de Compensação, que combinou várias medições para ter uma ideia mais clara dos movimentos compensatórios.

Resultados

Resultados do Índice de Compensação

Os pesquisadores descobriram que os movimentos compensatórios eram mais comuns em áreas específicas da grade, especialmente nas regiões superior esquerda e média esquerda. Ao alcançar nessas áreas, os participantes mostraram movimentos compensatórios mais significativos. Esses movimentos variaram dependendo se o participante estava usando a órtese ou não.

Diferenças de Localização e Ângulo da Articulação

A análise mostrou que a articulação do cotovelo teve a maior média de desvio ao comparar movimentos com e sem a órtese, indicando mais ação compensatória. O ombro e o tronco também mostraram mudanças significativas, especialmente durante os alcances horizontais.

Dependência Espacial

Ficou claro que a localização do alvo influenciava muito o nível de movimentos compensatórios. Por exemplo, movimentos na área superior esquerda frequentemente exigiam mais ajustes. Essa dependência espacial destaca a importância de considerar a colocação dos alvos ao avaliar quão bem um usuário de prótese pode realizar tarefas.

Análises de Desempenho Médio

Os pesquisadores analisaram como o desempenho médio de todos os participantes mudava com base no uso da órtese. Eles mediram o quanto as posições das articulações se desviavam e como os ângulos diferiam entre as condições sem e com a órtese.

O desempenho médio indicou que discrepâncias maiores ocorreram em alvos específicos, especialmente nas áreas superior esquerda e inferior esquerda da grade. Isso sugeriu que alcançar nessas áreas era particularmente difícil e frequentemente levava a mais movimentos compensatórios.

Diferenças Individuais no Desempenho

Nem todos os participantes agiram da mesma forma ao alcançar os alvos. Os pesquisadores descobriram que alguns alvos tinham grandes diferenças em como cada pessoa os alcançava. Isso significa que, mesmo que um participante tivesse dificuldades com um alvo, outro poderia fazê-lo facilmente, sinalizando diferentes estratégias de alcance.

Análises de Desempenho do Grupo

Para entender melhor a dinâmica do grupo, os pesquisadores analisaram quão semelhantes eram os movimentos dos participantes sob ambas as condições. Eles calcularam pontuações de separabilidade e agrupamento, que mostraram o quão próximos os movimentos das articulações estavam entre as condições com e sem a órtese.

A articulação do cotovelo teve uma alta pontuação de separabilidade, indicando que as diferenças nos movimentos eram mais distintas quando a órtese era aplicada. Isso foi importante porque destacou que algumas áreas da grade causavam mais variabilidade no alcance entre os sujeitos.

Visualizando Movimentos Compensatórios

Para entender melhor os dados, os pesquisadores criaram mapas de calor mostrando onde os movimentos compensatórios eram mais severos. Os mapas de calor ilustraram que certas localizações da grade correspondiam consistentemente a movimentos maiores no cotovelo, ombro e tronco.

Conclusão

O estudo forneceu insights claros sobre como os movimentos compensatórios ocorrem para quem usa próteses de membro superior. Ao analisar uma ampla gama de tarefas de alcance, os pesquisadores identificaram que os movimentos compensatórios eram influenciados tanto pela falta de um pulso funcional quanto pela colocação espacial dos alvos.

Isso destaca a necessidade de um design aprimorado nas próteses para levar em conta as tarefas comuns de alcançar. Além disso, compreender quais áreas levam a mais movimentos compensatórios pode ajudar a orientar esforços de terapia e reabilitação para amputados de membro superior, visando reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida daqueles que dependem desses dispositivos.

Trabalho Futuro

Os pesquisadores reconheceram que seu estudo teve algumas limitações, como a necessidade de mais repetições e uma exploração mais exaustiva das funções do braço. Eles sugeriram que estudos futuros poderiam envolver amputados reais em ambientes do dia a dia para coletar dados mais abrangentes.

O objetivo seria criar dispositivos protéticos que melhor acomodem movimentos naturais do braço, potencialmente levando a menos dor e uso mais eficaz na vida diária.

Fonte original

Título: Multi-feature Compensatory Motion Analysis for Reaching Motions Over a Discretely Sampled Workspace

Resumo: The absence of functional arm joints, such as the wrist, in upper extremity prostheses leads to compensatory motions in the users' daily activities. Compensatory motions have been previously studied for varying task protocols and evaluation metrics. However, the movement targets' spatial locations in previous protocols were not standardised and incomparable between studies, and the evaluation metrics were rudimentary. This work analysed compensatory motions in the final pose of subjects reaching across a discretely sampled 7*7 2D grid of targets under unbraced (normative) and braced (compensatory) conditions. For the braced condition, a bracing system was applied to simulate a transradial prosthetic limb by restricting participants' wrist joints. A total of 1372 reaching poses were analysed, and a Compensation Index was proposed to indicate the severity level of compensation. This index combined joint spatial location analysis, joint angle analysis, separability analysis, and machine learning (clustering) analysis. The individual analysis results and the final Compensation Index were presented in heatmap format to correspond to the spatial layout of the workspace, revealing the spatial dependency of compensatory motions. The results indicate that compensatory motions occur mainly in a right trapezoid region in the upper left area and a vertical trapezoid region in the middle left area for right-handed subjects reaching horizontally and vertically. Such results might guide motion selection in clinical rehabilitation, occupational therapy, and prosthetic evaluation to help avoid residual limb pain and overuse syndromes.

Autores: Qihan Yang, Yuri Gloumakov, Adam J. Spiers

Última atualização: 2024-08-23 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.05871

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.05871

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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