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Avançando a Conversão de Texto em Fala para Diversidade de Dialetos

Novo modelo melhora a geração de fala em diversos dialetos de línguas com acento tonal.

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Inovação em TTS SensívelInovação em TTS Sensívela Dialetosde acento tonal.Novo modelo melhora a fala em línguas
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A tecnologia de texto-para-fala (TTS) ajuda a transformar texto escrito em palavras faladas. Isso é útil para assistentes de voz e outras aplicações que precisam se comunicar verbalmente. Em línguas que têm sotaques ou dialetos diferentes, pode ser complicado fazer a fala soar natural para todos os falantes. Este artigo fala sobre uma nova abordagem para melhorar o TTS para línguas com acento tonal, como o japonês, que têm padrões sonoros únicos.

O que é TTS entre Dialetos?

TTS entre dialetos se refere à capacidade de produzir fala que soa natural em diferentes sotaques ou dialetos da mesma língua. Por exemplo, no japonês, a maneira como uma palavra é pronunciada pode mudar dependendo da região. O objetivo é criar um sistema que consiga aprender a falar de um jeito que seja natural para diferentes grupos de pessoas sem precisar de um modelo separado para cada dialeto.

Por que isso é Importante?

Ter sistemas de TTS que podem se adaptar a dialetos locais é importante para a comunicação. Ajuda agentes de voz, como assistentes virtuais, a interagirem com os usuários de uma maneira que pareça familiar e confortável. Pode haver mal-entendidos se um assistente de voz falar em um dialeto que não combina com o do usuário, o que torna crucial que os sistemas de TTS sejam versáteis.

O Desafio das Línguas com Acento Tonal

Em línguas com acento tonal, mudanças de entonação dentro de uma palavra podem alterar seu significado. Por exemplo, no japonês, a palavra para "chuva" e "doce" pode soar igual, mas ter significados diferentes com base no tom. Isso significa que os sistemas de TTS precisam reproduzir com precisão essas sutis diferenças de tom para evitar confusões.

Limitações Atuais

Os métodos tradicionais de criação de TTS para diferentes dialetos costumam depender de dicionários de sotaque. No entanto, esses dicionários são frequentemente caros e difíceis de criar. Para muitos dialetos no japonês, dicionários de sotaque não estão disponíveis. Isso dificulta que os sistemas de TTS atuais produzam uma fala precisa em vários dialetos.

Solução Proposta

Um novo modelo foi desenvolvido para lidar com TTS entre dialetos de maneira eficaz. Este modelo é composto por três partes principais: um modelo de TTS base, um codificador de referência e um preditor de variável latente de sotaque (ALV).

Modelo de TTS Base

Essa parte do modelo é responsável por gerar a fala a partir do texto escrito. Ele sintetiza o som com base nas informações de acento tonal fornecidas pelo preditor ALV.

Codificador de Referência

O codificador de referência extrai os detalhes importantes de acento tonal de uma amostra da língua falada. Ele processa a fala para identificar os padrões de tom únicos que definem cada dialeto.

Preditore ALV

O preditor ALV tem como objetivo aprender e adivinhar as informações de acento tonal a partir do texto de entrada. Em vez de usar dicionários prontos, ele utiliza um novo modelo de linguagem treinado em uma variedade de textos. Isso permite que o sistema preveja como uma palavra deve ser pronunciada com base no dialeto identificado.

Como o Modelo Funciona?

O modelo de TTS proposto primeiro treina o modelo base para gerar fala. Depois, utiliza o codificador de referência para coletar informações de tom de amostras de fala existentes. O preditor ALV aproveita esses dados, junto com uma grande quantidade de texto de diferentes dialetos, para aprender a produzir fala que soe autêntica.

O modelo é projetado para adaptar a saída de fala com base no dialeto fornecido pelo usuário. Isso significa que, quando alguém insere um texto, pode também informar ao sistema qual dialeto usar, e ele irá gerar uma fala que se encaixa nesse dialeto.

Avaliação do Modelo

Para testar a eficácia desse novo modelo, os pesquisadores realizaram experimentos usando métodos TTS intra-dialeto (ID) e entre dialetos (CD). No ID-TTS, o modelo gerou fala no mesmo dialeto que o sotaque nativo do falante. Para o CD-TTS, o modelo sintetizou fala em um dialeto diferente.

Resultados

Os resultados mostraram que o novo modelo melhorou a naturalidade da fala produzida em um dialeto diferente em comparação com métodos existentes. Ouvintes relataram que a fala sintética soava mais como a fala humana real ao usar o novo modelo.

Além disso, a avaliação mostrou que usar amostras de fala de diferentes falantes para treinamento não impactou negativamente a capacidade do modelo de manter um som natural. Isso é uma descoberta significativa, pois demonstra versatilidade, permitindo a transferência de acentos tonais entre falantes.

Importância da Prosódia na Fala

Prosódia se refere ao ritmo, estresse e entonação da fala. Em línguas com acento tonal, a prosódia desempenha um papel crítico na transmissão de significado. O novo modelo usa características da fala de referência para garantir que a saída soe natural e siga as regras de tom do dialeto específico.

Aprendendo com Dados

O modelo foi treinado em uma combinação de bancos de dados de fala existentes e novos dados de texto gerados. Ao remixar e traduzir frases de um dialeto padrão para dialetos locais, os pesquisadores aumentaram a variedade de dados disponíveis para o treinamento. Essa abordagem ajuda o modelo a aprender características distintas de diferentes dialetos sem a necessidade de dicionários de sotaque caros.

Direções Futuras

Os pesquisadores planejam expandir as capacidades do modelo para incluir mais dialetos e possivelmente outras línguas. Ao aplicar novas técnicas de aprendizado de máquina, eles acreditam que podem melhorar ainda mais a precisão e a naturalidade da fala sintética.

Conclusão

O desenvolvimento de um modelo de TTS entre dialetos marca um passo significativo na acessibilidade e capacidade de resposta da tecnologia TTS em relação às diferenças regionais na língua. Ao captar efetivamente as nuances da variação dialetal, este modelo visa melhorar a comunicação entre usuários e assistentes de voz, garantindo que a tecnologia possa falar tão naturalmente quanto um falante local. Esse progresso abre novas portas para várias aplicações em educação, acessibilidade e comunicação diária, promovendo um mundo mais conectado e compreensivo.

Fonte original

Título: Cross-Dialect Text-To-Speech in Pitch-Accent Language Incorporating Multi-Dialect Phoneme-Level BERT

Resumo: We explore cross-dialect text-to-speech (CD-TTS), a task to synthesize learned speakers' voices in non-native dialects, especially in pitch-accent languages. CD-TTS is important for developing voice agents that naturally communicate with people across regions. We present a novel TTS model comprising three sub-modules to perform competitively at this task. We first train a backbone TTS model to synthesize dialect speech from a text conditioned on phoneme-level accent latent variables (ALVs) extracted from speech by a reference encoder. Then, we train an ALV predictor to predict ALVs tailored to a target dialect from input text leveraging our novel multi-dialect phoneme-level BERT. We conduct multi-dialect TTS experiments and evaluate the effectiveness of our model by comparing it with a baseline derived from conventional dialect TTS methods. The results show that our model improves the dialectal naturalness of synthetic speech in CD-TTS.

Autores: Kazuki Yamauchi, Yuki Saito, Hiroshi Saruwatari

Última atualização: 2024-09-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.07265

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.07265

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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