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# Informática# Aprendizagem de máquinas# Criptografia e segurança# Computação distribuída, paralela e em cluster

Aprimorando o Aprendizado Federado Detectando Clientes Anômalos

Um novo método identifica dispositivos problemáticos em aprendizado federado pra melhorar a velocidade e a segurança.

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No mundo da tecnologia, rola um negócio chique chamado Aprendizado Federado. O que ele faz é permitir que vários dispositivos, como seu celular ou uma geladeira inteligente, trabalhem juntos pra melhorar o aprendizado de máquina sem precisar compartilhar os Dados preciosos. Pense nisso como um trabalho em grupo onde todo mundo compartilha ideias, mas cada um mantém suas anotações em segredo. À medida que a gente depende mais de dispositivos inteligentes e da Internet das Coisas (IoT), o aprendizado federado tá virando a solução preferida pra aplicativos que se importam com velocidade e privacidade.

Mas, como em qualquer trabalho em grupo, nem todo mundo segue as regras. Às vezes, um dispositivo pode dar uma de rebelde. Isso pode rolar por conta de uma falha ou só uma conexão de internet ruim. O grande problema é que esses dispositivos que não tão se comportando podem bagunçar tudo. Eles podem passar informações erradas ou deixar tudo mais lento, e isso definitivamente não é a nossa intenção. A maioria dos métodos de aprendizado federado que existem foca apenas no que chamam de classificação, que é só uma forma chique de categorizar as coisas e ignora completamente a necessidade de manter as coisas seguras e eficazes ao detectar esses Clientes problemáticos.

Quando um dispositivo começa a agir de forma estranha, ele pode compartilhar dados incorretos, causando atrasos nos resultados finais. Na maioria das vezes, os dispositivos são escolhidos aleatoriamente pra esse trabalho em equipe, mas se um deles estiver com problema, pode gerar um efeito dominó no grupo todo. É aí que a seleção de clientes entra em cena. Escolher os dispositivos certos é super importante pra garantir que tudo funcione de forma eficiente.

Existem alguns problemas comuns no aprendizado federado, como dispositivos não funcionando como deveriam, ou alguns deles sendo lentos por falta de potência. Embora já tenha rolado algumas pesquisas sobre esses problemas, não se fala muito sobre como identificar as "maçãs podres" do grupo. Detectar esses clientes problemáticos pode ajudar a proteger o sistema e melhorar a performance.

A grande ideia aqui é criar um Algoritmo que consiga identificar esses clientes travessos nos sistemas de aprendizado federado. Em vez de escolher os dispositivos aleatoriamente, esse novo método vai ajudar a localizar os encrenqueiros e mantê-los longe da festa. Fazendo isso, podemos não só deixar as coisas mais seguras, mas também acelerar o processo de aprendizado significativamente. Testes com um conjunto de dados de números manuscritos mostram que esse método pode melhorar os resultados em quase metade do tempo!

O que é Aprendizado Federado, afinal?

O aprendizado federado foi introduzido lá em 2016. É tudo sobre treinar modelos de aprendizado de máquina usando dados espalhados por vários dispositivos. Isso significa que podemos manter os dados no dispositivo, garantindo mais privacidade. Com o passar dos anos, o aprendizado federado ganhou popularidade, graças a três fatores principais: o uso crescente da tecnologia de aprendizado de máquina, a explosão dos grandes dados e as leis rígidas de privacidade de dados.

A privacidade e a segurança são partes gigantes do aprendizado federado. Mas não é só flores, não. O aprendizado federado pode ser vítima de ataques maldosos. Rola ataques bizantinos, onde um cliente ruim tenta bagunçar as coisas, e ataques de envenenamento, onde um cliente manda dados falsos pra desviar o processo de aprendizado. Esses clientes maliciosos podem atrapalhar o processo, tornando difícil criar um modelo confiável.

Num sistema tradicional de aprendizado federado, um servidor central manda o modelo principal pra um monte de clientes escolhidos aleatoriamente. Cada um desses clientes trabalha com seus dados e manda de volta as informações atualizadas pro servidor. O servidor agrega essas informações e atualiza o modelo pra todo mundo. O desafio é que esses clientes podem variar muito em termos de hardware e dados que têm. Se a seleção aleatória de clientes não for cuidadosa, pode resultar em resultados ruins, tempos de treinamento mais lentos e, no geral, injustiça.

Muitos métodos foram sugeridos pra lidar com a questão dos clientes variados. No entanto, não muitos deles focam em encontrar e filtrar os clientes ruins que podem sabotar todo o esforço. Uma ideia poderia ser adicionar outro servidor pra monitorar quais clientes estão se comportando bem, mas isso poderia complicar ainda mais as coisas, o que não é ideal.

Por que precisamos detectar clientes anômalos?

Vamos falar sobre o que pode acontecer se um cliente anômalo for deixado participar. Ai, que medo! Primeiro, ele poderia ter acesso a atualizações temporárias de treinamento. Isso significa que ele pode espiar os dados confidenciais de outros clientes. Em segundo lugar, poderia mandar atualizações traiçoeiras pra explorar e abusar dos dados privados dos colegas.

O pior cenário? Um cliente ruim pode mudar seus uploads de parâmetros de propósito, só pra bagunçar todo o sistema. Se esses clientes maliciosos se envolverem, podem inserir portas dos fundos que causam todos os tipos de problemas, enquanto o modelo ainda parece estar funcionando bem. Isso dificulta a identificação desses ataques antes que seja tarde demais.

O objetivo não deve ser apenas identificar esses jogadores ruins, mas garantir que eles não baguncem o modelo global. Quando as coisas dão errado com o modelo global, isso pode levar ao que chamamos de envenenamento de modelo. Isso é quando o cliente malicioso tenta manipular todo o modelo com mentiras, em vez de só bagunçar seus próprios dados locais. Pesquisas mostraram que esse tipo de ataque causa mais danos do que apenas alterar os dados.

Algoritmo Proposto: Aprendizado Limpo

A solução proposta é simples. Queremos conseguir identificar esses clientes anômalos e mandá-los embora enquanto mantemos os bons por perto. O jeito que vamos fazer isso é introduzindo uma pontuação de anomalia que ajuda a indicar se um cliente está se comportando mal. Se a pontuação de um cliente for alta demais, ele é excluído das próximas rodadas de treinamento.

Sugerimos um novo algoritmo que pode identificar esses clientes ruins e removê-los do grupo de clientes. Assim que fizermos testes com esse novo método, poderemos comparar com o bom e velho método tradicional pra ver como nossa solução se sai. E adivinha? Usando um conjunto de dados de dígitos manuscritos, nosso método mostra que não só consegue identificar as maçãs podres, mas também acelera o processo de aprendizado em cerca de 50%!

Quem mais tá tentando resolver esse problema?

Muitos estudos analisaram segurança e privacidade no aprendizado federado, sugerindo várias formas de aumentar as defesas contra ataques. Algumas pessoas inteligentes até investigaram como identificar se os clientes estão agindo estranhamente durante as atualizações. Existem maneiras de proteger contra ataques que visam a integridade dos dados compartilhados, mas pegar os clientes ruins antes que eles virem um problema ainda não é um assunto muito tratado.

Alguns pesquisadores sugeriram usar técnicas sofisticadas pra identificar clientes irregulares. As ideias incluíram criar transformações especiais pros dados ou até empregar a tecnologia de blockchain. Mas, como já mencionado, esses métodos não focam muito em impedir aqueles clientes anômalos de desviar o grupo logo de cara.

Como funciona o algoritmo proposto?

Nosso método se baseia na técnica tradicional de média federada. Usamos etapas semelhantes às do método clássico, mas adicionamos o cálculo da pontuação de anomalia na mistura. Começamos pegando o modelo global e enviando pra todos os clientes escolhidos aleatoriamente. Cada cliente então trabalha com seus dados locais, atualizando seus modelos baseados nos parâmetros globais.

À medida que cada cliente processa seus dados, eles também calculam sua perda local, que é só um termo chique pra como eles se saíram com seus dados. Depois de algumas rodadas, olhamos o desempenho deles e decidimos se precisam ser sinalizados. As pontuações de todo mundo passam por uma comparação, e se a pontuação de um cliente estiver alta demais, ele é retirado da lista de participantes mais rápido do que você pode dizer "cliente ruim!"

Dessa forma, identificamos os clientes problemáticos mais cedo e garantimos que eles nunca tenham a chance de bagunçar o modelo final.

Configurando o Experimento

Pra testar esse novo método, usamos o conjunto de dados MNIST, que é uma coleção de dígitos manuscritos. Esse conjunto tem 60.000 exemplos de treinamento e 10.000 exemplos de teste. Os dígitos estão todos bem normalizados em tamanho e centralizados em um tamanho de imagem fixo, facilitando nossa vida.

Durante nossos experimentos, dividimos o conjunto de dados de três maneiras: uniformemente entre os clientes, de forma desigual e uma mistura dos dois. Todos os clientes receberam uma parte do conjunto de dados primeiro, então todos tinham algo pra trabalhar. Depois, as partes restantes foram distribuídas aleatoriamente.

Um modelo de rede neural convolucional (CNN) foi criado usando PyTorch para treinar nos conjuntos de dados. Esse modelo tem algumas camadas convolucionais e é construído pra classificar as imagens que são alimentadas nele. Realizamos aprendizado federado por um total de 10 rodadas de comunicação com 10 épocas em cada rodada.

Analisando os Resultados

Criamos clientes anômalos ajustando os pesos da primeira camada com uma pequena quantidade de aleatoriedade. Os resultados foram reveladores. Quando os clientes ruins não eram incluídos na média, o modelo global começou a atingir seus objetivos muito mais rápido.

No final, nosso método proposto mostrou que consegue identificar e remover clientes ruins, permitindo que o modelo convirja mais rápido e de forma mais eficiente do que o método tradicional. Enquanto o método convencional exigia muito mais iterações pra atingir a mesma precisão, nossa nova abordagem tornou as coisas mais suaves e rápidas.

Conclusão

Em conclusão, o aprendizado federado é fantástico, mas não está livre de desafios. Descobrir e se livrar de clientes anômalos é crucial pra manter o sistema funcionando como deveria. Nosso método proposto introduz uma nova forma de calcular pontuações de anomalia e ajuda a filtrar os dispositivos que estão se comportando mal do grupo.

Com o conjunto de dados MNIST como caso de teste, nosso algoritmo não só ajuda a manter a segurança, mas também reduz significativamente o tempo de comunicação. No futuro, esperamos expandir nossa pesquisa pra analisar como isso funciona com mais clientes e diferentes tipos de dados. Vamos torcer pra que consigamos manter os clientes ruins longe e deixar os bons brilharem!

Fonte original

Título: Anomalous Client Detection in Federated Learning

Resumo: Federated learning (FL), with the growing IoT and edge computing, is seen as a promising solution for applications that are latency- and privacy-aware. However, due to the widespread dispersion of data across many clients, it is challenging to monitor client anomalies caused by malfunctioning devices or unexpected events. The majority of FL solutions now in use concentrate on the classification problem, ignoring situations in which anomaly detection may also necessitate privacy preservation and effectiveness. The system in federated learning is unable to manage the potentially flawed behavior of its clients completely. These behaviors include sharing arbitrary parameter values and causing a delay in convergence since clients are chosen at random without knowing the malfunctioning behavior of the client. Client selection is crucial in terms of the efficiency of the federated learning framework. The challenges such as client drift and handling slow clients with low computational capability are well-studied in FL. However, the detection of anomalous clients either for security or for overall performance in the FL frameworks is hardly studied in the literature. In this paper, we propose an anomaly client detection algorithm to overcome malicious client attacks and client drift in FL frameworks. Instead of random client selection, our proposed method utilizes anomaly client detection to remove clients from the FL framework, thereby enhancing the security and efficiency of the overall system. This proposed method improves the global model convergence in almost 50\% fewer communication rounds compared with widely used random client selection using the MNIST dataset.

Autores: Dipanwita Thakur, Antonella Guzzo, Giancarlo Fortino

Última atualização: 2024-11-03 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.01490

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.01490

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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