Melhorando a Imagem Sísmica ao Reduzir Ondas Superficiais
Um novo método melhora a imagem sísmica ao reduzir as ondas de superfície barulhentas.
Faezeh Shirmohammadi, Deyan Draganov, Ranajit Ghose, Eric Verschuur, Kees Wapenaar
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Índice
- O Plano: Silenciando os Vizinhos Barulhentos
- O Playground: Onde Testamos Nossa Ideia
- O Problema do Barulho
- Soluções Tradicionais: Os Métodos Antigos
- A Interferometria Sísmica
- Supressão de Ondas de Superfície Interferométrica Recursiva (RISS)
- Nosso Estudo de Campo em Scheemda
- O Processo Sísmico: Passo a Passo
- Os Resultados: O Que Encontramos
- Como o RISS Se Compara a Outros Métodos?
- Conclusão: O Futuro da Imagem Sísmica
- Agradecimentos
- Disponibilidade de Dados
- Fonte original
- Ligações de referência
A imagem sísmica é como tentar ver o que tá embaixo da terra a partir da superfície. É muito útil pra coisas como encontrar petróleo, monitorar terremotos e entender o que tá rolando sob nossos pés. Mas tem um grande problema. As Ondas de Superfície, que são tipo aqueles convidados barulhentos, costumam abafar os sinais importantes que queremos ouvir. Essas ondas de superfície podem imitar os sons das reflexões que realmente queremos captar. Por isso, é difícil ter uma noção clara do que tá rolando lá embaixo.
O Plano: Silenciando os Vizinhos Barulhentos
A gente bolou um plano maneiro de duas etapas pra diminuir essas ondas de superfície chatas. Primeiro, transformamos nossos receptores em fontes virtuais usando um método chamado interferometria sísmica. Isso ajuda a gente a entender como soam as ondas de superfície. Depois, subtraímos essas ondas estimadas dos nossos dados pra limpar as reflexões que queremos ver. E ainda tem um lance a mais: usamos os resultados que acabamos de obter como ponto de partida pra outra rodada desse processo. Então, pensa como um videogame onde você vai subindo de nível-cada rodada que você joga te leva mais perto do objetivo final.
O Playground: Onde Testamos Nossa Ideia
Testamos nossa abordagem em um conjunto de dados de reflexão sísmica 2D de Scheemda, na província de Groningen, na Holanda. Comparando o que fizemos com os dados originais, conseguimos ver o quanto nosso truque funcionou bem. Spoiler: encontramos uma forma de reduzir significativamente as ondas de superfície, deixando muito mais fácil ver as reflexões e entender o que tá por baixo.
O Problema do Barulho
Pesquisas sísmicas são frequentemente atormentadas por ondas de superfície, que podem ser bem irritantes. Essas ondas viajam pelo solo e produzem barulho que pode bagunçar nossos dados, escondendo as reflexões que são cruciais pra fazer imagens do que tem embaixo. É como tentar ouvir sua música favorita em um show onde alguém tá cantando desafinado bem do seu lado.
Soluções Tradicionais: Os Métodos Antigos
No passado, a galera usava alguns métodos tradicionais pra lidar com as ondas de superfície. Podiam usar filtros que se focam em certas frequências, mas às vezes esses filtros não funcionam. Imagina usar uma peneira pra pegar os pedaços grandes, mas deixando passar a sujeirinha. Não é o ideal! Quando as ondas de superfície se espalham, fica ainda mais complicado removê-las.
A Interferometria Sísmica
Agora, entra a interferometria sísmica, ou SI pra simplificar. É um nome técnico pra um truque esperto. Esse método ajuda a recuperar dados das ondas de superfície cruzando sinais de diferentes fontes. Pensa como se você estivesse ouvindo uma conversa de longe pra captar os principais assuntos que estão sendo discutidos. Aí a gente usa essas informações pra subtrair as ondas de superfície das nossas gravações originais.
Supressão de Ondas de Superfície Interferométrica Recursiva (RISS)
A gente deu uma apimentada na SI com nosso método, que chamamos de Supressão de Ondas de Superfície Interferométrica Recursiva, ou RISS. Soa chique, né? Mas na real, só significa que aplicamos nosso processo algumas vezes pra ir refinando os dados. Cada iteração ajuda a gente a chegar mais perto das reflexões limpas que queremos. Imagina descascando uma cebola; cada camada que você tira traz clareza do que tá dentro.
Nosso Estudo de Campo em Scheemda
Na nossa busca pra livrar os dados sísmicos das ondas de superfície, fomos pra Scheemda. Em 2022, montamos nosso equipamento, que incluía um vibrador como fonte e geofones pra gravar os dados. Fizemos questão de que tudo estivesse no lugar certo pra captar as ondas sísmicas de forma eficiente. Pensa como se fosse montar um palco perfeito pra um show, garantindo que todo mundo ouça a música que tá sendo tocada.
O Processo Sísmico: Passo a Passo
Coletando Dados: Primeiro, coletamos os dados sísmicos usando nosso vibrador como fonte. Os geofones agiram como ouvidos, escutando as ondas que passavam pelo solo.
Recuperando Ondas de Superfície: Aplicamos a interferometria sísmica pra descobrir onde as ondas de superfície estavam escondidas nas nossas gravações. É como puxar a cortina pra ver o que tá fazendo todo aquele barulho.
Subtraindo Ondas de Superfície: Depois de identificar as ondas de superfície, subtraímos adaptativamente elas das nossas gravações originais. Essa etapa é crucial porque permite silenciar as ondas de superfície barulhentas, mantendo as reflexões importantes intactas.
Iterando o Processo: Em vez de parar depois de uma rodada de subtração, repetimos o processo usando os dados limpos como um novo ponto de partida. É aí que entra a parte recursiva, permitindo que a gente refine os resultados ainda mais.
Ajustes Finais: Após aplicar nossa técnica, fizemos alguns ajustes finais pra aumentar a clareza das reflexões e facilitar a interpretação.
Os Resultados: O Que Encontramos
Depois de aplicar o RISS aos nossos dados de Scheemda, ficamos empolgados com os resultados. As ondas de superfície foram suprimidas significativamente, resultando em imagens mais claras das estruturas subterrâneas. É como limpar as janelas de uma casa; de repente, tudo que tá fora fica muito mais fácil de ver.
Como o RISS Se Compara a Outros Métodos?
Pra ver como nosso método se comparava, analisamos técnicas tradicionais como mutação cirúrgica e filtragem f-k. Embora a mutação cirúrgica possa ser útil, muitas vezes não consegue remover completamente as ondas de superfície. A filtragem f-k também pode causar problemas, já que é complicado configurar os parâmetros certos para as faixas de frequência. Nossa abordagem RISS se destacou por ser completamente orientada a dados, o que significa que se adapta aos dados sem precisar de achismos.
Conclusão: O Futuro da Imagem Sísmica
No final das contas, nossa técnica de Supressão de Ondas de Superfície Interferométrica Recursiva acabou sendo uma maneira muito eficaz de melhorar a imagem sísmica. Usando métodos baseados em dados, não só melhoramos a qualidade das reflexões sísmicas, mas também tornamos o processo mais eficiente.
Então, da próxima vez que você ouvir sobre imagem sísmica, lembre-se: não estamos apenas fazendo barulho-estamos fazendo ondas, silenciosamente!
Agradecimentos
Agradecemos às agências de financiamento que tornaram essa pesquisa possível e aos nossos parceiros tecnológicos que forneceram o equipamento necessário. Também, um agradecimento ao pessoal de Groningen por deixar a gente montar nosso playground sísmico nos quintais deles!
Disponibilidade de Dados
Se você tá curioso e quer conferir os dados que usamos ou os códigos que desenvolvemos, eles estão disponíveis online pra quem quiser se aprofundar no mundo da imagem sísmica. É só procurar pelo repositório 4TU.ResearchData e você vai encontrar nosso trabalho te esperando!
Esse artigo explorou o mundo da imagem sísmica e os métodos inovadores desenvolvidos pra aumentar a clareza das reflexões subterrâneas, enfrentando o desafio que as ondas de superfície trazem. Com nosso método de Supressão de Ondas de Superfície Interferométrica Recursiva, a gente espera abrir caminho pra uma imagem sísmica mais clara e eficaz no futuro, tornando os mistérios subterrâneos um pouco menos misteriosos. Foi uma aventura sísmica, e a jornada tá só começando!
Título: Recursive Interferometric Surface-wave Suppression For Improved Reflection Imaging
Resumo: High-resolution seismic reflections are essential for imaging and monitoring applications. In seismic land surveys using sources and receivers at the surface, surface waves often dominate, masking the reflections. In this study, we demonstrate the efficacy of a two-step procedure to suppress surface waves in an active-source reflection seismic dataset. First, we apply seismic interferometry (SI) by cross-correlation, turning receivers into virtual sources to estimate the dominant surface waves. Then, we perform adaptive subtraction to minimise the difference between the surface waves in the original data and the result of SI. We propose a new approach where the initial suppression results are used for further iterations, followed by adaptive subtraction. This technique aims to enhance the efficacy of data-driven surface-wave suppression through an iterative process. We use a 2D seismic reflection dataset from Scheemda, situated in the Groningen province of the Netherlands, to illustrate the technique's efficiency. A comparison between the data after recursive interferometric surface-wave suppression and the original data across time and frequency-wavenumber domains shows significant suppression of the surface waves, enhancing visualization of the reflections for following subsurface imaging and monitoring studies.
Autores: Faezeh Shirmohammadi, Deyan Draganov, Ranajit Ghose, Eric Verschuur, Kees Wapenaar
Última atualização: 2024-11-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.02620
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.02620
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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