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Avanços no Reconhecimento de Fala para Pessoas com Deficiências

Novos métodos melhoram ferramentas de comunicação para pessoas com dificuldades de fala.

Macarious Hui, Jinda Zhang, Aanchan Mohan

― 7 min ler


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Pessoas com condições como paralisia cerebral e ELA geralmente têm dificuldade pra falar claramente. Isso pode dificultar a comunicação das suas necessidades, especialmente em serviços de saúde onde a comunicação clara é fundamental. Quando médicos e pacientes não conseguem se entender, surgem problemas. Pra resolver isso, estamos trabalhando em uma ferramenta que ajuda esses indivíduos a se comunicarem melhor com a ajuda da tecnologia.

Mas muitos dos atuais sistemas de reconhecimento de voz têm dificuldades com padrões de fala não convencionais, principalmente porque não tiveram prática suficiente com esse tipo de fala. Ferramentas destinadas a pessoas que falam normalmente, como Whisper e Wav2vec2.0, não são muito boas em captar palavras quando o falante tem dificuldades na fala. Isso significa que há uma grande lacuna ao tentar apoiar pessoas com dificuldades na fala usando essas ferramentas.

Uma maneira comum de testar como o reconhecimento de voz funciona para pessoas com problemas de fala é usando um conjunto de dados chamado TORGO. Mas tem um problema: às vezes esse conjunto de dados tem frases sobrepostas. Isso significa que as mesmas frases são usadas por diferentes falantes, o que não ajuda na hora de treinar uma ferramenta pra reconhecer fala.

Achamos uma forma de lidar com esse problema de sobreposição e estamos animados pra compartilhar nossos achados!

O Desafio das Dificuldades na Fala

Pra muitas pessoas com condições como ELA e paralisia cerebral, falar pode ser um grande obstáculo. Isso se deve à fraqueza ou paralisia afetando os músculos usados para a fala. Como resultado, elas podem ter a fala arrastada ou padrões de fala incomuns, o que pode levar a mal-entendidos.

Em ambientes de saúde, onde informações precisas são vitais, essas questões podem diminuir a qualidade do atendimento. A boa notícia é que existem ferramentas projetadas pra ajudar, conhecidas como ferramentas de comunicação aumentativa e alternativa (AAC). Essas ferramentas são feitas pra auxiliar indivíduos com dificuldades na fala a se expressarem melhor.

Ferramentas modernas de AAC como SpeakEase reconhecem a fala do usuário e convertem em texto. Isso dá a todos uma chance melhor de se comunicar. Mas o desafio aqui é que ferramentas de Reconhecimento de Fala muitas vezes têm limitações ao entender fala atípica.

Grande parte da tecnologia de reconhecimento de fala é treinada com fala "normal", deixando quem tem dificuldades na fala em uma situação complicada.

Enfrentando Problemas de Reconhecimento de Fala

Programas de reconhecimento de fala precisam de dados suficientes pra aprender de forma eficaz. Infelizmente, dados de fala atípica são escassos. Enquanto existem muitos Conjuntos de dados para fala típica, as ferramentas costumam bater na trave ao tentar reconhecer fala atípica devido à falta de exemplos de treino. Isso torna difícil para o software de reconhecimento de fala funcionar bem com pessoas que têm dificuldades na fala.

Pra construir uma ferramenta melhor, uma ideia é usar um sistema de reconhecimento de primeira passagem que tenta adivinhar o que a pessoa está dizendo e depois usa uma segunda etapa pra Correção de Erros, que pode ajudar com palavras mal compreendidas.

Uma parte do nosso processo envolveu verificar se conseguimos construir um conjunto de dados melhor que não inclua frases sobrepostas. Isso leva a um reconhecimento de fala mais preciso para essas pessoas.

Avaliando o Reconhecimento de Fala com TORGO

TORGO é comumente usado pra testar como o reconhecimento de fala funciona para pessoas com dificuldades na fala. Ele tem gravações de oito falantes com diferentes níveis de dificuldades na fala, além de gravações de pessoas com fala normal. A variedade de dados inclui palavras isoladas e frases completas, o que ajuda a criar um conjunto de dados mais equilibrado.

No entanto, há uma quantidade significativa de sobreposição nas frases usadas por diferentes falantes, o que pode distorcer a precisão ao testar novos sistemas. Se uma frase já é conhecida porque foi usada antes, não testa de verdade quão bem a ferramenta pode reconhecer a fala.

No nosso trabalho, prestamos muita atenção a esse problema de sobreposição porque ele pode levar a números de desempenho inflacionados. Ao analisar o desempenho dos sistemas de reconhecimento de fala, é crucial ter uma compreensão sólida de como a ferramenta se comporta sozinha, sem vantagens de frases memorizadas.

Criando um Conjunto de Dados Melhor

Pra melhorar a situação, criamos um novo conjunto de dados chamado NP-TORGO. Esse conjunto foi gerado selecionando cuidadosamente frases pra que não houvesse sobreposição entre o que os falantes de treino usaram e o que os falantes de teste usaram. Basicamente, queríamos ter certeza de que cada falante fosse testado com frases que não tinham encontrado durante o treino.

Pra alcançar isso, usamos uma abordagem matemática que divide as frases pra que não haja duplicatas nos grupos de treino e teste. Assim, podemos avaliar melhor como o sistema de reconhecimento de fala está funcionando.

Depois de resolver a questão da sobreposição, queríamos ver como isso melhorou o desempenho de diferentes sistemas de reconhecimento de fala.

Experimentando com Reconhecimento de Fala

Nos nossos experimentos, checamos como várias versões da arquitetura Wav2vec2 se comportaram com o novo conjunto de dados NP-TORGO. Também analisamos como outros sistemas disponíveis, como Whisper, se saíram quando confrontados com fala atípica.

Durante o processo, descobrimos alguns pontos importantes. Uma grande descoberta foi que, quando o sistema de reconhecimento de fala foi testado no conjunto de dados original TORGO, ele se saiu bem. Mas quando testamos no NP-TORGO, o sistema teve dificuldades. Isso sugeriu que o sucesso original foi parcialmente devido à sobreposição de frases, e não à verdadeira capacidade de reconhecimento.

Também avaliamos como modelos de linguagem desempenham um papel nesse processo. Modelos de linguagem ajudam a prever qual deve ser a próxima palavra com base no que já foi dito. No contexto do NP-TORGO, notamos que modelos de linguagem que foram treinados fora do conjunto de dados pareciam ter um desempenho melhor quando não havia sobreposições.

Resultados dos Nossos Experimentos

Os resultados dos nossos experimentos esclareceram como tanto o reconhecimento de fala quanto os modelos de linguagem trabalham juntos. Analisamos de perto as taxas de erro de palavras (WER) e outros indicadores de desempenho pra avaliar a eficácia de diferentes abordagens.

Pelos nossos resultados, ficou evidente que simplesmente usar modelos de linguagem padrão não era suficiente em casos com fala atípica. Em vez disso, descobrimos que um sistema de correção de erros cruzados chamado Whispering-LLaMA mostrou certa promessa.

Esse sistema pega entrada de áudio e usa isso pra melhorar a precisão do texto transcrito gerado pela ferramenta de reconhecimento de fala. Embora isso tenha ajudado de algumas maneiras, também destacou que ainda há um longo caminho a percorrer antes que esses sistemas possam apoiar adequadamente aqueles com dificuldades na fala.

Conclusão pra um Amanhã Melhor

Na nossa busca pra melhorar a comunicação de indivíduos com dificuldades na fala, já avançamos bastante, mas ainda há muito a fazer. Embora tenhamos feito progressos em abordar o problema de sobreposição e aproveitar sistemas de correção de erros, o fato é que muitas ferramentas de reconhecimento de fala ainda não estão prontas pra atender aqueles que mais precisam.

Esperamos que nossas descobertas incentivem mais pesquisas e desenvolvimentos nessa área importante. Ao melhorar as ferramentas disponíveis pra quem tem dificuldades na fala, podemos ajudar a garantir que todos tenham acesso a uma comunicação clara e eficaz, tornando a saúde mais acessível pra todos.

Enquanto continuamos a explorar esse campo crítico, estamos otimistas de que, com mais atenção e recursos, podemos criar um futuro onde as barreiras de comunicação sejam coisa do passado. Afinal, todo mundo merece ser ouvido, mesmo que sua fala não seja perfeita.

Fonte original

Título: Enhancing AAC Software for Dysarthric Speakers in e-Health Settings: An Evaluation Using TORGO

Resumo: Individuals with cerebral palsy (CP) and amyotrophic lateral sclerosis (ALS) frequently face challenges with articulation, leading to dysarthria and resulting in atypical speech patterns. In healthcare settings, communication breakdowns reduce the quality of care. While building an augmentative and alternative communication (AAC) tool to enable fluid communication we found that state-of-the-art (SOTA) automatic speech recognition (ASR) technology like Whisper and Wav2vec2.0 marginalizes atypical speakers largely due to the lack of training data. Our work looks to leverage SOTA ASR followed by domain specific error-correction. English dysarthric ASR performance is often evaluated on the TORGO dataset. Prompt-overlap is a well-known issue with this dataset where phrases overlap between training and test speakers. Our work proposes an algorithm to break this prompt-overlap. After reducing prompt-overlap, results with SOTA ASR models produce extremely high word error rates for speakers with mild and severe dysarthria. Furthermore, to improve ASR, our work looks at the impact of n-gram language models and large-language model (LLM) based multi-modal generative error-correction algorithms like Whispering-LLaMA for a second pass ASR. Our work highlights how much more needs to be done to improve ASR for atypical speakers to enable equitable healthcare access both in-person and in e-health settings.

Autores: Macarious Hui, Jinda Zhang, Aanchan Mohan

Última atualização: 2024-11-07 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.00980

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.00980

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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