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# Biologia # Neurociência

Envelhecimento e Percepção da Fala: Insights de Gerbils

Estudo revela como o envelhecimento afeta a compreensão da fala em humanos e gerbilos.

Carolin Jüchter, Chieh-Ju Chi, Rainer Beutelmann, Georg Martin Klump

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O impacto do O impacto do envelhecimento na compreensão da fala galera mais velha entender a fala. Gerbilos mostram como é complicado pra
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A comunicação verbal é uma parte bem importante de como a gente interage uns com os outros. Quando a galera não consegue se comunicar bem, pode se sentir sozinha ou até triste. Isso é ainda mais verdade pra os mais velhos, que às vezes têm dificuldade em entender a fala, principalmente quando tem barulho de fundo. E não é só quem tem problemas de audição; até as pessoas mais velhas que ouvem bem podem ter dificuldade. Essa queda na compreensão é chamada de "perda auditiva oculta", e pode deixar a vida diária bem difícil pra muitos idosos.

O Desafio da Percepção da Fala

Conforme a gente envelhece, a habilidade de processar os Sons da Fala pode enfraquecer. Os pesquisadores estão estudando por que isso acontece. Eles acham que a idade pode afetar o quão bem as pessoas conseguem processar som ao longo do tempo. Os idosos geralmente têm mais dificuldade em ouvir os detalhes mais finos dos sons, e isso pode dificultar a compreensão da fala. Existem várias razões pra essa queda acontecer. Pode ser por problemas nos ouvidos ou mudanças no cérebro que tornam mais difícil ouvir e entender.

O Papel dos Modelos Animais

Pra estudar como a idade afeta a percepção da fala, os cientistas começaram a usar animais como os gerbils da Mongólia. Os gerbils são conhecidos por ouvir bem na faixa de frequência da fala humana. Os pesquisadores descobriram que os gerbils jovens e os humanos jovens conseguem distinguir vogais e consoantes de formas parecidas. Conforme os gerbils envelhecem, a audição deles muda, tornando-os um bom modelo pra entender como essa queda acontece nos humanos.

Um Estudo Sobre Gerbils e Humanos

Num estudo recente, os cientistas analisaram como os gerbils jovens e velhos entendiam os sons da fala em comparação com humanos jovens e idosos. Eles usaram experimentos parecidos pra ambos os grupos, focando em como bem eles conseguiam distinguir entre sons diferentes. Eles queriam ver se os gerbils podiam servir como um bom modelo pra estudar como o envelhecimento afeta a compreensão da fala.

A Montagem do Experimento

Os pesquisadores trabalharam com um grupo de gerbils de idades diferentes. Os gerbils foram mantidos em um ambiente confortável e treinados pra responder a sinais sonoros. Eles recebiam recompensas por identificarem sons corretamente, tornando a experiência bem bacana pra eles. Os cientistas usaram uma variedade de sons pra ver como bem os gerbils conseguiam distinguir entre diferentes sons da fala.

Os humanos foram testados de forma parecida. Alguns jovens adultos e idosos participaram do estudo. Os pesquisadores queriam comparar como ambos os grupos entendiam os mesmos sons, usando fones de ouvido pros humanos e caixas de som pros gerbils.

Medindo a Habilidade Auditiva

Pra avaliar a audição dos gerbils, os pesquisadores mediram a resposta do tronco encefálico a sons. Isso ajuda os cientistas a entenderem como os ouvidos estão funcionando e se há mudanças relacionadas à idade. Os resultados mostraram claramente que os gerbils mais velhos tinham mais dificuldade em ouvir sons em comparação com os mais jovens.

Entendendo os Tempos de Resposta

Os pesquisadores mediram quão rápido tanto os gerbils quanto os humanos responderam a diferentes sons. Ficou claro que os gerbils mais velhos responderam mais devagar que os jovens. Da mesma forma, os humanos mais velhos levaram mais tempo pra responder em comparação com os jovens. No entanto, os resultados mostraram que enquanto os humanos mais velhos tinham dificuldades com os sons de consoantes, os gerbils mais velhos mantiveram a habilidade de distinguir vogais.

Os Resultados

O estudo revelou uma descoberta interessante: enquanto ambos os grupos etários levaram mais tempo pra responder, os gerbils mais velhos não mostraram uma queda nas habilidades de discriminação de vogais. Em contraste, os humanos mais velhos tiveram mais dificuldade com as consoantes. Os pesquisadores notaram que as vogais costumam ser mais fáceis de entender, mesmo para os mais velhos, enquanto as consoantes trazem mais desafios.

A Ciência Por trás dos Sons

Os sons são feitos de diferentes características como altura e volume. Pra vogais, os padrões são mais simples, então a galera consegue reconhecê-las melhor. Em contrapartida, as consoantes são mais complexas e dependem de mudanças rápidas no som, que são mais difíceis de captar pra os idosos. Essa é uma razão provável pela qual os humanos mais velhos têm mais dificuldades com as consoantes do que os gerbils.

Como o Envelhecimento Afeta a Compreensão

Conforme a gente vai envelhecendo, os cérebros e ouvidos não trabalham tão bem juntos. Isso afeta como entendemos os sons. A forma como a gente processa os sons pode mudar, o que dificulta entender a fala em ambientes barulhentos. Enquanto os jovens adultos geralmente são bons em identificar sons, os mais velhos têm mais dificuldades, especialmente com as consoantes.

Semelhanças Entre Humanos e Gerbils

Os mapas perceptuais criados a partir do estudo mostraram que tanto gerbils quanto humanos usam sinais semelhantes pra distinguir entre vogais e consoantes. No entanto, os humanos mais velhos têm mais variabilidade nas respostas, especialmente com consoantes. Isso significa que enquanto ambos os grupos conseguem entender alguns sons da fala, a idade traz desafios únicos para os humanos que não são tão evidentes nos gerbils.

Por que as Vogais São Mais Fáceis de Entender

Uma razão pela diferença é que as vogais geralmente têm padrões sonoros mais fortes, que são mais fáceis de reconhecer, principalmente pra os mais velhos. Mesmo com desafios relacionados à perda auditiva, os humanos costumam manter a habilidade de identificar vogais até a velhice. Por outro lado, as consoantes costumam ter sons mais agudos que podem ser mais afetados pela perda auditiva relacionada à idade.

Conclusão: Os Gerbils São Bons Modelos para Humanos?

No geral, enquanto há muitas semelhanças entre como gerbils e humanos processam os sons da fala, diferenças significativas permanecem, especialmente quando se trata de mudanças relacionadas à idade. Os gerbils podem ajudar os pesquisadores a entender bem a discriminação de vogais, mas podem não ser adequados para estudar a queda na discriminação de consoantes que frequentemente acontece em ouvintes humanos mais velhos.

Resumindo, conforme a gente envelhece, a capacidade de entender a fala pode mudar, mas alguns aspectos, como reconhecer vogais, costumam permanecer intactos. É fascinante ver como animais como os gerbils podem ajudar a esclarecer as complexidades da percepção da fala humana, mesmo que às vezes nos façam pensar se eles poderiam praticar um pouco mais quando se trata de consoantes!

Fonte original

Título: Speech-in-noise perception across the lifespan: A comparative study in Mongolian gerbils and humans

Resumo: Many elderly listeners have difficulties with speech-in-noise perception, even if auditory thresholds in quiet are normal. The mechanisms underlying this compromised speech perception with age are still not understood. For identifying the physiological causes of these age-related speech perception difficulties, an appropriate animal model is needed enabling the use of invasive methods. In a comparative behavioral study, we used young-adult and quiet-aged Mongolian gerbils as well as young and elderly human subjects to investigate the age-related changes in speech-in-noise perception evaluating whether gerbils are an appropriate animal model for the age-related decline in speech-in-noise processing of human listeners. Gerbils and human subjects had to report a deviant consonant-vowel-consonant combination (CVC) or vowel-consonant-vowel combination (VCV) in a sequence of CVC or VCV standards, respectively. The logatomes were spoken by different speakers and masked by a steady-state speech-shaped noise. Response latencies were measured to generate perceptual maps employing multidimensional scaling, visualizing the subjects internal representation of the sounds. By analyzing response latencies for different types of vowels and consonants, we investigated whether aging had similar effects on speech-in-noise perception in gerbils compared to humans. For evaluating peripheral auditory function, auditory brainstem responses and audiograms were measured in gerbils and human subjects, respectively. We found that the overall phoneme discriminability in gerbils was independent of age, whereas consonant discriminability was declined in humans with age. Response latencies were generally longer in aged than in young gerbils and humans, respectively. Response latency patterns for the discrimination of different vowel or consonant types were different between species, but both gerbils and humans made use of the same articulatory features for phoneme discrimination. The species-specific response latency patterns were mostly unaffected by age across vowel types, while there were differential aging effects on the species-specific response latency patterns of different consonant types.

Autores: Carolin Jüchter, Chieh-Ju Chi, Rainer Beutelmann, Georg Martin Klump

Última atualização: 2024-12-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.11.06.622262

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.11.06.622262.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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