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# Ciências da saúde # Neurologia

Compreendendo a Long COVID e Seus Efeitos

COVID longo traz problemas de saúde contínuos pra muitos depois da infecção inicial.

Michael R. Lawrence, Judith E. Arnetz, Scott E. Counts, Aiesha Ahmed, Bengt B. Arnetz

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COVID Longo: Um Problema COVID Longo: Um Problema Persistente de Long COVID ainda enfrentam. Explorando os desafios que os pacientes
Índice

Long COVID, também conhecido como condições pós-COVID (PCC), é um termo usado pra descrever problemas de saúde que algumas pessoas enfrentam depois de se recuperar da infecção inicial por COVID-19. Pense nisso como aquele convidado chato que não vai embora depois que a festa acabou. Enquanto muita gente se recupera rápido, cerca de 30% dos que tiveram COVID-19 sentem sintomas persistentes que podem durar meses ou até anos.

Os Sintomas

Então, o que galera que tá lidando com Long COVID sente? Os sintomas podem variar bastante, mas muitos relatam que a cabeça fica meio nublada. Sabe aquele momento em que você entra em um cômodo e esquece o que foi fazer lá? Pois é, pra alguns, isso vira algo do dia a dia. Isso é frequentemente chamado de "neblina cerebral".

Além da neblina cerebral, alguns têm dificuldade em lembrar das coisas ou de se concentrar. É como tentar assistir seu programa favorito e a imagem fica travando – frustrante, né? Outros sintomas podem incluir fadiga, ansiedade e depressão, que podem parecer como tentar escalar uma ladeira escorregadia.

Quem é Afetado?

Curiosamente, pesquisas mostraram que até pessoas que tiveram infecções leves de COVID-19 podem ter esses problemas contínuos. E se alguém já tinha problemas cognitivos antes de ficar doente, pode perceber que essas questões pioram depois. É quase como se a COVID-19 tivesse trazido uma mala surpresa cheia de problemas.

Pesquisas e Descobertas

Várias pesquisas analisaram o Long COVID e seus efeitos. Uma pesquisa grande feita entre 2021-2022 descobriu que cerca de 46% das pessoas que relataram Long COVID sentiram neblina cerebral ou problemas de memória. Imagine tentar trabalhar em tempo integral enquanto se sente como se estivesse preso em um nevoeiro denso. Nada ideal, né?

Outro estudo revelou que cerca de 57% dos indivíduos com Long COVID tiveram mais problemas cognitivos do que aqueles que se recuperaram sem nenhuma condição pós-COVID. Neblina cerebral e dificuldades de atenção e memória eram comuns entre 40-60% dos afetados.

Mas aqui vai uma reviravolta: mesmo com muitos relatando queixas cognitivas, os estudos de testes cognitivos não mostraram déficits significativos. É como dizer: "Sinto que tô andando em melado", mas os testes falam: "Não, você tá de boa!"

Testes Cognitivos e Resultados Surpreendentes

Em estudos envolvendo Long COVID, as pessoas podem se sair bem nos testes cognitivos, mesmo se sentindo como se suas mentes estivessem em câmera lenta. Por exemplo, um estudo encontrou que pessoas com queixas cognitivas marcaram dentro da faixa normal em certos testes. No entanto, sem um grupo de comparação, fica difícil dizer quão válido isso realmente é.

Em outro estudo, quando analisaram pacientes com Long COVID que tinham queixas cognitivas comparados a controles saudáveis, aqueles que se sentiam "nebulosos" tiveram um desempenho pior em áreas como memória e velocidade de processamento. Então, enquanto os testes podem dizer uma coisa, quem vive com a condição muitas vezes relata uma história diferente.

O Mistério dos Biomarcadores

Muitos pesquisadores estão tentando entender o que tá rolando no corpo de quem tem Long COVID. Uma forma de fazer isso é através de biomarcadores, que são como pequenos mensageiros no corpo que podem dar pistas sobre a saúde. Alguns estudos encontraram potenciais biomarcadores relacionados à Inflamação e neuroplasticidade (a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar).

Diferentes estudos apontaram vários marcadores inflamatórios que parecem estar mais altos em pacientes com Long COVID. No entanto, os resultados ainda são um pouco misturados, tornando complicado identificar a causa exata desses problemas cognitivos. É um pouco como tentar achar o Waldo em uma imagem cheia de gente – tem muitos personagens, mas você não tem certeza de qual é o verdadeiro culpado.

O Que Fez Nosso Estudo Piloto?

Pra aprofundar mais, foi feito um pequeno estudo piloto olhando pra dois grupos de pessoas que tiveram infecções confirmadas por COVID-19: aqueles que ainda estavam sentindo sintomas cognitivos e aqueles que se recuperaram totalmente. No total, 17 participantes participaram desse estudo, e os pesquisadores estavam ansiosos pra comparar seu desempenho cognitivo, saúde emocional e biomarcadores relacionados ao estresse e inflamação.

Os participantes fizeram vários testes e analisaram amostras de sangue em busca de pistas. Eles também relataram sua qualidade de vida e saúde autoavaliada. Afinal, como alguém se sente sobre sua saúde pode às vezes ser mais revelador do que qualquer número em um teste.

Quem Participou?

Os participantes tinham idades entre 25 e 65 anos e foram recrutados em unidades de saúde em Michigan. Eles foram divididos em dois grupos, com base em se estavam sentindo sintomas cognitivos ou se tinham se recuperado totalmente sem problemas persistentes. Foi feito um esforço pra igualar os participantes em idade e sexo, embora a amostra acabasse sendo principalmente feminina e branca.

O Que Eles Encontraram?

Medidas de Autoavaliação

Quando se tratou de medidas autoavaliadas sobre humor e qualidade de vida, aqueles com Long COVID relataram se sentir pior em comparação com o grupo de controle. Eles disseram que sentiam mais dor, desconforto e limitações nas atividades do dia a dia. Pense nisso como correr uma corrida com um sapato amarrado – é uma luta!

Sobre saúde emocional, o grupo com Long COVID relatou níveis mais altos de ansiedade e depressão. É difícil se sentir por cima do mundo quando você tá preso na neblina.

Resultados dos Testes Cognitivos

Apesar da autoavaliação, quando se tratou de testes cognitivos, não foram observadas diferenças significativas entre a maioria das tarefas. O único destaque foi em tarefas relacionadas à linguagem, onde o grupo com Long COVID teve mais dificuldades com fluência verbal. Isso sugere que, enquanto eles podem se sentir nebulosos e incapazes de pensar claramente, eles ainda podem se sair bem em alguns dos testes.

Analisando Biomarcadores

Em relação às amostras de sangue, os pesquisadores encontraram alguns padrões interessantes. Um marcador em particular, fator de crescimento nerve (NGF), estava mais baixo no grupo com Long COVID. O NGF desempenha um papel no crescimento e saúde dos nervos, e níveis mais baixos podem significar que o cérebro não tá tão resiliente quanto deveria.

Quando analisaram os marcadores inflamatórios, o grupo com Long COVID mostrou níveis mais altos de certos indicadores em comparação com o grupo de controle. Isso sugere que pode haver alguns processos inflamatórios em andamento que precisam de atenção.

O Quadro Geral

As descobertas desse estudo piloto sugerem que, mesmo que pacientes com Long COVID possam ter um bom desempenho em testes cognitivos, eles ainda enfrentam desafios na vida cotidiana, bem-estar emocional e saúde autoavaliada. Isso levanta questões sobre como entendemos e tratamos o Long COVID.

Existem formas de ajudar aqueles que experimentam neblina cerebral a recuperar a clareza? Técnicas como terapia cognitiva ou intervenções específicas que focam na inflamação podem ajudar a melhorar a qualidade de vida?

À medida que a pesquisa avança, é claro que precisamos levar o Long COVID a sério e considerar uma abordagem compreensiva e multidisciplinar para o tratamento. Afinal, viver em uma neblina pode ser difícil, mas com a ajuda certa e compreensão, há esperança de dias mais claros pela frente.

O Que Pode Ser Feito?

  1. Conscientização: Criar conscientização sobre o Long COVID e seus sintomas pra que aqueles que sofrem possam receber o suporte adequado.

  2. Apoio à Saúde Mental: Incorporar cuidados de saúde mental nos planos de recuperação para aqueles lidando com ansiedade e depressão.

  3. Tratamento Holístico: Usar uma combinação de tratamentos que abordem a saúde cognitiva, emocional e física.

  4. Estudos Longitudinais: Como mais pesquisas são necessárias, é vital acompanhar os pacientes a longo prazo pra ver como sua saúde muda. Estudos grandes podem fornecer uma imagem mais clara do que tá acontecendo.

  5. Envolvimento dos Pacientes: Engajar com os pacientes pra ouvir suas experiências e necessidades. Eles muitas vezes sabem o que funciona ou não pra eles.

Conclusão

Long COVID é uma condição complicada que pode afetar vários aspectos da vida, especialmente a função cognitiva. Enquanto muitos se veem gerenciando seus sintomas sem soluções claras, pesquisas contínuas são essenciais pra descobrir as causas subjacentes e desenvolver tratamentos eficazes. Nesse meio tempo, apoiar aqueles afetados pelo Long COVID é crucial, garantindo que tenham acesso aos recursos e cuidados de que precisam pra navegar pela neblina.

Então, se você tá se sentindo meio "nebuloso", saiba que você não tá sozinho; tem uma comunidade inteira trabalhando pra entender e aliviar esses desafios. Juntos, esperamos encontrar uma forma de limpar o ar e deixar o sol entrar de novo!

Fonte original

Título: Self-reported health, neuropsychological tests and biomarkers in fully recovered COVID-19 patients vs patients with post-COVID cognitive symptoms: a pilot study

Resumo: ObjectiveSubstantial numbers of individuals who contract COVID-19 experience long-lasting cognitive symptoms such as brain fog. Yet research to date has not compared these patients with healthy controls with a history of laboratory-confirmed COVID-19 infection, making it difficult to understand why certain COVID patients develop post-COVID cognitive symptoms while others do not. The objective of this pilot study was to compare two groups of laboratory-confirmed post-COVID patients, with and without cognitive symptoms, on measures of cognitive and psychological functioning, self-reported perceptions of functional status and quality of life, and biomarkers of stress, inflammation, and neuroplasticity. MethodsUsing a case-control design, 17 participants were recruited from a healthcare system in western Michigan, USA in 2022 through 2024. All participants were aged 25-65 and had a positive polymerase chain reaction (PCR) test confirming previous COVID-19 infection. Ten participants reported cognitive symptoms (long COVID group) while seven were fully recovered with no residual symptoms (controls). All participants underwent an interview on their self-rated health and quality of life, a battery of neurocognitive tests, and blood draw for biomarker analysis. ResultsNo group differences were detected for neuropsychological test measures except for letter fluency where the long COVID group scored significantly lower (p

Autores: Michael R. Lawrence, Judith E. Arnetz, Scott E. Counts, Aiesha Ahmed, Bengt B. Arnetz

Última atualização: 2024-11-29 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.11.28.24318139

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.11.28.24318139.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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