Bullying nas Escolas: Uma Preocupação Global
O bullying prejudica a saúde mental e a segurança dos alunos, afetando a experiência deles na escola como um todo.
Jian Jiang, Zhijie Luo, Yuhang Chen, Haridah Alias, Li Ping Wong, Yulan Lin, Zhijian Hu
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Índice
- O Mundo do Bullying
- O Impacto do Bullying
- Quem São os Agressões?
- Um Olhar Sobre o Estudo
- Onde Aconteceu a Pesquisa
- Como Eles Coletaram os Dados
- Principais Descobertas
- Taxas de Vitimização
- Diferenças de Idade e Gênero
- Papel do Desempenho Acadêmico
- Importância da Saúde Mental
- Comportamento de Bullying
- Sentindo-se Seguro na Escola
- Lições Aprendidas e Sugestões para Ação
- Intervenções Específicas
- Envolvimento das Famílias
- Estratégias Abrangentes
- Construir um Ambiente Seguro
- Apoio à Saúde Mental
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
O Bullying escolar é um grande problema que muitas crianças enfrentam pelo mundo afora. Não é só uma questão de playground; isso afeta a Saúde Mental e a felicidade geral de muitos jovens. Na verdade, estudos mostram que cerca de um terço dos alunos de 13 a 15 anos no mundo relatam que foram Vítimas de bullying na escola. Até na China, as estatísticas são alarmantes, com muitos alunos de diferentes tipos de escolas enfrentando o bullying também.
O Mundo do Bullying
Quando falamos de bullying, não estamos falando só de xingamentos. Bullying pode incluir agressões físicas, ameaças, espalhar rumores ou até deixar alguém de fora das atividades. Os efeitos podem ser graves; o bullying pode levar à depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental.
Na China, um grande número de alunos diz que já foi vítima de bullying. Um estudo descobriu que mais de 26% das crianças escolares relataram ser alvo de bullying de alguma forma. Isso mostra como esse problema é sério e como afeta um grande número de jovens.
O Impacto do Bullying
As consequências do bullying vão muito além de sentimentos machucados. As vítimas costumam enfrentar problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, que podem durar muito tempo depois que o bullying para. Por exemplo, crianças que são vítimas de bullying são mais propensas a se sentirem tristes ou isoladas, o que pode afetar seu desempenho escolar e vida social.
Quando as crianças se sentem inseguras na escola, isso pode fazer com que participem menos de atividades ou tenham dificuldades em fazer amigos. Elas podem se sentir sozinhas e desconectadas dos colegas de classe. Isso não só machuca a vítima, mas também cria um ambiente tenso para todos na escola.
Além disso, quando o bullying não é tratado, ele pode crescer e causar problemas mais sérios. As vítimas podem se sentir mais estressadas ou tristes, levando a uma maior chance de desistir da escola ou de ter um Desempenho Acadêmico ruim. Os administradores e professores precisam intervir e agir para promover um ambiente escolar saudável, onde todos se sintam Seguros e aceitos.
Quem São os Agressões?
Curiosamente, enquanto muitos estudos se concentram nas vítimas, não há tanta informação sobre os próprios agressores. Algumas crianças que fazem bullying com os outros também podem ser vítimas de bullying, criando um ciclo de dor. Ao estudar escolas profissionais na China, alguns alunos relataram ser tanto agressores quanto vítimas. Isso mostra que todos precisam de apoio, seja quem está sendo alvo ou quem está fazendo o bullying.
Um Olhar Sobre o Estudo
Para ter uma visão mais clara do bullying nas escolas, uma pesquisa foi realizada na Província de Fujian, na China. Essa pesquisa analisou muitos aspectos da vida dos alunos, incluindo saúde mental e antecedentes familiares. O objetivo era entender como o bullying afeta os sentimentos de segurança e bem-estar das crianças.
Onde Aconteceu a Pesquisa
A Província de Fujian está situada na costa sudeste da China e é composta por várias cidades, incluindo Fuzhou e Xiamen. Com mais de um milhão de alunos matriculados em escolas de ensino fundamental e médio, é um lugar onde você pode encontrar uma boa mistura de contextos econômicos. A pesquisa foi projetada para cobrir uma ampla gama de escolas e cidades, garantindo que muitos alunos fossem incluídos.
Como Eles Coletaram os Dados
Durante a pesquisa, os professores ajudaram os alunos a preencher questionários durante a aula. As escolas foram escolhidas aleatoriamente em diferentes áreas para obter uma boa variedade de respostas. Os alunos responderam a perguntas sobre suas experiências com bullying, seus sentimentos de segurança e sua saúde mental.
Para garantir que os dados fossem precisos, os pesquisadores incluíram perguntas que pegariam qualquer um que não estivesse prestando atenção ao responder. Assim, se um aluno dissesse que não tinha irmãos, mas depois afirmasse ter vários, suas respostas seriam descartadas.
A pesquisa foi um sucesso, com milhares de alunos participando e compartilhando suas experiências.
Principais Descobertas
Taxas de Vitimização
Uma das maiores descobertas foi que 19,3% dos alunos relataram ter sofrido bullying. Algumas áreas mostraram taxas ainda mais altas, com um distrito chegando a quase 30%! Isso é um pouco chocante e mostra como o bullying pode variar de um lugar para outro.
Diferenças de Idade e Gênero
Alunos mais jovens, especialmente aqueles de 12 a 14 anos, relataram experimentar bullying com mais frequência do que alunos mais velhos. Além disso, os meninos foram encontrados como mais propensos a serem vítimas de bullying em comparação com as meninas. Talvez isso aconteça porque os meninos são frequentemente vistos como mais fortes, e isso pode levar a diferentes dinâmicas sociais.
Papel do Desempenho Acadêmico
O desempenho acadêmico também desempenhou um papel nas experiências de bullying. Alunos que estavam indo mal na escola foram mais frequentemente vítimas de bullying, o que faz sentido, já que aqueles que têm dificuldades podem ser vistos como alvos fáceis. É como a versão escolar de "não é justo, mas é assim que as coisas são".
Importância da Saúde Mental
Olhando para o lado da saúde mental, muitos alunos mostraram sinais de depressão, ansiedade ou estresse. Cerca de 54% dos participantes tiveram pontuações altas o suficiente para sugerir que estavam sentindo algum nível de angústia psicológica. O triste é que esses problemas de saúde mental frequentemente andam de mãos dadas com o bullying. Quanto maiores as dificuldades emocionais, mais provável é que alguém relate ter sofrido bullying.
Comportamento de Bullying
Quando se trata de comportamento de bullying, cerca de 9,8% dos alunos admitiram ter intimidado outros. Curiosamente, a maioria desses alunos também relatou ter sido vítima de bullying. Isso aponta para um ciclo onde algumas crianças fazem bullying com os outros como uma maneira de lidar com seus próprios sentimentos de serem intimidadas.
Sentindo-se Seguro na Escola
A segurança é um grande problema, e essa pesquisa descobriu que cerca de 57,5% dos alunos se sentiam seguros na escola. No entanto, quase 39% se sentiram neutros em relação à sua segurança, o que é um pouco preocupante. Uma pequena porcentagem até se sentiu insegura, destacando que há trabalho a ser feito para melhorar os ambientes escolares.
Lições Aprendidas e Sugestões para Ação
As descobertas enfatizam a necessidade de as escolas reconhecerem a importância de enfrentar o bullying. Aqui estão alguns pontos-chave:
Intervenções Específicas
As escolas devem se concentrar em alunos mais jovens e aqueles em áreas rurais para programas anti-bullying específicos. Esses programas devem ter como objetivo prevenir o bullying e também ajudar a criar um ambiente escolar de apoio.
Envolvimento das Famílias
A educação parental desempenha um papel nas experiências de bullying. As escolas poderiam considerar intervenções baseadas na família para envolver os pais na conversa sobre bullying e como preveni-lo. Isso poderia ajudar as famílias a entender os efeitos do bullying e como podem contribuir para um clima escolar melhor.
Estratégias Abrangentes
É importante que as escolas implementem estratégias anti-bullying abrangentes. Isso poderia incluir ensinar os alunos sobre empatia, resolução de conflitos e interações positivas entre pares. As crianças precisam aprender que há maneiras melhores de lidar com seus sentimentos do que intimidar os outros.
Construir um Ambiente Seguro
Criar um clima escolar positivo é vital. As escolas devem se focar em garantir que os alunos se sintam seguros e protegidos. Isso pode significar melhor supervisão durante os intervalos ou implementar programas de apoio entre pares.
Apoio à Saúde Mental
Por fim, o apoio à saúde mental é crucial. As escolas devem ter recursos disponíveis para alunos que estão lutando com seus sentimentos. Oferecer serviços de aconselhamento pode ajudar tanto as vítimas quanto os agressores a lidar com seus desafios emocionais.
Conclusão
O bullying escolar é um problema abrangente que afeta muitas crianças de maneiras diferentes. Ao entender as experiências dos alunos e os fatores em jogo, podemos começar a criar soluções que ajudem a reduzir o bullying e melhorar a experiência escolar. Todos merecem se sentir seguros e felizes na escola, e é nosso dever garantir que isso aconteça. Então vamos continuar lutando contra o bullying e fazer das escolas um lugar melhor para todos!
Fonte original
Título: School bullying and its association with psychological wellbeing: findings of the Fujian Adolescent Mental Wellness Study (FAMWeS)
Resumo: BackgroundSchool bullying is becoming a prevalent phenomenon in China, posing a growing threat to the psychological well-being of children and adolescents. This study aims to examine bullying victimization and bullying behavior using data from FAMWeS (the Fujian Adolescent Mental Wellness Study), and how they impact emotional state and psychological distress. MethodThe study conducted in entire Fujian Province, China, involved a cross-sectional questionnaire survey on adolescent students from secondary and high schools, employing multi-stage stratified cluster sampling methods from May to July 2023. Primary outcome measures were bullying victimization and bullying behavior. Emotional state was evaluated using the Depression, Anxiety, and Stress Scale for Youth (DASS-Y), and psychological distress was assessed using the General Health Questionnaire-12 (GHQ-12). ResultsAnalysis of 54,368 responses revealed that 19.3% of respondents reported being victims of bullying, 9.8% reported engaging in bullying behavior, and 8.1% reported experiencing both bullying victimization and engaging in bullying themselves. A minority were found to have depressive (19.1%), anxiety (22.0%), and stress (9.2%) symptoms. The presence of psychological distress was observed in 54.4% of the participants (GHQ score of 3-12). Significant associations were found between bullying victimization and the DASS-Y subscales of depression, anxiety, and stress. Odds ratios indicated a 1.75 times higher likelihood for depression (OR 1.75, 95% CI 1.55-1.99), 2.24 times higher for anxiety (OR 2.24, 95% CI 1.96-2.55), and 1.82 times higher for stress (OR 1.82, 95% CI 1.73-1.91). Similarly, psychological distress measured by the GHQ was significantly associated with bullying victimization (OR 1.82, 95% CI 1.73-1.91). Bullying behavior also showed significant associations with all DASS-Y subscales and psychological distress. Geographic disparities revealed varying rates across districts, while factors such as age, academic performance, and parental education emerged as significant influences on bullying victimization and behavior. ConclusionThe findings underscore a concerning prevalence of bullying victimization and behavior, highlighting the critical need for comprehensive anti-bullying strategies that address both victimization and perpetration dynamics. There is also a clear need for interventions targeting socio-economic disparities across various geographic regions.
Autores: Jian Jiang, Zhijie Luo, Yuhang Chen, Haridah Alias, Li Ping Wong, Yulan Lin, Zhijian Hu
Última atualização: 2024-12-08 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.05.24318569
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.05.24318569.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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