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# Ciências da saúde # Endocrinologia

Doença Arterial Periférica: Uma Ameaça Oculta

Saiba sobre os perigos da doença arterial periférica, principalmente para pacientes diabéticos.

Luis Fernando Espinoza-Enciso, Iván Gonzalo Hernández-Gozar, Kevin Clared Zuñiga-Baldarrago, Robert Lozano-Purizaca, Manolo Briceño-Alvarado, Marlon Yovera-Aldana

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PAD: Um Perigo Silencioso PAD: Um Perigo Silencioso trazer sérios riscos à saúde. A doença arterial periférica pode
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Doenças ateroscleróticas são um grupo de condições que afetam os vasos sanguíneos, muitas vezes levando a sérios problemas de saúde. Essas doenças têm aumentado globalmente, principalmente por causa de condições não transmissíveis, como Diabetes, pressão alta e níveis de colesterol ruins. Infelizmente, essas doenças são a principal causa de morte em vários países de renda média, o que é um pouco preocupante tanto para as autoridades de saúde pública quanto para quem curte viver!

Um tipo específico de doença aterosclerótica é a Doença Arterial Periférica (DAP). Essa condição é especialmente importante para pacientes com diabetes, porque aumenta o risco de precisar amputar um membro. Imagine ter que perder sua perna só por causa de alguns vasos sanguíneos ruins! A DAP costuma aparecer de forma sorrateira, muitas vezes sem sintomas visíveis, o que dificulta o diagnóstico.

Entendendo a Doença Arterial Periférica (DAP)

A doença arterial periférica acontece quando o fluxo sanguíneo para os membros, geralmente as pernas, é reduzido devido ao estreitamento ou bloqueio das artérias. Nos pacientes com diabetes, a DAP geralmente aparece sem sinais de alerta. Isso é particularmente preocupante porque pessoas com diabetes podem já ter danos nos nervos, o que pode encobrir os sintomas.

Para quem não sabe, a DAP pode levar a consequências bem sérias. Na verdade, cerca de 30% dos pacientes com DAP avançada podem precisar de amputações, e infelizmente, 20% desses pacientes podem não sobreviver por mais de seis meses. É um verdadeiro soco no estômago!

Sinais e Sintomas

Enquanto algumas pessoas podem sentir dor ou cãibras nas pernas, muitas não mostram sinal nenhum. É como se elas estivessem andando por aí sem se preocupar no mundo, enquanto seus vasos sanguíneos estão tramando uma rebelião. É aí que está o desafio—os médicos muitas vezes precisam confiar em testes em vez de sintomas para diagnosticar a DAP.

Então, como alguém pode descobrir se tem DAP? Os médicos costumam usar métodos como o Índice Tornozelo-Braquial (ITB), que compara a pressão arterial nos tornozelos e nos braços. Uma leitura abaixo de um certo número pode significar que a DAP está presente. Infelizmente, o ITB não é perfeito e pode não pegar todo mundo que tem.

Prevalência Global da DAP

Os números sobre a DAP não são muito confortantes. Cerca de 11,2% a 14,3% dos pacientes com diabetes enfrentam algum grau dessa doença no mundo todo. Alguns relatos do Peru sugerem que muitos casos ficam sem registro, principalmente por causa da triagem inadequada.

Em países mais ricos, a DAP não parece fazer distinção de gênero. No entanto, em países de baixa a média renda, mais mulheres do que homens são afetadas, o que levanta algumas sobrancelhas e perguntas sobre o porquê disso.

Fatores de Risco

Certos fatores aumentam o risco de desenvolver DAP. Além do diabetes, indivíduos com histórico de pressão alta ou altos níveis de colesterol também são mais propensos a desenvolver essa condição. Outros fatores de risco incluem uma dieta ruim, falta de exercícios e fumar.

Se você pensar bem, é quase como se a DAP fosse um clube que muitos prefeririam evitar, mas certas escolhas de estilo de vida podem te tornar um “membro honorário” sem que você tenha voz nessa questão.

Diagnóstico da DAP

Quando se trata de diagnosticar DAP, os testes iniciais geralmente se baseiam em escalas clínicas. No entanto, como muitos pacientes com diabetes não exibem sintomas visíveis devido a danos nos nervos, isso pode complicar ainda mais as coisas.

Índice Tornozelo-Braquial (ITB)

O teste do ITB é um dos métodos mais comuns e acessíveis para diagnosticar DAP. Ele compara a pressão arterial no tornozelo com a pressão arterial no braço. Se essa medição estiver abaixo de 0,9, isso geralmente indica que a DAP está presente. No entanto, embora esse teste seja útil, não é infalível. Às vezes, ele pode gerar resultados falsos, levando a diagnósticos perdidos.

Existem também métodos alternativos como o Índice Dedo-Braquial e a pletismografia arterial, que podem oferecer mais clareza para aqueles pacientes cujas artérias podem estar calcificadas — outra condição comum no diabetes.

Importância da Detecção Precoce

Detectar a DAP cedo é crucial, pois permite uma intervenção oportuna, o que pode ajudar no manejo dos sintomas e na prevenção de complicações maiores. Quanto mais tempo alguém esperar, maior o risco de desfechos graves, incluindo amputações ou até morte. É um alerta que muitos não querem ouvir.

Programa de Pé em Risco

Para identificar aqueles em risco de DAP, muitos hospitais implementam programas especializados. Programas de pé em risco focam em avaliar pacientes com diabetes para prevenir complicações relacionadas aos pés deles. Esses programas geralmente envolvem check-ups regulares e testes para monitorar qualquer sinal de DAP.

Durante essas avaliações, os profissionais de saúde utilizam diversos métodos de teste, incluindo medir a pressão arterial nos membros e inspeções nos pés. Essas avaliações ajudam a determinar o melhor curso de ação para gerenciar a condição do paciente.

Características dos Pacientes com DAP

Um estudo recente analisou numerosos pacientes com diabetes para avaliar a prevalência de DAP e calcificação arterial (CA), que ocorre quando o cálcio se acumula nas artérias e pode interferir no fluxo sanguíneo. Entre os pacientes examinados, foi encontrado que uma parte significativa tinha DAP e diferentes graus de calcificação arterial.

Demografia e Comorbidades

O estudo revelou que a maioria dos pacientes era mulher, indicando uma possível diferença de gênero na prevalência de diabetes e DAP. A maioria dos pacientes tinha mais de 60 anos, o que não é surpreendente, já que a idade é um fator de risco importante para ambas as condições.

Outras condições comuns entre esses pacientes incluíam pressão alta e histórico de úlceras, o que complicava ainda mais sua saúde geral. Um controle metabólico ruim também era evidente, com muitos pacientes não conseguindo atingir as metas de níveis de açúcar no sangue.

Prevalência de DAP e Calcificação Arterial

O estudo apontou taxas de prevalência variáveis de DAP com base em como a condição foi medida. Usar diferentes métodos de cálculo do ITB levou a descobertas diferentes. Em um método, cerca de 7,8% dos pacientes tinham DAP, enquanto outro método mostrou um impressionante 28,2%. Isso ilustra que a forma como você olha para os dados pode fazer uma grande diferença.

A calcificação arterial também foi medida, com cerca de 18,2% dos participantes mostrando sinais em um método e porcentagens menores em outros. Isso indica que, embora a DAP seja um problema, a calcificação arterial também é uma preocupação significativa que requer atenção.

Fatores Associados à DAP

Por meio do estudo, ficou confirmado que certos fatores estão associados a uma maior probabilidade de desenvolver DAP. A idade se destacou como um fator-chave, com indivíduos mais velhos enfrentando um risco maior. Curiosamente, aqueles com histórico de úlceras também eram mais propensos a ter DAP. E, em uma notícia um pouco boa para quem está tentando perder uns quilinhos, a obesidade parecia estar ligada a uma menor prevalência de DAP. Quem diria que um pouco de peso extra poderia ser a seu favor?

A Importância do Diagnóstico Duplo

Identificar tanto a DAP quanto a calcificação arterial simultaneamente pode ser extremamente benéfico para os pacientes, pois permite que os profissionais de saúde adotem uma abordagem mais abrangente para o tratamento. Ao saber que ambas as condições estão presentes, os médicos podem tomar decisões melhores sobre como gerenciar a saúde geral do paciente.

Considere isso como uma promoção de dois por um na sua loja favorita. Em vez de lidar com um problema de cada vez, abordar tanto a DAP quanto a CA pode ajudar a evitar complicações futuras e salvar membros.

Limitações do Estudo

Embora o estudo forneça insights valiosos, ele também tem suas limitações. Sendo baseado em um hospital, os achados podem não refletir completamente as experiências de todos os indivíduos com diabetes tipo 2. Além disso, um número significativo de registros foi excluído devido a informações incompletas, o que pode ter resultado em oportunidades perdidas para entender o panorama mais amplo.

Conclusão

Em conclusão, a doença arterial periférica e a calcificação arterial são questões significativas para pacientes com diabetes que exigem monitoramento cuidadoso e intervenção adequada. As taxas dessas condições são preocupantes, especialmente dadas as potenciais complicações graves. A mensagem aqui é clara: fique atento à sua saúde, busque triagens regulares e trabalhe com profissionais de saúde para manter seus vasos sanguíneos em ótimo estado!

Então, da próxima vez que você ouvir o termo 'doença arterial periférica', lembre-se: embora pareça complicado, tudo se resume a manter seu sangue fluindo suavemente e seus membros intactos. Afinal, ter todas as suas partes é meio que importante!

Fonte original

Título: Different Methods of Ankle-Brachial Index Calculation on the Prevalence of Peripheral Arterial Disease and Arterial Calcification in Subjects with Type 2 Diabetes Mellitus from a Public Hospital in Peru

Resumo: Objective: To determine the frequency of peripheral arterial disease (PAD) and arterial calcification (AC) using three methods of ankle-brachial index (ABI) in patients with type 2 diabetes mellitus. Methodology: A descriptive cross-sectional study using data from the Foot at Risk Program of the Endocrinology Department at Hospital Maria Auxiliadora from 2015 to 2020. We calculated the ABI for each lower limb using the lowest, highest, or average systolic pressure from the dorsalis pedis or posterior tibial artery in the ipsilateral leg. We defined PAD if any ABI from either leg was 1.3; and the rest were classified as normal. We calculated the prevalence of PAD and AC for each ABI method and assessed differences between ABI categories based on clinical variables using the chi-square or Fisher's exact test. Results: We included 643 subjects with a mean age of 61.4 years, 69.8% female. The prevalence of PAD was 7.8%, 15.4%, and 28.2% using the highest, average, or lowest systolic pressure as the numerator in the ABI, respectively. The highest prevalence of PAD occurred with the lowest pressure and the lowest with the highest pressure. AC was observed in 18.2%, 11%, and 16.2%, and normal values were 74%, 73.6%, and 55.7%. In all three methods, PAD was associated with older age and AC was associated with longer duration of diabetes. Conclusions: Using different ABI methods, we observed a prevalence of PAD ranging from 7.8% to 28%, and a prevalence of CA between 11% and 18% among patients with type 2 diabetes mellitus at a public hospital in Peru. Further research is necessary to verify if the new ABI calculation methods provide improved accuracy in predicting complications.

Autores: Luis Fernando Espinoza-Enciso, Iván Gonzalo Hernández-Gozar, Kevin Clared Zuñiga-Baldarrago, Robert Lozano-Purizaca, Manolo Briceño-Alvarado, Marlon Yovera-Aldana

Última atualização: 2024-12-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.22.24319510

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.22.24319510.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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