Repensando Modelos de Volatilidade Estocástica Local no Trading
Uma nova visão sobre modelos LSV usando uma abordagem adimensional para melhores insights de trading.
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Índice
Modelos de Volatilidade Estocástica Local (LSV) são ferramentas usadas nas finanças pra ajudar a precificar e gerenciar riscos em derivativos. Esses modelos existem há mais de vinte anos e têm bastante pesquisa e métodos pra calibrá-los com dados de mercado. Mas, muitas abordagens atuais focam em variáveis absolutas, que podem confundir os traders e mudam com o tempo. Em vez disso, usar variáveis relativas, que são mais simples e estáveis, pode facilitar pra os traders entenderem e gerenciarem suas posições.
A Importância de uma Abordagem Adimensional
Os traders costumam pensar em termos relativos, por isso os modelos precisam refletir essa perspectiva. Isso ajuda na gestão de riscos e custos relacionados à negociação. Por exemplo, quando olhamos pro índice SPX (Standard & Poor's 500 Index), a volatilidade implícita – uma medida de quanto o mercado espera que os preços mudem – depende do seu desempenho passado. Se o SPX caiu recentemente, os traders podem esperar uma volatilidade maior, indicando maior risco. Por outro lado, se o SPX subiu, a volatilidade esperada geralmente diminui.
Usar uma abordagem adimensional permite que os traders analisem essas relações sem ficarem atolados em números absolutos, facilitando a captura da dinâmica do mercado.
Entendendo VIX e SPX
O VIX, ou Índice de Volatilidade, mede as expectativas do mercado pra volatilidade de curto prazo. Ele dá uma ideia de quanta incerteza os traders sentem sobre os movimentos futuros do SPX. Tanto o VIX quanto o SPX estão interconectados, e entender essa relação é crucial pra uma gestão de risco eficaz.
Quando analisamos dados históricos desde o começo dos anos 90 até 2022, fica claro que relacionar o VIX ao nível absoluto do SPX é complicado. Em vez disso, usando uma média móvel dos preços passados, um padrão mais claro aparece, refletindo como os traders reagem a mudanças ao longo do tempo.
Explorando Conexões nos Dados Históricos
Dando uma olhada mais de perto nas trajetórias históricas do SPX e do VIX, revelamos a relação dinâmica entre eles. Cada período pode apresentar características diferentes. Os dados históricos mostram que quando o SPX está em um determinado nível, o VIX se comporta de maneiras específicas, muitas vezes influenciado por diferentes condições de mercado ao longo do tempo.
Por exemplo, quando o SPX está em torno de 3500, a volatilidade pode subir ou descer dependendo do sentimento do mercado naquele momento. Analisando esses padrões, dá pra ver que os traders reagem de forma diferente sob várias condições, o que pode ser modelado de maneira mais precisa usando uma abordagem adimensional.
Métodos de Análise de Dados
Pra ter uma ideia melhor de como o SPX e o VIX se relacionam, vários métodos têm sido utilizados. Um método comum é usar uma média móvel, que suaviza as flutuações de preço ao longo de um período determinado. Por exemplo, médias móveis de 50, 100, 200 ou 250 dias fornecem diferentes insights sobre as tendências do mercado.
- Uma média móvel de 50 dias dá uma visão de curto prazo das tendências de preço.
- Uma média de 100 dias oferece uma perspectiva um pouco mais longa, revelando mais sobre o sentimento do mercado.
- Uma média de 200 dias indica a saúde geral do mercado.
- Uma média de 250 dias representa um ano completo de negociações, mostrando tendências anuais.
Essas médias permitem que analistas identifiquem como o passado influencia as condições e expectativas atuais do mercado.
Análise In-Sample
Analisando dados de 1990 a 2010, os pesquisadores podem determinar quão bem os modelos se saem em prever o comportamento do mercado. Esses modelos mostraram melhorias na capacidade de explicar os movimentos de preço, demonstrando uma boa adequação aos dados.
Resultados Out-of-Sample
Pra testar a robustez desses modelos, os pesquisadores também olham dados de 2010 a 2022. Os resultados dessa análise out-of-sample frequentemente confirmam as descobertas anteriores, validando as relações estabelecidas entre VIX e SPX. O estudo desses modelos ajuda a entender melhor quão bem eles podem prever movimentos futuros do mercado com base em dados históricos.
Precificação de Derivativos
Precificar derivativos, que são contratos financeiros cujo valor depende do desempenho de um ativo subjacente, exige técnicas sofisticadas. O modelo LSV ajuda a aumentar a precisão dessas estratégias de precificação.
Diferentes métodos podem ser usados pra precificar esses derivativos:
- Simulações de Monte Carlo: Essa técnica envolve gerar milhares de caminhos de preço aleatórios com base em certos modelos pra estimar o valor do derivativo.
- Equações Diferenciais Parciais (PDE): Essas equações descrevem como os preços evoluem ao longo do tempo e podem ser resolvidas pra encontrar o valor do derivativo.
- Abordagem do Caminho Mais Provável: Essa estratégia observa os resultados futuros mais prováveis com base nos dados atuais.
Cada um desses métodos tem suas vantagens e pode ser escolhido com base nas características específicas do derivativo sendo precificado.
Conclusão
Entender a relação entre o VIX e o SPX usando uma abordagem adimensional oferece insights valiosos pra traders e analistas financeiros. Os dados históricos revelam interações complexas que podem ser modeladas de forma eficaz pra antecipar a volatilidade futura.
Focando em dados adimensionais, os traders podem navegar melhor pelos riscos associados a opções e derivativos, especialmente em mercados voláteis. Além disso, essa abordagem melhora a compreensão de como os movimentos de preço passados influenciam as expectativas atuais, levando a decisões de negociação mais informadas. Essa abordagem destaca a importância da normalização de dados e os benefícios de usar essas técnicas pra descobrir padrões significativos nos mercados financeiros.
Título: SPX, VIX and scale-invariant LSV\footnote{Local Stochastic Volatility}
Resumo: Local Stochastic Volatility (LSV) models have been used for pricing and hedging derivatives positions for over twenty years. An enormous body of literature covers analytical and numerical techniques for calibrating the model to market data. However, the literature misses a potent approach commonly used in physics and works with absolute (dimensional) variables rather than with relative (non-dimensional) ones. While model parameters defined in absolute terms are counter-intuitive for trading desks and tend to be heavily time-dependent, relative parameters are intuitive and stable, making it easy to steer the model adequately and consistently with its Profit and Loss (PnL) explanation power. We propose a specification that first explores historical data and uses physically well-defined relative quantities to design the model. We then develop an efficient hybrid method to price derivatives under this specification. We also show how our method can be used for robust scenario generation purposes - an important risk management task vital for buy-side firms.\footnote{The authors would like to thank Prof. Marcos Lopez de Prado and Dr. Vincent Davy Zoonekynd for valuable comments.}
Autores: Alexander Lipton, Adil Reghai
Última atualização: 2023-02-17 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2302.08819
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2302.08819
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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