Impacto do Ambiente Urbano na Pressão Arterial das Crianças
Estudo relaciona as condições de vida nas cidades com mudanças na pressão arterial das crianças.
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Índice
- Primeira Vida e Vulnerabilidade
- Estudo Holístico do Ambiente Urbano
- Objetivos do Estudo
- Coleta de Dados
- Fatores Ambientais
- Medindo a Pressão Arterial
- Análise Estatística
- Resultados sobre Mudanças na Pressão Arterial
- Resultados Específicos
- Considerando Outras Influências
- Comparações de Coorte
- Importância dos Achados
- Implicações para a Saúde Pública
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A Pressão Arterial é um fator chave ligado a doenças cardíacas. Ela pode mudar com o tempo, começando na infância e seguindo pela vida adulta. Quando a pressão arterial está alta durante os anos mais jovens, pode causar problemas de saúde mais tarde. À medida que as pessoas crescem, a pressão alta na infância tá conectada a vários problemas cardíacos e até morte na vida adulta. Estudos sugerem que viver em áreas urbanas, onde geralmente há mais Poluição, barulho e calor, pode aumentar a pressão arterial. Isso não é só um problema pra adultos; as crianças também parecem ser afetadas.
Primeira Vida e Vulnerabilidade
O período antes do nascimento e logo após é crucial pro desenvolvimento da criança. Durante esses primeiros meses de vida, as crianças podem ser vulneráveis a influências prejudiciais do ambiente. Experiências negativas nesse período podem aumentar o risco de doenças cardíacas mais tarde. Algumas pesquisas descobriram que a exposição a AmbientesUrbanos durante a gravidez pode impactar a pressão arterial das crianças. Muitos desses estudos só analisaram a pressão arterial em um único ponto no tempo e não checaram se os achados poderiam ser repetidos.
Estudo Holístico do Ambiente Urbano
A maioria das pesquisas focou em elementos isolados do ambiente, como poluição do ar, mas nem muitas olharam pro cenário urbano como um todo. Pra entender como diferentes fatores urbanos afetam a pressão arterial ao longo do tempo, foi feito um estudo abrangente analisando várias exposições e mudanças na pressão arterial desde a infância até o início da idade adulta.
Objetivos do Estudo
O estudo tinha como objetivo entender como diferentes fatores ambientais durante a gravidez afetam a pressão arterial da infância até o início da idade adulta. Os pesquisadores usaram informações de um grande projeto em andamento no Reino Unido que acompanha a saúde de crianças e seus pais por muitos anos.
Coleta de Dados
O estudo coletou dados de milhares de mulheres grávidas no Reino Unido durante um período específico. O projeto seguiu essas mães e seus filhos, coletando dados de saúde regularmente por muitos anos. Isso significava que havia muita informação pra analisar, dando uma boa visão de como a pressão arterial muda com o tempo em relação às exposições urbanas.
Fatores Ambientais
Os pesquisadores analisaram 46 diferentes fatores ambientais urbanos, incluindo poluição do ar, níveis de barulho, a construção das cidades, espaços verdes, tráfego, clima e a disponibilidade de alimentos não saudáveis. Dados sobre esses fatores urbanos foram ligados a onde as famílias moravam quando as crianças nasceram.
Medindo a Pressão Arterial
A pressão arterial foi medida várias vezes durante a vida das crianças, começando quando eram bem pequenas. Os pesquisadores fizeram medições cuidadosas pra garantir precisão, seguindo procedimentos estabelecidos pra todos os envolvidos. A média das duas leituras foi usada na análise.
Análise Estatística
Os participantes foram incluídos no estudo se tivessem dados sobre pelo menos uma exposição urbana e sua pressão arterial registrada em algum momento. Isso incluiu milhares de crianças, criando um conjunto de dados rico pra trabalhar. Os pesquisadores usaram modelos estatísticos específicos pra examinar como cada exposição urbana se relacionava com mudanças na pressão arterial ao longo do tempo.
Resultados sobre Mudanças na Pressão Arterial
O estudo descobriu que certas exposições urbanas durante a gravidez estavam ligadas a como a pressão arterial mudava à medida que as crianças cresciam. Por exemplo, uma Umidade mais alta durante a gravidez estava associada a aumentos mais rápidos na pressão arterial na infância e a uma diminuição mais lenta na idade adulta. Por outro lado, temperaturas mais altas durante a gravidez pareciam desacelerar o aumento da pressão arterial na infância.
Resultados Específicos
Os resultados mostraram que crianças expostas a uma umidade mais alta tiveram um aumento médio na pressão arterial sistólica, enquanto aquelas com níveis mais altos de poluição como PM10 também tiveram aumentos na pressão arterial durante a infância. Enquanto isso, mudanças de temperatura pareciam desacelerar o aumento da pressão arterial nas crianças.
Considerando Outras Influências
Os pesquisadores levaram em conta vários outros fatores que poderiam influenciar a pressão arterial, como o nível de educação da mãe, a idade e a etnia. Isso ajudou a garantir que as associações encontradas eram provavelmente devido a fatores ambientais e não a outros problemas não relacionados.
Comparações de Coorte
Pra confirmar os resultados, os pesquisadores também analisaram dados de quatro outros estudos na Europa pra ver se padrões semelhantes foram encontrados. Eles queriam checar se suas descobertas eram consistentes com outras populações. Algumas associações, como as relacionadas à umidade e temperatura, apareceram em outros estudos, enquanto nem todos os resultados relacionados à poluição foram replicados.
Importância dos Achados
O estudo acrescenta a uma compreensão crescente de como as condições ambientais durante a gravidez podem afetar a saúde das crianças a longo prazo. Destaca a necessidade de continuar pesquisando como a vida urbana pode impactar a saúde, especialmente durante períodos críticos de desenvolvimento.
Implicações para a Saúde Pública
Esses achados têm sérias implicações para a saúde pública. Eles sugerem que esforços pra melhorar os ambientes urbanos podem não só ajudar os adultos, mas também proteger a saúde das crianças e potencialmente reduzir riscos de doenças cardíacas futuras.
Conclusão
Em conclusão, essa pesquisa enfatiza a forte ligação entre as condições ambientais urbanas durante a gravidez e as mudanças na pressão arterial à medida que as crianças crescem. As descobertas podem guiar políticas futuras voltadas a criar espaços de vida mais saudáveis, especialmente pra mães grávidas e seus filhos. Entender essas conexões é crucial pra promover melhores resultados de saúde pras futuras gerações.
Título: Prenatal urban environment and blood pressure trajectories from childhood to early adulthood
Resumo: BackgroundPrenatal urban environmental exposures have been associated with blood pressure in children. The dynamic of these associations across childhood and later ages is unknown. ObjectivesTo assess associations of prenatal urban environmental exposures with blood pressure trajectories from childhood to early adulthood. MethodsRepeated measures of systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were collected in up to 7,454 participants from a UK birth cohort. Prenatal urban exposures (n=42) covered measures of noise, air pollution, built environment, natural spaces, traffic, meteorology, and food environment. An exposome-wide association study approach was used. Linear spline mixed-effects models were used to model associations of each exposure with trajectories of blood pressure. Replication was sought in four independent European cohorts (N up to 9,261). ResultsIn discovery analyses, higher humidity was associated with a faster increase (mean yearly change in SBP for an interquartile range [IQR] increase in humidity: 0.29 mmHg/year, 95%CI 0.20; 0.39) and higher temperature with a slower increase (mean yearly change in SBP per IQR increase in temperature: -0.17 mmHg/year, 95%CI -0.28; -0.07) in SBP in childhood. Higher levels of humidity and air pollution were associated with faster increase in DBP in childhood and slower increase in adolescence. There was little evidence of an association of other exposures with change in SBP or DBP. Results for humidity and temperature, but not for air pollution, were replicated in other cohorts. ConclusionReplicated findings suggest that higher prenatal humidity and temperature could modulate blood pressure changes across childhood.
Autores: Ana Goncalves Soares, S. Santos, E. Seyve, R. Nedelec, S. Puhakka, A.-M. Eloranta, S. Mikkonen, W. L. Yuan, D. A. Lawlor, J. Heron, M. Vrijheid, J. Lepeule, M. Nieuwenhuijsen, S. Fossati, V. W. V. Jaddoe, T. Lakka, S. Sebert, B. Heude, J. Felix, A. Elhakeem, N. J. Timpson
Última atualização: 2023-03-31 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.31.23288002
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.03.31.23288002.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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