Avançando o Diagnóstico de SOP com Técnicas de Aprendizado de Máquina
Pesquisas mostram que métodos de deep learning podem ajudar a diagnosticar a SOP.
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Índice
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um problema de saúde comum entre mulheres, que pode causar dificuldades com hormônios e ovulação. Diagnosticar a SOP corretamente é importante pra gerenciar os sintomas e ajudar as mulheres a manterem a saúde. Pesquisadores estão usando diferentes métodos de machine learning pra melhorar o processo de diagnóstico. Machine learning é uma forma dos computadores aprenderem com dados, reconhecendo padrões e fazendo previsões sem precisar ser programados pra cada tarefa.
Noções Básicas de Machine Learning
Machine learning depende de algoritmos, que são conjuntos de regras ou instruções que um computador segue pra analisar dados e aprender com eles. No caso do diagnóstico da SOP, várias técnicas de machine learning já foram usadas, como a regressão logística, que é um método pra prever o resultado de uma variável binária, e as máquinas de vetor de suporte, que conseguem criar uma fronteira que separa diferentes classes nos dados.
Apesar de muitos esforços pra diagnosticar a SOP com esses métodos, algumas limitações ainda existem. Algoritmos de machine learning tradicionais muitas vezes têm dificuldade em usar o poder computacional avançado, especialmente as unidades de processamento gráfico (GPUs), que são desenhadas pra lidar com cálculos complexos de forma eficiente. É aí que o deep learning entra, oferecendo uma maneira mais poderosa de analisar grandes quantidades de dados.
Visão Geral do Deep Learning
Deep learning é um subconjunto de machine learning que usa estruturas em camadas chamadas redes neurais, que se parecem com o funcionamento do cérebro humano. Essas redes podem processar enormes quantidades de dados e aprender padrões complexos de forma eficaz. No caso da SOP, o deep learning pode melhorar abordagens tradicionais e fornecer resultados melhores para o diagnóstico.
Um método específico dentro do deep learning é chamado de Análise Discriminante Linear (LDA). A LDA tem como objetivo reduzir o número de dimensões nos dados enquanto mantém a informação que ajuda na classificação. Usando uma estrutura de deep learning, os pesquisadores podem desenvolver uma versão da LDA que funciona melhor que o algoritmo tradicional.
Análise Discriminante Linear Profunda (Deep LDA)
Nesta abordagem, os pesquisadores propõem um método chamado Análise Discriminante Linear Profunda (Deep LDA). Isso combina as forças da LDA com o deep learning pra criar uma ferramenta mais robusta para o diagnóstico da SOP. O processo consiste em duas fases principais. A primeira fase foca em construir uma rede neural profunda usando a LDA pra processar os dados. A segunda fase usa uma máquina de vetor de suporte (SVM) pra mais classificação.
Primeira Fase: Implementação da LDA
Na primeira fase, os dados que contêm características relacionadas ao diagnóstico da SOP são inseridos no modelo de deep learning. O modelo começa com uma camada de entrada que recebe 41 características diferentes. Esses dados seguem pra uma camada densa com 1024 neurônios ocultos. Esses neurônios ajudam o modelo a aprender e se adaptar às características dos dados.
Pra garantir que o modelo não fique muito complexo e mantenha características importantes, uma técnica chamada regularização L2 é usada. Isso ajuda a controlar como o modelo se comporta e evita que ele se ajuste demais aos dados de treino. A função de ativação dessa camada é uma função sigmoide, que ajuda a produzir saídas entre 0 e 1.
A primeira camada escondida aprende um total de 43.008 parâmetros. Pra melhorar o desempenho, duas camadas ocultas adicionais são adicionadas, cada uma com a mesma quantidade de parâmetros. A camada de saída, que gera o resultado final, tem um único neurônio e também usa uma função de ativação sigmoide. Depois de passar por essas camadas, a rede aprende um total de 2.143.233 parâmetros nessa fase.
Pra treinar o modelo, a entropia cruzada binária é usada como função de perda pra medir como o modelo tá indo. Um otimizador chamado Adam, que ajuda a ajustar os parâmetros do modelo durante o treinamento, é usado com uma taxa de aprendizado baixa. Depois de várias ciclos de treino, o modelo alcança um nível razoável de precisão na classificação dos dados.
Segunda Fase: Implementação da SVM
A segunda fase se baseia nos resultados da primeira fase. Aqui, a saída da primeira fase é alimentada em uma máquina de vetor de suporte. A camada de entrada dessa fase se conecta a uma camada oculta com 100 neurônios usando a função de ativação ReLU. Essa camada aprende 200 parâmetros, e uma camada de dropout é adicionada pra ajudar a prevenir overfitting, derrubando aleatoriamente algumas conexões durante o treinamento.
A camada de saída tem um único neurônio e usa a função sigmoide para classificação binária. A segunda fase também utiliza a entropia cruzada binária como função de perda e o otimizador Adam. O mesmo processo de treinamento é seguido novamente, e essa fase é treinada independentemente da primeira fase.
Rede Final e Resultados
A rede completa consiste nas duas fases, onde a saída da primeira fase se torna a entrada da segunda fase. Depois de treinar ambas as partes, o modelo é testado quanto à sua precisão e eficácia no diagnóstico da SOP.
Métricas de Precisão e Perda
A primeira fase mostra um bom desempenho, com uma precisão de treinamento em torno de 98,35% e uma precisão de validação de cerca de 90,91%. No entanto, há uma diferença notável na perda, com a perda de treinamento em aproximadamente 6,79%, enquanto a perda de validação é mais alta, em torno de 38,05%.
Na segunda fase, a máquina de vetor de suporte também apresenta resultados semelhantes, com uma precisão de treinamento de aproximadamente 98,35% e precisão de validação de 90,91%. A perda de treinamento e a perda de validação permanecem relativamente inalteradas em relação à primeira fase.
Além disso, métricas como precisão e recall foram calculadas pra avaliar ainda mais o desempenho do modelo. A precisão, que mede quantos dos casos positivos previstos estavam corretos, ficou em cerca de 88,88%. O recall, que reflete quão bem o modelo identificou todas as instâncias positivas reais, foi classificado em 80%.
O F-score, que combina precisão e recall pra fornecer uma medida balanceada, ficou em 84,21%. No geral, esses resultados mostram que o modelo identifica casos de SOP de forma eficaz e pode ajudar a fazer diagnósticos precisos.
Conclusão
A pesquisa sobre métodos de deep learning pra diagnosticar a síndrome dos ovários policísticos mostrou resultados promissores. Ao integrar a Análise Discriminante Linear tradicional com técnicas de deep learning, foi desenvolvida uma abordagem mais eficaz e eficiente.
Esse estudo ilustra o potencial do machine learning e seus diversos métodos em melhorar procedimentos de diagnóstico. Com mais melhorias e explorações, essas técnicas podem beneficiar profissionais de saúde e pacientes, oferecendo diagnósticos mais rápidos e confiáveis para condições como a SOP. As descobertas incentivam a pesquisa e inovação contínuas nessa área, abrindo caminho para avanços em tecnologia médica e cuidado ao paciente.
Título: Deep Linear Discriminant Analysis with Variation for Polycystic Ovary Syndrome Classification
Resumo: The polycystic ovary syndrome diagnosis is a problem that can be leveraged using prognostication based learning procedures. Many implementations of PCOS can be seen with Machine Learning but the algorithms have certain limitations in utilizing the processing power graphical processing units. The simple machine learning algorithms can be improved with advanced frameworks using Deep Learning. The Linear Discriminant Analysis is a linear dimensionality reduction algorithm for classification that can be boosted in terms of performance using deep learning with Deep LDA, a transformed version of the traditional LDA. In this result oriented paper we present the Deep LDA implementation with a variation for prognostication of PCOS.
Autores: Raunak Joshi, Abhishek Gupta, Himanshu Soni, Ronald Laban
Última atualização: 2023-03-25 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.14401
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.14401
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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