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Melhorando a Eficiência em Testes Baseados em Modelos

Um novo método para selecionar casos de teste mais rápido em testes de software.

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Índice

Teste baseado em modelo (MBT) é um jeito de testar Software usando modelos que mostram como o software deve se comportar. Em vez de checar o código diretamente, o MBT cria testes com base nesses modelos pra encontrar problemas ou bugs no software. Esse método geralmente economiza tempo e ajuda a garantir que o software funcione como deveria.

Com os processos de desenvolvimento de software ficando mais rápidos com métodos como Integração Contínua e Implantação Contínua, é importante que os métodos de teste acompanhem esse ritmo. Pra ser eficaz nesses ciclos rápidos, o MBT precisa realizar testes rápido. Mas muitas ferramentas de teste atuais têm limitações. Algumas escolhem caminhos de teste aleatoriamente, enquanto outras dependem de caminhos pré-calculados que são difíceis de determinar para sistemas de software grandes.

Nosso objetivo é melhorar como o MBT funciona sugerindo um novo jeito de encontrar os melhores caminhos de teste rapidamente, sem precisar de cálculos complicados. Esse método visa manter os testes eficientes mesmo pra sistemas grandes onde métodos tradicionais podem ter dificuldades.

Importância do Teste no Desenvolvimento de Software

Testar é essencial na engenharia de software moderna. Softwares bem testados têm menos defeitos, resultando em custos de manutenção mais baixos e qualidade geral mais alta. Isso levou a práticas como desenvolvimento orientado a testes, onde os testes são escritos antes do código real. O código só é considerado completo quando todos os testes passam.

Com o aumento da engenharia orientada a modelos, onde o software é esboçado usando modelos de alto nível, o MBT se torna uma escolha natural. Usando modelos, os desenvolvedores podem garantir que o software atenda às suas exigências.

O MBT automatiza o processo de criação de testes a partir desses modelos. Essa abordagem deve reduzir o tempo gasto criando testes manualmente. No entanto, um problema é que o MBT às vezes pode checar as mesmas partes do software várias vezes. Isso leva à ineficiência e sobreposições nos testes, que queremos resolver.

Reduzindo a Sobreposição nos Testes

Pra melhorar a eficiência, focamos em reduzir essa sobreposição ao usar o método MBT baseado em ioco. Tratando sistemas de software como grafos direcionados, onde os estados representam diferentes condições e transições representam ações possíveis, podemos explorar o modelo sem revisitar estados desnecessariamente.

Testar o mesmo comportamento várias vezes desperdiça tempo e recursos. Testes eficazes devem cobrir o máximo possível do modelo enquanto evitam testes repetitivos nas mesmas seções. Essa parte é crítica para sistemas de software grandes e complexos.

Trabalhos anteriores ofereceram uma solução possível ao calcular caminhos de teste que cobrem todas as transições em um modelo. Embora eficaz, encontrar o melhor caminho pode ser caro para sistemas grandes. Outras ferramentas optam por testes aleatórios, mas podem perder problemas críticos que não aparecem ao longo dos caminhos aleatórios.

Nossa abordagem busca um meio-termo. Usando um método de seleção de casos de teste guloso simples e direto, pretendemos alcançar melhorias semelhantes às de caminhos pré-gerados, mas sem o cálculo extenso.

Estratégia de Seleção de Casos de Teste Gulosa

A nova estratégia se baseia na ideia de selecionar casos de teste que cobrem o máximo possível enquanto minimizam testes repetidos. Em vez de calcular um longo caminho ótimo que cubra tudo, focamos em caminhos ótimos locais. Isso significa escolher as melhores opções imediatas com base nos caminhos que já exploramos.

Implementamos duas otimizações pra agilizar essa abordagem. A primeira envolve manter o controle dos caminhos já calculados e estender esses caminhos em vez de começar tudo de novo cada vez. A segunda Otimização envolve interromper os cálculos quando já sabemos que um caminho não pode trazer os melhores resultados.

Essas tentativas de otimização significam que podemos manter nosso desempenho alto mesmo à medida que o tamanho do software que estamos Testando cresce.

Avaliando a Estratégia

Pra avaliar a eficácia do nosso método, realizamos benchmarks. Usamos modelos do mundo real e modelos complexos gerados pra comparar nossa estratégia gulosa com a seleção aleatória de casos de teste.

Nos nossos experimentos, medimos o número de transições necessárias para cada estratégia alcançar objetivos específicos. O foco é detectar problemas e cobrir uma porcentagem dos estados do software de maneira eficaz. Acompanhamos quantas transições cada estratégia leva pra alcançar esses pontos.

Resultados de Modelos Industriais

Em testes usando um modelo do mundo real de um componente industrial utilizado em equipamentos médicos, nossa estratégia gulosa se mostrou significativamente mais eficiente do que a estratégia de seleção aleatória. Ela precisou de muito menos transições pra cobrir uma porcentagem definida dos estados no modelo.

Os resultados mostram que, enquanto a estratégia aleatória frequentemente tinha dificuldades, nossa abordagem gulosa consistentemente forneceu um desempenho melhor, validando nossa hipótese de que a seleção cuidadosa de caminhos pode levar a melhores resultados de teste.

Resultados de Modelos Gerados

Também examinamos um modelo complexo de um robô de ordenação. Pra tornar o processo de teste gerenciável, simplificamos o modelo sem perder comportamentos essenciais. Novamente, nossa estratégia gulosa superou a abordagem aleatória por uma margem considerável, mostrando que testes estruturados podem gerar melhores resultados mesmo em modelos altamente complexos.

Além disso, realizamos testes em vários espaços de estados gerados aleatoriamente pra avaliar ainda mais a escalabilidade da nossa estratégia. O método guloso superou a seleção aleatória em várias configurações, reforçando nossas descobertas tanto em ambientes do mundo real quanto simulados.

Conclusão

Nossa pesquisa demonstra que uma estratégia gulosa pra seleção de casos de teste no teste baseado em modelo pode melhorar significativamente a eficiência do processo de teste em sistemas de software. Essa abordagem equilibra efetivamente a necessidade de testes abrangentes com as limitações práticas de tempo e recursos computacionais.

Embora tenhamos dado passos importantes, desafios como a velocidade com que podemos consultar o software testado ainda precisam ser abordados. Mais pesquisas são necessárias pra explorar esses elementos e otimizar o teste em ambientes dinâmicos de desenvolvimento de software.

Além de modelos totalmente conectados, há potencial pra pesquisar sistemas onde decisões ruins poderiam tornar certos estados inacessíveis. Isso poderia envolver explorar maneiras de redefinir sistemas quando necessário.

No geral, esse trabalho contribui pra melhoria contínua do teste baseado em modelo e oferece caminhos pra futuros avanços na garantia de qualidade de software.

Fonte original

Título: Efficient dynamic model based testing using greedy test case selection

Resumo: Model-based testing (MBT) provides an automated approach for finding discrepancies between software models and their implementation. If we want to incorporate MBT into the fast and iterative software development process that is Continuous Integration Continuous Deployment, then MBT must be able to test the entire model in as little time as possible. However, current academic MBT tools either traverse models at random, which we show to be ineffective for this purpose, or use precalculated optimal paths which can not be efficiently calculated for large industrial models. We provide a new traversal strategy that provides an improvement in error-detection rate comparable to using recalculated paths. We show that the new strategy is able to be applied efficiently to large models. The benchmarks are performed on a mix of real-world and pseudo-randomly generated models. We observe no significant difference between these two types of models.

Autores: P. H. M. van Spaendonck

Última atualização: 2023-05-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.00705

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.00705

Licença: https://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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