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Melhorando a Justiça na IA da Saúde com Aprendizado Federado

Aprendizado federado oferece soluções para justiça nas previsões de saúde impulsionadas por IA.

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A Inteligência Artificial (IA) se tornou super importante na área da saúde, principalmente pra fazer previsões com base nos dados dos pacientes. Os registros eletrônicos de saúde (EHRs) são um monte de informações dos pacientes que podem ajudar muito nessas tarefas. Mas, rolam preocupações sobre a Justiça no uso da IA, principalmente quando esses sistemas podem discriminar sem querer certos grupos de pessoas com base na raça, gênero ou outras características sensíveis.

A Importância da Justiça

Na saúde, tomar decisões justas é crucial porque previsões injustas podem levar a resultados de saúde piores pra algumas pessoas. Por exemplo, se um modelo sempre subestima o risco de uma certa condição pra um grupo racial específico, esse grupo pode não receber a atenção médica que precisa a tempo. Isso é bem preocupante em áreas onde já existem disparidades significativas na saúde.

O que é Aprendizado Federado?

Uma forma de lidar com essas questões de justiça é através do aprendizado federado (FL). Ao contrário do aprendizado de máquina tradicional, onde os dados são coletados e centralizados, o aprendizado federado permite que diferentes instituições de saúde trabalhem juntas mantendo os dados dos pacientes em privado. Cada instituição pode treinar um modelo com seus dados locais e depois compartilhar só as atualizações do modelo com um servidor central. Isso protege a privacidade do paciente, mas ainda permite a colaboração no treinamento do modelo.

Como o Aprendizado Federado Pode Ajudar?

O aprendizado federado tem várias vantagens ao lidar com EHRs. Primeiro, ajuda a manter a privacidade dos pacientes, que é uma grande preocupação na saúde. Segundo, permite que as instituições melhorem coletivamente seus modelos aprendendo com um conjunto maior de dados sem compartilhar informações sensíveis dos pacientes. Por último, tem potencial pra melhorar a justiça porque permite uma gama mais diversa de dados pra treinar modelos, o que pode levar a resultados melhores para grupos minoritários.

Viés nos Registros Eletrônicos de Saúde

Os EHRs podem conter viés devido a disparidades históricas no acesso e tratamento na saúde. Por exemplo, se um hospital atendeu principalmente uma demografia, seus dados podem não representar a população em geral de forma justa. Quando os modelos de IA são treinados com esses dados tendenciosos, eles podem perpetuar ou até piorar essas disparidades.

Abordando o Viés no Aprendizado Federado

Pra resolver essas preocupações de justiça, pesquisadores desenvolveram algoritmos que podem levar em conta melhor os viés nos dados usando técnicas como desvio adversarial. Isso envolve criar dois modelos: um que busca fazer previsões precisas e outro que tenta prever atributos sensíveis. O objetivo é treinar o primeiro modelo enquanto dificulta que o segundo modelo preveja qualquer viés, garantindo que as previsões finais sejam mais justas.

Experimentando com Abordagens de Aprendizado Federado

Pesquisadores realizaram vários experimentos pra testar a eficácia dos métodos propostos de aprendizado federado. Eles focaram em diferentes conjuntos de dados, incluindo dados sintéticos criados pra representar vários estados dos EUA e dados reais de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs). Ao aplicar o aprendizado federado e o método de desvio adversarial, eles buscaram alcançar melhores métricas de justiça enquanto mantinham níveis de precisão aceitáveis nas previsões.

Os Conjuntos de Dados Usados

Conjuntos de Dados Sintéticos

O conjunto de dados sintético foi gerado pra simular dados de saúde de diferentes estados, permitindo que os pesquisadores investigassem a justiça em populações diversas. Por exemplo, eles examinaram estados com grandes populações versus aqueles com demografias menores e mais variadas. Essa abordagem possibilitou a análise de como os modelos de IA podem atender diferentes grupos.

Conjuntos de Dados do Mundo Real

O conjunto de dados do mundo real usado nos testes veio do MIMIC-III, que contém informações sobre pacientes internados nas UTIs. Esse conjunto de dados é particularmente valioso devido à sua abrangência e à variedade de situações clínicas que cobre.

Avaliação de Desempenho

Os pesquisadores avaliaram seus métodos usando várias métricas pra analisar tanto a precisão quanto a justiça. Eles compararam seus resultados com algoritmos existentes pra entender quão bem sua abordagem funciona. Métricas como a Taxa de Verdadeiro Positivo (TPR), que mede a proporção de casos positivos reais identificados corretamente, foram cruciais pra determinar a justiça.

Resultados dos Experimentos

Os resultados dos experimentos mostraram que o método proposto poderia manter um alto nível de precisão enquanto também lidava com questões de justiça. Os algoritmos conseguiram alcançar um desempenho competitivo em comparação com métodos tradicionais, mostrando que é possível equilibrar precisão e justiça.

Desafios no Aprendizado Federado

Embora o aprendizado federado ofereça soluções promissoras, também traz desafios. Por exemplo, quando muitos clientes diferentes (hospitais) estão envolvidos, os dados podem não estar distribuídos uniformemente. Esse cenário não IID (independente e identicamente distribuído) pode introduzir novos problemas de justiça. Se um cliente tem um conjunto de dados tendencioso e tem um peso significativo no processo de agregação, isso pode levar a resultados injustos.

Direções Futuras

À medida que o interesse em aprendizado federado cresce, há várias áreas pra pesquisa futura. Ampliar os métodos pra lidar com múltiplos atributos sensíveis e explorar como diferentes métricas de justiça podem ser incorporadas na estrutura do aprendizado federado são passos críticos a seguir. Além disso, os pesquisadores pretendem investigar os impactos de longo prazo e a viabilidade de implementar esses métodos em ambientes de saúde do mundo real.

Conclusão

O aprendizado federado oferece uma pista promissora pra desenvolver modelos de IA na saúde enquanto lida com preocupações de justiça. Ao permitir que instituições colaborem sem compartilhar dados sensíveis dos pacientes, ele preserva a privacidade e potencialmente leva a resultados de saúde mais equitativos. À medida que esse campo se desenvolve, esforços contínuos pra melhorar a justiça serão essenciais pra garantir que todos os pacientes se beneficiem igualmente dos avanços na tecnologia de IA.

Fonte original

Título: Improving Fairness in AI Models on Electronic Health Records: The Case for Federated Learning Methods

Resumo: Developing AI tools that preserve fairness is of critical importance, specifically in high-stakes applications such as those in healthcare. However, health AI models' overall prediction performance is often prioritized over the possible biases such models could have. In this study, we show one possible approach to mitigate bias concerns by having healthcare institutions collaborate through a federated learning paradigm (FL; which is a popular choice in healthcare settings). While FL methods with an emphasis on fairness have been previously proposed, their underlying model and local implementation techniques, as well as their possible applications to the healthcare domain remain widely underinvestigated. Therefore, we propose a comprehensive FL approach with adversarial debiasing and a fair aggregation method, suitable to various fairness metrics, in the healthcare domain where electronic health records are used. Not only our approach explicitly mitigates bias as part of the optimization process, but an FL-based paradigm would also implicitly help with addressing data imbalance and increasing the data size, offering a practical solution for healthcare applications. We empirically demonstrate our method's superior performance on multiple experiments simulating large-scale real-world scenarios and compare it to several baselines. Our method has achieved promising fairness performance with the lowest impact on overall discrimination performance (accuracy).

Autores: Raphael Poulain, Mirza Farhan Bin Tarek, Rahmatollah Beheshti

Última atualização: 2023-05-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.11386

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.11386

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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