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Analisando Pegadas de Carbono em Áreas Urbanas

Um estudo sobre como as atividades do dia a dia afetam as emissões de carbono nas cidades.

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As cidades estão crescendo rápido, e esse crescimento pode prejudicar o meio ambiente. Uma maneira que as cidades contribuem para as mudanças climáticas é através das pegadas de carbono, que medem a quantidade total de emissões de dióxido de carbono de várias atividades. Este artigo analisa como as atividades diárias das pessoas e as decisões de viagem afetam suas pegadas de carbono em áreas urbanas, focando em um estudo de caso no Condado de Harris, Texas.

Entendendo as Pegadas de Carbono

Uma Pegada de Carbono pode ser vista como as emissões totais de carbono produzidas por uma pessoa ou família. Existem diferentes tipos de pegadas de carbono, incluindo as relacionadas ao uso doméstico, atividades diárias e os bens e serviços que consumimos.

  1. Pegada de Carbono Doméstica: Isso se refere às emissões do uso de energia em nossas casas, como aquecimento, resfriamento e uso de eletricidade.

  2. Pegada de Carbono Baseada em Atividades: Isso se concentra nas emissões geradas por atividades fora de casa, como ir para o trabalho ou visitar lugares de interesse.

  3. Pegada de Carbono Baseada no Consumo: Isso considera as emissões da produção e transporte dos produtos que compramos.

A maioria das pesquisas se concentrou nas pegadas relacionadas ao lar e ao consumo, deixando uma lacuna em entender como as atividades diárias e os hábitos de viagem afetam as emissões de carbono.

Visão Geral do Estudo

Este estudo usou dados anonimizados de milhões de dispositivos móveis para analisar as pegadas de carbono baseadas em atividades das pessoas que vivem no Condado de Harris, Texas. O objetivo era descobrir como diferentes estilos de vida e escolhas de viagem contribuem para as emissões de carbono em áreas urbanas, o que pode ajudar a planejar cidades melhores para o futuro.

Coleta de Dados

Para reunir as informações necessárias, o estudo examinou dados de viagem em alta resolução de mais de 5 milhões de dispositivos móveis. Esses dados ajudaram a rastrear onde as pessoas foram e quão longe viajaram. Ao entender seus padrões de viagem, os pesquisadores puderam avaliar como essas ações contribuem para as emissões de carbono.

Os pesquisadores também coletaram informações adicionais de várias fontes, como dados de construção, dados de localização dos lugares que as pessoas visitam e dados do censo para entender a distribuição de Renda da população.

Resultados

A análise encontrou diferenças significativas nas pegadas de carbono entre os residentes urbanos, com base em suas atividades e comportamentos de viagem.

  1. Desigualdade nas Pegadas de Carbono: Uma pequena porcentagem de usuários foi responsável por uma grande parte das emissões de carbono. Por exemplo, 10% dos usuários representaram 71% das emissões resultantes de suas viagens.

  2. Influência da Renda: O estudo revelou que os níveis de renda tiveram um papel nas pegadas de carbono. Indivíduos com alta renda geralmente tinham pegadas maiores devido às suas escolhas de estilo de vida, enquanto indivíduos de baixa e média renda tinham pegadas mais altas porque precisavam viajar mais longas distâncias para acessar serviços básicos.

  3. Padrões de Atividade: Diferentes atividades contribuem de maneiras diferentes para as pegadas de carbono. Por exemplo, visitar parques pode ter baixas emissões, enquanto comer fora acrescenta significativamente à pegada de carbono de uma pessoa.

A Importância do Design Urbano

Os achados sugerem que o layout das cidades e a distribuição de comodidades podem afetar muito as pegadas de carbono das pessoas. Por exemplo, moradores em bairros com melhor acesso a lojas, serviços e transporte público tendem a ter pegadas de carbono menores, já que conseguem realizar suas atividades sem viajar muito.

Implicações para o Planejamento Urbano

Os resultados deste estudo podem ajudar os planejadores urbanos a tomarem decisões melhores sobre onde localizar serviços e comodidades. Ao tratar das desigualdades nas emissões de carbono, o planejamento urbano pode promover estilos de vida mais sustentáveis para todos os residentes.

  1. Melhorando a Distribuição de Instalações: As cidades podem focar em equilibrar a distribuição de instalações para garantir que todos os residentes, independente da renda, tenham acesso a serviços necessários a uma curta distância.

  2. Incentivando Atividades Sustentáveis: As cidades podem promover atividades e instalações de baixo carbono, como parques e transporte público, para oferecer opções aos moradores que minimizem suas pegadas de carbono.

Conclusão

Entender como as atividades diárias e as escolhas de viagem afetam as pegadas de carbono é vital para criar ambientes urbanos sustentáveis. Este estudo destaca a importância de considerar os níveis de renda, comportamentos de viagem e design urbano ao planejar um futuro mais verde. Ao abordar essas questões, as cidades podem trabalhar para reduzir as emissões de carbono e melhorar a qualidade de vida para todos os seus moradores.

Fonte original

Título: Mapping Inequalities in Activity-based Carbon Footprints of Urban Dwellers using Fine-grained Human Trajectory Data

Resumo: Effective climate mitigation strategies in cities rely on understanding and mapping urban carbon footprints. One significant source of carbon is a product of lifestyle choices and travel behaviors of urban residents. Although previous research addressed consumption- and home-related footprints, activity-based footprints of urban dwellers have garnered less attention. This study relies on deidentified human trajectory data from 5 million devices to examine the activity-based carbon footprint in Harris County, Texas. Our analysis of the heterogeneity of footprints based on places visited and distance traveled reveals significant inequality: 10% of users account for 88% of visitation-based footprints and 71% of distance-traveled footprints. We also identify the influence of income on activity-based carbon footprint gap of users related to their travel behavior and lifestyle choices, with high-income users having larger footprints due to lifestyle choices, while low- to medium-income users' footprints are due to limited access. Our findings underscore the need for urban design adjustments to reduce carbon-intensive behaviors and to improve facility distribution. Our conclusions highlight the importance of addressing urban design parameters that shape carbon-intensive lifestyle choices and facility distribution, decisions which have implications for developing interventions to reduce carbon footprints caused by human activities.

Autores: Akhil Anil Rajput, Yuqin Jiang, Sanjay Nayak, Ali Mostafavi

Última atualização: 2023-04-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.14417

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.14417

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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