Uma Nova Abordagem para Inferência Causal com Gráficos Cíclicos
Aprenda a analisar estruturas causais em dados complexos através de gráficos direcionados.
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A Inferência Causal é sobre descobrir como diferentes coisas se afetam. Muitas vezes, usamos gráficos direcionais pra representar essas relações, onde os pontos (ou vértices) representam as coisas que estamos estudando e as setas (ou arestas) mostram como uma coisa influencia a outra. O problema que estamos analisando é descobrir o gráfico correto a partir de dados observacionais.
O Problema
Quando temos dados observacionais, assumimos que há uma certa forma como os dados estão estruturados. Isso inclui que nossos dados seguem regras específicas de independência, o que significa que algumas variáveis não influenciam outras sob certas condições. Vamos trabalhar com gráficos direcionais que podem ter ciclos (uma situação em que você pode voltar ao ponto de partida através das setas).
Em muitos casos, queremos encontrar um gráfico que represente as mesmas relações que os dados observados. Propomos um método em duas etapas pra alcançar isso, primeiro encontrando um agrupamento especial dos dados, depois construindo o gráfico direcionado com base nas relações que descobrimos.
Etapas da Abordagem
Agrupando os Dados: A primeira etapa envolve organizar os dados em grupos com base em certas regras. Fazemos isso de uma forma que tenta minimizar a complexidade das relações entre as variáveis. Usaremos um sistema de pontuação pra garantir que encontramos o melhor agrupamento.
Construindo o Gráfico: Assim que tivermos nosso agrupamento ideal, a próxima etapa é construir um gráfico direcionado que reflita essas relações. O gráfico resultante respeitará as declarações de independência que observamos nos dados.
Importância da Estrutura Causal
Determinar como as variáveis estão relacionadas é fundamental em muitos campos, como biologia, sociologia e economia. A estrutura causal dá uma visão de como mudanças em uma variável podem afetar diretamente outras variáveis. Usando gráficos direcionais, podemos ilustrar essas relações de forma clara.
Suposições Comuns na Inferência Causal
Geralmente, uma simplicidade comum que assumimos é que o gráfico é acíclico, ou seja, não há ciclos. Porém, em cenários do mundo real, ciclos frequentemente existem. Por exemplo, no estudo de ecossistemas ou comportamentos sociais, loops de feedback são comuns, onde um efeito pode retornar a ser uma causa.
Novo Método para Inferência Causal
No nosso estudo, focamos em um novo método pra examinar cenários onde ciclos direcionais existem no gráfico causal. Métodos existentes geralmente se enquadram em duas categorias: aqueles que se baseiam em abordagens de pontuação ou aqueles que usam restrições derivadas dos dados. Nosso método se baseia em uma abordagem híbrida, permitindo lidar com as complexidades de gráficos cíclicos enquanto garantimos que não fazemos suposições pesadas sobre o gráfico subjacente.
Componentes Fortemente Conectados
Um termo importante no nosso trabalho é "componentes fortemente conectados". Em um gráfico direcionado, esses são grupos de vértices onde cada vértice é alcançável de qualquer outro vértice dentro do grupo. Esse conceito nos ajuda a entender a estrutura subjacente do gráfico com o qual estamos trabalhando.
O Algoritmo em Duas Etapas
Vamos detalhar o algoritmo em duas etapas que propusemos:
Encontrando o Agrupamento Ótimo: Otimizamos o agrupamento de variáveis pra minimizar o número de relações que precisamos examinar de perto. Avaliando as relações de forma gananciosa, buscamos derivar um agrupamento que simplifique nosso trabalho.
Construindo o Gráfico Direcionado: Usando o agrupamento que determinamos, criamos um gráfico que mostra as relações entre variáveis, garantindo que ele respeite as Dependências estabelecidas nos dados observacionais.
Resultados Experimentais
Realizamos experimentos pra testar a eficiência dos métodos que propusemos. Nossos achados sugerem que nosso algoritmo de descoberta causal opera rapidamente pra gráficos menores, especificamente aqueles com até 10 variáveis. No entanto, ele desacelera significativamente pra gráficos maiores, mostrando o desafio em escalar esses métodos.
Resultados do Agrupamento
Em nossos testes, observamos os efeitos do nosso algoritmo em vários gráficos aleatórios. Gerando conjuntos de dados de diferentes tamanhos e esparsidade (como as conexões estão espalhadas), buscamos ver quão bem nosso método conseguiria recuperar as relações. Descobrimos que, à medida que os gráficos se tornavam mais densos, o tempo de execução geralmente diminuía, indicando eficiência em processar relações complexas.
Conclusão
Neste estudo, focamos em entender como derivar estruturas causais a partir de dados observacionais usando gráficos direcionais. Propusemos um novo método que funciona efetivamente mesmo quando ciclos estão presentes no gráfico. Através da nossa abordagem em duas etapas, buscamos recuperar estruturas causais precisas. Trabalhos futuros podem explorar relaxar as suposições feitas aqui, assim como expandir nossos métodos pra lidar com variáveis não observadas ou diferentes tipos de dados. No geral, nosso trabalho destaca a importância de entender a inferência causal e suas aplicações em diversos campos.
Título: Causal Inference in Directed, Possibly Cyclic, Graphical Models
Resumo: We consider the problem of learning a directed graph $G^\star$ from observational data. We assume that the distribution which gives rise to the samples is Markov and faithful to the graph $G^\star$ and that there are no unobserved variables. We do not rely on any further assumptions regarding the graph or the distribution of the variables. In particular, we allow for directed cycles in $G^\star$ and work in the fully non-parametric setting. Given the set of conditional independence statements satisfied by the distribution, we aim to find a directed graph which satisfies the same $d$-separation statements as $G^\star$. We propose a hybrid approach consisting of two steps. We first find a partially ordered partition of the vertices of $G^\star$ by optimizing a certain score in a greedy fashion. We prove that any optimal partition uniquely characterizes the Markov equivalence class of $G^\star$. Given an optimal partition, we propose an algorithm for constructing a graph in the Markov equivalence class of $G^\star$ whose strongly connected components correspond to the elements of the partition, and which are partially ordered according to the partial order of the partition. Our algorithm comes in two versions -- one which is provably correct and another one which performs fast in practice.
Autores: Pardis Semnani, Elina Robeva
Última atualização: 2023-05-10 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.06127
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.06127
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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