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# Física# Astrofísica solar e estelar

Novas Perspectivas sobre a Erupção Nova de V838 Her

Pesquisadores descobriram detalhes da erupção de V838 Her e eclipses durante as observações.

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V838 Her foi visto pela primeira vez em 24 de março de 1991, pelo Matsuo Sugano. Ele brilhava tanto que dava pra ver sem telescópio. Um dia depois, outro observador, o George Alcock, confirmou esse Brilho. Mesmo assim, poucas pessoas conseguiram ver, porque o tempo no Japão não ajudou depois da descoberta. O primeiro relatório do Japão registrou um brilho de 10.2 de magnitude em 1 de abril de 1991, pelo Hiroaki Narumi.

V838 Her mostrou sinais de expansão rápida, confirmados por medições em infravermelho e espectroscopia óptica. Ele exibia linhas de emissão específicas de Fe II. As observações sugeriram que a nova era bem parecida com outra chamada V1500 Cyg, que era a nova mais rápida conhecida na época. A erupção de V1500 Cyg aconteceu em 1975, e muita gente notou, porque era bem brilhante e mudava a forma das estrelas ao redor. Relatórios indicaram que nenhuma nova desde então conseguiu igualar o brilho de V1500 Cyg.

Em abril de 1991, começaram a ser notadas mudanças periódicas de brilho em V838 Her. Essas variações foram percebidas quando o brilho da nova caiu para 6.0 e foram confirmadas de novo em 6.5. Outros observadores também relataram essas mudanças rápidas de brilho. O período dessas alterações foi calculado em cerca de 3.38 horas. Com o tempo, esse período encurtou um pouco. Um observador notou uma semelhança com outro objeto chamado TT Ari, levando à ideia de que um "ponto quente" era responsável pelas variações. Um padrão de brilho parecido também foi observado em V1500 Cyg.

À medida que as observações continuavam, alguns pesquisadores conseguiram detectar polarização circular e emissões ópticas, o que sugeria o forte magnetismo da anã branca. Rolou a especulação de que as mudanças de brilho estavam relacionadas às interações entre a anã branca e o material ao redor.

Na primavera de 1991, mesmo com o tempo nublado, o tempo passado no local de observação proporcionou experiências interessantes com aves migratórias que chegavam naquela época do ano. Entre essas aves estava o pega-pinto do paraíso japonês, conhecido por sua cauda longa. O pássaro é frequentemente associado à astronomia no Japão. Mesmo com as noites nubladas, os sons dos pássaros cantando ao amanhecer proporcionaram uma experiência única que despertou um interesse crescente pelo mundo natural.

Enquanto buscavam variações semelhantes a V1500 Cyg, os observadores fizeram uma descoberta inesperada: encontraram Eclipses acontecendo em V838 Her. Isso foi significativo, já que estava entre as primeiras observações detalhadas de novas em erupção usando fotometria CCD em tempo resolvido. Os dados foram coletados durante a primavera, focando em comprimentos de onda específicos para analisar as mudanças de brilho e os efeitos das nuvens nos resultados.

As observações mostraram que o clima durante esse período era imprevisível, levando a muitos pontos de dados sendo afetados por nuvens, o que exigiu um cuidadoso filtro das medições. Analisando os dados, foi revelado que o brilho aparente da nova estava em um nível específico, permitindo que os pesquisadores compartilhassem suas descobertas de forma eficaz.

As principais observações indicaram que os eclipses em V838 Her provavelmente começaram a aparecer em algum momento entre 14 e 22 de abril de 1991. Esse timing foi confirmado pelas curvas de luz observadas em noites específicas. As descobertas sugeriram que junto com o eclipse primário, provavelmente havia um eclipse secundário ocorrendo também.

O estudo tinha como objetivo examinar mais a presença de um disco de acreção ao redor da nova, que se pensava ser uma característica comum em tais eventos. À medida que um disco de acreção se forma, ele pode influenciar as mudanças de brilho por causa da maneira como interage com a explosão da nova e o material ao seu redor. As características da Curva de Luz indicaram que os eclipses poderiam ser o resultado da interação entre a nova e o disco de acreção.

Estimativas das propriedades das estrelas primária e secundária foram feitas com base em modelos existentes. A massa da estrela primária foi considerada e ajustada para se alinhar melhor com sua classificação como uma nova rápida. Enquanto isso, a estrela secundária foi assumida como uma estrela da sequência principal, influenciando os cálculos feitos durante a análise. A profundidade da curva de luz rendeu insights adicionais sobre a natureza do sistema.

O estudo reconheceu que as observações coletadas durante esse período poderiam ser comparadas com observações mais modernas de outras novas. Rolou uma discussão sobre a rapidez com que um disco de acreção poderia se reformar após uma erupção nova, especialmente em outros casos, como U Sco, outra nova bem conhecida. As descobertas de V838 Her sugeriram possibilidades de formação do disco acontecendo 27 dias após a erupção, o que ainda permanecia dentro de limites plausíveis.

Ao comparar com outras novas conhecidas, as observações de V838 Her forneceram insights valiosos. As condições ao redor das novas, incluindo seu brilho e mudanças ao longo do tempo, revelaram a complexidade de estudar tais eventos astronômicos. Observar fenômenos como eclipses acrescentou à compreensão de suas dinâmicas.

Os eclipses observados em V838 Her não eram apenas únicos, mas também adicionaram mais peças ao quebra-cabeça de como esses eventos estelares funcionam. As interações entre as estrelas envolvidas e seu entorno continuaram levantando questões que convidam a mais pesquisas e explorações. Os dados coletados ajudariam a moldar estudos futuros.

Resumindo as observações, foi notado que os eclipses secundários não eram apenas teóricos, mas tinham implicações práticas que poderiam ser observadas. Essa empolgação foi refletida nas contribuições para o campo da astronomia, estimulando o monitoramento contínuo desses eventos e a compreensão do comportamento estelar ao longo do tempo.

A jornada da observação astronômica é cheia de desafios e surpresas, assim como o mundo natural. A presença tanto de V838 Her quanto do ambiente natural ao redor do local de observação criou uma experiência enriquecedora para os envolvidos, levando a uma apreciação mais profunda tanto pelas estrelas quanto pelos seus pares terrestres. À medida que os pesquisadores continuam a analisar dados, as lições de V838 Her revelam insights profundos sobre os ciclos de vida das estrelas e as complexas relações que governam nosso universo.

Em conclusão, as observações de V838 Her durante sua erupção nova destacam a interação entre fenômenos estelares e ciência observacional. Ao compartilhar essas experiências e descobertas, o estudo de V838 Her se torna um capítulo significativo na exploração contínua do cosmos, inspirando novas gerações de astrônomos e entusiastas da natureza.

Fonte original

Título: Eclipse observations of V838 Her (Nova Her 1991) during nova eruption

Resumo: I observed the very fast nova V838 Her (Nova Her 1991, optical peak at 5-5.4 mag) during the fading phase of the nova eruption in 1991. I detected eclipses, for the first time in the world in any nova during eruption, and the epochs of the eclipses were reported to IAU Circular No. 5262. Although these epochs have been referenced in the literature, the light curves of these eclipses remained unpublished. Here, I present these light curves. The phase-averaged light curve around 1991 April 21 (mean V=13.1, 27 d after the optical peak) showed an 0.14 mag primary eclipse and an 0.03 mag secondary eclipse. Combined with the subsequent literature, the eclipses likely appeared after 1991 April 14 (V=12.5). It has been suggested that the accretion disk had already been re-established before this epoch and I found no strong argument against this. The early appearance of the secondary minimum appears to be a phenomenon common to very fast novae and it looks likely to be explained, at least partly, by a strongly heated secondary. This observation reinforces the possible interpretation of the early presence of a transient luminous donor for the fastest nova V1674 Her (Nova Her 2021). As a comparison and my motivation of the observation of V838 Her, I briefly review the early history of V1500 Cyg (Nova Cyg 1975).

Autores: Taichi Kato

Última atualização: 2023-05-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.01197

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.01197

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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