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Adaptando Modelos de Deep Learning a Transformações de Entrada

Uma nova maneira de melhorar o desempenho do modelo com diferentes mudanças de entrada.

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Índice

Modelos de deep learning costumam ter dificuldades com mudanças nos dados de entrada, como rotação, escalonamento ou tradução. Essas mudanças podem afetar o desempenho do modelo, especialmente depois que ele é implantado no mundo real. Para resolver isso, os pesquisadores têm duas abordagens principais: criar Modelos Robustos que lidam com essas mudanças ou adaptar modelos após a implantação para se sair melhor em ambientes variados.

Transformações de Entrada

Transformações como rotação, escalonamento e tradução podem alterar significativamente as imagens. Para um modelo se sair bem, ele precisa se adaptar a essas diferenças. Existem basicamente duas estratégias para lidar com essas transformações:

  1. Modelos Robustos: Esses modelos são projetados para serem menos sensíveis a mudanças nos inputs, permitindo que lidem com transformações sem perder precisão. Técnicas como aumento de dados – onde os modelos são treinados com versões levemente alteradas dos dados – são comumente usadas para esse propósito.

  2. Adaptação de Domínio: Esse método se concentra em transferir conhecimento de um domínio de origem (onde o modelo foi treinado) para um domínio alvo (onde será utilizado). O objetivo é reduzir a queda de desempenho quando a distribuição dos dados muda.

Ambas as técnicas podem ser estáticas ou dinâmicas. Métodos estáticos envolvem projetar arquiteturas ou procedimentos de treino para transformações específicas, enquanto métodos dinâmicos adaptam modelos após a implantação com uso mínimo de recursos.

Desafios com Transformações de Entrada

Apesar de várias soluções, a relação entre transformações de entrada e os pesos ótimos do modelo continua incerta. Entender essa relação é crucial para criar métodos de adaptação eficazes.

No nosso trabalho, propomos a hipótese do subespaço de configuração. Essa ideia sugere que os pesos ótimos do modelo para transformações contínuas podem existir em espaços de baixa dimensão. Introduzimos um novo tipo de rede chamada redes configuráveis em subespaço (SCNS) para aprender esses espaços.

A Hipótese do Subespaço de Configuração

O cerne da nossa hipótese é que se você tem transformações dos dados de entrada, os pesos que minimizam a perda em uma rede neural podem ser encontrados em um espaço linear de baixa dimensão. Para testar essa hipótese, treinamos SCNs e observamos seu desempenho em diferentes arquiteturas e conjuntos de dados envolvendo transformações.

Transformações Contínuas

Em termos simples, consideramos um conjunto de dados com exemplos rotulados e aplicamos transformações neles com base em certos parâmetros, como ângulo para rotações ou fatores de escalonamento. O objetivo é manter o rótulo dos dados enquanto analisamos como essas transformações afetam o desempenho do modelo.

Aplicação do Subespaço de Configuração

Nossa hipótese afirma que para qualquer transformação que mantenha o rótulo intacto, existe um espaço linear de vetores de peso ótimos para elas. Isso toca em pesquisas sobre como várias redes podem compartilhar soluções quando treinadas de forma independente, mas ainda assim alcançar bons resultados, conectando ideias diversas sobre a paisagem de otimização.

Redes Configuráveis em Subespaço (SCNs)

Desenvolvemos as SCNs para mostrar a praticidade da nossa hipótese. Essas redes podem capturar a estrutura de baixa dimensão do espaço de pesos necessário para diferentes transformações.

Arquitetura das SCNs

As SCNs consistem em duas partes principais- a rede de configuração e a rede de inferência. A rede de configuração aprende a mapear os parâmetros de transformação para um espaço de baixa dimensão de pesos do modelo. Por sua vez, a rede de inferência usa esses pesos para fazer previsões.

Treinamento das SCNs

Durante o treinamento, nosso objetivo é minimizar a perda esperada, o que garante que as redes possam prever resultados com precisão com base nos inputs transformados. Mantendo esse foco, aprendemos que as redes podem se adaptar rapidamente a mudanças nas transformações de entrada.

Experimentando com Transformações

Para validar nossa hipótese, realizamos experimentos com várias transformações usando SCNs. As transformações incluíram rotação 2D, escalonamento, tradução e várias outras. Comparamos a eficácia das SCNs com modelos de base treinados com métodos convencionais.

Resultados dos Experimentos

Os resultados dos nossos experimentos mostraram que as SCNs se saíram bem em todas as transformações. As redes puderam se adaptar de forma eficaz e mantiveram um alto desempenho mesmo quando a dimensionalidade do espaço de configuração era baixa.

Visualizando o Espaço de Configuração

Ao visualizar os espaços aprendidos, encontramos formações geométricas bem estruturadas. Isso reforça a ideia de que, mesmo com diferentes parâmetros de transformação, podem existir relações claras entre os pesos ótimos.

Aplicações Práticas das SCNs

As descobertas da nossa pesquisa abrem portas para uma gama de aplicações práticas.

Dispositivos com Recursos Limitados

As SCNs podem ser especialmente valiosas em ambientes onde os recursos computacionais são limitados, como em dispositivos móveis ou aplicações IoT. Elas oferecem uma maneira de adaptar modelos sem processos de retropropagação caros.

Construindo Arquiteturas Invariantes

As SCNs também poderiam ser usadas para criar arquiteturas de rede mais robustas. Ao integrar métodos que buscam através do espaço de configuração, podemos desenvolver sistemas que respondem dinamicamente a mudanças na entrada sem exigir um retrain completo.

Medindo a Complexidade da Transformação

Além disso, a hipótese do subespaço de configuração oferece uma nova maneira de medir quão complexa é uma transformação. Contando as dimensões no espaço de configuração necessárias para capturar os parâmetros ótimos do modelo, podemos classificar melhor as transformações.

Limitações e Trabalho Futuro

Embora nossa pesquisa ofereça novas ideias, existem várias limitações. Um dos desafios é treinar efetivamente as SCNs para espaços de alta dimensão. Abordar as escolhas de hiperparâmetros é crucial para garantir bons resultados de treinamento.

Conclusão

Em resumo, nossa pesquisa apresenta uma nova abordagem para lidar com transformações de entrada em deep learning através de redes configuráveis em subespaço. Ao estabelecer a hipótese do subespaço de configuração, demonstramos que os pesos ótimos do modelo para várias transformações podem existir em espaços lineares de baixa dimensão. Este trabalho tem implicações para aplicações práticas, especialmente em ambientes com recursos limitados, e estabelece uma base para futuros desenvolvimentos em arquiteturas robustas de deep learning.

Agradecimentos

Agradecemos a todos que contribuíram para as discussões iniciais e insights que moldaram este trabalho.

Fonte original

Título: Subspace-Configurable Networks

Resumo: While the deployment of deep learning models on edge devices is increasing, these models often lack robustness when faced with dynamic changes in sensed data. This can be attributed to sensor drift, or variations in the data compared to what was used during offline training due to factors such as specific sensor placement or naturally changing sensing conditions. Hence, achieving the desired robustness necessitates the utilization of either an invariant architecture or specialized training approaches, like data augmentation techniques. Alternatively, input transformations can be treated as a domain shift problem, and solved by post-deployment model adaptation. In this paper, we train a parameterized subspace of configurable networks, where an optimal network for a particular parameter setting is part of this subspace. The obtained subspace is low-dimensional and has a surprisingly simple structure even for complex, non-invertible transformations of the input, leading to an exceptionally high efficiency of subspace-configurable networks (SCNs) when limited storage and computing resources are at stake.

Autores: Dong Wang, Olga Saukh, Xiaoxi He, Lothar Thiele

Última atualização: 2024-05-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.13536

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.13536

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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