Melhorando a Escrita Através de Modelos de Correção de Erros
A correção de erros na escrita melhora a comunicação e a inclusão.
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Índice
- O Que É GEC?
- Por Que GEC É Importante?
- Diferentes Métodos de GEC
- Modelos de Nível de Byte
- Treinando o Modelo
- Comparando os Modelos
- Desafios dos Modelos de Subpalavra
- Geração de Dados Sintéticos
- Usando Dados do mundo real
- Avaliando o Desempenho
- Lições Aprendidas e Trabalho Futuro
- Considerações Éticas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Correção de Erros Gramaticais (GEC) é sobre consertar mancadas na escrita. Isso inclui erros de ortografia, digitação, pontuação e problemas de gramática. O objetivo é deixar os textos mais claros e fáceis de ler, ajudando na comunicação.
O Que É GEC?
GEC tem a intenção de melhorar a qualidade do texto escrito. Muitas pessoas cometem erros ao escrever, independente das suas habilidades linguísticas. Isso inclui:
- Erros simples de ortografia e digitação.
- Problemas com pontuação.
- Erros de gramática ou estilo.
Esses deslizes podem distrair os leitores ou mudar o significado do que alguém quer dizer. Isso é especialmente complicado para quem tem dificuldades para escrever por causa de dificuldades de aprendizado, origens linguísticas ou educação limitada. Quando essas pessoas enfrentam julgamentos pelos seus erros, podem hesitar em se comunicar, o que pode impedi-las de participar de conversas importantes.
Por Que GEC É Importante?
Corrigir erros pode ajudar todo mundo, especialmente aqueles que têm dificuldade para escrever. Uma ferramenta confiável para GEC pode ajudar as pessoas a expressarem seus pensamentos de forma clara e confiante. Isso pode levar a melhores oportunidades e mais inclusão nas discussões.
Diferentes Métodos de GEC
Avanços recentes em GEC se baseiam em um tipo de modelo chamado Transformer. Muitos desses modelos quebram palavras em pedaços menores, chamados subpalavras, para lidar com palavras desconhecidas. Embora esse método possa ajudar, ele tem suas desvantagens. Se uma palavra tem um erro de digitação, o modelo pode alterá-la de uma forma que não faz sentido.
Por exemplo, se "gato" for escrito como "gatu," o modelo pode não reconhecer como se fosse a mesma palavra e sugerir uma correção errada.
Em idiomas com muitas formas de palavras, como o islandês, esse problema pode ser mais significativo. Uma única palavra pode aparecer em muitas formas diferentes, dependendo de como é usada na frase, o que complica como o modelo processa isso.
Modelos de Nível de Byte
Em vez de dividir palavras em subpalavras, usar um modelo de nível de byte pode oferecer uma solução. Um byte é uma unidade básica de entrada de linguagem que não depende de palavras ou partes pré-definidas. Esse método proporciona maior flexibilidade ao encontrar variações de ortografia ou palavras desconhecidas.
Estudamos um modelo específico chamado ByT5, projetado para corrigir erros em textos. Esse modelo é aplicado ao islandês, uma língua conhecida por sua gramática complexa. Cada substantivo pode ter muitas formas, o que significa que corrigir frases exige entender o contexto completo, não apenas palavras individuais.
Treinando o Modelo
Treinamos modelos usando dois tipos de dados: sintéticos e curados. Dados Sintéticos são criados adicionando erros intencionalmente a textos corretos. Dados curados vêm de exemplos reais de islandês escrito, incluindo textos de alunos, crianças e pessoas aprendendo a língua.
Fazendo isso, conseguimos ajustar nossos modelos para lidar com uma variedade de erros comuns. Essa abordagem ajuda o modelo de nível de byte a aprender a corrigir tanto erros simples, como ortografia, quanto problemas gramaticais complexos.
Comparando os Modelos
Avaliamos nosso modelo de nível de byte em comparação com modelos baseados em subpalavras, como mT5 e mBART. No geral, o modelo de nível de byte mostra resultados melhores, especialmente ao lidar com erros em textos reais.
Nossos testes incluem vários tipos de textos, desde redações até artigos de notícias. Por exemplo, ao corrigir uma frase, o modelo de nível de byte mantém o significado melhor do que os modelos de subpalavras.
Em uma frase de exemplo, se um modelo de subpalavras mudar o nome de um personagem porque acha que foi escrito errado, o modelo de nível de byte tende a preservar nomes e outros termos importantes mesmo que haja um erro de digitação.
Desafios dos Modelos de Subpalavra
Modelos de subpalavras têm um vocabulário fixo. Isso significa que eles podem não reconhecer variações de palavras corretamente. Se uma palavra estiver escrita errada, o modelo de subpalavras pode não dividi-la como pretendido. Por exemplo, se a palavra "bonita" estiver escrita como "bonita," o modelo pode acabar sugerindo uma palavra totalmente não relacionada.
Essa sensibilidade a erros de ortografia e palavras desconhecidas pode levar a interpretações erradas e mudanças não intencionais de significado.
Geração de Dados Sintéticos
Ao contrário de depender apenas de textos reais, também criamos dados sintéticos para o treinamento. Isso é feito pegando frases gramaticalmente corretas e adicionando erros intencionalmente com base em tipos de erro bem conhecidos.
Alguns métodos incluem:
- Trocar palavras em uma frase
- Mudar os modos verbais
- Adicionar ou remover espaços
- Mudar casos gramaticais em substantivos
Usando uma mistura desses métodos, conseguimos produzir uma variedade de erros para o modelo aprender, imitando erros comuns que as pessoas cometem ao escrever.
Usando Dados do mundo real
Também incorporamos dados de erros do mundo real para garantir que nosso modelo funcione efetivamente ao corrigir os erros que as pessoas costumam cometer. Esses dados cobrem uma ampla gama de demografias, incluindo alunos e pessoas com dislexia.
Ter esse conjunto diverso de dados permite que o modelo se adapte melhor a vários estilos de escrita e problemas comuns encontrados em textos reais.
Avaliando o Desempenho
Para ver como nossos modelos se saem, usamos diferentes métricas de pontuação. Uma dessas métricas é a pontuação GLEU, que nos diz quão precisas são as correções do modelo em comparação com o significado original pretendido da frase.
Os resultados dos experimentos mostram que nosso modelo de nível de byte geralmente alcança pontuações mais altas em comparação com modelos de subpalavras.
Lições Aprendidas e Trabalho Futuro
Com nossos achados, concluímos que usar uma abordagem de nível de byte para corrigir erros em islandês gera melhores resultados do que abordagens de subpalavras. Isso é especialmente verdadeiro para línguas com gramática complexa.
Acreditamos que a melhor estratégia é combinar dados sintéticos e reais para o treinamento. Isso ajuda a cobrir uma ampla gama de erros e melhora o desempenho do modelo.
Apesar dos sucessos, reconhecemos algumas limitações, principalmente relacionadas a experimentar apenas uma língua, o islandês. Acreditamos que esses resultados poderiam servir para outras línguas com complexidades gramaticais semelhantes, mas podem não ser universais para todas as línguas.
No futuro, planejamos continuar refinando esses modelos e explorando maneiras inteligentes de melhorar sua precisão e eficiência.
Considerações Éticas
Embora nossos modelos visem melhorar a qualidade da escrita, precisamos ter cuidado com seu uso em situações sensíveis. Por exemplo, um modelo pode interpretar erradamente certas palavras ou frases e mudar seu significado sem querer, o que pode levar a mal-entendidos.
É essencial ter em mente os vieses potenciais dentro dos dados de treinamento. As pessoas que criam e anotam esses textos podem influenciar como os modelos aprendem a corrigir a escrita.
Uma ferramenta de correção bem projetada não deve limitar a variedade de vozes representadas na linguagem. Em vez disso, queremos que ela melhore a clareza enquanto permite a expressão individual.
Olhando para o futuro, nosso objetivo é garantir que as correções feitas pelos nossos modelos permaneçam fiéis aos significados pretendidos pelos escritores originais. Equilibrar precisão e respeito por estilos de escrita diversos será um foco chave no nosso trabalho contínuo.
Conclusão
GEC desempenha um papel vital em melhorar a escrita. Usando modelos avançados como o ByT5, conseguimos lidar com erros de forma mais eficaz, especialmente em línguas com estruturas gramaticais ricas.
Por meio de uma combinação de dados sintéticos e curados, podemos aprimorar nossos modelos para serem mais precisos e confiáveis. À medida que avançamos, nosso objetivo é continuar expandindo as capacidades do GEC para uma gama mais ampla de línguas e estilos de escrita, enquanto estamos cientes das implicações éticas do nosso trabalho.
Título: Byte-Level Grammatical Error Correction Using Synthetic and Curated Corpora
Resumo: Grammatical error correction (GEC) is the task of correcting typos, spelling, punctuation and grammatical issues in text. Approaching the problem as a sequence-to-sequence task, we compare the use of a common subword unit vocabulary and byte-level encoding. Initial synthetic training data is created using an error-generating pipeline, and used for finetuning two subword-level models and one byte-level model. Models are then finetuned further on hand-corrected error corpora, including texts written by children, university students, dyslexic and second-language writers, and evaluated over different error types and origins. We show that a byte-level model enables higher correction quality than a subword approach, not only for simple spelling errors, but also for more complex semantic, stylistic and grammatical issues. In particular, initial training on synthetic corpora followed by finetuning on a relatively small parallel corpus of real-world errors helps the byte-level model correct a wide range of commonly occurring errors. Our experiments are run for the Icelandic language but should hold for other similar languages, particularly morphologically rich ones.
Autores: Svanhvít Lilja Ingólfsdóttir, Pétur Orri Ragnarsson, Haukur Páll Jónsson, Haukur Barri Símonarson, Vilhjálmur Þorsteinsson, Vésteinn Snæbjarnarson
Última atualização: 2023-05-29 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.17906
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.17906
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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