Avaliação de LLMs com base em traços de personalidade de redes sociais
Estudo avalia como modelos de linguagem identificam traços de personalidade a partir de posts online.
― 6 min ler
Índice
- Os 5 Grandes Traços de Personalidade
- O Objetivo do Estudo
- Escolhendo os Dados Certos
- Configuração Experimental
- Como Eles Fizeram
- Avaliando o Desempenho
- Resultados e Observações
- Impacto da Formatação do Problema
- Consistência com Itens de Pesquisa
- Análise de Erros
- Conclusões
- Considerações Éticas
- Direções Futuras
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de linguagem grandes (LLMs) têm mostrado resultados impressionantes em várias tarefas sem precisar de um treinamento especial. No entanto, a capacidade deles de entender traços de personalidade humana com base em posts de redes sociais não é muito conhecida. Este artigo analisa como esses modelos conseguem identificar traços de personalidade, especificamente os 5 grandes traços, a partir do que as pessoas escrevem online.
Os 5 Grandes Traços de Personalidade
O modelo dos 5 grandes traços inclui cinco características principais que ajudam a definir como as pessoas se comportam:
- Abertura: Estar aberto a novas ideias e experiências.
- Conscienciosidade: Ser organizado, cuidadoso e responsável.
- Extroversão: Gostar de interações sociais e ser sociável.
- Amabilidade: Ser amigável, cooperativo e compassivo.
- Neuroticismo: Sentir emoções negativas como ansiedade e tristeza.
Esses traços são estáveis ao longo do tempo e podem ajudar em várias áreas, como tratamento de saúde mental, educação e seleção de empregos.
O Objetivo do Estudo
O objetivo deste estudo é descobrir quão bem um LLM popular consegue adivinhar os 5 grandes traços de personalidade a partir de posts de redes sociais sem treinamento adicional. Os pesquisadores queriam ver como adicionar informações sobre os próprios traços pode melhorar as previsões do modelo.
Escolhendo os Dados Certos
Para testar o modelo, os pesquisadores coletaram posts do Facebook de participantes que também preencheram um questionário de personalidade. Eles conseguiram posts de 142 pessoas, todas dos EUA, com uma mistura de gêneros e idades. Cada participante tinha 20 posts do Facebook que foram anonimados para proteger a privacidade deles.
Configuração Experimental
Os pesquisadores definiram a avaliação de personalidade como uma tarefa de classificação, tentando determinar se uma pessoa exibe níveis altos, médios ou baixos de um determinado traço. Embora fosse mais preciso tratar esses traços como variáveis contínuas, simplificá-los em categorias era necessário para obter resultados úteis do modelo.
Como Eles Fizeram
Os pesquisadores primeiro testaram o modelo com prompts padrão para ver quão bem ele conseguia identificar os traços de personalidade. Depois, tentaram adicionar diferentes tipos de informações úteis, que incluíam:
- Definições: Explicações curtas de cada traço de personalidade.
- Palavras Comuns: Listas de palavras frequentemente associadas a cada traço.
- Itens de Pesquisa: Perguntas específicas do questionário de personalidade que se relacionam com cada traço.
Avaliando o Desempenho
Para avaliar o desempenho do modelo, eles o compararam a um modelo base que já era eficaz em tarefas semelhantes. Eles usaram um método para medir quão bem o modelo conseguia fazer previsões de forma precisa, chamado de macro F1 scores.
Resultados e Observações
Os achados mostraram que quando o modelo recebeu informações úteis sobre os traços, sua capacidade de prever traços de personalidade melhorou. No entanto, ele ainda não se saiu tão bem quanto o modelo base.
Adicionar definições ajudou bastante o modelo, e usar itens de pesquisa também mostrou potencial. Porém, o modelo teve dificuldades em prever um traço específico: neuroticismo. Esse traço foi claramente desafiador até para observadores humanos em situações casuais.
Impacto da Formatação do Problema
Quando os pesquisadores testaram o modelo em uma configuração binária (alto vs. baixo), ele teve um desempenho melhor. Mas quando aumentaram o número de classes para três (alto, médio, baixo), o desempenho caiu bastante. Isso indica que o modelo não é muito bom em fazer previsões mais detalhadas.
Consistência com Itens de Pesquisa
Para entender se as previsões do modelo eram sensíveis a diferentes itens de pesquisa, os pesquisadores testaram várias combinações de perguntas relacionadas a cada traço. Eles descobriram que o desempenho do modelo não mudava muito dependendo de quais perguntas eram usadas. Isso sugere que o modelo não se preocupa com a redação específica das perguntas.
Análise de Erros
Os pesquisadores examinaram as razões por trás dos erros do modelo e o compararam a um modelo tradicional baseado em listas de palavras. Eles descobriram que os padrões de linguagem que o modelo identificou eram às vezes precisos, especialmente com palavras sociais. No entanto, ele teve dificuldade em fazer previsões precisas para neuroticismo, o que pode ser devido às sutilezas na linguagem usada nos posts.
Conclusões
O estudo mostra que, embora o modelo de linguagem grande consiga estimar traços de personalidade a partir de posts de redes sociais até certo ponto, existem limitações. O modelo se sai melhor com prompts diretos e quando recebe informações extras. No entanto, ele não tem um desempenho tão bom quando é solicitado a fazer previsões detalhadas.
Esta pesquisa traz insights valiosos sobre as capacidades dos grandes modelos de linguagem e sugere áreas onde melhorias poderiam ser feitas para aumentar sua eficácia em entender a personalidade humana.
Considerações Éticas
Os pesquisadores enfatizam a importância da ética nesse campo. Eles destacam o potencial de uso indevido desses modelos, como publicidade direcionada ou disseminação de desinformação. Se a tecnologia for usada em ambientes clínicos, os pesquisadores defendem a supervisão de especialistas psicológicos qualificados para garantir um uso seguro e responsável.
O estudo seguiu diretrizes éticas rigorosas para proteger a privacidade dos participantes, incluindo a anonimização de todos os dados coletados.
Direções Futuras
Mais pesquisas são necessárias para melhorar a capacidade dos modelos de linguagem de avaliar traços de personalidade com precisão. Isso inclui examinar como diferentes tipos de prompts e conhecimento externo impactam as previsões dos modelos. Além disso, estudos futuros poderiam testar quão bem esses modelos se saem com conjuntos de dados maiores e em cenários do mundo real.
No geral, embora os modelos atuais mostrem potencial, eles precisam de mais refinamento para alcançar seu pleno potencial em entender a personalidade humana através da linguagem.
Título: Systematic Evaluation of GPT-3 for Zero-Shot Personality Estimation
Resumo: Very large language models (LLMs) perform extremely well on a spectrum of NLP tasks in a zero-shot setting. However, little is known about their performance on human-level NLP problems which rely on understanding psychological concepts, such as assessing personality traits. In this work, we investigate the zero-shot ability of GPT-3 to estimate the Big 5 personality traits from users' social media posts. Through a set of systematic experiments, we find that zero-shot GPT-3 performance is somewhat close to an existing pre-trained SotA for broad classification upon injecting knowledge about the trait in the prompts. However, when prompted to provide fine-grained classification, its performance drops to close to a simple most frequent class (MFC) baseline. We further analyze where GPT-3 performs better, as well as worse, than a pretrained lexical model, illustrating systematic errors that suggest ways to improve LLMs on human-level NLP tasks.
Autores: Adithya V Ganesan, Yash Kumar Lal, August Håkan Nilsson, H. Andrew Schwartz
Última atualização: 2023-06-01 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.01183
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.01183
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.